Enquanto para 39% dos homens não houve medo nem pavor somente um ajuste na rotina apenas 18% das mulheres sentiram o mesmo. Outra constatação é de que as mulheres se cobraram mais, no início, com relação à "produtividade extra, a exemplo de participação em cursos, acompanhamento de Lives e prática de exercícios físicos.
O impacto físico também foi sentido de forma diferente. Metade dos homens não relatou nenhum sintoma físico, já entre as mulheres apenas 1/3 podem dizer o mesmo. Entre os entrevistados, de ambos os gêneros, a insônia foi o incômodo físico mais citado.
De acordo com o estudo do grupo Mulheres do Varejo, a adaptação ao isolamento social para metade das mulheres e dos homens foi mais difícil no início, sobretudo para estabelecer uma nova rotina. As mulheres se sentem sobrecarregadas, embora a percepção dos homens seja diferente em relação às suas esposas/companheiras. Segundo a pesquisa, para 1/4 das mulheres a maioria das tarefas domésticas ficou sob a sua responsabilidade, enquanto que metade dos homens acredita que dividem e continuam dividindo as tarefas domésticas com elas. A missão de acompanhar e interagir com os filhos e ajudá-los no home schooling também recai muito mais sobre elas.
Considerando a nova rotina no trabalho, também tem sido difícil para as mulheres: 2/3 delas não se sentem confortáveis e apresentam dificuldades de conciliar a nova rotina profissional com as tarefas domésticas. Embora a metade dos homens ache que as mulheres estão dando conta, há a percepção de que elas estão trabalhando muito mais, algo que, somado a uma grande carga de tarefas doméstica, as deixa muito cansadas.