Últimas Notícias
28/11/2019
Brasil deve terminar o ano com 70 mil trabalhadores temporrios a mais que em 2018
Impulsionado pelo leve aquecimento na economia e pelos saques do FGTS, o setor espera que o nmero de vagas entre setembro e dezembro fique em 570 mil este ano. Entidades apostam ainda em gastos maiores na Black Friday e nas festas de fim de ano, incluindo o Natal, que pode ser o melhor no varejo desde 2013.
Aos 18 anos, Carolina de Jesus teve o primeiro emprego de fato, com horrio, tarefas e salrio. Ela foi contratada por um ms, at o fim de dezembro, para trabalhar numa loja de um shopping de So Paulo, ajudando no caixa a vender agendas para 2020 e outros produtos de papelaria. Nesta quarta-feira, ela teve o primeiro dia no expediente, que vai ajud-la a juntar dinheiro pra virar o ano na praia.
27/11/2019
Inflao menor diminui o valor do salrio mnimo para R$ 1.031 em 2020
Haver uma queda de R$ 8 no valor do salrio mnimo previsto para os trabalhadores, em 2020. De acordo com o Ministrio da Economia, o mnimo mensal passar a ser de R$ 1.031, em vez de R$ 1.039. O motivo foi a inflao medida pelo ndice Nacional de Preos ao Consumidor (INPC), que ficar mais baixa do que o previsto: 3,5%, e no mais 4,5%, em 2019. O gasto do governo federal com salrios e benefcios de servidores tambm ser R$ 8,43 bilhes menor, no ano que vem. As explicaes das mudanas esto na mensagem modificativa ao Projeto de Lei Oramentria (Ploa 2020), divulgada nesta tera-feira (27/11).
26/11/2019
Pouco mais de 1% do PIB chega aos mais pobres no Brasil
Nas ltimas semanas, vrios estudos divulgados revelaram o aumento e a extenso da pobreza no Brasil, que fomentaram discusses sobre a desigualdade estrutural no pas. Na tera-feira passada, a Cmara dos Deputados entrou no debate quando o presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ) anunciou que vai comear a tramitar projetos para um pacote social. No Brasil, os gastos com proteo social, incluindo servios pblicos, como proporo do Produto Interno Bruto (PIB), aumentaram de 15.5% em 1995 para 18.5%, (ltimo dado disponvel), de acordo com o Relatrio Global de Proteo Mundial da Organizao Mundial do Trabalho (OIT). Mesmo assim, o pas amarga a nona posio entre os mais desiguais do mundo, de acordo com a Oxfam.
22/11/2019
Black Friday deixa fraude para trs e impulsiona o varejo brasileiro
A Black Friday caiu no gosto do brasileiro. Tradicional dia de descontos nos Estados Unidos, idealizado para liquidar estoques antigos s vsperas do Natal, a farra das compras est incorporadssima ao calendrio do varejo nacional. O evento teve a sua estreia no Brasil, de modo experimental, em 2010, mas a gatunagem de alguns lojistas quase ps tudo a perder nos primeiros anos: foram descobertos diversos casos de comerciantes que inflaram os preos antes de reduzi-los. As redes sociais logo apelidaram a estratgia de black fraude, e pulularam memes com o slogan-galhofa tudo pela metade do dobro. Para o bem de todos, o tempo depurou a Black Friday, tanto pelo lado dos consumidores, que se acostumaram a pesquisar antes de comprar, quanto pelo dos vendedores, que entenderam que o prejuzo reputacional tende a ser maior que o lucro com a trapaa e a pecha de embuste foi ficando para trs.
21/11/2019
Saque aniversrio do FGTS j teve adeso de 823 mil trabalhadores, diz secretrio
O secretrio de Poltica Econmica do Ministrio da Economia, Adolfo Sachsida, afirmou nesta tera-feira que 823 mil trabalhadores j optaram pelo saque aniversrio do FGTS, nova modalidade de acesso aos recursos do Fundo.
Segundo Sachsida, o saldo dessas contas totaliza 6,066 bilhes de reais, e a estimativa que, no ano que vem, os saques somem 1,1 bilho de reais.
20/11/2019
Lei da Liberdade econmica deve ser aplicada, diz presidente do Sebrae
A nova Lei da Liberdade Econmica deve facilitar o ambiente de trabalho para as pequenas e mdias empresas do pas. Essa a opinio do diretor-presidente do Servio Brasileiro de Apoio s Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Carlos Melles. A lei foi sancionada pelo governo h cerca de dois meses. A gente tem feito uma provocao de que preciso acreditar um pouco mais em vencer limites e barreiras. Ainda h uma castrao, disse a jornalistas na sede da entidade em Braslia, nesta segunda-feira I18), antes da abertura da Semana Global de Empreendedorismo.Ns devemos acreditar e comear a exigir a funcionabilidade da lei, da desregulamentao, da facilitao do ambiente de negcio. Ela verdadeira, a desregulamentao chegou em vrias reas, [mas] ainda h mquinas paradas na alfndega esperando as NRs [normas regulamentadoras] que j no existem mais. Ou seja, preciso acreditar um pouco mais nesse ambiente, sublinhou o diretor-presidente.
18/11/2019
IGP-10 sobe 0,19% em novembro, aponta FGV
O ndice Geral de Preos-10 (IGP-10), divulgado hoje (14), pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundao Getulio Vargas (Ibre/FGV), variou 0,19% em novembro. O acumulado do ano soma alta de 4,62% e em 12 meses a alta de 3,33%. A coleta de preos para a pesquisa foi feita entre os dias 11 de outubro e 10 de novembro.
Em outubro, a taxa variou 0,77%, e em novembro de 2018, o ndice havia registrado queda de 0,16%.
07/11/2019
IBGE aponta que populao branca tem renda maior que preta ou parda
Segundo a Sntese de Indicadores Sociais 2019, divulgada nesta quarta-feira (6/11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE), em 2018, a populao branca ganhou, em mdia, 73,9% a mais do que a populao preta ou parda, mesmo na remunerao por horas trabalhadas. No mesmo ano, o rendimento-hora da populao branca foi de R$ 17,45 a mais que da populao preta ou parda, que tinha um rendimento hora de R$ 10,10. A maior diferena absoluta na remunerao por hora esteve entre os trabalhadores com nvel superior completo: R$ 32,8 para brancos e R$ 22,7 para pretos ou pardos.
07/11/2019
Variao da cesta bsica tem comportamento distinto entre as capitais
Entre setembro e outubro de 2019, o custo do conjunto de alimentos essenciais, a cesta bsica, aumentou em nove cidades e diminuiu em oito, de acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Bsica de Alimentos, realizada pelo Departamento Intersindical de Estatstica e Estudos Socioeconmicos (Dieese) em 17 capitais, divulgada nesta quarta-feira (6). As altas mais expressivas foram registradas em Braslia (5,21%), Campo Grande (3,10%) e Goinia (1,12%). As quedas mais importantes foram observadas em Natal (-3,03%) e Joo Pessoa (-2,34%).
06/11/2019
Contrata SP oferece 2,2 mil vagas para pessoas com deficincia
Em sua 9 edio, o Contrata SP oferece 2,2 mil vagas de trabalho para pessoas com deficincia. O evento, que comeou hoje (5) promovido pela Prefeitura de So Paulo, na Barra Funda, com a participao de empresas de diversos segmentos. So oportunidades para aprendizes, com remunerao de R$ 456, e vagas mais qualificadas, de at R$ 6 mil, para profissionais de engenharia e direito
01/11/2019
Aps novo corte do juro, BC sinaliza que taxa pode cair a 4,5%
A terceira queda seguida da taxa bsica de juros, de 5,5% para 5% ao ano, levou a Selic ao menor nvel j registrado no pas, e o Comit de Poltica Monetria (Copom) indicou em seu comunicado que o ndice pode encerrar 2019 em 4,5%. Para a autoridade monetria, as reformas e os ajustes na economia brasileira so essenciais para a consolidao da queda da taxa de juros estrutural . A Caixa anunciou a segunda reduo, neste ms, dos juros do crdito imobilirio, cuja taxa mnima passar de 7,5% para 6,75% ao ano. Os bancos divulgaram que tero novas tabelas para suas linhas de crdito a partir de segunda-feira.
30/10/2019
Inteno de consumo apresenta terceira alta consecutiva em outubro
A inteno de gastos das famlias brasileiras continua em crescimento, em outubro. O ndice Inteno de Consumo das Famlias (ICF), medido pela Confederao Nacional do Comrcio de Bens, Servios e Turismo (CNC), apresentou a terceira alta seguida, com aumento de 0,2% em relao a setembro, chegando a 93,3 pontos. Na comparao com outubro de 2018, a evoluo foi ainda maior: 7,7%.
O resultado positivo refora tendncia de alta projetada pela CNC para o segundo semestre do ano, aps longo perodo de queda do ndice, que durou de maro a julho.
16/10/2019
No d para esperar: recuperao econmica lenta fora brasileiros a empreender
De janeiro a agosto de 2019, o Brasil conseguiu um saldo positivo de 539,6 mil vagas registradas, conforme o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministrio da Economia. o melhor desempenho dos ltimos quatro anos: em 2015 e 2016, o saldo foi negativo (fechamento de 1,3 milho de vagas no perodo); em 2017, foram criadas apenas 106,4 mil novas vagas e, em 2018, um avano de 501,8 mil posto
04/10/2019
23,9% das famlias brasileiras vivem com R$ 1.245 mensais em mdia, aponta IBGE
Em mdia, as famlias brasileiras tm um rendimento mensal R$ 5.088,70. Parece muito para a realidade brasileira e , j que se trata de uma mdia , ou seja, considera todos os rendimentos recebidos no pas dividido pelo total de famlias vivem aqui. Mas ao separar as famlias por faixas de rendimento, nota-se que 23,9% delas vivem com uma mdia de R$ 1.245,30 por ms.
01/10/2019
Setor pblico registra dficit primrio de R$ 13,44 bi em agosto
Formado por Unio, estados, municpios e empresas estatais, o setor pblico consolidado registrou dficit primrio de R$ 13,448 bilhes em agosto, divulgou hoje (30) o Banco Central (BC). O resultado representa leve melhora em relao a agosto do ano passado, quando as contas ficaram negativas em R$ 16,876 bilhes, mas o dficit ainda superior ao rombo de R$ 9,529 bilhes registrado no mesmo ms de 2017.
23/09/2019
Mercado espera que inflao de 2019 seja de 3,44%
Instituies financeiras reduziram, pela stima vez seguida, a estimativa para a inflao neste ano. De acordo com pesquisa do Banco Central (BC) ao mercado financeiro, a previso para a inflao, calculada pelo ndice Nacional de Preos ao Consumidor Amplo (IPCA), deste vez, passou de 3,45% para 3,44%, em 2019.
20/09/2019
Busca por crdito cresce 12%, mas no indica recuperao econmica
A busca por crdito entre os brasileiros cresceu 11,8% no perodo de 12 meses de agosto de 2018 a 2019. O maior crescimento aconteceu na regio Sudeste, com 13,7% de alta. Em segundo lugar est a regio Norte, com aumento de 13,6% no perodo, seguida pelo Sul (11,3%), Nordeste (10,6%) e Centro-Oeste (5,2%). Os dados so parte do Indicador de Demanda do Consumidor por Crdito da Serasa Experian
20/09/2019
Inteno de consumo das famlias cresce 0,3% em setembro, diz CNC
A Inteno de Consumo das Famlias (ICF), medida pela Confederao Nacional do Comrcio de Bens, Servios e Turismo (CNC), teve um aumento de 0,3% na passagem de agosto para setembro. Foi a segunda alta consecutiva do indicador, que atingiu 92,5 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos, o melhor resultado desde fevereiro (98,5 pontos).
13/09/2019
Dados divulgados nesta quinta-feira (12/9) mostram melhora na atividade econmica, no ms de julho, no setor de servio, com expanso de 0,8% com relao a junho, segundo o IBGE; e na demanda por produtos de bens industriais, que registrou aumento de 2,6% entre junho e julho, de acordo com o Instituto de Pesquisa Econmica Aplicada (Ipea). Esta semana, o IBGE tambm divulgou que, em julho, as vendas do varejo aumentaram 1% na comparao com junho. No entanto, ainda no possvel contar com um segundo semestre mais dinmico, embora especialistas vejam sinais de consistncia, principalmente com relao a servios e a comrcio.
29/08/2019
Setor de servios tinha 1,3 milho de empresas em 2017, diz IBGE
A Pesquisa Anual dos Servios (PAS 2017), divulgada hoje (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE), revela que em 2017 havia no pas 1,3 milho de empresas prestadoras de servios no financeiros, cuja receita operacional lquida atingiu R$ 1,5 trilho e o valor adicionado bruto foi de R$ 906,5 bilhes. Essas companhias empregavam 12,3 milhes de pessoas, s quais pagaram R$ 336,7 bilhes em salrios, retiradas e outras remuneraes.
28/08/2019
Liberao do FGTS deve injetar bilhes na economia
As incertezas da economia afetam diretamente o planejamento da iniciativa privada no pas. E, dentro da cadeia produtiva, um dos alicerces mais impactados, com um cenrio instvel, o de armazenagem. No atual momento, por exemplo, o varejo passa por um perodo de otimismo com a injeo de at R$ 30 bilhes a partir da liberao de R$ 500 nas contas ativas e inativas do FGTS, perspectiva essa que pode ser ampliada, visto que, no Congresso Nacional, deputados e senadores apontam na direo de aprovar saques imediatos com cifras maiores.
27/08/2019
ndice de Confiana do Comrcio cresce 3,2 pontos em agosto
O ndice de Confiana do Comrcio, medido pela Fundao Getulio Vargas (FGV), subiu 3,2 pontos em agosto, passando para 98,7 pontos, ante os 95,5 registrados em julho. Na comparao com agosto de 2018, a alta foi 4,5 pontos. Os dados foram divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Economia da fundao (FGV-Ibre).
26/08/2019
Confiana do Comrcio cresce 3,2 pontos em agosto
O ndice de Confiana do Comrcio, medido pela Fundao Getulio Vargas (FGV), subiu 3,2 pontos em agosto, passando para 98,7 pontos, ante os 95,5 registrados em julho. Na comparao com agosto de 2018, a alta foi 4,5 pontos. Os dados foram divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Economia da fundao (FGV-Ibre).
12/08/2019
Vendas no varejo esto estagnadas
A queda de 0,3% nas vendas do comrcio varejista brasileiro em junho em relao a junho de 2018 foi puxada pelo chamado "efeito calendrio", ou seja, pela ocorrncia de dois dias teis a mais em junho do ano passado do que no mesmo ms deste ano, afirmou ontem Isabella Nunes, gerente da Pesquisa Mensal de Comrcio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE). "No teria sido negativo, teria sido (avano de) 1%, no perderia o patamar de maio. O resultado tem presso negativa vinda do efeito calendrio. Ele tem base de comparao de junho de 2018, com dois dias teis a mais que junho de 2019. preciso relativizar esse resultado", recomendou Isabella Nunes. Na comparao com maio passado, as vendas do comrcio varejista cresceram apenas 0,1%.
09/08/2019
IGP-DI acumula inflao de 5,56% em 12 meses, diz pesquisa da FGV
O ndice Geral de Preos Disponibilidade Interna (IGP-DI) caiu 0,01% em julho, aps a alta de 0,63% em junho. Com isso, acumula alta de 4,39% no ano e de 5,56% em 12 meses. Em julho de 2018, o ndice havia subido 0,44% e acumulava 8,59% em 12 meses. Os dados foram divulgados hoje (8), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundao Getulio Vargas (Ibre/FGV).
06/08/2019
Inflao para famlias de baixa renda sobe 0,43% em julho
O ndice de Preos ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1), divulgado hoje (5) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundao Getulio Vargas (Ibre/FGV), subiu 0,43%, em julho. Com isso, o ndice, que mede a inflao para famlias com renda de at 2,5 salrios mnimos ficou 0,5 ponto percentual acima de junho, ms em que o IPC-C1 registrou recuo de 0,07%.
01/08/2019
Lojistas do Estado vem alta de 5% no Dia dos Pais
Em 2018, o crescimento foi de 2% e os setores que mais se beneficiaram foram vesturio e perfumaria. Visto que uma data tradicional, os lojistas devem lembrar que sempre h espao para comprar uma lembrancinha para os avs ou pais de considerao, com isso a prtica de descontos, promoes, ganhe um e leve outro, por exemplo, podem ser estratgias de grande valor para o aumento das vendas para esse ano, explica o presidente da Federao das Cmaras dos Dirigentes Lojistas do Estado de So Paulo, Maurcio Stainoff, que realizou o estudo.
26/07/2019
Dvida pblica federal cresce 2,24% em junho, mas segue fora de intervalo fixado
A dvida pblica federal do Brasil cresceu 2,24% em junho sobre maio, a 3,978 trilhes de reais, mas fechou o primeiro semestre ainda fora da faixa estabelecida como meta no Plano Anual de Financiamento (PAF), de 4,1 trilhes de reais a 4,3 trilhes de reais, informou o Tesouro Nacional nesta quinta-feira.
24/07/2019
Prvia da inflao fica em 0,09% em julho, diz IBGE
No ano, o IPCA-15 acumula alta de 2,42% e, em 12 meses, de 3,27%, resultado abaixo dos 3,84% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em julho de 2018, a taxa havia sido de 0,64%.
19/07/2019
Confiana da indstria sobe em julho com otimismo por Previdncia, diz CNI
A confiana do empresrio da indstria na economia brasileira subiu 0,5 ponto em julho em comparao a junho, atingindo os 57,4 pontos, segundo pesquisa divulgada nesta quinta-feira, 18, pela Confederao Nacional da Indstria (CNI). Foi o segundo aumento consecutivo do indicador, que est 2,9 pontos acima da mdia histrica de 54,5 pontos. O desempenho foi influenciado pelas perspectivas de aprovao da reforma da Previdncia, na viso dos executivos.
16/07/2019
Unio pagou R$ 4,25 bilhes de dvidas de estados no primeiro semestre
O Tesouro Nacional pagou, no primeiro semestre, R$ 4,25 bilhes em dvidas atrasadas de estados. Desse total, a maior parte, R$ 2,12 bilhes, relativa a atrasos de pagamento do estado de Minas Gerais. Tambm foram pagos R$ 1,99 bilho do Rio de Janeiro e R$ 131,21 milhes de Gois.
11/07/2019
IGP-M acumula taxa de 6,4% em 12 meses, diz FGV
O ndice Geral de Preos - Mercado (IGP-M), usado no reajuste de contratos de aluguel, registrou inflao de 0,4% na primeira prvia de julho. Com isso, o indicador, medido pela Fundao Getulio Vargas (FGV), acumula taxas de inflao de 4,8% no ano e 6,4% em 12 meses.
08/07/2019
Inflao de baixa renda recua em junho, aponta FGV
O ndice de Preos ao Consumidor Classe 1 (IPC-C1), que mede a variao de preos de produtos e servios para famlias com renda entre um e 2,5 salrios mnimos, caiu 0,07%, ficando 0,33 ponto percentual abaixo de maio, quando o ndice registrou taxa de 0,26%. Com esse resultado, o indicador acumula alta de 2,72% no ano e 3,85% nos ltimos 12 meses.
08/07/2019
Indicador de investimentos cresce 1,3% em maio, aponta Ipea,
A Formao Bruta de Capital Fixo (FBCF) teve alta de 1,3% em maio, em relao a abril, na srie com ajuste sazonal. Os dados foram divulgados ontem (4), pelo Instituto de Pesquisa Econmica Aplicada (Ipea), e mostram o quanto as empresas investiram e aumentaram seus bens de capital.
O indicador do Ipea um dos componentes do Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e servios produzidos no pas) pelo lado da demanda e, de acordo com o instituto, seu crescimento sinaliza um aumento da capacidade produtiva das empresas, refletindo a melhora da confiana dos empresrios nos negcios.
04/07/2019
Faturamento do atacado distribuidor sobe 6,07% em maio
O faturamento do atacado distribuidor apresentou crescimento de 6,07% em maio na comparao com maio de 2018, quando o desempenho havia sido negativo em -9,29%. A base fraca de comparao, somada ao pequeno recuo da taxa de desemprego, ajudou o setor a manter o ritmo de crescimento e a expectativa de encerrar o ano em patamar positivo em relao ao PIB nacional. De acordo com a pesquisa mensal da ABAD (Associao Brasileira de Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados), apurada pela FIA (Fundao Instituto de Administrao) com um grupo representativo de empresas, o setor cresceu, em termos nominais, +2,41% em maio na comparao com ms de abril de 2019. No acumulado do ano, a alta foi de 3,34% em relao ao mesmo perodo de 2018.
02/07/2019
Incerteza da economia cai 0,4 ponto em junho, diz FGV
O Indicador de Incerteza da Economia, calculado pela Fundao Getulio Vargas (FGV), caiu 0,4 ponto de maio para junho deste ano, ao passar de 119,5 pontos para 119,1 pontos. A queda veio depois de duas altas do indicador.
O recuo do indicador em junho foi influenciado pelo componente de mdia, baseado na frequncia de notcias com meno incerteza quanto economia, que recuou 2,4 pontos entre maio e junho de 2019.
26/06/2019
Inteno de consumo das famlias recua pelo quarto ms, diz CNC
A Inteno de Consumo das Famlias (ICF), medida pela Confederao Nacional do Comrcio de Bens, Servios e Turismo (CNC), recuou 3,5% na passagem de maio para junho e marcou 91,3 pontos em uma escala de zero a 200 pontos. Essa a quarta queda consecutiva do indicador, que j tinha cado 1,7% de abril para maio. Apesar disso, na comparao com junho do ano passado, a ICF cresceu 5,3%
11/06/2019
Faturamento do varejo paulista atinge R$ 58,8 bilhes em maro
As vendas do comrcio varejista no Estado de So Paulo seguiram a trajetria ascendente e atingiram R$ 58,8 bilhes em maro, alta de 1,2% em relao ao mesmo perodo de 2018. Foi a maior cifra para o ms desde o comeo da srie histrica, em 2008. Nos ltimos 12 meses, a elevao foi de 4,7%, e no acumulado de 2019, o aumento foi de 4,2%, o que representa um montante de R$ 7 bilhes maior do que o obtido no perodo de janeiro a maro de 2018.
06/06/2019
Consumo deve crescer e elevar PIB em 2019, diz pesquisa
Em 2019, o consumo das famlias brasileiras continuar no s em crescimento, como tambm dever impulsionar o Produto Interno Bruto (PIB) do Pas. Na contramo das ltimas expectativas, a economia tem potencial para movimentar cerca de R$ 4,7 trilhes, sendo responsvel por 64,8% da somatria de bens e servios deste ano. A previso, baseada no ndice de inflao IPCA de 3,89%, do estudo IPC Maps 2019, especializado no clculo de ndices de potencial de consumo nacional, com base em dados oficiais.
05/06/2019
Segundo pesquisa, 51,2% das pessoas pretendem comprar presentes do Dia dos Namorados
O ms de junho marcado com muitas flores, chocolates, jantares romnticos e viagens. Tudo isso em comemorao ao Dia dos Namorados, celebrado no dia 12 desse ms. Mas saiba que no so s os apaixonados que comemoram essa data. As comemoraes tambm so por parte dos varejistas e, principalmente, dos e-commerces. S nesse perodo em 2018, as lojas virtuais chegaram a faturar R$ 1,77 bilhes, com crescimento de 4% comparado ao ano de 2017
07/05/2019
Economia demora a reagir, e desemprego corri renda das famlias
Foram o ar-condicionado, o teclado, o cavaquinho e, por ltimo, o smartphone. Deram lugar s compras de supermercado na casa de Priscilla Carlos, de 27 anos, Wagner Carlos, de 40, e dos trs filhos, de 11 anos, 6 anos e 8 meses. Nos ltimos cinco meses, a famlia de Mesquita, na Baixada Fluminense, viu a renda despencar de R$ 3 mil mensais para zero, com a demisso dos dois no fim do ano passado.
03/05/2019
CNC prev aumento de 3,8% nas vendas para o Dia das Mes
O Dia das Mes, considerado pelo varejo nacional o Natal do primeiro semestre, deve registrar aumento real, descontada a inflao, de 3,8% no volume de vendas, em comparao a 2018, o que significa movimentao financeira da ordem de R$ 9,7 bilhes. A estimativa foi divulgada hoje (2), no Rio de Janeiro, pela Confederao Nacional do Comrcio de Bens, Servios e Turismo (CNC).
29/04/2019
A confiana subiu em nove dos 19 segmentos industriais pesquisados. O ndice da Situao Atual, que mede a confiana do empresrio no presente, subiu 1,4 ponto, para 98,5 pontos. O indicador que mede o grau de satisfao com a situao atual dos negcios subiu 2,7 pontos.
O ndice de Confiana da Indstria, medido pela Fundao Getulio Vargas (FGV), cresceu 0,7 ponto na passagem de maro para abril deste ano. Com o resultado, o indicador subiu para 97,9 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos, e recuperou parte da queda de 1,8 ponto do ms anterior.
29/04/2019
Confiana da indstria aumenta 0,7 ponto de maro para abril, diz FGV
O ndice de Confiana da Indstria, medido pela Fundao Getulio Vargas (FGV), cresceu 0,7 ponto na passagem de maro para abril deste ano. Com o resultado, o indicador subiu para 97,9 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos, e recuperou parte da queda de 1,8 ponto do ms anterior.
26/04/2019
Prvia da inflao de abril a maior desde 2015
O ndice Nacional de Preos ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado a prvia da inflao, variou 0,72% em abril, aumentando em relao taxa de 0,54% em maro. Essa foi a maior taxa para o ms desde junho de 2018, quando ocorreram os efeitos da ltima greve dos caminhoneiros. Alm disso, o resultado foi o mais expressivo para o ms desde 2015, quando variou 1,07%. Os nmeros surpreenderam os economistas, que devem revisar a projeo de inflao de 2019.
28/03/2019
Prévia da inflação tem a maior variação desde 2015, aponta IBGE
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) apresentou a maior variação para para o mês de março desde de 2015, fechando em 0,54%. A alta foi puxada pelos grupos Alimentação e Bebidas (com alta de 1,28%) e Transportes (0,59%). A variação acumulada do trimestre, ou IPCA-E, ficou em 1,18%, acima da taxa de 0,87% registrada no primeiro trimestre do ano passado. O IPCA-15 é considerado uma prévia da inflação
27/03/2019
Prévia da inflação tem a maior variação desde 2015, aponta IBGE
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) apresentou a maior variação para para o mês de março desde de 2015, fechando em 0,54%. A alta foi puxada pelos grupos Alimentação e Bebidas (com alta de 1,28%) e Transportes (0,59%). A variação acumulada do trimestre, ou IPCA-E, ficou em 1,18%, acima da taxa de 0,87% registrada no primeiro trimestre do ano passado. O IPCA-15 é considerado uma prévia da inflação.
08/03/2019
Inflação para famílias com renda mais baixa fica em 0,49% em fevereiro
O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1), que calcula a variação dos valores cobrados pela cesta de compras de famílias com renda até 2,5 salários mínimos, registrou inflação de 0,49% em fevereiro, abaixo do 0,61% de janeiro. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), o indicador acumula taxas de 1,1% no ano e 4,81% nos últimos 12 meses.
25/02/2019
Com mais de 40 anos de varejo, Genival Beserra lista os principais aspectos para conquistar clientes e obter resultados expressivos
Muito respeitado entre os profissionais de varejo, Genival Beserra acumula mais de quatro décadas de experiência no setor. Atualmente, é presidente da Rede Unno , que representa sete redes supermercadistas: Bramil Supermercados, Campeão, Costazul, Inter, Princesa, SuperPrix e Supermercados Real de Niterói. Juntas, elas somam mais de 110 lojas na capital e em diversas outras cidades do estado do Rio de Janeiro.
14/02/2019
De 19 a 21 de março, líderes supermercadistas de todo o Brasil estarão reunidos na 53ª edição da Convenção ABRAS, que acontecerá no Riocentro, Rio de Janeiro. Com o tema "O consumidor transformando o varejo", o evento traz este ano uma programação especial, com palestras e painéis que debaterão os novos perfis de shoppers, desafios e oportunidades do mercado consumidor, inovações tecnológicas no setor, revolução feminina, estratégias de expansão, entre outros importantes tópicos.
06/02/2019
O vazamento de uma das propostas de reforma da Previdência em estudo no governo deixou claro que as ambições da equipe econômica e do Palácio do Planalto em relação ao tema são diferentes. Enquanto o time do ministro da Economia, Paulo Guedes, quer ousar mais, fixando idade mínima de aposentadoria igual de 65 anos para homens e mulheres, a ala política pisa no freio, preocupada com a resistência que a reforma pode enfrentar. Diante disso, começam a aparecer sinais de negociação dos pontos mais controversos, em versões alternativas a um texto mais duro. Como resumiu Guedes após encontro com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para tratar de Previdência, a reforma está sendo calibrada.
05/02/2019
Faturamento do atacado distribuidor tem alta de 1,35% em 2018
Segundo o Banco de Dados da ABAD, apesar do ano desafiador, o setor superou meta de crescimento de 1% em 2018. Para 2019, com as mudanças no campo político e econômico, a expectativa é mais otimista, com um desempenho em torno de 3%
O setor atacadista e distribuidor superou a meta de crescimento estabelecida para 2018, que era atingir 1% de alta no faturamento. A pesquisa mensal da Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados (ABAD), apurada pela Fundação Instituto de Administração (FIA), traz mensalmente os dados preliminares da evolução do setor e aponta, em termos nominais, crescimento de +1,35% entre janeiro e dezembro de 2018 na comparação com o mesmo período de 2017. Em relação ao mês de dezembro de 2017, a alta foi de +3,5%. Na comparação mensal, de novembro para dezembro de 2018, o desempenho também foi positivo: +2,05%.
29/01/2019
O Índice de Preços dos Supermercados (IPS), calculado pela Associação Paulista dos Supermercados (APAS) e pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), subiu 0,53% em dezembro, valor considerado dentro dos padrões históricos para o período. Porém, com este resultado, o acumulado do ano encerrou 2018 com inflação de 4,33%, ou seja, 0,33% acima das projeções da APAS, que eram de alta nos preços entre 3% e 4%.
Os preços seriam bem mais comportados no ano, podendo ficar até próximo do piso projetado se não fossem três fatores que, pela intensidade ocorrida, prejudicaram uma série de produtos de peso no orçamento do consumidor paulista. Os fatores foram a greve dos caminhoneiros, os custos de energia elétrica e a alta do dólar, explicou Thiago Berka, economista da APAS.
A greve dos caminhoneiros influenciou nos preços das aves (principalmente o frango), categoria esta que estava mantendo o índice geral no início do ano em um nível mais baixo. Já os custos de energia elétrica sofreram forte influência das bandeiras tarifárias, mais caras em vários momentos do ano, que encareceram os custos de produção da indústria.
Por último, a disparada do dólar, que saiu de R$ 3,30 para um pico de R$ 4,20, teve influência direta em produtos importados e nos que têm matéria-prima cotada em dólar, como categorias de higiene e beleza, produtos de limpeza, entre outras.
A demanda por produtos, fator natural de inflação, não foi observada neste ano, pois, com os níveis de desemprego e de inadimplência ainda muito altos, e um PIB que será praticamente o mesmo de 2017 e que não recupera nem metade do que tínhamos em 2014, podemos confirmar que os consumidores compraram menos, observou Berka
17/12/2018
A ANUFOOD Brazil é uma feira de negócios exclusiva para o setor de alimentos e bebidas, que será realizada entre os dias 12 e 14 de março de 2019, das 10h às 19h, no São Paulo Expo, em São Paulo. Em seus dez setores Agrifoods, Meat, Chilled & Fresh Food, Dairy, Drinks & Hot Beverages, Fine Food, Bread & Bakery, Organic, Sweets & Snacks, Food Service, os visitantes encontrarão inúmeras fontes de inspiração e claro grandes oportunidades de negócios!
06/12/2018
São Paulo, 6 de dezembro de 2018: Alcançando 63,4% dos domicílios brasileiros atualmente, a cerveja vem ampliando sua presença: no ano passado, o índice chegava a 62,7%, enquanto que em 2016 atingia 62,3%. Os dados, apurados pela Kantar Worldpanel, referem-se aos 12 meses terminados em setembro e revelam que mais de 500 mil lares passaram a consumir a categoria no período. O volume levado para casa também registrou alta: neste ano foram 4,5 litros, versus 4,2 e 4,46, respectivamente, em 2016 e 2017. O desembolso médio com o produto subiu de R$ 286, há dois anos, para R$ 342, em 2018. O bom desempenho da bebida dentro dos lares, no entanto, não impede que seja longe de casa onde ocorra a maior parte do consumo: 64% do volume é consumido fora do lar.
26/11/2018
Visitados diariamente por quatro milhões de gaúchos e presentes em 100% dos municípios do Estado, os supermercados são uma espécie de "segunda casa" para consumidores dos mais diferentes pontos do RS. Disposta a reconhecer e a homenagear o trabalho das empresas e personalidades que mais contribuem para o desenvolvimento deste setor, a Associação Gaúcha de Supermercados criou, em 1984, o troféu Carrinho Agas. A premiação, que neste ano chega à sua 35ª edição, vai reconhecer o trabalho, a inovação, a parceria e a qualidade de 37 agraciados, em solenidade que reunirá mais de 900 convidados no dia 26 de novembro, a partir das 20 horas, na Casa NTX, em Porto Alegre. O processo de seleção dos campeões contou com a auditoria do Instituto Segmento Pesquisas, e reuniu votos das 252 maiores empresas supermercadistas do Estado em eleição que levou em conta critérios como share de mercado, qualidade dos produtos ou serviços, relacionamento com o varejo, índices de ruptura, capacidade de inovação e cumprimento de prazos de entrega.
13/11/2018
Na última sexta-feira (9), a Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro - ASSERJ e a Escala Eventos lançaram a 31ª Super Rio Expofood para mais de duas mil pessoas nos gramados do Maracanã. O evento, tido como uma grande jogada do varejo, reuniu lideranças do setor, antecipou produtos e o que há de inédito e inovador no varejo. "A Preview resultou em conexões, negócios e troca de conhecimento entre os profissionais de supermercados, panificação, hotelaria, franchising, conveniência, bares e restaurantes. A nossa missão é unir, cada vez mais, os estabelecimentos comerciais com a indústria", diz Fábio Queiróz, presidente da ASSERJ.
03/10/2018
A Coca-Cola Andina Brasil, player líder em seu segmento, estará presente na Super Rio Expofood Preview. O evento, promovido pela Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ), acontece dia 9 de novembro no Maracanã e o objetivo é fazer networking com diretores, presidentes, compradores e profissionais de supermercados, panificação, hotelaria, franchising, conveniência, bares e restaurantes
11/09/2018
Com a aproximação do período de veraneio, o comércio do litoral vai se preparando para suprir a demanda local que cresce substancialmente no verão. Para garantir a qualificação do comércio local, a Agas irá promover a 52ª Convenção Regional de Supermercados, dias 24 e 25 de outubro, em Tramandaí, no Centro de Eventos Municipal (Rua Ernesto Nunes Bandeira, s/n). As inscrições serão gratuitas para supermercadistas, atacadistas, representantes de padarias, farmácias, bares, restaurantes, lojas de conveniência, açougues, bazares, lojas de 1,99, petshops e hotéis.
16/08/2018
O setor supermercadista registrou um índice de 1,82% de perdas em 2017, uma queda de 0,28 ponto percentual, na comparação com o ano anterior, de acordo com a 18ª Avaliação de Perdas no Varejo Brasileiro de Supermercados, divulgada hoje (15), durante *Fórum promovido pela ABRAS, em São Paulo. Em números absolutos, as perdas somaram R$ 6,4 bilhões do faturamento bruto do setor no ano passado ante R$ 7,11 bilhões registrados na última edição da pesquisa.
A avaliação, realizada pelo Departamento de Economia e Pesquisa da ABRAS, em parceria com a Fundação Instituto de Administração (FIA/Provar), contou com a participação de 218 redes supermercadistas. Dentre as principais causas de perdas registradas em 2017 pelos empresários estão: quebra operacional (36%), furto externo (15%) e erro de inventário (15%), e furto interno (10%), entre outros.
Os produtos que mais sofreram perdas em quantidade, no ano passado, de acordo com a pesquisa, foram: energético, cerveja, corte bovino (exceto picanha), pilhas e baterias, chocolate em barra/tablete, queijo, sabonete, azeite e odorizador de ambiente.
"A prevenção de perdas é preocupação constante da ABRAS, que por meio do seu Comitê de Prevenção de Perdas e Desperdício de Alimentos procura disseminar a cultura da área nas empresas, que precisa ser vista como um investimento e não como gasto operacional. A Avaliação de Perdas é a principal fonte de informação do setor. Somente com a identificação do que está dando errado é que podemos elaborar ações bem sucedidas, para prevenir as perdas", destaca o presidente da ABRAS, João Sanzovo Neto.
26/07/2018
Perdas no atacarejo superam a média do setor varejista
Estudo da consultoria PlanetRetail RNG constatou que o varejo brasileiro perde todos os ano US$ 2,34 bilhões, o equivalente a 1,99% do faturamento do setor, acima da média global, que é de 1,82% de perdas sobre o faturamento anual.
Perdas relacionadas a problemas com fornecedores são as mais comuns, com 29,17% de participação. No estudo, a consultoria observou que grandes redes checam apenas por amostragem as mercadorias entregues no centro de distribuição. Dessa forma, entregas erradas e produtos avariados acabam, em muitos casos, chegando até as lojas.
24/07/2018
A reforma trabalhista começa a alterar a forma de relacionamento entre departamentos jurídicos e escritórios de advocacia terceirizados. O motivo é a previsão de pagamento de honorários de sucumbência por trabalhadores aos advogados da parte contrária que ganharem as causas -- possibilidade que não existia até novembro, quando a Lei nº 13.467, de 2017, entrou em vigor.
Os honorários, que a depender do montante da causa podem ser altos, começaram a chamar a atenção das áreas jurídicas de algumas empresas, que passaram a reivindicar parte desses valores.
Alguns escritórios já revisaram seus contratos para dividi-los com os clientes (departamentos jurídicos), sob forma de desconto nas faturas mensais. Esse posicionamento, porém, não é unânime. Há bancas que decidiram manter os contratos no antigo formato, por entenderem que só têm direito aos honorários advogados externos que atuaram na causa.
O advogado Daniel Chiode, sócio do Chiode Minicucci Advogados, resolveu dividir os ganhos. Após a reforma, propôs aos clientes um percentual dos honorários de sucumbência. "Achei legítimo dividir porque o fato de eu ganhar ou perder uma ação tem a ver também com a atuação do departamento jurídico", afirma.
De acordo com Chiode, foram alterados 18 contratos. Os valores destinados aos departamentos jurídicos serão descontados das faturas enviadas aos clientes. Com a medida, Chiode ganhou trabalho. Ele afirma que seus clientes remanejaram processos que estavam com outras bancas para o escritório.
Do ponto de vista ético, a seccional paulista da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP) considerou válida a divisão dos honorários sucumbenciais entre o advogado e o cliente. Em decisão da 1ª Turma, na 606ª sessão, realizada em agosto, o Tribunal de Ética e Disciplina entendeu que essa negociação é possível. Porém, "é dever do advogado atuar com dignidade e contratar honorários advocatícios que não sejam aviltantes, cujas condutas podem ser reprováveis eticamente".
Até a reforma trabalhista (Lei nº 13.467, de 2017), os honorários de sucumbência eram previstos apenas para a esfera cível. O artigo 791-A da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) passou a prever que são devidos os honorários sucumbenciais, inclusive ao advogado que atue em causa própria, "fixados entre o mínimo de 5% e o máximo de 15% sobre o valor que resultar da liquidação da sentença, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa". A medida foi incluída como forma de coibir "aventura jurídicas".
Mercado
A divisão com os departamentos jurídicos, porém, não parece, ao menos por enquanto, que será a praxe do mercado. O advogado Marcello Della Monica, do Demarest Advogados, afirma que o artigo 23 do Estatuto da Advocacia (Lei nº 8906, de 1994) é claro no sentido de que os honorários de sucumbência pertencem ao advogado que atua na causa.
Para Della Mônica, tudo dependerá também do tipo de contrato. A maioria dos grandes escritórios estabelece em contrato que o processo será outorgado exclusivamente ao advogado da banca. "Nesses casos, não haveria discussões em relação a quem pertencem esses honorários", diz. Já nas situações em que há o substabelecimento e iguais poderes para o advogado externo e interno, poderia, segundo ele, haver esse questionamento em relação aos honorários.
"Apesar de ser um direito que se pode transacionar entre escritórios e departamentos jurídicos, o que deve nortear essa discussão é quem de fato está atuando no processo", afirma Della Mônica. Para ele, esses honorários são do advogado contratado porque caberá a ele fazer as petições, comparecer às audiências e fazer sustentações orais.
24/07/2018
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, afirmou que a tabela dos fretes, aprovada há quase duas semanas pelo Congresso, é um "impasse" e pode causar prejuízos nas próximas safras. "Há um impasse nisso. Eu, como produtor, não aceito essa tabela. Não aceito os valores que foram colocados", enfatizou o ministro após participar da abertura do Global Agribusiness Fórum, em São Paulo. A Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas foi criada pelo governo federal como forma de atender às reivindicações dos caminhoneiros, que fizeram em maio uma greve com bloqueio de diversas estradas.
24/07/2018
O tabelamento do frete rodoviário, instituído pelo governo brasileiro para atender caminhoneiros após a histórica paralisação de maio, já está impactando os preços dos alimentos, que ficarão ainda mais caros, caso a medida não seja revista, afirmaram associações do setor do agronegócio e de transporte, em nota neste domingo.
Aqueles que precisam contratar frete estão impedidos de negociar preços, o que eleva custos de toda a cadeia produtiva, dos fertilizantes, grãos e carnes, na medida em que os insumos ficam mais caros, segundo nota publicada pela Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), Associação das Empresas Cerealistas do Brasil (Acebra), Associação Nacional dos Exportadores de Cereasis (Anec), Associação Nacional dos Usuários do Transporte de Carga (Anut) e Associação dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja).
As associações ainda alertam para o risco de redução da produção de alimentos nas áreas mais distantes dos grandes centros, o que terá um efeito também sofre a oferta e nas cotações dos produtos. Outros produtos também ficarão mais caros, como a gasolina e o diesel. O aumento dos preços dos combustíveis impactará os custos de produtos... Ou seja, teremos mais inflação, afirmaram as entidades, que dizem que empregos serão perdidos.
24/07/2018
Os economistas de instituições financeiras reduziram a estimativa para a inflação deste ano, ao mesmo tempo em que elevaram a projeção para a taxa de câmbio no fim do ano que vem, mostra a pesquisa Focus do Banco Central (BC), divulgada ontem. A projeção de alta do IPCA chegou agora a 4,11% em 2018, ante 4,15% na semana anterior, com a conta para 2019 sendo mantida em 4,10%.
Nos cinco dias anteriores ao fechamento da pesquisa, os economistas de mercado passaram a esperar um pouco mais de inflação para 2021 - fim do horizonte relevante da política do Banco Central - a 3,98%, ante 3,75% anteriormente, segundo mediana de 74 respostas.
A atualização contraria a perspectiva do BC, que, na semana passada, chamou atenção para a convergência das expectativas do mercado para o centro da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional para 2021, em 3,75%, após resposta de 33 analistas.
A taxa de câmbio, estimada em R$ 3,68 para 2019 na pesquisa da semana anterior, passou a ser projetada em R$ 3,70, mostra a pesquisa, mesmo patamar que o dólar terminará este ano, de acordo com os analistas consultados pelo BC.
12/07/2018
Président ainda é vista por aqui como item premium nas categorias de queijos e manteiga
Os queijos e manteigas da marca Président são muito populares na França. No Brasil, porém, são visto como produtos premium pela maioria dos shoppers. Para ganhar mais espaço para Président no mercado brasileiro, a Lactalis, dona da marca, decidiu fabricar parte do portfólio em seis das 14 fábricas da companhia no Brasil.
Já são feitos por aqui queijo prato, muçarela, provolone, gruyere, gouda, manteiga e requeijão. Variedades como brie e camembert, que possuem denominação de origem controlada, continuam sendo trazidas da França.
26/06/2018
No varejo alimentar, houve reflexo do desabastecimento gerado pela paralisação dos caminhoneiros
O Índice de Estoques, calculado pela FecomercioSP, caiu de 113,8 pontos em maior para 107,1 pontos em junho. O indicador vai de zero a 200 pontos, sendo que a marca de 100 pontos significa o limite entre inadequação e adequação dos estoques.
Em junho, 53,3% dos empresários consideraram seus estoques adequados, uma queda de 3,4 pontos porcentuais (p.p.) em relação a maio; e de 0,9 p.p. no comparativo com junho de 2017.
20/06/2018
As vendas do varejo brasileiro em maio subiram 3% sobre o mesmo mês de 2017, apesar do impacto da parada dos caminhoneiros, que tirou 2,4 pontos percentuais do faturamento do setor em 10 dias de greve, revelou ontem o indicador de atividade da Cielo.
No quinto mês do ano, as vendas tiveram crescimento acima da alta de 2,1% de abril, também na comparação anual. O levantamento, porém, apurou que a paralisação dos transportadores impactou negativamente a receita do varejo em 2,4% pontos percentuais em maio.
18/06/2018
Não há forma mais rápida e eficiente de aquecer a economia do que colocar dinheiro vivo na mão da população. Dada a baixa propensão do brasileiro a poupar, os destinos naturais de qualquer renda extra acabam sendo o pagamento de dívidas ou o consumo ambos são positivos. De olho nesse efeito virtuoso, o governo decidiu liberar, a partir da segunda-feira 18, o saque do Fundo PIS/Pasep para 28,7 milhões de pessoas que trabalharam entre 1971 e 1988. Em média, cada um tem direito a R$ 1.370, totalizando R$ 39,3 bilhões até o dia 28 de setembro, quando termina o prazo. Esses R$ 39 bilhões são valores preciosos, que não pertencem à Caixa Econômica Federal ou ao governo, mas ao próprio trabalhador, afirmou o presidente Michel Temer, na quarta-feira 13, ao assinar o decreto.
No fim de 2016, o governo havia tomado medida semelhante para aquecer a economia. Na ocasião, o presidente Temer autorizou o saque das contas inativas do FGTS para 25,9 milhões de pessoas, injetando R$ 44 bilhões. Esse montante contribuiu para a expansão de 7,4% no comércio varejista ampliado (incluindo automóveis e materiais de construção) no ano passado. Em 2018, o varejo vem demonstrando bons resultados nas principais datas comemorativas (leia quadro abaixo). O desempenho do comércio em abril, divulgado na quarta-feira 13, superou as expectativas dos analistas, com expansão de 1,3% em relação a março, segundo o IBGE. Em 12 meses, a alta acumulada é de 7,0%, comprovando que o consumo ainda é o principal motor da gradual retomada do crescimento.
12/06/2018
Veja o que fazer. Afinal, segundo especialista, sociedade nos negócios pode ser mais difícil que casamento. Muitas empresas fracassam por divergências não solucionadas entre sócios, e esse fator é pouco considerado nas estatísticas sobre fechamento de empresas, acredita Renato Bernhoeft, fundador e presidente do conselho de sócios da höft consultoria. O especialista ressalta que o assunto é complexo, porém cita três aspectos que devem ser tratados como prioridade pelos sócios.
1. Amizade não é tudo
Muitas sociedades começam a partir de uma sólida amizade, no entanto essa relação profissional tem características completamente diferentes. Bernhoeft lembra que uma sociedade tem finalidades específicas e exige pré-requisitos como clara visão do objetivo; conciliação de interesses coletivos com os individuais; afinidades de pontos de vista em relação à postura comercial, capacidade de lidar com divergências e, claro, confiança mútua.
12/06/2018
Sem componentes de origem animal nem transgênicos, portfólio agora vai além das bebidas de soja
Coco, amêndoa e amêndoa com baunilha são os novos sabores que começam a chegar às gôndolas. O próprio nome Ades, que antes significava "alimento de soja", agora quer dizer "alimento de semente", o que traz novas possíbilidades à marca.
Com o investimento, a gigante do mercado de refrigerantes quer chegar à mesa das pessoas que buscam alternativas ao leite de vaca, um público cada vez maior.O mercado de bebidas vegetais vai crescer 100% ao ano nos próximos seis anos. É muito promissor, afirma Pedro Massa, diretor de novos negócios da Coca-Cola no Brasil.
Todos os produtos da marca Ades estão adaptados para atender os veganos, pois não contêm nenhum componente de origem animal. Mesmo a vitamina D, presente nas bebidas de soja, agora é de fontes vegetais. Também não há utilização de transgênicos, fato informado em selo nas embalagens.
11/06/2018
Especialista recomenda se inspirar em soluções encontradas por outras empresas, de qualquer setor
As famosas reuniões de brainstorming, nas quais os participantes falam ideias que vêm à cabeça e todos ajudam a lapidar as propostas, não são a melhor forma de conseguir ideias novas no trabalho. Quem afirma isso é o designer americano Jake Knapp, especialista em resolução de problemas e autor do livro "Sprint - O Método Usado no Google Para Testar e Aplicar Novas Ideias em Apenas Cinco Dias" (Editora Intrínseca, 320 págs., R$ 29,90).
Para ele, essas reuniões produzem resultados rasos, uma vez que a busca pelo consenso faz com que as propostas sejam muito diluídas para agradar a todos. E, muitas vezes, acabam sendo aprovadas ideias não tão boas apenas pelo fato de terem sido sugeridas por alguém com fama de criativo ou especialista naquele assunto. Conversando com diversas equipes, o designer descobriu que as melhores ideias não surgiram em reuniões, mas em momentos que a pessoas estava sozinha, muitas vezes fora do ambiente de trabalho.
11/06/2018
Estimular a autonomia dos funcionários é uma das dicas
Trabalhar com menos recursos e buscar soluções criativas são iniciativas importantes nos negócios, ainda mais em períodos nos quais os efeitos de uma crise ainda estão por perto. Segundo Scott Sonenshein, professor de gestão na Rice University e autor do livro Stretch O poder do menos, o segredo da alta produtividade, é posição se manter aberto à inovação e gerar bons resultados com poucos recursos. "O sucesso não está baseado na quantidade de recursos que se têm, mas na forma como aproveitamos o que temos disponível", afirma.
Confira cinco dicas de Scott Sonenshein para ser produtivo mesmo em períodos complicados.
1. Abrace as restrições para libertar a criatividade
Um exercício proposto pelo professor é pensar em abundância e depois em escassez. A conclusão, segundo ele, é que o subconsciente influenciará seu raciocínio. Os melhores e mais inovadores resultados costumam surgir quando há escassez de recursos. Com isso, ter um orçamento limitado pode impulsionar a criatividade para concluir um projeto. Com isso é possível pedir um pouco menos de dinheiro, auxílio e tempo, e ainda ser mais produtivo.
16/05/2018
Sorocaba - A produção brasileira de tilápias, o peixe de água doce mais consumido no País, cresceu 8% em 2017, em comparação com 2016, atingindo 357 mil toneladas. O incremento fez com que o Brasil superasse Filipinas e Tailândia, assumindo o quarto lugar entre os maiores produtores mundiais desse pescado. A produção de tilápia representa 51,7% da aquicultura nacional criação de peixes, moluscos e crustáceos em ambientes aquáticos. O Estado de São Paulo assumiu, no ano passado, o terceiro lugar entre os Estados produtores, com 69,5 mil toneladas, atrás de Paraná e Rondônia.
30/04/2018
Os economistas do mercado financeiro mantiveram a previsão para a inflação de 2018 e elevaram levemente a estimativa para o próximo ano. O Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira, 30, pelo Banco Central (BC), mostra que a mediana para o IPCA este ano se manteve em 3,49%. Há um mês, estava em 3,54%. Já a projeção para o índice em 2019 subiu de 4,00% para 4,03%. Quatro semanas atrás, estava em 4,08%.
18/04/2018
Depois de fazer ajustes para integrar as operações de suas marcas, a Wickbold prevê para este ano uma receita pouca acima de R$ 1 bilhão, o que representa um crescimento em torno de 10% em 12 meses. A companhia passou por um processo de profissionalização de gestão entre 2013 e 2014. No ano seguinte, adquiriu a concorrente Seven Boys e, em 2016, voltou à gestão familiar.
"A família voltou para a gestão no fim de 2016, porque considerou fundamental atuar de forma mais direta, no momento em que a Wickbold fazia a integração das operações e de sua cultura com a Seven Boys", afirmou Pedro Wickbold, gerente de marketing e de novos negócios da companhia e neto do fundador Henrique Wickbold. Ronaldo Wickbold, filho do fundador, passou naquele ano a atuar como diretor de operações e sua sobrinha Telma Wickbold, como diretora comercial e administrativa.
18/04/2018
Três anos após perder a liderança no mercado de cosméticos e cuidados pessoais no país para a anglo-holandesa Unilever, a Natura recuperou o posto em 2017 graças ao desempenho nas categorias de perfumaria e cuidados com a pele. Segundo a empresa de pesquisas Euromonitor, o setor movimentou R$ 106,3 bilhões no ano passado, uma alta de 3,2% sobre 2016.
A Natura & Co, marca corporativa que congrega Natura, Aesop e The Body Shop, encerrou o período com participação de mercado de 11,7%, aumento de 0,9 ponto percentual em relação a 2016. A Unilever ficou com uma fatia de 11,1%, perda de 1,5 ponto percentual. O Grupo Boticário continuou na terceira posição, com 10,8% das vendas totais, um pequeno aumento de 0,2 ponto percentual.
"As companhias enfrentaram um ambiente mais competitivo devido à economia. Os consumidores continuaram trocando de marca e as empresas intensificaram a disputa por preço", afirmou Elton Morimitsu, analista sênior da Euromonitor. Em 2017, o destaque foi a categoria de fragrâncias, impulsionada pelas promoções.
O Brasil seguiu como quarto maior mercado de beleza no mundo, com faturamento de US$ 32,1 bilhões. Os maiores consumidores de cosméticos e produtos de higiene pessoal são os americanos, que movimentaram US$ 86 bilhões no ano passado. Em seguida vem a China, com US$ 53,5 bilhões. O Japão ficou em terceiro lugar, com receita de US$ 36,1 bilhões.
Morimitsu disse que a Natura foi beneficiada pelo relançamento da linha de cremes antissinais Chronos com nova fórmula, embalagem e estratégia de comunicação.
18/04/2018
Uma parcela cada vez maior de homens faz algum tipo de tarefa doméstica em casa ou na casa de algum parente, mas as mulheres permanecem mais sobrecarregadas nesse tipo de função, de acordo com o suplemento "Outras formas de trabalho 2017", da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
A proporção de homens (de 14 anos ou mais de idade) que realiza algum tipo de afazer doméstico passou de 71,9% em 2016 para 76,4% em 2017, de acordo com a pesquisa. Isso significa que, de um ano para o outro, 4,3 milhões de homens a mais dedicaram-se a alguma atividade da casa, desde um pequeno reparo à lavar a louça.
17/04/2018
Os criminosos estão de olho nas empresas que fazem uso de programas de fidelidade. Os pontos, moedas virtuais que podem ser trocadas por passagens aéreas, hospedagens em hotéis e aquisições de produtos como eletroeletrônicos, entraram definitivamente na mira dos hackers, segundo relatório Previsões de Segurança Cibernética 2018, elaborado pela consultoria e corretora Aon.
Geralmente estruturados em esquemas que incluem até agências de viagem de fundo de quintal, o objetivo final dos invasores é ganhar dinheiro a partir do roubo dos pontos dos usuários e respectiva venda deles ou das recompensas. "No final do dia, o hacker quer monetizar sua ação. Ele vai tentar vender para quem tem interesse", diz Maurício Bandeira, gerente de linhas financeiras da Aon.
O cibercrime é como qualquer outro negócio. Bem estruturado, organizado e em busca de lucratividade. "Muitas vezes esses grupos são altamente qualificados e com estruturas muito bem definidas. Eles trabalham em grupos em diversas partes do mundo. Estima-se que, no cibercrime, a cada US$ 1 investido, obtém-se lucro de 1500%", diz Rafael Narezzi, especialista em cibersegurança da consultoria 4CyberSec e organizador do Cyber Security Summit Brasil.
17/04/2018
A multinacional de origem francesa Coty ganhou musculatura no mercado brasileiro com a compra, há pouco mais de dois anos, de 43 marcas da Procter & Gamble e da divisão de cosméticos da Hypermarcas. De participação inexpressiva até então, tornou-se a oitava maior fabricante de produtos de beleza e cuidados pessoais do país em 2016, segundo a empresa de pesquisas Euromonitor. Em 2017, de acordo com seu presidente global, Camillo Pane, a companhia cresceu mais que o dobro do mercado. A expansão do setor foi de 2,7%.
"O varejo brasileiro está entre os cinco principais da empresa no mundo", afirmou Pane. Com vendas em cerca de 150 países, a Coty tem faturamento anual próximo de US$ 9 bilhões. No Brasil, a prioridade agora é o crescimento orgânico, mas novas compras não estão descartadas.
17/04/2018
A rede francesa de supermercados Carrefour inaugura mais uma loja da nova bandeira, a Carrefour Market. A marca atua no Brasil com quatro formatos: hipermercado, atacarejo (Atacadão), supermercado (Bairro) e loja destinada a compras rápidas (Express).
O Market aberto na última semana é o segundo da nova bandeira no País. O primeiro foi inaugurado em dezembro no bairro da Vila Olímpia, na zona oeste da capital paulista. A nova unidade fica na mesma região, no Jardim das Perdizes, bairro planejado localizado na avenida Marquês de São Vicente, na Água Branca.
A ideia é que os consumidores possam se deslocar a pé para a nova loja, localizada em uma área que concentra cinco condomínios residenciais e dois edifícios corporativos. Quando os edifícios estiverem com a ocupação completa, serão cerca de 1.500 famílias circulando por ali. Mesmo assim, há estacionamento e opção de entrega em domicílio em um raio de cinco quilômetros.
11/04/2018
Após fechar 2017 com queda em vendas no Brasil, o mercado de bebidas destiladas de luxo volta a se recuperar neste ano, acompanhando a recuperação da economia brasileira.
De acordo com a Euromonitor Internacional, as vendas de destilados de luxo crescerá neste ano 2,2% em volume no país, chegando a 647,5 mil litros. Em valor, a estimativa é de um incremento de 1,6%, para R$ 208,1 milhões.
Em 2017, o mercado encolheu 16,4% em volume, para 633,6 mil litros. Em valor, as vendas recuaram 10,9%, para R$ 204,8 milhões. Elton Morimitsu, analista sênior de pesquisa da Euromonitor International, disse que, além da queda no consumo em 2016 e 2017, os brasileiros trocaram marcas de luxo por marcas de preços mais baixos.
"O mercado de luxo tende a se recuperar, com a melhoria da economia. No entanto, será um processo lento, já que muitos consumidores continuam cautelosos em relação às despesas com itens mais caros, especialmente bebidas finas", avaliou o analista.
11/04/2018
Sucesso de audiência na Netflix, a segunda parte da temporada da série La Casa de Papel acaba de estrear no serviço de streaming para alegria dos seus fãs brasileiros.
A trama viciante além de ser um prato cheio para uma maratona Netflix traz lições de liderança e de negociação que podem ser aplicadas no dia a dia de trabalho, dizem especialistas.
Observar como o protagonista da série gerencia o grupo de assaltantes e negocia com seu time e com a polícia dá ensejo a reflexões dignas que poderiam estar no currículo de cursos sobre esses dois temas.
O professor é o protagonista e grande líder da série. Tem várias características próprias de um bom líder, ainda que haja algumas falhas ao longo do caminho, diz Fernando Mantovani, diretor geral da Robert Half no Brasil, e fã da série espanhola.
Além de liderar o grupo ele é um exímio negociador, na visão de Breno Paquelet, professor do MBA em gestão de negócios da Unigranrio e especialista em negociação pela Universidade de Harvard.
A série é muito interessante, pois mostra diferentes cenários onde a negociação está inserida e as etapas da estratégia para alcançar o resultado desejado, diz Paquelet. De acordo com ele, negociação não é um dom e pode, sim, ser aprendida. A melhor maneira de adquirir conhecimento nessa área é praticando, diz.
O que dá para aprender sobre liderança?
A principal virtude de liderança o protagonista demonstrou ao montar o seu time de assaltantes. Soube formar uma equipe diversa, aprendeu a gerenciar cada um deles. O professor não apostou em um perfil único, diz Mantovani.
Paquelet também destaca essa característica. O professor demonstra muito mérito em montar uma equipe multidisciplinar, com experiências, motivações e formas de atuação bem distintas e consegue, através de uma liderança atenta, extrair o melhor de cada um ao escolher papeis específicos dentro do plano que contemplam os pontos fortes de cada pessoa, diz Paquelet.
É papel de um gestor saber escolher e lidar com diferentes perfis de pessoas mas muitos chefes fazem justamente o contrário. Tendem a buscar pessoas iguais a si, com as mesmas habilidades, diz Mantovani.
Outro destaque da atuação do professor como líder é a sua capacidade de planejamento e de leitura de possíveis cenários. Ele anteviu muitas situações e preparou o grupo , diz o diretor da Robert Half.
Cauteloso, o professor planejou cada detalhe do assalto à Casa da Moeda. Conhecia o negócio, sabia onde queria chegar, tinha tudo estruturado e apostou em delegar. Essa preparação prévia o ajudou em um ponto importante para todo e qualquer líder: a estabilidade emocional.
09/04/2018
Há sempre um executivo para lembrá-lo da fábula, não tão antiga assim, que o mundo corporativo ama proferir. "Um diretor perguntou ao CEO: por que investir todo nosso dinheiro nos funcionários, para eles crescerem, e deixarem a empresa? O CEO nem hesitou na resposta: mas, e se não investirmos, e eles ficarem?". O dilema hoje ganha contornos mais dramáticos diante da transformação digital (que desfaz e refaz modelos de negócios) e do avanço da automação e da inteligência artificial (I.A.). O Fórum Ecônomico Mundial calcula que a I.A. já provocará o sumiço de cinco milhões de empregos até 2020. A consultoria McKinsey estima que robôs (físicos e digitais) farão sumir entre 400 milhões e 800 milhões de empregos até 2030. O CEO e o diretor têm agora outras dúvidas: mesmo que decidam investir nos funcionários, o que a equipe precisa aprender?
Quem fica precisará oferecer mais do que conhecimento técnico. "As empresas falam em transformação digital, um processo que impacta todas as áreas e pessoas. Questionam-se como conseguirão mudar a forma de pensar, quebrar paradigmas e estimular as pessoas a trabalharem menos em silos e mais de forma colaborativa", diz Ângela Pegas, headhunter da Egon Zehnder. A chave para ser investir nas soft skills, mas com discernimento (voltaremos a esse ponto).
Soft skills são habilidades comportamentais, sociais e emocionais, em oposição às hard skills (conhecimentos técnicos e específicos). Incluem capacidades como: provocar engajamento, motivar, comunicar-se bem, adaptar-se facilmente e um modo de pensar voltado à resolução de problemas. Envolvem desenvolver a capacidade de "aprender a aprender", buscar novos conhecimentos diante dos problemas que surgem. Servem para lidar com a transformação digital na empresa, administrar melhor a carreira e viver melhor.
Elas não são novidade - organizações sempre prezaram funcionários com essas características e outras, como espírito de liderança. Antes, porém, pensava-se nelas como características inatas, e não como um conjunto de habilidades que pudesse ser compreendido, analisado e ensinado.
"As soft skills estão cada vez mais em pauta nas organizações, bem como no recrutamento", diz o recrutador Daniel Faria, da Linco. Levantamento da edição de 2017 do Capgemini Digital Transformations Institute Survey mostra que 60% das empresas atualmente sofrem com a carência das chamadas soft skills. E mostra quais são as mais demandadas:
* Colocar o consumidor no centro das preocupações (uma forma de empatia) (65%)
* Paixão por aprender (64%)
* Colaboração (63%)
* Capacidade de decidir (62%)
* Habilidade organizacional (61%)
* Habilidade de lidar com ambiguidade (56%)
* Mentalidade empreendedora (54%)
* Capacidade de gerar mudanças (53%)
Aqui voltamos ao ponto já mencionado: é necessário discernimento para gastar na aquisição de soft skills. Como elas são difíceis de mensurar (como medir o que o aluno aprendeu ao fim de um curso?), representam um convite a picaretas diversos que se apresentem como professores, instrutores ou consultores. A lista também mostra por que todo profissional tem de avaliar cuidadosamente a decisão de investir num curso caro em busca de soft skills para si ou para os funcionários de sua organização. As habilidades na lista não são técnicas, mas compreende-se facilmente seu efeito benéfico na eficiência de um profissional ou de uma equipe. Não são simplesmente simpáticas.
09/04/2018
A inauguração da segunda unidade do Assaí Atacadista na cidade de Manaus aconteceu dia 06/04. A loja está localizada na região central de Manaus, na Avenida Efigênio Salles nº 2045 (próximo à Bola do Coroado), e possui 5,5 mil m² de área de vendas, 286 vagas de estacionamento e 28 caixas. O investimento foi da ordem de R$ 53 milhões e a operação da nova loja gerou aproximadamente 590 vagas de empregos diretos e indiretos.
A inauguração da nossa primeira loja em Manaus, em junho de 2016, registrou também a chegada do Assaí à região Norte do Brasil, um marco para o plano de expansão da rede. Agora, com um conhecimento mais apurado da região, do Estado do Amazonas e de sua capital, tivemos a oportunidade de instalar a nossa segunda unidade em uma região estratégica e de fácil acesso, ampliando o acesso da população aos diferenciais e excelentes preços do Assaí. Essa inauguração traz uma expectativa muito positiva e reforça a importância da região para a empresa, explica Belmiro Gomes, Presidente do Assaí Atacadista.
09/04/2018
A Coop (Cooperativa de Consumo) investirá neste ano o total de R$ 94 milhões, sendo a maior parte na região do Grande ABC. O valor será aplicado em uma nova loja, nove drogarias de rua, um posto de combustível, além de melhorias em infraestrutura, tecnologia da informação e logística.
O exercício de 2017 foi encerrado com faturamento bruto de R$ 2.209.553,00, um crescimento nominal de 4% em relação ao ano anterior. Em comparação aos outros supermercados, de acordo com o Índice Cielo Praças, no acumulado 2017, a Coop cresceu acima do mercado em todas as localidades onde atua. Em Mauá e Ribeirão Pires, o crescimento foi de 11,2%; em Diadema 7,1%; nas cidades de Tatuí e Sorocaba seu desempenho foi de 4,8% maior e, no Município de Santo André, 4,4% ....
04/04/2018
A região do Grande ABC ganha mais uma unidade do Sonda Supermercados. Na próxima quinta-feira (5/4), às 9 horas, será inaugurada a loja de São Caetano do Sul, localizada na Rua Boa Vista, 1.133 (altura do nº 240 da Avenida Carlos Gomes). Esta é a 41º loja da rede e a terceira da região.
A loja terá hortifrúti, açougue, frios, padaria e confeitaria, rotisseria e adega, além das seções convencionais como mercearia, higiene, limpeza e perecíveis, e mais de 20 mil itens no mix de produtos.
Em um espaço de 2.600 m², a loja apresenta um visual clean, com um projeto de iluminação que ressalta a qualidade e exposição dos produtos. A unidade contará com 25 check-outs e mais de 220 colaboradores.
O novo Sonda São Caetano ficará aberto todos os dias, das 7 às 22 horas. A loja possui estacionamento com 280 vagas gratuitas para os clientes enquanto fazem suas compras.
03/04/2018
O setor de supermercados apurou queda nas vendas em valores reais (deflacionadas pelo IPCA/IBGE) de 4,28% em relação a janeiro e alta de 0,22% na comparação com o mesmo mês de 2017, informou a Abras (Associação Brasileira de Supermercados).
O setor acumula alta nas vendas reais de 1,57% de janeiro a fevereiro, na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados apurados pelo departamento de economia e pesquisa da entidade.
Em valores nominais, as vendas do setor supermercadista apresentaram queda de 3,98% em relação ao mês de janeiro e alta de 2,77% quando comparadas a fevereiro do ano passado. No acumulado do ano, as vendas nominais cresceram 4,98%.
Em nota, o presidente da Associação , João Sanzovo Neto, informa que o ritmo de crescimento das vendas ficou um pouco abaixo do esperado, reflexo da deflação do IPCA Alimentos registrada em fevereiro (de 0,33%), após duas altas consecutivas.
O resultado do mês também foi impactado pelo efeito calendário (fevereiro com 28 dias). Continuamos com a perspectiva de uma retomada nos preços de alguns alimentos de forma gradativa durante 2018, acima do índice do IPCA, afirmou, em nota.
03/04/2018
A Coca-Cola, maior empresa de refrigerantes do mundo, está mudando no Brasil a maneira como desenvolve outros tipos de bebidas como sucos, águas, chás, bebidas vegetais e cafés. O objetivo é reduzir o prazo para testar novidades e acelerar mudanças no portfólio.
O sistema "agile", ou ágil, em inglês, é adotado tradicionalmente por empresas de tecnologia para lançar produtos e tirar do mercado rapidamente aqueles que não dão certo. E é esta metodologia que está sendo usada por Claudia Lorenzo, vice-presidente de novas bebidas da Coca-Cola. Ela, há 21 anos na empresa, comanda uma equipe de 50 pessoas e responde pelas bebidas que não são refrigerantes - um portfólio de 150 produtos....
03/04/2018
A Páscoa é a primeira data comemorativa do ano e, como tal, refletiu a recuperação já em andamento no comércio varejista desde o ano anterior. As vendas do comércio para a Páscoa cresceram 3,2% este ano, quando comparadas ao mesmo período do ano anterior. Em 2017 as vendas haviam apresentado crescimento de 2,2%, após a forte retração de 5,8% em 2016, conforme dados da Boa Vista SCPC.
A Páscoa é a primeira data comemorativa do ano e, como tal, refletiu a recuperação já em andamento no comércio varejista desde o ano anterior. Com a perspectiva de melhoria do cenário econômico, com redução na inflação e nos juros, e recuperação do mercado de trabalho, o comércio deve continuar em tendência de alta. A perspectiva é que as próximas datas comemorativas confirmem essa tendência.
02/04/2018
Há pessoas que se importam com alimentos geneticamente modificados e outras que não. Há os que comem proteína animal, e outros só proteína que não venha de animais. Então olhamos para tudo e ajudamos a melhorar tudo". A frase, dita por um alto executivo da Cargill, resume o espírito do tempo na maior empresa de agronegócios do mundo. Sendo ele Justin Kershaw, Chief Information Officer (CIO) global da companhia, sinaliza algo mais: a melhora virá, necessariamente, pela tecnologia.
Com faturamento de US$ 110 bilhões, 155 mil funcionários em 68 países e orgulhosa de estar presente em "mais de 1 bilhão de pratos" de comida todos os dias, a multinacional americana está intensificando esforços para ganhar competitividade em meio a um cenário complicado. Margens pequenas na comercialização de grãos - braço mais importante de seus negócios -, concorrência maior, pressões de mercado e mudanças nos hábitos de consumo estão fazendo com que a Cargill force um novo olhar sobre si mesma, e busque ajuda fora de casa para continuar no jogo.
"Certamente meu trabalho se tornou mais estimulante - e um pouco mais difícil porque é tudo novo", afirmou Kershaw ao Valor em entrevista na sede da empresa no Brasil, em São Paulo.
A visita, desta vez, tinha entre os objetivos alinhar o lançamento do primeiro programa de startups agrícolas da Cargill no país, nos moldes do que a múlti já faz na Ásia e em Cingapura. Segundo ele, a divisão de nutrição animal da Cargill e a Techstars vão acelerar e dar mentoria a 15 startups. A intenção é replicar o programa em 2019, com cerca de 20 startups, e em 2020, com mais 50. O espectro de inovação, no entanto, não se limita aos interesses da divisão de nutrição animal.
A extensão do programa para o Brasil é a parte mais visível do trabalho digital que a Cargill vem fazendo globalmente para ser uma empresa "líder em nutrir o mundo" - o slogan ambicioso adotado há dois anos (antes a pretensão era apenas "nutrir pessoas"). Em alguns aspectos, como na operação de comercialização, a companhia admite que a era de fazer dinheiro acabou. "Vamos continuar a comercializar grãos até quando eles forem comercializados, mas isso está mudando. Mais e mais tecnologia será empregada", afirmou.
Nesse sentido, a Cargill passou a investir mais tempo, capital humano e dinheiro em ativos não-físicos. Cresceram, por exemplo, os aportes em venture capital para tecnologias disruptivas. Um deles, talvez o mais "chamativo", foi na startup californiana Memphis Meats, que criou as primeiras "chicken strips" do mundo (tiras de frango, em geral servidas como aperitivo) produzidas a partir da autorreprodução de células.
A tacada marcou o primeiro investimento de uma empresa de carnes tradicional no nascente setor da "carne limpa", onde startups criam produtos que dizem ser melhor para o ambiente na comparação com o boi e seus impactos.
Recentemente, a companhia anunciou outro aporte minoritário na irlandesa Cainthus, que desenvolveu uma tecnologia de reconhecimento facial em vacas. A informação é usada como parte de um algorítimo que converte a imagem das vacas leiteiras em análises nutricionais, e a informação é passada diretamente ao produtor.
A Cargill está entre as quatro maiores empresas de carne bovina dos EUA. O desenvolvimento de ferramentas que atendam à demanda mundial de forma sustentável se tornou central, disse o CIO. "Estamos certos que haverá muito mais gente no futuro comendo proteína. A questão é encontrar uma forma de produção mais sustentável. Por isso chamamos as startups para promover disrupturas e manter a pressão sobre nós", afirmou
Uma das grandes apostas está no "machine learning", ou aprendizado das máquinas, ramo da inteligência artificial que percorre uma gigantesca quantidade de dados na tentativa de detectar padrões que possam guiar a tomada de decisão nas diversas áreas de atuação da empresa. No caso da Cargill, isso significa o mapeamento de sete petabytes de informação em sua rede de dados.
As companhias sabem a importância de armazenar, organizar e dar lógica aos dados, cujo volume global dobra a cada ano. Ordenar e analisar tamanho volume de informação pressupõe encontrar os caminhos para uma lucratividade maior a partir dos fragmentos de informações de fábricas, silos e portos.
Um estudo da empresa de pesquisa IDC aponta que até 2020, o mundo terá nada menos que cerca de 44 zettabytes (1 trilhão de gigabytes) de informações geradas com a confluência de big data, computação em nuvem e redes móveis. Só no Brasil, outro levantamento, produzido pela IBM, indica que a armazenagem de dados referentes às lavouras de milho, soja, algodão, arroz, feijão e florestas plantadas exigiriam 28,3 exabytes por ano (28 bilhões de gigabytes).
"Estamos migrando para olhar tecnologia e dados como um quarto fator de produção. Nós temos sido muito bons nos outros três, e há bastante tempo", diz Kershaw, evocando a terra, o trabalho e o capital defendidos pelo economista Adam Smith como os três fatores de produção para otimizar o lucro de uma multinacional. "Não olhar para o quarto fator não nos tornará bons o suficiente. A Cargill já diz que quer ser reconhecida como uma empresa global importante em tecnologia".
Em um futuro próximo o "machine learning" ajudará a Cargill em uma série de tarefas, desde a interpretação de sons emitidos por camarões (com microfones que captam o seu barulho ao comer, o que pode indicar o momento de colocar mais ração ou interromper a alimentação) à escolha da melhor rota oceânica para os navios. Dará também mais agilidade na compreensão dos movimentos de mercado e acuracidade para embasar às decisões de trading.
Essa nova realidade iniciou um processo de reagrupamento no segmento, com aquisições, parcerias comerciais em diferentes mercados e investimentos em formas mais certeiras de fazer negócio. Em dezembro, a Louis Dreyfus Company anunciou sua primeira venda de soja dos EUA à China através do blockchain, tecnologia mais segura e diretamente associada à segurança alimentar - já que possibilita o rastreamento da cadeia produtiva em segundos.
O uso de dados está criando novos modelos de negócio, melhores práticas operacionais e controle de riscos. Para a Cargill, possibilita ainda o alinhamento de valores - nutrir o mundo com segurança e sustentabilidade, diz o executivo. "O fato de sermos controlados por uma família é realmente uma vantagem para nós - não temos 60 milhões de acionistas. Tentamos usar isso a nosso favor para ganhar vantagem. Nosso board nos pergunta como atingir nossos resultados antes de nos perguntar quais resultados nós obtivemos. É o princípio que nos guia".
02/04/2018
Depois de subir 3,3% e alcançar quase 22,3 milhões de sacas em 2017, a demanda interna de café deve crescer mais 3,4% este ano, para um total de 23 milhões de sacas, segundo pesquisa da Euromonitor encomendada pela Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic).
Segundo Nathan Herszkowicz, diretor-executivo da Abic, que apresentou os dados ontem na Sociedade Rural Brasileira, essa indústria movimentou R$ 7,6 bilhões no ano que passou, 8,5% acima de 2016. O montante levantado pela Abic considera a venda total de café pelas indústrias para os canais de distribuição no país. Este ano, considerando o atual comportamento de preços da matéria-prima no mercado e o volume esperado de crescimento no país, essa indústria deve movimentar 5% a 6% mais, estimou Herszkowicz.
Do valor total negociado pela indústria no ano que passou, 37,8% foram cafés de baixo preço, 57,7%, "mainstream" e 3,6%, premium, segundo a Abic. Para a Abic, a reação da economia tem impactado positivamente o consumo de café pelas famílias. "O levantamento mostrou que o consumidor tem disposição para pagar mais por qualidade. A categoria de cafés premium tem crescido", afirmou o dirigente. Segundo ele, neste ano, mais uma vez a oferta de cafés de melhor qualidade deve estimular o consumo. Assim como o fato de o café ter preços acessíveis mesmo com reajustes.
O estudo da Euromonitor indica que do volume total de café consumido em 2017, 81% foram de torrado e moído, 18% de grãos e 0,9% de cápsulas. Conforme o levantamento, o mix de produtos das empresas "ganhou em diversificação" em 2017 e com "um aumento de preços menos acentuado" (...) " estabeleceu-se cenário mais propício aos produtos de melhor qualidade".
A expectativa, segundo o estudo, é que o arrefecimento da crise impulsione o consumo fora do lar. Em 2017, o food service ficou com uma fatia de 33% do mercado de café em volume, e a projeção para 2021 é de que suba para 34%.
O levantamento encomendado pela Abic projeta que o volume total de café no mercado doméstico vai atingir 25,6 milhões de sacas em 2021, sendo 80% de café torrado e moído, 19% em grão torrado e 1,1% de cápsulas. Os números consideram sacas de 48 quilos, volume restante após a torra do café verde. O estudo contempla as vendas de café de todas as categorias: torrado e moído, grãos e em cápsulas.
28/03/2018
A Danone anunciou na terça-feira (27/03), a conclusão da venda de 24,6 milhões de ações da Yakult por cerca de R$ 5,3 bilhão (1,3 bilhão de euros), que corresponde à avaliação de 39 vezes o lucro líquido obtido pela companhia japonesa em 2017. Com isso, a participação da Danone no capital social da Yakult foi reduzida em 14,7 pontos porcentuais, de 21,3% para 6,61%. Apesar da redução, a Danone continuará sendo a principal acionista da Yakult e indicará dois diretores para aprovação na Assembleia Geral Anual de acionistas.
27/03/2018
O Índice de Confiança do Comércio (Icom) avançou 1,3 ponto na passagem de fevereiro para março, a sétima alta consecutiva, alcançando 96,8 pontos, informou na manhã desta terça-feira, 27, a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o indicador alcançou o maior patamar desde abril de 2014, quando estava em 97,8 pontos.
23/03/2018
Atender o consumidor é o que as empresas e os publicitários sempre tentaram fazer. Para esta finalidade, utilizam desde técnicas complexas que envolvem neurociência até pesquisas clássicas sobre o comportamento do consumidor em um supermercado. Mas Hilaine Yaccoub, antropóloga do consumo, defende que essas ações são insuficientes para entender como o consumidor pensa de fato. Durante o Neurobusiness Summit, que aconteceu em setembro passado em São Paulo, Hilaine defendeu que é preciso estudar mais a fundo o comportamento das pessoas. Você não pode falar de uma única jornada do consumo, há muitas formas de comprar. O consumidor faz um caminho quando está com um pesquisador do lado, faz outro quando está sozinho e outro ainda diferente quando recebeu o décimo terceiro salário, afirmou.
Hilaine defende que hoje, mais do que nunca, as empresas precisam criar vínculos de confiança com as pessoas, e que a internet faz com que o consumidor se relacione de forma diferente com as marcas. Um grande problema no varejo é que nós [consumidores] somos melhores vendedores que quem nos atende. Você sabe o que você gosta, de que você precisa, você pesquisa, compara preços na internet e, se está em dúvida, vai na loja ver e tocar o tecido, explicou ela. Estamos, segundo a antropóloga, na era em que o consumidor é rei sabe exatamente o que quer e é usuário. Ou seja, não se comporta apenas como consumidor, já que tem liberdade de uso e manipulação sobre os produtos, se apropriando deles para suas necessidades. Hilaine defende que o consumidor atual não é mais o consumidor Bambi", aquele que "está feliz e aceita tudo", mas sim, "um cão farejador. Para atingi-lo e conquistá-lo, é preciso que as empresas e marcas invistam em uma publicidade que faça sentido para eles. "É não ser uma marca oportunista, é ser algo de verdade", diz.
Nesse sentido, a antropóloga deu o exemplo de uma marca de cosméticos que faz publicidade com uma cantora sem sequer ouvir as músicas que ela canta, ou que coloca uma mulher trans nas publicidades, mas que não tem nenhuma pessoa trans trabalhando na empresa. As pessoas não buscam produtos e serviços que satisfaçam suas necessidades, buscam também experiências e modelos de negócios que toquem seu lado espiritual.
Para conseguir fazer isso, no entanto, é preciso entender o consumidor com maior profundidade. Se você pegar qualquer relatório que diz que uma pessoa deixou de consumir um produto para comprar uma bolsa de marca dividindo em seis vezes no cartão apenas por status, pode jogar fora o relatório, diz Hilaine. Nada é supérfluo. É muito fácil ficar sem comer carne para comprar uma bolsa Channel, porque quando aquela mulher entra em um lugar e está bem vestida, ela é respeitada, ela é vista como uma pessoa séria.
Desconsiderar as particularidades é um erro. Hilaine defendeu que hoje, uma marca de roupas no Brasil que quer se tornar relevante para grande parte da população, precisa pensar e olhar para a grande parcela dos brasileiros que são evangélicos. É preciso levar isto em consideração na hora da criação. "A coleção não pode ter só transparência e saias curtas, comentou. Mas também é necessário se livrar dos estereótipos. Insistir em estereótipos é negligenciar o seu cliente e o que de fato importa para ele.
23/03/2018
Uma data comemorativa muito importante para grande parte dos brasileiros, a Páscoa deve movimentar o comércio no final do primeiro trimestre do ano. Uma estimativa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que cerca de 103,9 milhões de brasileiros devem realizar compras para a ocasião. De acordo com a sondagem, 69% dos consumidores pretendem comprar ou já compraram presentes e chocolates para a Páscoa de 2018 percentual acima da intenção de compras relatada em 2017 (57%). Apenas 12% não pretendem ir às compras este ano.
Entre os consumidores que vão realizar compras na Páscoa, a maior parte (41%) relata a intenção de gastar a mesma quantia do ano passado, enquanto 36% vão gastar menos e 15% garantem que gastarão mais. Dentre estes, as justificativas incluem o desejo de comprar mais produtos (57%), o fato de achar que os preços estão mais altos (37%) e acreditar que os produtos estão com um preço muito bom e vale a pena aproveitar (29%).
Já aqueles que vão gastar menos justificam sua decisão dizendo que pretendem economizar (48%), que os preços subiram demais e a renda mensal não acompanhou o aumento (46%) e porque não querem fazer dívidas (31%).
O levantamento do SPC Brasil mostra que cerca de 44% dos consumidores pretendem comprar a mesma quantidade de produtos que na Páscoa de 2017, 31% pretendem comprar mais produtos e 14% comprar menos. A média de compras esperada é de cinco produtos e o gasto total médio, R$ 135,03.
Para 41%, preços estão mais caros. 91% farão pesquisa de preços. Barras de chocolate já são opção para 48% dos consumidores
O levantamento revela ainda que 41% dos consumidores ouvidos têm a sensação de que os preços dos produtos para a Páscoa estão mais caros neste ano do que em 2017 percentual que era 56% na sondagem do último ano. Para 31%, os valores estão na mesma faixa e apenas 9% acreditam em preços menores. A pesquisa também mostrou que maioria (91%) dos compradores pretende fazer pesquisa de preço antes de levar os ovos ou demais produtos para casa, sendo que os locais preferidos serão os supermercados (76%), os sites (52%), as lojas em shoppings (38%) e as lojas de rua (34%).
Seis em cada dez consumidores pretendem comprar ovos de chocolate (61%), enquanto 51% preferem os bombons e 48% as barras de chocolate. Entre estes últimos, os principais motivos da preferência são por considerar que a celebração é mais importante do que a forma do chocolate (50%) e por achar que as barras e bombons são mais baratos (39%). Já entre os que pretendem comprar chocolates caseiros, os principais motivos são considerar que sejam mais personalizados (30%), considerar que a qualidade do chocolate é melhor (22%) e ajudar as pessoas que vendem informalmente (19%).
O consumidor brasileiro já aprendeu que a variação de preços dos ovos de páscoa é enorme e pode ficar próxima a 100% em algumas cidades, de acordo com o Procon. Então, ir às compras na primeira loja que aparece é um erro grave. O ideal é se planejar com antecedência, usar a internet para pesquisar e só tomar decisões depois de ter visto os preços praticados em vários estabelecimentos. Por fim, é válido refletir: é necessário mesmo comprar ovos, ou este é apenas mais um símbolo de consumo? Muitas vezes o chocolate em outros formatos, como a barra, por exemplo, sai muito mais barato para o consumidor. Mas, em todo caso, se a pessoa fizer questão, pode buscar ovos artesanais ou caseiros, que saem mais em conta e também podem ser ótimos presentes. avalia a economista chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.
Assim como no ano passado, os principais destinatários dos presentes serão os filhos (59%), seguidos do cônjuge (42%), das mães (37%) e de si mesmo (35%).
Maioria deve pagar em dinheiro. 50% pretendem ir às compras na semana anterior da Páscoa
O pagamento à vista será a forma de pagamento mais usada na Páscoa deste ano, seja em dinheiro (63%) ou no débito (38%). Outros 25% pagarão no cartão de crédito em parcela única, enquanto 22% preferem o cartão de crédito parcelado. Dentre os que vão optar pelo parcelamento, a média será de 3,5 prestações.
No momento de ir às compras, os fatores que pesam na escolha do brasileiro não são diferentes daqueles utilizados na maioria das situações de consumo. Basicamente, ao optar pelo local de compras, as pessoas estão em busca de preço (53%), qualidade dos produtos (52%), promoções e descontos (45%) e
diversidade de produtos (36%). Entre os principais locais pretendidos para as compras são supermercados (73%), diretamente com pessoas que fazem os ovos e chocolates em casa (25%) e em shoppings centers (25%).
Apesar de já saberem onde farão suas compras, a maior parte das pessoas não parece estar disposta a agir com antecedência: 50% pretendem fazer as compras na semana anterior à Páscoa e 31% terão feito até a terceira semana de março. Considerando o local de celebração, observa-se seu caráter familiar e 54% pretendem passar a Páscoa em casa, 13% na casa de parentes e 13% na casa dos pais.
A pesquisa ainda indica que oito em cada dez consumidores pretendem comprar peixe para a ocasião (80%).
23/03/2018
Dando continuidade ao seu plano de expansão, o Atacadão, maior atacadista brasileiro em número de lojas e com abrangência nacional, inaugura nesta quinta-feira (22) sua primeira unidade de autosserviço na cidade de Resende (RJ). Com a abertura, a rede atinge a marca de 148 unidades de autosserviço no Brasil, distribuídas por todos os estados, sendo 11 delas no Estado do Rio de Janeiro, além de um atacado de entrega.
Localizado no sul do Rio de Janeiro, o município de Resende é um importante pólo econômico e industrial do Estado, concentrando importantes unidades fabris. Atualmente, a cidade conta com cerca de 120 mil habitantes, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)...
22/03/2018
Ainda que hábitos bons e ruins possam parecer subjetivos, alguns costumes podem impedir você de crescer como profissional e, consequentemente, de alcançar o sucesso. Cuidado. Pode parecer que não, mas alguns hábitos podem atrapalhar sua carreira. Ainda que hábitos bons e ruins possam parecer subjetivos, alguns costumes podem impedir você de crescer como profissional e, consequentemente, de alcançar o sucesso. Então, vale a pena tentar evitar alguns costumes que podem levar você ao fracasso. O Business Insider selecionou 7 hábitos ruins você deve cortar da sua rotina. Confira:
1. Você está sempre atrasado (a)
É fato que imprevistos acontecem, mas atrasos constantes geralmente não são aceitáveis na vida profissional. Não ser pontual mostra falta de comprometimento com suas responsabilidades. Sempre chegar tarde faz você parecer descuidado e pouco confiável.
Além disso, atrasos constantes podem estar relacionados com certas características de personalidade, como ansiedade e falta de autocontrole, segundo um estudo desenvolvido pela Universidade Estadual de São Francisco, na Califórnia.
22/03/2018
Um dos principais desafios das organizações que têm como diretriz a valorização da diversidade é aterrissar este valor, ainda recente no mind set corporativo, para suas práticas regulares. "Assim como todo aspecto cultural, trata-se de um processo que leva tempo para se consolidar, sobretudo quando envolve o tema da diversidade e inclusão", diz Guilherme Bara, gerente de Relacionamento e Diversidade da Fundação Espaço ECO. Isto faz com que o desafio fique um pouco maior, pois é um tema sobre o qual as pessoas possuem seus próprios valores e crenças, influenciadas por fatores sociais, históricos, religiosos entre outros. "Como, então, as empresas devem lidar com este potencial conflito de valores"...
16/03/2018
Uma boa gestão de pessoas pode ser o fator determinante para o sucesso de uma empresa. Para ajudar os donos de pequenos negócios a superarem esse desafio, o Sebrae disponibiliza em seu portal uma página com as oito tendências em gestão de pessoas para 2017. Entre elas estão o home office, a autogestão e a realização de treinamentos.
Manter os funcionários motivados com o trabalho não é uma tarefa fácil, mas com empenho e dedicação é possível que uma empresa transforme seu capital humano em um dos principais diferenciais entre os seus concorrentes, afirma o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos.
Confira as tendências, baseadas nos estudos Future of Work (Futuro do Trabalho), realizado pela ADP (Automatic Data Processing) e o site Glassdoor, um dos maiores portais de carreira do mundo.
1. Mobilidade no trabalho
O home-office, prática que permite que os colaboradores trabalhem de casa, não é algo novo, porém, tem se tornado comum dentro das empresas.
Assim como a contratação de freelancers - ou profissionais autônomos - que não têm vínculos empregatícios institucionais (carteira assinada, entre outros benefícios). Geralmente, seus contratos são específicos para sua uma demanda ou job.
2. Autogestão
O colaborador não terá mais alguém que supervisione seu trabalho. Ganha força a autogestão como forma de sustentar o protagonismo do profissional. As estruturas cada vez mais enxutas e menos hierarquizadas exigirão colaboradores mais qualificados e generalistas trabalhando em função de projetos e entregas e não apenas sobre tarefas.
3. Trabalho pelo propósito
Relacionado à tendência anterior, cresce no mercado o número de colaboradores que aceitam oportunidades com base no propósito, seja da ação ou da empresa, e não mais prioritariamente pelo cargo a ser ocupado, pelos benefícios da vaga ou pela forma de contratação.
De qualquer maneira, aqui está mais um grande impacto na gestão de pessoas. A sugestão é que os profissionais de RH reflitam sobre estratégias de engajamento e sobre cultura corporativa.
4. Employer branding
A expressão branding significa o esforço contínuo de gerar valor para a marca. No caso do employer branding a ideia é a mesma, porém, o alvo é diferente.
Enquanto as ações de branding miram os consumidores, o employer branding tem como alvo os colaboradores da organização. Despertar o desejo de fazer parte de uma organização é o objetivo central do employer branding, que busca o engajamento dos atuais e potenciais colaboradores.
5. Planejamento de carreira em W
Há pouco tempo, a única forma de crescer em uma empresa era no sentido vertical, ou Y, na qual o profissional, assim que atinge um determinado nível de conhecimento e experiência, precisa escolher entre dois caminhos: a carreira gerencial ou a técnica. Hoje, devido à complexidade de várias organizações e à multidisciplinaridade dos colaboradores, surgiu um novo modelo, a carreira em W, que consiste em adicionar mais uma opção de carreira para o profissional: a carreira de gestor de projetos.
6. Job rotation
Essa tendência tem tudo a ver com a geração de profissionais do futuro. Essa prática permite que o colaborador se movimente mais dentro da empresa e consiga aprender sobre determinado negócio com profundidade.
Vivenciando diferentes rotinas, atividades e funções, o profissional é capaz de entender os processos e ampliar o seu ponto de vista sobre as diferentes áreas de atuação de sua carreira.
7. Remuneração variável x remuneração fixa
Uma das mais fortes tendências na gestão de pessoas no futuro é que a remuneração fixa, aquela baseada nas competências (capacidade para resolver problemas) exigidas para o cargo ...
15/03/2018
A modalidade home office é um dos pontos que tem gerado mais dúvidas desde que a reforma trabalhista entrou em vigor. Antes adotado de maneira facultativa pelas empresas, o trabalho a distância passou a ter parâmetros mais claros e que prometem facilitar a vida de empregadores e funcionários. No entanto, especialistas acreditam que ainda levará algum tempo para que as empresas se adaptem às novas regras.
Entre as mudanças estão a obrigação do empregador em reconhecer o trabalho home office em contrato, especificar quais as atividades exercidas remotamente, responsabilidade pela aquisição e manutenção dos equipamentos necessários para realização das funções e reembolso de eventuais despesas do funcionário com suas atividades. Além disso, a empresa também fica responsável pela conscientização sobre doenças e acidentes de trabalho. Quem já trabalha em sistema de teletrabalho também precisará fazer aditivo contratual.
Na avaliação do diretor da recrutadora Robert Half, Lucas Nogueira, ainda serão necessários pelo menos dois anos para que os efeitos das mudanças sejam vistos no mercado de trabalho. A reforma estabeleceu mais critérios para o home office, mas primeiro as empresas estudarão isso muito bem para depois aplicar, aposta.
Em seu dia a dia como diretor de recrutamento, Nogueira conta que sempre se depara com pessoas que desejam um trabalho à distância em busca de maior mobilidade, tempo e qualidade de vida. Isso já é visto como um benefício, mas como não havia regras tão claras, nem toda empresa se arriscava a oferecer. Agora, esse cenário deve mudar.
Mundo afora. Uma pesquisa da Organização Internacional do Trabalho (OIT) em parceria com a Fundação Europeia para a Melhoria das Condições de Vida e de Trabalho (Eurofound) revela que o uso de trabalho remoto varia bastante pelo mundo, indo de 2% a 40% dependendo do país.
Ao todo, participaram do estudo Alemanha, Argentina, Bélgica, Brasil, Espanha, Estados Unidos, Finlândia, França, Holanda, Hungria, Índia, Itália, Japão, Reino Unido e Suécia.
Na vizinha Argentina, por exemplo, apenas 2% dos trabalhadores formais fazem trabalho home office. Já nos Estados Unidos esse número evolui para 20%. Sem dados absolutos sobre o Brasil, o relatório concluiu que esse tipo de trabalho "está em alta", mas "não é ainda uma prática generalizada".
De acordo com Gilberto Maistro Júnior, professor da Faculdade de Direiro de São Bernardo do Campo, o que falta para mudar essa situação é o entendimento das empresas, capaz de ampliar o acesso. Entre os pontos polêmicos trazidos com a reforma estão a ausência de cálculo das horas extras e adicional noturno, além da obrigação do empregador em arcar com todos os custos para que o trabalho seja feito, entre eles pagamento de energia elétrica, equipamentos tecnológicos e mobília....
15/03/2018
No Brasil muita gente do bem afirma estar disposta a fazer diferente visando o que é bom para as suas empresas e especialmente para o país. "Mas devo dizer que, na prática, essa disposição nem sempre é acompanhada da ação correspondente", explica Betania Tanure é doutora, professora e consultora da BTA.
Certa perplexidade domina os diversos fóruns. Nas empresas, acostumadas aos processos de mudança da era analógica, executivos de muito sucesso se veem hoje diante de novos paradigmas, que representam desafios para os quais não têm resposta ou nos quais não sabem navegar.
O frenesi da ação está na execução dos planos, na pressão por resultados de curto prazo, no modelo de gestão que, via de regra, também está ancorado no passado. "Age-se como se fosse melhor se ocupar do que já se conhece do que sentir o vácuo da dúvida. Da dúvida de ter um futuro que aponta a possibilidade de disrupção - seja do modelo de negócio, seja da lógica de construção de valor, seja das práticas da liderança", analisa Betania.
O momento é de muitas incertezas, cenário em que são comuns dois tipos de reação. Pode-se negar a realidade, minimizando o tamanho do problema. Esse comportamento é expresso, por exemplo, no constante discurso sobre a "agenda impossível". "As pessoas se declaram tão lotadas de trabalho que 'nem dá tempo de pensar ou enxergar o que está nas entrelinhas'. Ou se reconhece o problema, mas não a responsabilidade por ele, pondo-se a 'culpa' em terceiros", diz a especialista.
Temos uma escolha a fazer nas empresas, e também na vida pessoal e como cidadãos. Vamos negar os problemas, pôr a responsabilidade no outro ou assumir, cada um de nós, o seu papel? Afinal, por que é tão difícil agir para construir o futuro sem se limitar a agendas de melhoria incremental?...
15/03/2018
Sim, as empresas precisam entregar resultados financeiros. Então por que há atualmente uma onda de negócios buscando mostrar que têm um propósito além da busca por lucro? Para Karina Saade, COO para América Latina da BlackRock, maior gestora de ativos do mundo, a resposta é clara: empresas com propósito têm melhores resultados financeiros no longo prazo. A Blackrock é um grande investidora, temos várias empresas no portfólio, mas nossa pesquisa mostra que empresas com propósito claro têm uma vantagem competitiva, disse durante o painel Liderando Negócios com Propósito, no Fórum Econômico Mundial na América Latina, realizado em São Paulo na quarta-feira (14/03).
No mercado de trabalho, essas empresas são mais eficazes em atrair os melhores talentos, em motivar seus funcionários e em retê-los na companhia. Também são as melhores empresas em alinhar a estratégia de longo prazo entre a gerência da companhia e os acionistas, afirma. Para Karina, a consistência na entrega de resultados é mais importante do que o desempenho no curto prazo. E quando a direção da empresa tem uma estratégia de longo prazo ligada ao propósito, o desempenho, trimestre a trimestre, é mais consistente, diz ela. Não há conflito entre maximizar valor e ter propósito, afirma.
Presente no painel, Gonzalo Muñoz, cofundador e CEO da TriCiclos, explicou que sua empresa faz parte do Sistema B (B-Corp), movimento que certifica empresas que valorizam - além do lucro - sustentabilidade e ações de impacto social, entre outros fatores. Manter-se com estes princípios não é uma tarefa fácil, afirma Muñoz. Há muitos incentivos para pensar apenas no curto prazo e a cultura de que é preciso sempre maximizar os lucros em vez de minimizar o impacto social e ambiental precisa mudar.
15/03/2018
No Brasil, varejistas que investem em vendas via app e web mobile já têm 48% das transações online feitas em dispositivos móveis. Além disso, das compras realizadas pelo desktop, 22% das vendas são precedidas de um clique no ambiente móvel. Os dados são do estudo Análise do E-commerce no Mundo, referente ao último trimestre de 2017, da Criteo, empresa líder em tecnologia para commerce marketing.
A web mobile, no País, está consolidada e os smartphones seguem ganhando relevância quando o assunto são compras online. No último trimestre de 2017, houve um aumento de 51% nas transações realizadas através de celulares (apps excluídos) em relação ao mesmo período do ano anterior. Em compensação, os pedidos feitos via tablet tiveram queda de 43%, enquanto os feitos via desktop caíram 13%.
13/03/2018
O mercado brasileiro de refrigerantes, que encolheu 4,6% em volume de vendas no ano passado, para 11,5 bilhões de litros, pode apresentar nova queda neste ano, entre 5% e 6%, estima a empresa de pesquisas Mintel. O segmento, avalia a companhia, está perdendo espaço para bebidas com apelo mais saudável, como sucos, água de coco e chás.
Segundo pesquisa da Mintel feita em fevereiro, com 1.355 brasileiros, 31% escolheu mais bebidas não alcoólicas no lugar das alcoólicas nos últimos 12 meses. Do total, 38% disser estar interessado em bebidas com benefícios vindos de ingredientes naturais; 34% informou que gostaria de ver mais opções de bebidas sem adoçantes artificiais; 34% gostaria de ver mais bebidas não alcoólicas com embalagens retornáveis; e 28% gostaria de ver mais opções de bebidas vegetais....
13/03/2018
Todo mundo pode construir um atacarejo, mas ter uma boa operação é outra coisa. A afirmação foi feita por Noël Prioux, CEO do Grupo Carrefour no Brasil, a jornalistas após o Carrefour Investor Day, evento para investidores e analistas de mercado, realizado ontem (12/03) na capital paulista. Para ele, a expertise e a escala do Atacadão, bandeira de cash & carry do Grupo, são diferenciais competitivos diante da concorrência com as redes regionais do setor, que, cada vez mais, investem no formato.
O cash & carry é um formato muito difícil de se trabalhar. A maneira de comprar, por exemplo, é diferente do varejo, afirmou Prioux. Também é preciso ter escala para garantir preços realmente competitivos e diluir custos operacionais. Segundo ele, os dois maiores players do formato abrem em torno de 15 a 20 lojas ao ano número difícil de ser alcançado pelas empresas regionais.....
07/03/2018
O limite entre uma disputa boa para os negócios e aquela em que predomina a busca do resultado a qualquer custo é sutil. Entenda como a competição saudável melhora seus resultados. Competição dentro da mesma equipe está errado, costuma dizer Abilio Diniz. O empresário, que faz parte do conselho do Carrefour e cuja família fundou o GPA, fala com a experiência de quem está há mais de 50 anos no varejo. Outros especialistas também fazem ressalvas. Para Sofia Esteves, presidente do grupo DMRH e da Cia. de Talentos, um ambiente altamente competitivo gera desmotivação. Já Marco Túlio Zanini, diretor da consultoria Symbállein e professor da EBAPE/FGV, diz que é difícil incentivar a competição quando se depende da interação e do trabalho de outras equipes.
Mas isso significa o fim da competição? Ao contrário. O ser humano, explicam os especialistas, é competitivo por natureza. E isso pode ser bom para a empresa, desde que ela saiba incentivar uma disputa que seja saudável e, portanto, lucrativa para os negócios. Esse tipo de competição ocorre, por exemplo, quando o colaborador não se acomoda e quer buscar sempre resultados melhores em sua área de trabalho. Isso acaba impulsionando o grupo a se superar, o que traz muitas vantagens, como o aprimoramento de processos. Mas para isso acontecer de forma sustentável e gerar inovações, é preciso haver integração entre os colaboradores.
07/03/2018
Definir o mix levando em conta a escala de preço é tarefa árdua. Mas, bater nessa tecla é fundamental para impulsionar os resultados de cada categoria e loja.
O caminho passa pela correta definição da proporção de itens de preço baixo, alto e intermediário. Para Alexandre Horta, diretor de consultoria da área de varejo e consumo da PwC, é bom lembrar que os extremos (caros e baratos) costumam responder, em média, por 15% a 20% do mix de cada categoria. Já os itens com preço intermediário tendem a ficar com 60% a 70% do sortimento. Isso faz sentido como média. Porém essa proporção tem de estar alinhada à estratégia da empresa e ao posicionamento de cada loja, entre outras variáveis. Existem regras básicas que, se bem observadas e executadas, ajudam a acertar a mão e a favorecer as vendas e a rentabilidade.
Quem tudo quer nada tem
Ainda hoje é comum definir a variedade de itens para atender todos os perfis de público. Mas para rentabilizar o negócio o melhor é direcionar o sortimento a quem, de fato, a loja quer atender. Ter no mix o número mínimo necessário de produtos para cumprir a estratégia traçada para cada categoria é o ideal a ser perseguido, defende Alexandre Horta, da PwC.
Algumas categorias são especiais
Cada loja deve ter categorias referência para o shopper. Ou seja, aquelas nas quais o supermercado se destaca e que arrastam o shopper para as compras. Nesse caso, vale oferecer uma gama maior de opções. A categoria pode ter, inclusive, mais itens com margem percentual menor, desde que o volume gerado seja alto o bastante para garantir um bom lucro bruto. Os cálculos prévios e posteriores são essenciais.
Monte uma escada de Preços
O ideal, segundo Alexandre Horta, é construir uma escadinha de preços, com ligeiras diferenças entre um produto e outro. A ideia é conceder ao shopper a possibilidade de subir um degrau na escada ao escolher um produto de melhor qualidade em relação ao que sempre compra. Essa estratégia favorece o aumento do tíquete....
07/03/2018
Na crise econômica as empresas brasileiras se acostumaram a um novo normal - fazer mais com menos, pressão constante por resultados, equipes mais enxutas. Para a consultora Carolyn Taylor, referência em cultura organizacional, mesmo com a retomada da economia os efeitos do período serão sentidos por muito mais tempo, e caberá aos gestores definirem se a crise terá deixado um legado ou uma maldição para as companhias.
Cultura corporativa é, na visão de Carolyn, um termo que define o comportamento diário e a maneira de fazer as coisas dentro de uma empresa. "Você constrói sua cultura pela forma como você opera todos os dias. A sua resposta a uma crise é um exemplo da cultura", diz a consultora inglesa, autora do livro "Walking the Talk", escrito em 2005 e lançado no Brasil em 2014 pela Publit. O título também dá nome a sua consultoria, fundada há 25 anos e presente no Brasil há mais de uma década. Carolyn conversou com o Valor na semana passada, durante uma passagem pelo país.
Para ela, momentos de crise, sejam elas prolongadas e impulsionadas por fatores externos como uma recessão econômica ou geradas por aspectos internos, como escândalos de corrupção ou acidentes ambientais, devem ser usadas como momentos de oportunidade. A chave para fazer isso é assumir a responsabilidade e erguer um espelho para a organização, identificando as atitudes que levaram à crise ou que foram tomadas em resposta a ela. "Algumas culturas vão culpar o ambiente externo e outras vão se perguntar como podem se tornar mais espertas e aprender com o que aconteceu", afirma.
Exemplos como as empresas denunciadas por corrupção na Operação Lava-Jato ou o banco Wells Fargo, onde foi revelado que milhares de funcionários abriram contas em nomes de clientes sem autorização, demonstram que dificilmente a empresa pode se eximir de responsabilidade e colocar irregularidades na conta de algumas "laranjas podres". "Não consigo pensar em nenhum caso em que encontrei um ou dois indivíduos que cometeram fraudes mas não havia uma cultura maior que contribuiu para isso", diz.
02/03/2018
O cliente tem sempre razão. Essa frase mostra o respeito e a dedicação que os empreendedores devem ter com seu público. Até porque, sem eles, não haveria empresa nenhuma. No entanto, é importante frisar que nem sempre os empreendedores devem se submeter à vontade dos clientes. Em muitos momentos, deve-se dizer não a eles. Naturalmente, a negativa deve ser feita com polidez. É possível se impor sem ferir os clientes e sem correr o risco de perdê-los. Uma reportagem, originalmente publicada pela Inc., mostra casos em que o não é necessário e a melhor forma de dizê-los:
1. Peça explicações mais profundas
O primeiro ponto da lista não é bem sobre negativas. Na verdade, o item mostra que uma conversa mais profunda pode satisfazer os clientes.
Muitas das críticas dos clientes são vagas. Eles podem, por exemplo, falar que alguma novidade no seu aplicativo é ruim. No entanto, se o empreendedor perguntar o que exatamente incomoda o usuário, ele simplesmente vai responder que não se acostumou com a interface atual. Em um caso como esse, basta mostrar as vantagens da nova versão. Pode ser que o cliente seja convencido. Caso isso não aconteça, lembre-se da crítica. Talvez ele esteja certo mesmo. De qualquer forma, não se esqueça de pedir críticas menos vagas.
01/03/2018
Após mostrar evolução nos resultados ao longo de 2017, a Cervejaria Ambev fechou o ano atingindo bom desempenho trimestral no 4º tri. No Brasil, o destaque foram as vendas de cerveja, que registraram crescimento de 15,2% na receita líquida e de 5,1% nos volumes na comparação com o mesmo período do ano anterior, acima do desempenho da indústria, que ficou estável. No consolidado do ano, o volume de vendas de cerveja no Brasil cresceu 0,7% em 2017 ante 2016 também acima da indústria.
Estamos confiantes de que todas as iniciativas implementadas em nossa plataforma comercial ao longo do ano sustentaram essa evolução nos resultados, abrindo espaço para um crescimento consistente no longo prazo, afirma Ricardo Rittes, vice-presidente financeiro e de relações com investidores da Cervejaria Ambev.