O montante está sendo destinado, a princípio, a dois projetos na Mata Atlântica. Eles têm parceria com o
TNC
(The Nature Conservancy), organização ambiental global, e com o
IPÊ
(Instituto de Pesquisas Ecológicas). O foco é o plantio de árvores, a regeneração de corredores biológicos mais de 3000 hectares serão restaurados em 2021 e a proteção de bacias hidrográficas.
O valor do investimento é proporcional à pegada de carbono da companhia referente ao ano de 2020, esclarece Pedro Arnt, CFO do Mercado Livre. O executivo explica que a área financeira está diretamente ligada aos projetos de sustentabilidade da empresa. Entendemos que parte integral do nosso sucesso de longo prazo estão no ESG [iniciativas ambientais, sociais e de governança]. Investidores estão exigindo cada vez mais esse nível de compromisso das empresas de capital de aberto, ressalta.
Temos consciência do aumento do nosso impacto ambiental e da responsabilidade de criarmos ações para mitigá-lo. Por isso, estamos tomando medidas concretas enquanto desenhamos nossa estratégia para ter o menor impacto no menor prazo possível. Já estamos atuando em todas as frentes de ação climática, medindo e reportando nossas emissões, desenvolvendo projetos de mobilidade elétrica, energias renováveis, gestão de materiais, a emissão de um título verde de US$ 400 milhões e, agora, investindo em soluções baseadas na natureza", completa Pedro.
O Mercado Livre também contará com o apoio da Pachama , uma startup que utiliza dados de satélite e inteligência artificial na proteção e gestão de ecossistemas, para realizar o monitoramento dos projetos.