Últimas Notícias
14/02/2019
De 19 a 21 de março, líderes supermercadistas de todo o Brasil estarão reunidos na 53ª edição da Convenção ABRAS, que acontecerá no Riocentro, Rio de Janeiro. Com o tema "O consumidor transformando o varejo", o evento traz este ano uma programação especial, com palestras e painéis que debaterão os novos perfis de shoppers, desafios e oportunidades do mercado consumidor, inovações tecnológicas no setor, revolução feminina, estratégias de expansão, entre outros importantes tópicos.
06/02/2019
O vazamento de uma das propostas de reforma da Previdência em estudo no governo deixou claro que as ambições da equipe econômica e do Palácio do Planalto em relação ao tema são diferentes. Enquanto o time do ministro da Economia, Paulo Guedes, quer ousar mais, fixando idade mínima de aposentadoria igual de 65 anos para homens e mulheres, a ala política pisa no freio, preocupada com a resistência que a reforma pode enfrentar. Diante disso, começam a aparecer sinais de negociação dos pontos mais controversos, em versões alternativas a um texto mais duro. Como resumiu Guedes após encontro com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para tratar de Previdência, a reforma está sendo calibrada.
05/02/2019
Faturamento do atacado distribuidor tem alta de 1,35% em 2018
Segundo o Banco de Dados da ABAD, apesar do ano desafiador, o setor superou meta de crescimento de 1% em 2018. Para 2019, com as mudanças no campo político e econômico, a expectativa é mais otimista, com um desempenho em torno de 3%
O setor atacadista e distribuidor superou a meta de crescimento estabelecida para 2018, que era atingir 1% de alta no faturamento. A pesquisa mensal da Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados (ABAD), apurada pela Fundação Instituto de Administração (FIA), traz mensalmente os dados preliminares da evolução do setor e aponta, em termos nominais, crescimento de +1,35% entre janeiro e dezembro de 2018 na comparação com o mesmo período de 2017. Em relação ao mês de dezembro de 2017, a alta foi de +3,5%. Na comparação mensal, de novembro para dezembro de 2018, o desempenho também foi positivo: +2,05%.
29/01/2019
O Índice de Preços dos Supermercados (IPS), calculado pela Associação Paulista dos Supermercados (APAS) e pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), subiu 0,53% em dezembro, valor considerado dentro dos padrões históricos para o período. Porém, com este resultado, o acumulado do ano encerrou 2018 com inflação de 4,33%, ou seja, 0,33% acima das projeções da APAS, que eram de alta nos preços entre 3% e 4%.
Os preços seriam bem mais comportados no ano, podendo ficar até próximo do piso projetado se não fossem três fatores que, pela intensidade ocorrida, prejudicaram uma série de produtos de peso no orçamento do consumidor paulista. Os fatores foram a greve dos caminhoneiros, os custos de energia elétrica e a alta do dólar, explicou Thiago Berka, economista da APAS.
A greve dos caminhoneiros influenciou nos preços das aves (principalmente o frango), categoria esta que estava mantendo o índice geral no início do ano em um nível mais baixo. Já os custos de energia elétrica sofreram forte influência das bandeiras tarifárias, mais caras em vários momentos do ano, que encareceram os custos de produção da indústria.
Por último, a disparada do dólar, que saiu de R$ 3,30 para um pico de R$ 4,20, teve influência direta em produtos importados e nos que têm matéria-prima cotada em dólar, como categorias de higiene e beleza, produtos de limpeza, entre outras.
A demanda por produtos, fator natural de inflação, não foi observada neste ano, pois, com os níveis de desemprego e de inadimplência ainda muito altos, e um PIB que será praticamente o mesmo de 2017 e que não recupera nem metade do que tínhamos em 2014, podemos confirmar que os consumidores compraram menos, observou Berka
17/12/2018
A ANUFOOD Brazil é uma feira de negócios exclusiva para o setor de alimentos e bebidas, que será realizada entre os dias 12 e 14 de março de 2019, das 10h às 19h, no São Paulo Expo, em São Paulo. Em seus dez setores Agrifoods, Meat, Chilled & Fresh Food, Dairy, Drinks & Hot Beverages, Fine Food, Bread & Bakery, Organic, Sweets & Snacks, Food Service, os visitantes encontrarão inúmeras fontes de inspiração e claro grandes oportunidades de negócios!
06/12/2018
São Paulo, 6 de dezembro de 2018: Alcançando 63,4% dos domicílios brasileiros atualmente, a cerveja vem ampliando sua presença: no ano passado, o índice chegava a 62,7%, enquanto que em 2016 atingia 62,3%. Os dados, apurados pela Kantar Worldpanel, referem-se aos 12 meses terminados em setembro e revelam que mais de 500 mil lares passaram a consumir a categoria no período. O volume levado para casa também registrou alta: neste ano foram 4,5 litros, versus 4,2 e 4,46, respectivamente, em 2016 e 2017. O desembolso médio com o produto subiu de R$ 286, há dois anos, para R$ 342, em 2018. O bom desempenho da bebida dentro dos lares, no entanto, não impede que seja longe de casa onde ocorra a maior parte do consumo: 64% do volume é consumido fora do lar.
26/11/2018
Visitados diariamente por quatro milhões de gaúchos e presentes em 100% dos municípios do Estado, os supermercados são uma espécie de "segunda casa" para consumidores dos mais diferentes pontos do RS. Disposta a reconhecer e a homenagear o trabalho das empresas e personalidades que mais contribuem para o desenvolvimento deste setor, a Associação Gaúcha de Supermercados criou, em 1984, o troféu Carrinho Agas. A premiação, que neste ano chega à sua 35ª edição, vai reconhecer o trabalho, a inovação, a parceria e a qualidade de 37 agraciados, em solenidade que reunirá mais de 900 convidados no dia 26 de novembro, a partir das 20 horas, na Casa NTX, em Porto Alegre. O processo de seleção dos campeões contou com a auditoria do Instituto Segmento Pesquisas, e reuniu votos das 252 maiores empresas supermercadistas do Estado em eleição que levou em conta critérios como share de mercado, qualidade dos produtos ou serviços, relacionamento com o varejo, índices de ruptura, capacidade de inovação e cumprimento de prazos de entrega.
13/11/2018
Na última sexta-feira (9), a Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro - ASSERJ e a Escala Eventos lançaram a 31ª Super Rio Expofood para mais de duas mil pessoas nos gramados do Maracanã. O evento, tido como uma grande jogada do varejo, reuniu lideranças do setor, antecipou produtos e o que há de inédito e inovador no varejo. "A Preview resultou em conexões, negócios e troca de conhecimento entre os profissionais de supermercados, panificação, hotelaria, franchising, conveniência, bares e restaurantes. A nossa missão é unir, cada vez mais, os estabelecimentos comerciais com a indústria", diz Fábio Queiróz, presidente da ASSERJ.
03/10/2018
A Coca-Cola Andina Brasil, player líder em seu segmento, estará presente na Super Rio Expofood Preview. O evento, promovido pela Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ), acontece dia 9 de novembro no Maracanã e o objetivo é fazer networking com diretores, presidentes, compradores e profissionais de supermercados, panificação, hotelaria, franchising, conveniência, bares e restaurantes
11/09/2018
Com a aproximação do período de veraneio, o comércio do litoral vai se preparando para suprir a demanda local que cresce substancialmente no verão. Para garantir a qualificação do comércio local, a Agas irá promover a 52ª Convenção Regional de Supermercados, dias 24 e 25 de outubro, em Tramandaí, no Centro de Eventos Municipal (Rua Ernesto Nunes Bandeira, s/n). As inscrições serão gratuitas para supermercadistas, atacadistas, representantes de padarias, farmácias, bares, restaurantes, lojas de conveniência, açougues, bazares, lojas de 1,99, petshops e hotéis.
16/08/2018
O setor supermercadista registrou um índice de 1,82% de perdas em 2017, uma queda de 0,28 ponto percentual, na comparação com o ano anterior, de acordo com a 18ª Avaliação de Perdas no Varejo Brasileiro de Supermercados, divulgada hoje (15), durante *Fórum promovido pela ABRAS, em São Paulo. Em números absolutos, as perdas somaram R$ 6,4 bilhões do faturamento bruto do setor no ano passado ante R$ 7,11 bilhões registrados na última edição da pesquisa.
A avaliação, realizada pelo Departamento de Economia e Pesquisa da ABRAS, em parceria com a Fundação Instituto de Administração (FIA/Provar), contou com a participação de 218 redes supermercadistas. Dentre as principais causas de perdas registradas em 2017 pelos empresários estão: quebra operacional (36%), furto externo (15%) e erro de inventário (15%), e furto interno (10%), entre outros.
Os produtos que mais sofreram perdas em quantidade, no ano passado, de acordo com a pesquisa, foram: energético, cerveja, corte bovino (exceto picanha), pilhas e baterias, chocolate em barra/tablete, queijo, sabonete, azeite e odorizador de ambiente.
"A prevenção de perdas é preocupação constante da ABRAS, que por meio do seu Comitê de Prevenção de Perdas e Desperdício de Alimentos procura disseminar a cultura da área nas empresas, que precisa ser vista como um investimento e não como gasto operacional. A Avaliação de Perdas é a principal fonte de informação do setor. Somente com a identificação do que está dando errado é que podemos elaborar ações bem sucedidas, para prevenir as perdas", destaca o presidente da ABRAS, João Sanzovo Neto.
26/07/2018
Perdas no atacarejo superam a média do setor varejista
Estudo da consultoria PlanetRetail RNG constatou que o varejo brasileiro perde todos os ano US$ 2,34 bilhões, o equivalente a 1,99% do faturamento do setor, acima da média global, que é de 1,82% de perdas sobre o faturamento anual.
Perdas relacionadas a problemas com fornecedores são as mais comuns, com 29,17% de participação. No estudo, a consultoria observou que grandes redes checam apenas por amostragem as mercadorias entregues no centro de distribuição. Dessa forma, entregas erradas e produtos avariados acabam, em muitos casos, chegando até as lojas.
24/07/2018
A reforma trabalhista começa a alterar a forma de relacionamento entre departamentos jurídicos e escritórios de advocacia terceirizados. O motivo é a previsão de pagamento de honorários de sucumbência por trabalhadores aos advogados da parte contrária que ganharem as causas -- possibilidade que não existia até novembro, quando a Lei nº 13.467, de 2017, entrou em vigor.
Os honorários, que a depender do montante da causa podem ser altos, começaram a chamar a atenção das áreas jurídicas de algumas empresas, que passaram a reivindicar parte desses valores.
Alguns escritórios já revisaram seus contratos para dividi-los com os clientes (departamentos jurídicos), sob forma de desconto nas faturas mensais. Esse posicionamento, porém, não é unânime. Há bancas que decidiram manter os contratos no antigo formato, por entenderem que só têm direito aos honorários advogados externos que atuaram na causa.
O advogado Daniel Chiode, sócio do Chiode Minicucci Advogados, resolveu dividir os ganhos. Após a reforma, propôs aos clientes um percentual dos honorários de sucumbência. "Achei legítimo dividir porque o fato de eu ganhar ou perder uma ação tem a ver também com a atuação do departamento jurídico", afirma.
De acordo com Chiode, foram alterados 18 contratos. Os valores destinados aos departamentos jurídicos serão descontados das faturas enviadas aos clientes. Com a medida, Chiode ganhou trabalho. Ele afirma que seus clientes remanejaram processos que estavam com outras bancas para o escritório.
Do ponto de vista ético, a seccional paulista da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP) considerou válida a divisão dos honorários sucumbenciais entre o advogado e o cliente. Em decisão da 1ª Turma, na 606ª sessão, realizada em agosto, o Tribunal de Ética e Disciplina entendeu que essa negociação é possível. Porém, "é dever do advogado atuar com dignidade e contratar honorários advocatícios que não sejam aviltantes, cujas condutas podem ser reprováveis eticamente".
Até a reforma trabalhista (Lei nº 13.467, de 2017), os honorários de sucumbência eram previstos apenas para a esfera cível. O artigo 791-A da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) passou a prever que são devidos os honorários sucumbenciais, inclusive ao advogado que atue em causa própria, "fixados entre o mínimo de 5% e o máximo de 15% sobre o valor que resultar da liquidação da sentença, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa". A medida foi incluída como forma de coibir "aventura jurídicas".
Mercado
A divisão com os departamentos jurídicos, porém, não parece, ao menos por enquanto, que será a praxe do mercado. O advogado Marcello Della Monica, do Demarest Advogados, afirma que o artigo 23 do Estatuto da Advocacia (Lei nº 8906, de 1994) é claro no sentido de que os honorários de sucumbência pertencem ao advogado que atua na causa.
Para Della Mônica, tudo dependerá também do tipo de contrato. A maioria dos grandes escritórios estabelece em contrato que o processo será outorgado exclusivamente ao advogado da banca. "Nesses casos, não haveria discussões em relação a quem pertencem esses honorários", diz. Já nas situações em que há o substabelecimento e iguais poderes para o advogado externo e interno, poderia, segundo ele, haver esse questionamento em relação aos honorários.
"Apesar de ser um direito que se pode transacionar entre escritórios e departamentos jurídicos, o que deve nortear essa discussão é quem de fato está atuando no processo", afirma Della Mônica. Para ele, esses honorários são do advogado contratado porque caberá a ele fazer as petições, comparecer às audiências e fazer sustentações orais.
24/07/2018
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, afirmou que a tabela dos fretes, aprovada há quase duas semanas pelo Congresso, é um "impasse" e pode causar prejuízos nas próximas safras. "Há um impasse nisso. Eu, como produtor, não aceito essa tabela. Não aceito os valores que foram colocados", enfatizou o ministro após participar da abertura do Global Agribusiness Fórum, em São Paulo. A Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas foi criada pelo governo federal como forma de atender às reivindicações dos caminhoneiros, que fizeram em maio uma greve com bloqueio de diversas estradas.
24/07/2018
O tabelamento do frete rodoviário, instituído pelo governo brasileiro para atender caminhoneiros após a histórica paralisação de maio, já está impactando os preços dos alimentos, que ficarão ainda mais caros, caso a medida não seja revista, afirmaram associações do setor do agronegócio e de transporte, em nota neste domingo.
Aqueles que precisam contratar frete estão impedidos de negociar preços, o que eleva custos de toda a cadeia produtiva, dos fertilizantes, grãos e carnes, na medida em que os insumos ficam mais caros, segundo nota publicada pela Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), Associação das Empresas Cerealistas do Brasil (Acebra), Associação Nacional dos Exportadores de Cereasis (Anec), Associação Nacional dos Usuários do Transporte de Carga (Anut) e Associação dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja).
As associações ainda alertam para o risco de redução da produção de alimentos nas áreas mais distantes dos grandes centros, o que terá um efeito também sofre a oferta e nas cotações dos produtos. Outros produtos também ficarão mais caros, como a gasolina e o diesel. O aumento dos preços dos combustíveis impactará os custos de produtos... Ou seja, teremos mais inflação, afirmaram as entidades, que dizem que empregos serão perdidos.
24/07/2018
Os economistas de instituições financeiras reduziram a estimativa para a inflação deste ano, ao mesmo tempo em que elevaram a projeção para a taxa de câmbio no fim do ano que vem, mostra a pesquisa Focus do Banco Central (BC), divulgada ontem. A projeção de alta do IPCA chegou agora a 4,11% em 2018, ante 4,15% na semana anterior, com a conta para 2019 sendo mantida em 4,10%.
Nos cinco dias anteriores ao fechamento da pesquisa, os economistas de mercado passaram a esperar um pouco mais de inflação para 2021 - fim do horizonte relevante da política do Banco Central - a 3,98%, ante 3,75% anteriormente, segundo mediana de 74 respostas.
A atualização contraria a perspectiva do BC, que, na semana passada, chamou atenção para a convergência das expectativas do mercado para o centro da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional para 2021, em 3,75%, após resposta de 33 analistas.
A taxa de câmbio, estimada em R$ 3,68 para 2019 na pesquisa da semana anterior, passou a ser projetada em R$ 3,70, mostra a pesquisa, mesmo patamar que o dólar terminará este ano, de acordo com os analistas consultados pelo BC.
12/07/2018
Président ainda é vista por aqui como item premium nas categorias de queijos e manteiga
Os queijos e manteigas da marca Président são muito populares na França. No Brasil, porém, são visto como produtos premium pela maioria dos shoppers. Para ganhar mais espaço para Président no mercado brasileiro, a Lactalis, dona da marca, decidiu fabricar parte do portfólio em seis das 14 fábricas da companhia no Brasil.
Já são feitos por aqui queijo prato, muçarela, provolone, gruyere, gouda, manteiga e requeijão. Variedades como brie e camembert, que possuem denominação de origem controlada, continuam sendo trazidas da França.
26/06/2018
No varejo alimentar, houve reflexo do desabastecimento gerado pela paralisação dos caminhoneiros
O Índice de Estoques, calculado pela FecomercioSP, caiu de 113,8 pontos em maior para 107,1 pontos em junho. O indicador vai de zero a 200 pontos, sendo que a marca de 100 pontos significa o limite entre inadequação e adequação dos estoques.
Em junho, 53,3% dos empresários consideraram seus estoques adequados, uma queda de 3,4 pontos porcentuais (p.p.) em relação a maio; e de 0,9 p.p. no comparativo com junho de 2017.
20/06/2018
As vendas do varejo brasileiro em maio subiram 3% sobre o mesmo mês de 2017, apesar do impacto da parada dos caminhoneiros, que tirou 2,4 pontos percentuais do faturamento do setor em 10 dias de greve, revelou ontem o indicador de atividade da Cielo.
No quinto mês do ano, as vendas tiveram crescimento acima da alta de 2,1% de abril, também na comparação anual. O levantamento, porém, apurou que a paralisação dos transportadores impactou negativamente a receita do varejo em 2,4% pontos percentuais em maio.
18/06/2018
Não há forma mais rápida e eficiente de aquecer a economia do que colocar dinheiro vivo na mão da população. Dada a baixa propensão do brasileiro a poupar, os destinos naturais de qualquer renda extra acabam sendo o pagamento de dívidas ou o consumo ambos são positivos. De olho nesse efeito virtuoso, o governo decidiu liberar, a partir da segunda-feira 18, o saque do Fundo PIS/Pasep para 28,7 milhões de pessoas que trabalharam entre 1971 e 1988. Em média, cada um tem direito a R$ 1.370, totalizando R$ 39,3 bilhões até o dia 28 de setembro, quando termina o prazo. Esses R$ 39 bilhões são valores preciosos, que não pertencem à Caixa Econômica Federal ou ao governo, mas ao próprio trabalhador, afirmou o presidente Michel Temer, na quarta-feira 13, ao assinar o decreto.
No fim de 2016, o governo havia tomado medida semelhante para aquecer a economia. Na ocasião, o presidente Temer autorizou o saque das contas inativas do FGTS para 25,9 milhões de pessoas, injetando R$ 44 bilhões. Esse montante contribuiu para a expansão de 7,4% no comércio varejista ampliado (incluindo automóveis e materiais de construção) no ano passado. Em 2018, o varejo vem demonstrando bons resultados nas principais datas comemorativas (leia quadro abaixo). O desempenho do comércio em abril, divulgado na quarta-feira 13, superou as expectativas dos analistas, com expansão de 1,3% em relação a março, segundo o IBGE. Em 12 meses, a alta acumulada é de 7,0%, comprovando que o consumo ainda é o principal motor da gradual retomada do crescimento.
12/06/2018
Veja o que fazer. Afinal, segundo especialista, sociedade nos negócios pode ser mais difícil que casamento. Muitas empresas fracassam por divergências não solucionadas entre sócios, e esse fator é pouco considerado nas estatísticas sobre fechamento de empresas, acredita Renato Bernhoeft, fundador e presidente do conselho de sócios da höft consultoria. O especialista ressalta que o assunto é complexo, porém cita três aspectos que devem ser tratados como prioridade pelos sócios.
1. Amizade não é tudo
Muitas sociedades começam a partir de uma sólida amizade, no entanto essa relação profissional tem características completamente diferentes. Bernhoeft lembra que uma sociedade tem finalidades específicas e exige pré-requisitos como clara visão do objetivo; conciliação de interesses coletivos com os individuais; afinidades de pontos de vista em relação à postura comercial, capacidade de lidar com divergências e, claro, confiança mútua.
12/06/2018
Sem componentes de origem animal nem transgênicos, portfólio agora vai além das bebidas de soja
Coco, amêndoa e amêndoa com baunilha são os novos sabores que começam a chegar às gôndolas. O próprio nome Ades, que antes significava "alimento de soja", agora quer dizer "alimento de semente", o que traz novas possíbilidades à marca.
Com o investimento, a gigante do mercado de refrigerantes quer chegar à mesa das pessoas que buscam alternativas ao leite de vaca, um público cada vez maior.O mercado de bebidas vegetais vai crescer 100% ao ano nos próximos seis anos. É muito promissor, afirma Pedro Massa, diretor de novos negócios da Coca-Cola no Brasil.
Todos os produtos da marca Ades estão adaptados para atender os veganos, pois não contêm nenhum componente de origem animal. Mesmo a vitamina D, presente nas bebidas de soja, agora é de fontes vegetais. Também não há utilização de transgênicos, fato informado em selo nas embalagens.
11/06/2018
Especialista recomenda se inspirar em soluções encontradas por outras empresas, de qualquer setor
As famosas reuniões de brainstorming, nas quais os participantes falam ideias que vêm à cabeça e todos ajudam a lapidar as propostas, não são a melhor forma de conseguir ideias novas no trabalho. Quem afirma isso é o designer americano Jake Knapp, especialista em resolução de problemas e autor do livro "Sprint - O Método Usado no Google Para Testar e Aplicar Novas Ideias em Apenas Cinco Dias" (Editora Intrínseca, 320 págs., R$ 29,90).
Para ele, essas reuniões produzem resultados rasos, uma vez que a busca pelo consenso faz com que as propostas sejam muito diluídas para agradar a todos. E, muitas vezes, acabam sendo aprovadas ideias não tão boas apenas pelo fato de terem sido sugeridas por alguém com fama de criativo ou especialista naquele assunto. Conversando com diversas equipes, o designer descobriu que as melhores ideias não surgiram em reuniões, mas em momentos que a pessoas estava sozinha, muitas vezes fora do ambiente de trabalho.
11/06/2018
Estimular a autonomia dos funcionários é uma das dicas
Trabalhar com menos recursos e buscar soluções criativas são iniciativas importantes nos negócios, ainda mais em períodos nos quais os efeitos de uma crise ainda estão por perto. Segundo Scott Sonenshein, professor de gestão na Rice University e autor do livro Stretch O poder do menos, o segredo da alta produtividade, é posição se manter aberto à inovação e gerar bons resultados com poucos recursos. "O sucesso não está baseado na quantidade de recursos que se têm, mas na forma como aproveitamos o que temos disponível", afirma.
Confira cinco dicas de Scott Sonenshein para ser produtivo mesmo em períodos complicados.
1. Abrace as restrições para libertar a criatividade
Um exercício proposto pelo professor é pensar em abundância e depois em escassez. A conclusão, segundo ele, é que o subconsciente influenciará seu raciocínio. Os melhores e mais inovadores resultados costumam surgir quando há escassez de recursos. Com isso, ter um orçamento limitado pode impulsionar a criatividade para concluir um projeto. Com isso é possível pedir um pouco menos de dinheiro, auxílio e tempo, e ainda ser mais produtivo.
16/05/2018
Sorocaba - A produção brasileira de tilápias, o peixe de água doce mais consumido no País, cresceu 8% em 2017, em comparação com 2016, atingindo 357 mil toneladas. O incremento fez com que o Brasil superasse Filipinas e Tailândia, assumindo o quarto lugar entre os maiores produtores mundiais desse pescado. A produção de tilápia representa 51,7% da aquicultura nacional criação de peixes, moluscos e crustáceos em ambientes aquáticos. O Estado de São Paulo assumiu, no ano passado, o terceiro lugar entre os Estados produtores, com 69,5 mil toneladas, atrás de Paraná e Rondônia.
30/04/2018
Os economistas do mercado financeiro mantiveram a previsão para a inflação de 2018 e elevaram levemente a estimativa para o próximo ano. O Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira, 30, pelo Banco Central (BC), mostra que a mediana para o IPCA este ano se manteve em 3,49%. Há um mês, estava em 3,54%. Já a projeção para o índice em 2019 subiu de 4,00% para 4,03%. Quatro semanas atrás, estava em 4,08%.
18/04/2018
Depois de fazer ajustes para integrar as operações de suas marcas, a Wickbold prevê para este ano uma receita pouca acima de R$ 1 bilhão, o que representa um crescimento em torno de 10% em 12 meses. A companhia passou por um processo de profissionalização de gestão entre 2013 e 2014. No ano seguinte, adquiriu a concorrente Seven Boys e, em 2016, voltou à gestão familiar.
"A família voltou para a gestão no fim de 2016, porque considerou fundamental atuar de forma mais direta, no momento em que a Wickbold fazia a integração das operações e de sua cultura com a Seven Boys", afirmou Pedro Wickbold, gerente de marketing e de novos negócios da companhia e neto do fundador Henrique Wickbold. Ronaldo Wickbold, filho do fundador, passou naquele ano a atuar como diretor de operações e sua sobrinha Telma Wickbold, como diretora comercial e administrativa.
18/04/2018
Três anos após perder a liderança no mercado de cosméticos e cuidados pessoais no país para a anglo-holandesa Unilever, a Natura recuperou o posto em 2017 graças ao desempenho nas categorias de perfumaria e cuidados com a pele. Segundo a empresa de pesquisas Euromonitor, o setor movimentou R$ 106,3 bilhões no ano passado, uma alta de 3,2% sobre 2016.
A Natura & Co, marca corporativa que congrega Natura, Aesop e The Body Shop, encerrou o período com participação de mercado de 11,7%, aumento de 0,9 ponto percentual em relação a 2016. A Unilever ficou com uma fatia de 11,1%, perda de 1,5 ponto percentual. O Grupo Boticário continuou na terceira posição, com 10,8% das vendas totais, um pequeno aumento de 0,2 ponto percentual.
"As companhias enfrentaram um ambiente mais competitivo devido à economia. Os consumidores continuaram trocando de marca e as empresas intensificaram a disputa por preço", afirmou Elton Morimitsu, analista sênior da Euromonitor. Em 2017, o destaque foi a categoria de fragrâncias, impulsionada pelas promoções.
O Brasil seguiu como quarto maior mercado de beleza no mundo, com faturamento de US$ 32,1 bilhões. Os maiores consumidores de cosméticos e produtos de higiene pessoal são os americanos, que movimentaram US$ 86 bilhões no ano passado. Em seguida vem a China, com US$ 53,5 bilhões. O Japão ficou em terceiro lugar, com receita de US$ 36,1 bilhões.
Morimitsu disse que a Natura foi beneficiada pelo relançamento da linha de cremes antissinais Chronos com nova fórmula, embalagem e estratégia de comunicação.
18/04/2018
Uma parcela cada vez maior de homens faz algum tipo de tarefa doméstica em casa ou na casa de algum parente, mas as mulheres permanecem mais sobrecarregadas nesse tipo de função, de acordo com o suplemento "Outras formas de trabalho 2017", da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
A proporção de homens (de 14 anos ou mais de idade) que realiza algum tipo de afazer doméstico passou de 71,9% em 2016 para 76,4% em 2017, de acordo com a pesquisa. Isso significa que, de um ano para o outro, 4,3 milhões de homens a mais dedicaram-se a alguma atividade da casa, desde um pequeno reparo à lavar a louça.
17/04/2018
Os criminosos estão de olho nas empresas que fazem uso de programas de fidelidade. Os pontos, moedas virtuais que podem ser trocadas por passagens aéreas, hospedagens em hotéis e aquisições de produtos como eletroeletrônicos, entraram definitivamente na mira dos hackers, segundo relatório Previsões de Segurança Cibernética 2018, elaborado pela consultoria e corretora Aon.
Geralmente estruturados em esquemas que incluem até agências de viagem de fundo de quintal, o objetivo final dos invasores é ganhar dinheiro a partir do roubo dos pontos dos usuários e respectiva venda deles ou das recompensas. "No final do dia, o hacker quer monetizar sua ação. Ele vai tentar vender para quem tem interesse", diz Maurício Bandeira, gerente de linhas financeiras da Aon.
O cibercrime é como qualquer outro negócio. Bem estruturado, organizado e em busca de lucratividade. "Muitas vezes esses grupos são altamente qualificados e com estruturas muito bem definidas. Eles trabalham em grupos em diversas partes do mundo. Estima-se que, no cibercrime, a cada US$ 1 investido, obtém-se lucro de 1500%", diz Rafael Narezzi, especialista em cibersegurança da consultoria 4CyberSec e organizador do Cyber Security Summit Brasil.
17/04/2018
A multinacional de origem francesa Coty ganhou musculatura no mercado brasileiro com a compra, há pouco mais de dois anos, de 43 marcas da Procter & Gamble e da divisão de cosméticos da Hypermarcas. De participação inexpressiva até então, tornou-se a oitava maior fabricante de produtos de beleza e cuidados pessoais do país em 2016, segundo a empresa de pesquisas Euromonitor. Em 2017, de acordo com seu presidente global, Camillo Pane, a companhia cresceu mais que o dobro do mercado. A expansão do setor foi de 2,7%.
"O varejo brasileiro está entre os cinco principais da empresa no mundo", afirmou Pane. Com vendas em cerca de 150 países, a Coty tem faturamento anual próximo de US$ 9 bilhões. No Brasil, a prioridade agora é o crescimento orgânico, mas novas compras não estão descartadas.
17/04/2018
A rede francesa de supermercados Carrefour inaugura mais uma loja da nova bandeira, a Carrefour Market. A marca atua no Brasil com quatro formatos: hipermercado, atacarejo (Atacadão), supermercado (Bairro) e loja destinada a compras rápidas (Express).
O Market aberto na última semana é o segundo da nova bandeira no País. O primeiro foi inaugurado em dezembro no bairro da Vila Olímpia, na zona oeste da capital paulista. A nova unidade fica na mesma região, no Jardim das Perdizes, bairro planejado localizado na avenida Marquês de São Vicente, na Água Branca.
A ideia é que os consumidores possam se deslocar a pé para a nova loja, localizada em uma área que concentra cinco condomínios residenciais e dois edifícios corporativos. Quando os edifícios estiverem com a ocupação completa, serão cerca de 1.500 famílias circulando por ali. Mesmo assim, há estacionamento e opção de entrega em domicílio em um raio de cinco quilômetros.
11/04/2018
Após fechar 2017 com queda em vendas no Brasil, o mercado de bebidas destiladas de luxo volta a se recuperar neste ano, acompanhando a recuperação da economia brasileira.
De acordo com a Euromonitor Internacional, as vendas de destilados de luxo crescerá neste ano 2,2% em volume no país, chegando a 647,5 mil litros. Em valor, a estimativa é de um incremento de 1,6%, para R$ 208,1 milhões.
Em 2017, o mercado encolheu 16,4% em volume, para 633,6 mil litros. Em valor, as vendas recuaram 10,9%, para R$ 204,8 milhões. Elton Morimitsu, analista sênior de pesquisa da Euromonitor International, disse que, além da queda no consumo em 2016 e 2017, os brasileiros trocaram marcas de luxo por marcas de preços mais baixos.
"O mercado de luxo tende a se recuperar, com a melhoria da economia. No entanto, será um processo lento, já que muitos consumidores continuam cautelosos em relação às despesas com itens mais caros, especialmente bebidas finas", avaliou o analista.
11/04/2018
Sucesso de audiência na Netflix, a segunda parte da temporada da série La Casa de Papel acaba de estrear no serviço de streaming para alegria dos seus fãs brasileiros.
A trama viciante além de ser um prato cheio para uma maratona Netflix traz lições de liderança e de negociação que podem ser aplicadas no dia a dia de trabalho, dizem especialistas.
Observar como o protagonista da série gerencia o grupo de assaltantes e negocia com seu time e com a polícia dá ensejo a reflexões dignas que poderiam estar no currículo de cursos sobre esses dois temas.
O professor é o protagonista e grande líder da série. Tem várias características próprias de um bom líder, ainda que haja algumas falhas ao longo do caminho, diz Fernando Mantovani, diretor geral da Robert Half no Brasil, e fã da série espanhola.
Além de liderar o grupo ele é um exímio negociador, na visão de Breno Paquelet, professor do MBA em gestão de negócios da Unigranrio e especialista em negociação pela Universidade de Harvard.
A série é muito interessante, pois mostra diferentes cenários onde a negociação está inserida e as etapas da estratégia para alcançar o resultado desejado, diz Paquelet. De acordo com ele, negociação não é um dom e pode, sim, ser aprendida. A melhor maneira de adquirir conhecimento nessa área é praticando, diz.
O que dá para aprender sobre liderança?
A principal virtude de liderança o protagonista demonstrou ao montar o seu time de assaltantes. Soube formar uma equipe diversa, aprendeu a gerenciar cada um deles. O professor não apostou em um perfil único, diz Mantovani.
Paquelet também destaca essa característica. O professor demonstra muito mérito em montar uma equipe multidisciplinar, com experiências, motivações e formas de atuação bem distintas e consegue, através de uma liderança atenta, extrair o melhor de cada um ao escolher papeis específicos dentro do plano que contemplam os pontos fortes de cada pessoa, diz Paquelet.
É papel de um gestor saber escolher e lidar com diferentes perfis de pessoas mas muitos chefes fazem justamente o contrário. Tendem a buscar pessoas iguais a si, com as mesmas habilidades, diz Mantovani.
Outro destaque da atuação do professor como líder é a sua capacidade de planejamento e de leitura de possíveis cenários. Ele anteviu muitas situações e preparou o grupo , diz o diretor da Robert Half.
Cauteloso, o professor planejou cada detalhe do assalto à Casa da Moeda. Conhecia o negócio, sabia onde queria chegar, tinha tudo estruturado e apostou em delegar. Essa preparação prévia o ajudou em um ponto importante para todo e qualquer líder: a estabilidade emocional.
09/04/2018
Há sempre um executivo para lembrá-lo da fábula, não tão antiga assim, que o mundo corporativo ama proferir. "Um diretor perguntou ao CEO: por que investir todo nosso dinheiro nos funcionários, para eles crescerem, e deixarem a empresa? O CEO nem hesitou na resposta: mas, e se não investirmos, e eles ficarem?". O dilema hoje ganha contornos mais dramáticos diante da transformação digital (que desfaz e refaz modelos de negócios) e do avanço da automação e da inteligência artificial (I.A.). O Fórum Ecônomico Mundial calcula que a I.A. já provocará o sumiço de cinco milhões de empregos até 2020. A consultoria McKinsey estima que robôs (físicos e digitais) farão sumir entre 400 milhões e 800 milhões de empregos até 2030. O CEO e o diretor têm agora outras dúvidas: mesmo que decidam investir nos funcionários, o que a equipe precisa aprender?
Quem fica precisará oferecer mais do que conhecimento técnico. "As empresas falam em transformação digital, um processo que impacta todas as áreas e pessoas. Questionam-se como conseguirão mudar a forma de pensar, quebrar paradigmas e estimular as pessoas a trabalharem menos em silos e mais de forma colaborativa", diz Ângela Pegas, headhunter da Egon Zehnder. A chave para ser investir nas soft skills, mas com discernimento (voltaremos a esse ponto).
Soft skills são habilidades comportamentais, sociais e emocionais, em oposição às hard skills (conhecimentos técnicos e específicos). Incluem capacidades como: provocar engajamento, motivar, comunicar-se bem, adaptar-se facilmente e um modo de pensar voltado à resolução de problemas. Envolvem desenvolver a capacidade de "aprender a aprender", buscar novos conhecimentos diante dos problemas que surgem. Servem para lidar com a transformação digital na empresa, administrar melhor a carreira e viver melhor.
Elas não são novidade - organizações sempre prezaram funcionários com essas características e outras, como espírito de liderança. Antes, porém, pensava-se nelas como características inatas, e não como um conjunto de habilidades que pudesse ser compreendido, analisado e ensinado.
"As soft skills estão cada vez mais em pauta nas organizações, bem como no recrutamento", diz o recrutador Daniel Faria, da Linco. Levantamento da edição de 2017 do Capgemini Digital Transformations Institute Survey mostra que 60% das empresas atualmente sofrem com a carência das chamadas soft skills. E mostra quais são as mais demandadas:
* Colocar o consumidor no centro das preocupações (uma forma de empatia) (65%)
* Paixão por aprender (64%)
* Colaboração (63%)
* Capacidade de decidir (62%)
* Habilidade organizacional (61%)
* Habilidade de lidar com ambiguidade (56%)
* Mentalidade empreendedora (54%)
* Capacidade de gerar mudanças (53%)
Aqui voltamos ao ponto já mencionado: é necessário discernimento para gastar na aquisição de soft skills. Como elas são difíceis de mensurar (como medir o que o aluno aprendeu ao fim de um curso?), representam um convite a picaretas diversos que se apresentem como professores, instrutores ou consultores. A lista também mostra por que todo profissional tem de avaliar cuidadosamente a decisão de investir num curso caro em busca de soft skills para si ou para os funcionários de sua organização. As habilidades na lista não são técnicas, mas compreende-se facilmente seu efeito benéfico na eficiência de um profissional ou de uma equipe. Não são simplesmente simpáticas.
09/04/2018
A inauguração da segunda unidade do Assaí Atacadista na cidade de Manaus aconteceu dia 06/04. A loja está localizada na região central de Manaus, na Avenida Efigênio Salles nº 2045 (próximo à Bola do Coroado), e possui 5,5 mil m² de área de vendas, 286 vagas de estacionamento e 28 caixas. O investimento foi da ordem de R$ 53 milhões e a operação da nova loja gerou aproximadamente 590 vagas de empregos diretos e indiretos.
A inauguração da nossa primeira loja em Manaus, em junho de 2016, registrou também a chegada do Assaí à região Norte do Brasil, um marco para o plano de expansão da rede. Agora, com um conhecimento mais apurado da região, do Estado do Amazonas e de sua capital, tivemos a oportunidade de instalar a nossa segunda unidade em uma região estratégica e de fácil acesso, ampliando o acesso da população aos diferenciais e excelentes preços do Assaí. Essa inauguração traz uma expectativa muito positiva e reforça a importância da região para a empresa, explica Belmiro Gomes, Presidente do Assaí Atacadista.
09/04/2018
A Coop (Cooperativa de Consumo) investirá neste ano o total de R$ 94 milhões, sendo a maior parte na região do Grande ABC. O valor será aplicado em uma nova loja, nove drogarias de rua, um posto de combustível, além de melhorias em infraestrutura, tecnologia da informação e logística.
O exercício de 2017 foi encerrado com faturamento bruto de R$ 2.209.553,00, um crescimento nominal de 4% em relação ao ano anterior. Em comparação aos outros supermercados, de acordo com o Índice Cielo Praças, no acumulado 2017, a Coop cresceu acima do mercado em todas as localidades onde atua. Em Mauá e Ribeirão Pires, o crescimento foi de 11,2%; em Diadema 7,1%; nas cidades de Tatuí e Sorocaba seu desempenho foi de 4,8% maior e, no Município de Santo André, 4,4% ....
04/04/2018
A região do Grande ABC ganha mais uma unidade do Sonda Supermercados. Na próxima quinta-feira (5/4), às 9 horas, será inaugurada a loja de São Caetano do Sul, localizada na Rua Boa Vista, 1.133 (altura do nº 240 da Avenida Carlos Gomes). Esta é a 41º loja da rede e a terceira da região.
A loja terá hortifrúti, açougue, frios, padaria e confeitaria, rotisseria e adega, além das seções convencionais como mercearia, higiene, limpeza e perecíveis, e mais de 20 mil itens no mix de produtos.
Em um espaço de 2.600 m², a loja apresenta um visual clean, com um projeto de iluminação que ressalta a qualidade e exposição dos produtos. A unidade contará com 25 check-outs e mais de 220 colaboradores.
O novo Sonda São Caetano ficará aberto todos os dias, das 7 às 22 horas. A loja possui estacionamento com 280 vagas gratuitas para os clientes enquanto fazem suas compras.
03/04/2018
O setor de supermercados apurou queda nas vendas em valores reais (deflacionadas pelo IPCA/IBGE) de 4,28% em relação a janeiro e alta de 0,22% na comparação com o mesmo mês de 2017, informou a Abras (Associação Brasileira de Supermercados).
O setor acumula alta nas vendas reais de 1,57% de janeiro a fevereiro, na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados apurados pelo departamento de economia e pesquisa da entidade.
Em valores nominais, as vendas do setor supermercadista apresentaram queda de 3,98% em relação ao mês de janeiro e alta de 2,77% quando comparadas a fevereiro do ano passado. No acumulado do ano, as vendas nominais cresceram 4,98%.
Em nota, o presidente da Associação , João Sanzovo Neto, informa que o ritmo de crescimento das vendas ficou um pouco abaixo do esperado, reflexo da deflação do IPCA Alimentos registrada em fevereiro (de 0,33%), após duas altas consecutivas.
O resultado do mês também foi impactado pelo efeito calendário (fevereiro com 28 dias). Continuamos com a perspectiva de uma retomada nos preços de alguns alimentos de forma gradativa durante 2018, acima do índice do IPCA, afirmou, em nota.
03/04/2018
A Coca-Cola, maior empresa de refrigerantes do mundo, está mudando no Brasil a maneira como desenvolve outros tipos de bebidas como sucos, águas, chás, bebidas vegetais e cafés. O objetivo é reduzir o prazo para testar novidades e acelerar mudanças no portfólio.
O sistema "agile", ou ágil, em inglês, é adotado tradicionalmente por empresas de tecnologia para lançar produtos e tirar do mercado rapidamente aqueles que não dão certo. E é esta metodologia que está sendo usada por Claudia Lorenzo, vice-presidente de novas bebidas da Coca-Cola. Ela, há 21 anos na empresa, comanda uma equipe de 50 pessoas e responde pelas bebidas que não são refrigerantes - um portfólio de 150 produtos....
03/04/2018
A Páscoa é a primeira data comemorativa do ano e, como tal, refletiu a recuperação já em andamento no comércio varejista desde o ano anterior. As vendas do comércio para a Páscoa cresceram 3,2% este ano, quando comparadas ao mesmo período do ano anterior. Em 2017 as vendas haviam apresentado crescimento de 2,2%, após a forte retração de 5,8% em 2016, conforme dados da Boa Vista SCPC.
A Páscoa é a primeira data comemorativa do ano e, como tal, refletiu a recuperação já em andamento no comércio varejista desde o ano anterior. Com a perspectiva de melhoria do cenário econômico, com redução na inflação e nos juros, e recuperação do mercado de trabalho, o comércio deve continuar em tendência de alta. A perspectiva é que as próximas datas comemorativas confirmem essa tendência.
02/04/2018
Há pessoas que se importam com alimentos geneticamente modificados e outras que não. Há os que comem proteína animal, e outros só proteína que não venha de animais. Então olhamos para tudo e ajudamos a melhorar tudo". A frase, dita por um alto executivo da Cargill, resume o espírito do tempo na maior empresa de agronegócios do mundo. Sendo ele Justin Kershaw, Chief Information Officer (CIO) global da companhia, sinaliza algo mais: a melhora virá, necessariamente, pela tecnologia.
Com faturamento de US$ 110 bilhões, 155 mil funcionários em 68 países e orgulhosa de estar presente em "mais de 1 bilhão de pratos" de comida todos os dias, a multinacional americana está intensificando esforços para ganhar competitividade em meio a um cenário complicado. Margens pequenas na comercialização de grãos - braço mais importante de seus negócios -, concorrência maior, pressões de mercado e mudanças nos hábitos de consumo estão fazendo com que a Cargill force um novo olhar sobre si mesma, e busque ajuda fora de casa para continuar no jogo.
"Certamente meu trabalho se tornou mais estimulante - e um pouco mais difícil porque é tudo novo", afirmou Kershaw ao Valor em entrevista na sede da empresa no Brasil, em São Paulo.
A visita, desta vez, tinha entre os objetivos alinhar o lançamento do primeiro programa de startups agrícolas da Cargill no país, nos moldes do que a múlti já faz na Ásia e em Cingapura. Segundo ele, a divisão de nutrição animal da Cargill e a Techstars vão acelerar e dar mentoria a 15 startups. A intenção é replicar o programa em 2019, com cerca de 20 startups, e em 2020, com mais 50. O espectro de inovação, no entanto, não se limita aos interesses da divisão de nutrição animal.
A extensão do programa para o Brasil é a parte mais visível do trabalho digital que a Cargill vem fazendo globalmente para ser uma empresa "líder em nutrir o mundo" - o slogan ambicioso adotado há dois anos (antes a pretensão era apenas "nutrir pessoas"). Em alguns aspectos, como na operação de comercialização, a companhia admite que a era de fazer dinheiro acabou. "Vamos continuar a comercializar grãos até quando eles forem comercializados, mas isso está mudando. Mais e mais tecnologia será empregada", afirmou.
Nesse sentido, a Cargill passou a investir mais tempo, capital humano e dinheiro em ativos não-físicos. Cresceram, por exemplo, os aportes em venture capital para tecnologias disruptivas. Um deles, talvez o mais "chamativo", foi na startup californiana Memphis Meats, que criou as primeiras "chicken strips" do mundo (tiras de frango, em geral servidas como aperitivo) produzidas a partir da autorreprodução de células.
A tacada marcou o primeiro investimento de uma empresa de carnes tradicional no nascente setor da "carne limpa", onde startups criam produtos que dizem ser melhor para o ambiente na comparação com o boi e seus impactos.
Recentemente, a companhia anunciou outro aporte minoritário na irlandesa Cainthus, que desenvolveu uma tecnologia de reconhecimento facial em vacas. A informação é usada como parte de um algorítimo que converte a imagem das vacas leiteiras em análises nutricionais, e a informação é passada diretamente ao produtor.
A Cargill está entre as quatro maiores empresas de carne bovina dos EUA. O desenvolvimento de ferramentas que atendam à demanda mundial de forma sustentável se tornou central, disse o CIO. "Estamos certos que haverá muito mais gente no futuro comendo proteína. A questão é encontrar uma forma de produção mais sustentável. Por isso chamamos as startups para promover disrupturas e manter a pressão sobre nós", afirmou
Uma das grandes apostas está no "machine learning", ou aprendizado das máquinas, ramo da inteligência artificial que percorre uma gigantesca quantidade de dados na tentativa de detectar padrões que possam guiar a tomada de decisão nas diversas áreas de atuação da empresa. No caso da Cargill, isso significa o mapeamento de sete petabytes de informação em sua rede de dados.
As companhias sabem a importância de armazenar, organizar e dar lógica aos dados, cujo volume global dobra a cada ano. Ordenar e analisar tamanho volume de informação pressupõe encontrar os caminhos para uma lucratividade maior a partir dos fragmentos de informações de fábricas, silos e portos.
Um estudo da empresa de pesquisa IDC aponta que até 2020, o mundo terá nada menos que cerca de 44 zettabytes (1 trilhão de gigabytes) de informações geradas com a confluência de big data, computação em nuvem e redes móveis. Só no Brasil, outro levantamento, produzido pela IBM, indica que a armazenagem de dados referentes às lavouras de milho, soja, algodão, arroz, feijão e florestas plantadas exigiriam 28,3 exabytes por ano (28 bilhões de gigabytes).
"Estamos migrando para olhar tecnologia e dados como um quarto fator de produção. Nós temos sido muito bons nos outros três, e há bastante tempo", diz Kershaw, evocando a terra, o trabalho e o capital defendidos pelo economista Adam Smith como os três fatores de produção para otimizar o lucro de uma multinacional. "Não olhar para o quarto fator não nos tornará bons o suficiente. A Cargill já diz que quer ser reconhecida como uma empresa global importante em tecnologia".
Em um futuro próximo o "machine learning" ajudará a Cargill em uma série de tarefas, desde a interpretação de sons emitidos por camarões (com microfones que captam o seu barulho ao comer, o que pode indicar o momento de colocar mais ração ou interromper a alimentação) à escolha da melhor rota oceânica para os navios. Dará também mais agilidade na compreensão dos movimentos de mercado e acuracidade para embasar às decisões de trading.
Essa nova realidade iniciou um processo de reagrupamento no segmento, com aquisições, parcerias comerciais em diferentes mercados e investimentos em formas mais certeiras de fazer negócio. Em dezembro, a Louis Dreyfus Company anunciou sua primeira venda de soja dos EUA à China através do blockchain, tecnologia mais segura e diretamente associada à segurança alimentar - já que possibilita o rastreamento da cadeia produtiva em segundos.
O uso de dados está criando novos modelos de negócio, melhores práticas operacionais e controle de riscos. Para a Cargill, possibilita ainda o alinhamento de valores - nutrir o mundo com segurança e sustentabilidade, diz o executivo. "O fato de sermos controlados por uma família é realmente uma vantagem para nós - não temos 60 milhões de acionistas. Tentamos usar isso a nosso favor para ganhar vantagem. Nosso board nos pergunta como atingir nossos resultados antes de nos perguntar quais resultados nós obtivemos. É o princípio que nos guia".
02/04/2018
Depois de subir 3,3% e alcançar quase 22,3 milhões de sacas em 2017, a demanda interna de café deve crescer mais 3,4% este ano, para um total de 23 milhões de sacas, segundo pesquisa da Euromonitor encomendada pela Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic).
Segundo Nathan Herszkowicz, diretor-executivo da Abic, que apresentou os dados ontem na Sociedade Rural Brasileira, essa indústria movimentou R$ 7,6 bilhões no ano que passou, 8,5% acima de 2016. O montante levantado pela Abic considera a venda total de café pelas indústrias para os canais de distribuição no país. Este ano, considerando o atual comportamento de preços da matéria-prima no mercado e o volume esperado de crescimento no país, essa indústria deve movimentar 5% a 6% mais, estimou Herszkowicz.
Do valor total negociado pela indústria no ano que passou, 37,8% foram cafés de baixo preço, 57,7%, "mainstream" e 3,6%, premium, segundo a Abic. Para a Abic, a reação da economia tem impactado positivamente o consumo de café pelas famílias. "O levantamento mostrou que o consumidor tem disposição para pagar mais por qualidade. A categoria de cafés premium tem crescido", afirmou o dirigente. Segundo ele, neste ano, mais uma vez a oferta de cafés de melhor qualidade deve estimular o consumo. Assim como o fato de o café ter preços acessíveis mesmo com reajustes.
O estudo da Euromonitor indica que do volume total de café consumido em 2017, 81% foram de torrado e moído, 18% de grãos e 0,9% de cápsulas. Conforme o levantamento, o mix de produtos das empresas "ganhou em diversificação" em 2017 e com "um aumento de preços menos acentuado" (...) " estabeleceu-se cenário mais propício aos produtos de melhor qualidade".
A expectativa, segundo o estudo, é que o arrefecimento da crise impulsione o consumo fora do lar. Em 2017, o food service ficou com uma fatia de 33% do mercado de café em volume, e a projeção para 2021 é de que suba para 34%.
O levantamento encomendado pela Abic projeta que o volume total de café no mercado doméstico vai atingir 25,6 milhões de sacas em 2021, sendo 80% de café torrado e moído, 19% em grão torrado e 1,1% de cápsulas. Os números consideram sacas de 48 quilos, volume restante após a torra do café verde. O estudo contempla as vendas de café de todas as categorias: torrado e moído, grãos e em cápsulas.
28/03/2018
A Danone anunciou na terça-feira (27/03), a conclusão da venda de 24,6 milhões de ações da Yakult por cerca de R$ 5,3 bilhão (1,3 bilhão de euros), que corresponde à avaliação de 39 vezes o lucro líquido obtido pela companhia japonesa em 2017. Com isso, a participação da Danone no capital social da Yakult foi reduzida em 14,7 pontos porcentuais, de 21,3% para 6,61%. Apesar da redução, a Danone continuará sendo a principal acionista da Yakult e indicará dois diretores para aprovação na Assembleia Geral Anual de acionistas.
27/03/2018
O Índice de Confiança do Comércio (Icom) avançou 1,3 ponto na passagem de fevereiro para março, a sétima alta consecutiva, alcançando 96,8 pontos, informou na manhã desta terça-feira, 27, a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o indicador alcançou o maior patamar desde abril de 2014, quando estava em 97,8 pontos.
23/03/2018
Atender o consumidor é o que as empresas e os publicitários sempre tentaram fazer. Para esta finalidade, utilizam desde técnicas complexas que envolvem neurociência até pesquisas clássicas sobre o comportamento do consumidor em um supermercado. Mas Hilaine Yaccoub, antropóloga do consumo, defende que essas ações são insuficientes para entender como o consumidor pensa de fato. Durante o Neurobusiness Summit, que aconteceu em setembro passado em São Paulo, Hilaine defendeu que é preciso estudar mais a fundo o comportamento das pessoas. Você não pode falar de uma única jornada do consumo, há muitas formas de comprar. O consumidor faz um caminho quando está com um pesquisador do lado, faz outro quando está sozinho e outro ainda diferente quando recebeu o décimo terceiro salário, afirmou.
Hilaine defende que hoje, mais do que nunca, as empresas precisam criar vínculos de confiança com as pessoas, e que a internet faz com que o consumidor se relacione de forma diferente com as marcas. Um grande problema no varejo é que nós [consumidores] somos melhores vendedores que quem nos atende. Você sabe o que você gosta, de que você precisa, você pesquisa, compara preços na internet e, se está em dúvida, vai na loja ver e tocar o tecido, explicou ela. Estamos, segundo a antropóloga, na era em que o consumidor é rei sabe exatamente o que quer e é usuário. Ou seja, não se comporta apenas como consumidor, já que tem liberdade de uso e manipulação sobre os produtos, se apropriando deles para suas necessidades. Hilaine defende que o consumidor atual não é mais o consumidor Bambi", aquele que "está feliz e aceita tudo", mas sim, "um cão farejador. Para atingi-lo e conquistá-lo, é preciso que as empresas e marcas invistam em uma publicidade que faça sentido para eles. "É não ser uma marca oportunista, é ser algo de verdade", diz.
Nesse sentido, a antropóloga deu o exemplo de uma marca de cosméticos que faz publicidade com uma cantora sem sequer ouvir as músicas que ela canta, ou que coloca uma mulher trans nas publicidades, mas que não tem nenhuma pessoa trans trabalhando na empresa. As pessoas não buscam produtos e serviços que satisfaçam suas necessidades, buscam também experiências e modelos de negócios que toquem seu lado espiritual.
Para conseguir fazer isso, no entanto, é preciso entender o consumidor com maior profundidade. Se você pegar qualquer relatório que diz que uma pessoa deixou de consumir um produto para comprar uma bolsa de marca dividindo em seis vezes no cartão apenas por status, pode jogar fora o relatório, diz Hilaine. Nada é supérfluo. É muito fácil ficar sem comer carne para comprar uma bolsa Channel, porque quando aquela mulher entra em um lugar e está bem vestida, ela é respeitada, ela é vista como uma pessoa séria.
Desconsiderar as particularidades é um erro. Hilaine defendeu que hoje, uma marca de roupas no Brasil que quer se tornar relevante para grande parte da população, precisa pensar e olhar para a grande parcela dos brasileiros que são evangélicos. É preciso levar isto em consideração na hora da criação. "A coleção não pode ter só transparência e saias curtas, comentou. Mas também é necessário se livrar dos estereótipos. Insistir em estereótipos é negligenciar o seu cliente e o que de fato importa para ele.
23/03/2018
Uma data comemorativa muito importante para grande parte dos brasileiros, a Páscoa deve movimentar o comércio no final do primeiro trimestre do ano. Uma estimativa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que cerca de 103,9 milhões de brasileiros devem realizar compras para a ocasião. De acordo com a sondagem, 69% dos consumidores pretendem comprar ou já compraram presentes e chocolates para a Páscoa de 2018 percentual acima da intenção de compras relatada em 2017 (57%). Apenas 12% não pretendem ir às compras este ano.
Entre os consumidores que vão realizar compras na Páscoa, a maior parte (41%) relata a intenção de gastar a mesma quantia do ano passado, enquanto 36% vão gastar menos e 15% garantem que gastarão mais. Dentre estes, as justificativas incluem o desejo de comprar mais produtos (57%), o fato de achar que os preços estão mais altos (37%) e acreditar que os produtos estão com um preço muito bom e vale a pena aproveitar (29%).
Já aqueles que vão gastar menos justificam sua decisão dizendo que pretendem economizar (48%), que os preços subiram demais e a renda mensal não acompanhou o aumento (46%) e porque não querem fazer dívidas (31%).
O levantamento do SPC Brasil mostra que cerca de 44% dos consumidores pretendem comprar a mesma quantidade de produtos que na Páscoa de 2017, 31% pretendem comprar mais produtos e 14% comprar menos. A média de compras esperada é de cinco produtos e o gasto total médio, R$ 135,03.
Para 41%, preços estão mais caros. 91% farão pesquisa de preços. Barras de chocolate já são opção para 48% dos consumidores
O levantamento revela ainda que 41% dos consumidores ouvidos têm a sensação de que os preços dos produtos para a Páscoa estão mais caros neste ano do que em 2017 percentual que era 56% na sondagem do último ano. Para 31%, os valores estão na mesma faixa e apenas 9% acreditam em preços menores. A pesquisa também mostrou que maioria (91%) dos compradores pretende fazer pesquisa de preço antes de levar os ovos ou demais produtos para casa, sendo que os locais preferidos serão os supermercados (76%), os sites (52%), as lojas em shoppings (38%) e as lojas de rua (34%).
Seis em cada dez consumidores pretendem comprar ovos de chocolate (61%), enquanto 51% preferem os bombons e 48% as barras de chocolate. Entre estes últimos, os principais motivos da preferência são por considerar que a celebração é mais importante do que a forma do chocolate (50%) e por achar que as barras e bombons são mais baratos (39%). Já entre os que pretendem comprar chocolates caseiros, os principais motivos são considerar que sejam mais personalizados (30%), considerar que a qualidade do chocolate é melhor (22%) e ajudar as pessoas que vendem informalmente (19%).
O consumidor brasileiro já aprendeu que a variação de preços dos ovos de páscoa é enorme e pode ficar próxima a 100% em algumas cidades, de acordo com o Procon. Então, ir às compras na primeira loja que aparece é um erro grave. O ideal é se planejar com antecedência, usar a internet para pesquisar e só tomar decisões depois de ter visto os preços praticados em vários estabelecimentos. Por fim, é válido refletir: é necessário mesmo comprar ovos, ou este é apenas mais um símbolo de consumo? Muitas vezes o chocolate em outros formatos, como a barra, por exemplo, sai muito mais barato para o consumidor. Mas, em todo caso, se a pessoa fizer questão, pode buscar ovos artesanais ou caseiros, que saem mais em conta e também podem ser ótimos presentes. avalia a economista chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.
Assim como no ano passado, os principais destinatários dos presentes serão os filhos (59%), seguidos do cônjuge (42%), das mães (37%) e de si mesmo (35%).
Maioria deve pagar em dinheiro. 50% pretendem ir às compras na semana anterior da Páscoa
O pagamento à vista será a forma de pagamento mais usada na Páscoa deste ano, seja em dinheiro (63%) ou no débito (38%). Outros 25% pagarão no cartão de crédito em parcela única, enquanto 22% preferem o cartão de crédito parcelado. Dentre os que vão optar pelo parcelamento, a média será de 3,5 prestações.
No momento de ir às compras, os fatores que pesam na escolha do brasileiro não são diferentes daqueles utilizados na maioria das situações de consumo. Basicamente, ao optar pelo local de compras, as pessoas estão em busca de preço (53%), qualidade dos produtos (52%), promoções e descontos (45%) e
diversidade de produtos (36%). Entre os principais locais pretendidos para as compras são supermercados (73%), diretamente com pessoas que fazem os ovos e chocolates em casa (25%) e em shoppings centers (25%).
Apesar de já saberem onde farão suas compras, a maior parte das pessoas não parece estar disposta a agir com antecedência: 50% pretendem fazer as compras na semana anterior à Páscoa e 31% terão feito até a terceira semana de março. Considerando o local de celebração, observa-se seu caráter familiar e 54% pretendem passar a Páscoa em casa, 13% na casa de parentes e 13% na casa dos pais.
A pesquisa ainda indica que oito em cada dez consumidores pretendem comprar peixe para a ocasião (80%).
23/03/2018
Dando continuidade ao seu plano de expansão, o Atacadão, maior atacadista brasileiro em número de lojas e com abrangência nacional, inaugura nesta quinta-feira (22) sua primeira unidade de autosserviço na cidade de Resende (RJ). Com a abertura, a rede atinge a marca de 148 unidades de autosserviço no Brasil, distribuídas por todos os estados, sendo 11 delas no Estado do Rio de Janeiro, além de um atacado de entrega.
Localizado no sul do Rio de Janeiro, o município de Resende é um importante pólo econômico e industrial do Estado, concentrando importantes unidades fabris. Atualmente, a cidade conta com cerca de 120 mil habitantes, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)...
22/03/2018
Ainda que hábitos bons e ruins possam parecer subjetivos, alguns costumes podem impedir você de crescer como profissional e, consequentemente, de alcançar o sucesso. Cuidado. Pode parecer que não, mas alguns hábitos podem atrapalhar sua carreira. Ainda que hábitos bons e ruins possam parecer subjetivos, alguns costumes podem impedir você de crescer como profissional e, consequentemente, de alcançar o sucesso. Então, vale a pena tentar evitar alguns costumes que podem levar você ao fracasso. O Business Insider selecionou 7 hábitos ruins você deve cortar da sua rotina. Confira:
1. Você está sempre atrasado (a)
É fato que imprevistos acontecem, mas atrasos constantes geralmente não são aceitáveis na vida profissional. Não ser pontual mostra falta de comprometimento com suas responsabilidades. Sempre chegar tarde faz você parecer descuidado e pouco confiável.
Além disso, atrasos constantes podem estar relacionados com certas características de personalidade, como ansiedade e falta de autocontrole, segundo um estudo desenvolvido pela Universidade Estadual de São Francisco, na Califórnia.
22/03/2018
Um dos principais desafios das organizações que têm como diretriz a valorização da diversidade é aterrissar este valor, ainda recente no mind set corporativo, para suas práticas regulares. "Assim como todo aspecto cultural, trata-se de um processo que leva tempo para se consolidar, sobretudo quando envolve o tema da diversidade e inclusão", diz Guilherme Bara, gerente de Relacionamento e Diversidade da Fundação Espaço ECO. Isto faz com que o desafio fique um pouco maior, pois é um tema sobre o qual as pessoas possuem seus próprios valores e crenças, influenciadas por fatores sociais, históricos, religiosos entre outros. "Como, então, as empresas devem lidar com este potencial conflito de valores"...
16/03/2018
Uma boa gestão de pessoas pode ser o fator determinante para o sucesso de uma empresa. Para ajudar os donos de pequenos negócios a superarem esse desafio, o Sebrae disponibiliza em seu portal uma página com as oito tendências em gestão de pessoas para 2017. Entre elas estão o home office, a autogestão e a realização de treinamentos.
Manter os funcionários motivados com o trabalho não é uma tarefa fácil, mas com empenho e dedicação é possível que uma empresa transforme seu capital humano em um dos principais diferenciais entre os seus concorrentes, afirma o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos.
Confira as tendências, baseadas nos estudos Future of Work (Futuro do Trabalho), realizado pela ADP (Automatic Data Processing) e o site Glassdoor, um dos maiores portais de carreira do mundo.
1. Mobilidade no trabalho
O home-office, prática que permite que os colaboradores trabalhem de casa, não é algo novo, porém, tem se tornado comum dentro das empresas.
Assim como a contratação de freelancers - ou profissionais autônomos - que não têm vínculos empregatícios institucionais (carteira assinada, entre outros benefícios). Geralmente, seus contratos são específicos para sua uma demanda ou job.
2. Autogestão
O colaborador não terá mais alguém que supervisione seu trabalho. Ganha força a autogestão como forma de sustentar o protagonismo do profissional. As estruturas cada vez mais enxutas e menos hierarquizadas exigirão colaboradores mais qualificados e generalistas trabalhando em função de projetos e entregas e não apenas sobre tarefas.
3. Trabalho pelo propósito
Relacionado à tendência anterior, cresce no mercado o número de colaboradores que aceitam oportunidades com base no propósito, seja da ação ou da empresa, e não mais prioritariamente pelo cargo a ser ocupado, pelos benefícios da vaga ou pela forma de contratação.
De qualquer maneira, aqui está mais um grande impacto na gestão de pessoas. A sugestão é que os profissionais de RH reflitam sobre estratégias de engajamento e sobre cultura corporativa.
4. Employer branding
A expressão branding significa o esforço contínuo de gerar valor para a marca. No caso do employer branding a ideia é a mesma, porém, o alvo é diferente.
Enquanto as ações de branding miram os consumidores, o employer branding tem como alvo os colaboradores da organização. Despertar o desejo de fazer parte de uma organização é o objetivo central do employer branding, que busca o engajamento dos atuais e potenciais colaboradores.
5. Planejamento de carreira em W
Há pouco tempo, a única forma de crescer em uma empresa era no sentido vertical, ou Y, na qual o profissional, assim que atinge um determinado nível de conhecimento e experiência, precisa escolher entre dois caminhos: a carreira gerencial ou a técnica. Hoje, devido à complexidade de várias organizações e à multidisciplinaridade dos colaboradores, surgiu um novo modelo, a carreira em W, que consiste em adicionar mais uma opção de carreira para o profissional: a carreira de gestor de projetos.
6. Job rotation
Essa tendência tem tudo a ver com a geração de profissionais do futuro. Essa prática permite que o colaborador se movimente mais dentro da empresa e consiga aprender sobre determinado negócio com profundidade.
Vivenciando diferentes rotinas, atividades e funções, o profissional é capaz de entender os processos e ampliar o seu ponto de vista sobre as diferentes áreas de atuação de sua carreira.
7. Remuneração variável x remuneração fixa
Uma das mais fortes tendências na gestão de pessoas no futuro é que a remuneração fixa, aquela baseada nas competências (capacidade para resolver problemas) exigidas para o cargo ...
15/03/2018
A modalidade home office é um dos pontos que tem gerado mais dúvidas desde que a reforma trabalhista entrou em vigor. Antes adotado de maneira facultativa pelas empresas, o trabalho a distância passou a ter parâmetros mais claros e que prometem facilitar a vida de empregadores e funcionários. No entanto, especialistas acreditam que ainda levará algum tempo para que as empresas se adaptem às novas regras.
Entre as mudanças estão a obrigação do empregador em reconhecer o trabalho home office em contrato, especificar quais as atividades exercidas remotamente, responsabilidade pela aquisição e manutenção dos equipamentos necessários para realização das funções e reembolso de eventuais despesas do funcionário com suas atividades. Além disso, a empresa também fica responsável pela conscientização sobre doenças e acidentes de trabalho. Quem já trabalha em sistema de teletrabalho também precisará fazer aditivo contratual.
Na avaliação do diretor da recrutadora Robert Half, Lucas Nogueira, ainda serão necessários pelo menos dois anos para que os efeitos das mudanças sejam vistos no mercado de trabalho. A reforma estabeleceu mais critérios para o home office, mas primeiro as empresas estudarão isso muito bem para depois aplicar, aposta.
Em seu dia a dia como diretor de recrutamento, Nogueira conta que sempre se depara com pessoas que desejam um trabalho à distância em busca de maior mobilidade, tempo e qualidade de vida. Isso já é visto como um benefício, mas como não havia regras tão claras, nem toda empresa se arriscava a oferecer. Agora, esse cenário deve mudar.
Mundo afora. Uma pesquisa da Organização Internacional do Trabalho (OIT) em parceria com a Fundação Europeia para a Melhoria das Condições de Vida e de Trabalho (Eurofound) revela que o uso de trabalho remoto varia bastante pelo mundo, indo de 2% a 40% dependendo do país.
Ao todo, participaram do estudo Alemanha, Argentina, Bélgica, Brasil, Espanha, Estados Unidos, Finlândia, França, Holanda, Hungria, Índia, Itália, Japão, Reino Unido e Suécia.
Na vizinha Argentina, por exemplo, apenas 2% dos trabalhadores formais fazem trabalho home office. Já nos Estados Unidos esse número evolui para 20%. Sem dados absolutos sobre o Brasil, o relatório concluiu que esse tipo de trabalho "está em alta", mas "não é ainda uma prática generalizada".
De acordo com Gilberto Maistro Júnior, professor da Faculdade de Direiro de São Bernardo do Campo, o que falta para mudar essa situação é o entendimento das empresas, capaz de ampliar o acesso. Entre os pontos polêmicos trazidos com a reforma estão a ausência de cálculo das horas extras e adicional noturno, além da obrigação do empregador em arcar com todos os custos para que o trabalho seja feito, entre eles pagamento de energia elétrica, equipamentos tecnológicos e mobília....
15/03/2018
No Brasil muita gente do bem afirma estar disposta a fazer diferente visando o que é bom para as suas empresas e especialmente para o país. "Mas devo dizer que, na prática, essa disposição nem sempre é acompanhada da ação correspondente", explica Betania Tanure é doutora, professora e consultora da BTA.
Certa perplexidade domina os diversos fóruns. Nas empresas, acostumadas aos processos de mudança da era analógica, executivos de muito sucesso se veem hoje diante de novos paradigmas, que representam desafios para os quais não têm resposta ou nos quais não sabem navegar.
O frenesi da ação está na execução dos planos, na pressão por resultados de curto prazo, no modelo de gestão que, via de regra, também está ancorado no passado. "Age-se como se fosse melhor se ocupar do que já se conhece do que sentir o vácuo da dúvida. Da dúvida de ter um futuro que aponta a possibilidade de disrupção - seja do modelo de negócio, seja da lógica de construção de valor, seja das práticas da liderança", analisa Betania.
O momento é de muitas incertezas, cenário em que são comuns dois tipos de reação. Pode-se negar a realidade, minimizando o tamanho do problema. Esse comportamento é expresso, por exemplo, no constante discurso sobre a "agenda impossível". "As pessoas se declaram tão lotadas de trabalho que 'nem dá tempo de pensar ou enxergar o que está nas entrelinhas'. Ou se reconhece o problema, mas não a responsabilidade por ele, pondo-se a 'culpa' em terceiros", diz a especialista.
Temos uma escolha a fazer nas empresas, e também na vida pessoal e como cidadãos. Vamos negar os problemas, pôr a responsabilidade no outro ou assumir, cada um de nós, o seu papel? Afinal, por que é tão difícil agir para construir o futuro sem se limitar a agendas de melhoria incremental?...
15/03/2018
Sim, as empresas precisam entregar resultados financeiros. Então por que há atualmente uma onda de negócios buscando mostrar que têm um propósito além da busca por lucro? Para Karina Saade, COO para América Latina da BlackRock, maior gestora de ativos do mundo, a resposta é clara: empresas com propósito têm melhores resultados financeiros no longo prazo. A Blackrock é um grande investidora, temos várias empresas no portfólio, mas nossa pesquisa mostra que empresas com propósito claro têm uma vantagem competitiva, disse durante o painel Liderando Negócios com Propósito, no Fórum Econômico Mundial na América Latina, realizado em São Paulo na quarta-feira (14/03).
No mercado de trabalho, essas empresas são mais eficazes em atrair os melhores talentos, em motivar seus funcionários e em retê-los na companhia. Também são as melhores empresas em alinhar a estratégia de longo prazo entre a gerência da companhia e os acionistas, afirma. Para Karina, a consistência na entrega de resultados é mais importante do que o desempenho no curto prazo. E quando a direção da empresa tem uma estratégia de longo prazo ligada ao propósito, o desempenho, trimestre a trimestre, é mais consistente, diz ela. Não há conflito entre maximizar valor e ter propósito, afirma.
Presente no painel, Gonzalo Muñoz, cofundador e CEO da TriCiclos, explicou que sua empresa faz parte do Sistema B (B-Corp), movimento que certifica empresas que valorizam - além do lucro - sustentabilidade e ações de impacto social, entre outros fatores. Manter-se com estes princípios não é uma tarefa fácil, afirma Muñoz. Há muitos incentivos para pensar apenas no curto prazo e a cultura de que é preciso sempre maximizar os lucros em vez de minimizar o impacto social e ambiental precisa mudar.
15/03/2018
No Brasil, varejistas que investem em vendas via app e web mobile já têm 48% das transações online feitas em dispositivos móveis. Além disso, das compras realizadas pelo desktop, 22% das vendas são precedidas de um clique no ambiente móvel. Os dados são do estudo Análise do E-commerce no Mundo, referente ao último trimestre de 2017, da Criteo, empresa líder em tecnologia para commerce marketing.
A web mobile, no País, está consolidada e os smartphones seguem ganhando relevância quando o assunto são compras online. No último trimestre de 2017, houve um aumento de 51% nas transações realizadas através de celulares (apps excluídos) em relação ao mesmo período do ano anterior. Em compensação, os pedidos feitos via tablet tiveram queda de 43%, enquanto os feitos via desktop caíram 13%.
13/03/2018
O mercado brasileiro de refrigerantes, que encolheu 4,6% em volume de vendas no ano passado, para 11,5 bilhões de litros, pode apresentar nova queda neste ano, entre 5% e 6%, estima a empresa de pesquisas Mintel. O segmento, avalia a companhia, está perdendo espaço para bebidas com apelo mais saudável, como sucos, água de coco e chás.
Segundo pesquisa da Mintel feita em fevereiro, com 1.355 brasileiros, 31% escolheu mais bebidas não alcoólicas no lugar das alcoólicas nos últimos 12 meses. Do total, 38% disser estar interessado em bebidas com benefícios vindos de ingredientes naturais; 34% informou que gostaria de ver mais opções de bebidas sem adoçantes artificiais; 34% gostaria de ver mais bebidas não alcoólicas com embalagens retornáveis; e 28% gostaria de ver mais opções de bebidas vegetais....
13/03/2018
Todo mundo pode construir um atacarejo, mas ter uma boa operação é outra coisa. A afirmação foi feita por Noël Prioux, CEO do Grupo Carrefour no Brasil, a jornalistas após o Carrefour Investor Day, evento para investidores e analistas de mercado, realizado ontem (12/03) na capital paulista. Para ele, a expertise e a escala do Atacadão, bandeira de cash & carry do Grupo, são diferenciais competitivos diante da concorrência com as redes regionais do setor, que, cada vez mais, investem no formato.
O cash & carry é um formato muito difícil de se trabalhar. A maneira de comprar, por exemplo, é diferente do varejo, afirmou Prioux. Também é preciso ter escala para garantir preços realmente competitivos e diluir custos operacionais. Segundo ele, os dois maiores players do formato abrem em torno de 15 a 20 lojas ao ano número difícil de ser alcançado pelas empresas regionais.....
07/03/2018
O limite entre uma disputa boa para os negócios e aquela em que predomina a busca do resultado a qualquer custo é sutil. Entenda como a competição saudável melhora seus resultados. Competição dentro da mesma equipe está errado, costuma dizer Abilio Diniz. O empresário, que faz parte do conselho do Carrefour e cuja família fundou o GPA, fala com a experiência de quem está há mais de 50 anos no varejo. Outros especialistas também fazem ressalvas. Para Sofia Esteves, presidente do grupo DMRH e da Cia. de Talentos, um ambiente altamente competitivo gera desmotivação. Já Marco Túlio Zanini, diretor da consultoria Symbállein e professor da EBAPE/FGV, diz que é difícil incentivar a competição quando se depende da interação e do trabalho de outras equipes.
Mas isso significa o fim da competição? Ao contrário. O ser humano, explicam os especialistas, é competitivo por natureza. E isso pode ser bom para a empresa, desde que ela saiba incentivar uma disputa que seja saudável e, portanto, lucrativa para os negócios. Esse tipo de competição ocorre, por exemplo, quando o colaborador não se acomoda e quer buscar sempre resultados melhores em sua área de trabalho. Isso acaba impulsionando o grupo a se superar, o que traz muitas vantagens, como o aprimoramento de processos. Mas para isso acontecer de forma sustentável e gerar inovações, é preciso haver integração entre os colaboradores.
07/03/2018
Definir o mix levando em conta a escala de preço é tarefa árdua. Mas, bater nessa tecla é fundamental para impulsionar os resultados de cada categoria e loja.
O caminho passa pela correta definição da proporção de itens de preço baixo, alto e intermediário. Para Alexandre Horta, diretor de consultoria da área de varejo e consumo da PwC, é bom lembrar que os extremos (caros e baratos) costumam responder, em média, por 15% a 20% do mix de cada categoria. Já os itens com preço intermediário tendem a ficar com 60% a 70% do sortimento. Isso faz sentido como média. Porém essa proporção tem de estar alinhada à estratégia da empresa e ao posicionamento de cada loja, entre outras variáveis. Existem regras básicas que, se bem observadas e executadas, ajudam a acertar a mão e a favorecer as vendas e a rentabilidade.
Quem tudo quer nada tem
Ainda hoje é comum definir a variedade de itens para atender todos os perfis de público. Mas para rentabilizar o negócio o melhor é direcionar o sortimento a quem, de fato, a loja quer atender. Ter no mix o número mínimo necessário de produtos para cumprir a estratégia traçada para cada categoria é o ideal a ser perseguido, defende Alexandre Horta, da PwC.
Algumas categorias são especiais
Cada loja deve ter categorias referência para o shopper. Ou seja, aquelas nas quais o supermercado se destaca e que arrastam o shopper para as compras. Nesse caso, vale oferecer uma gama maior de opções. A categoria pode ter, inclusive, mais itens com margem percentual menor, desde que o volume gerado seja alto o bastante para garantir um bom lucro bruto. Os cálculos prévios e posteriores são essenciais.
Monte uma escada de Preços
O ideal, segundo Alexandre Horta, é construir uma escadinha de preços, com ligeiras diferenças entre um produto e outro. A ideia é conceder ao shopper a possibilidade de subir um degrau na escada ao escolher um produto de melhor qualidade em relação ao que sempre compra. Essa estratégia favorece o aumento do tíquete....
07/03/2018
Na crise econômica as empresas brasileiras se acostumaram a um novo normal - fazer mais com menos, pressão constante por resultados, equipes mais enxutas. Para a consultora Carolyn Taylor, referência em cultura organizacional, mesmo com a retomada da economia os efeitos do período serão sentidos por muito mais tempo, e caberá aos gestores definirem se a crise terá deixado um legado ou uma maldição para as companhias.
Cultura corporativa é, na visão de Carolyn, um termo que define o comportamento diário e a maneira de fazer as coisas dentro de uma empresa. "Você constrói sua cultura pela forma como você opera todos os dias. A sua resposta a uma crise é um exemplo da cultura", diz a consultora inglesa, autora do livro "Walking the Talk", escrito em 2005 e lançado no Brasil em 2014 pela Publit. O título também dá nome a sua consultoria, fundada há 25 anos e presente no Brasil há mais de uma década. Carolyn conversou com o Valor na semana passada, durante uma passagem pelo país.
Para ela, momentos de crise, sejam elas prolongadas e impulsionadas por fatores externos como uma recessão econômica ou geradas por aspectos internos, como escândalos de corrupção ou acidentes ambientais, devem ser usadas como momentos de oportunidade. A chave para fazer isso é assumir a responsabilidade e erguer um espelho para a organização, identificando as atitudes que levaram à crise ou que foram tomadas em resposta a ela. "Algumas culturas vão culpar o ambiente externo e outras vão se perguntar como podem se tornar mais espertas e aprender com o que aconteceu", afirma.
Exemplos como as empresas denunciadas por corrupção na Operação Lava-Jato ou o banco Wells Fargo, onde foi revelado que milhares de funcionários abriram contas em nomes de clientes sem autorização, demonstram que dificilmente a empresa pode se eximir de responsabilidade e colocar irregularidades na conta de algumas "laranjas podres". "Não consigo pensar em nenhum caso em que encontrei um ou dois indivíduos que cometeram fraudes mas não havia uma cultura maior que contribuiu para isso", diz.
02/03/2018
O cliente tem sempre razão. Essa frase mostra o respeito e a dedicação que os empreendedores devem ter com seu público. Até porque, sem eles, não haveria empresa nenhuma. No entanto, é importante frisar que nem sempre os empreendedores devem se submeter à vontade dos clientes. Em muitos momentos, deve-se dizer não a eles. Naturalmente, a negativa deve ser feita com polidez. É possível se impor sem ferir os clientes e sem correr o risco de perdê-los. Uma reportagem, originalmente publicada pela Inc., mostra casos em que o não é necessário e a melhor forma de dizê-los:
1. Peça explicações mais profundas
O primeiro ponto da lista não é bem sobre negativas. Na verdade, o item mostra que uma conversa mais profunda pode satisfazer os clientes.
Muitas das críticas dos clientes são vagas. Eles podem, por exemplo, falar que alguma novidade no seu aplicativo é ruim. No entanto, se o empreendedor perguntar o que exatamente incomoda o usuário, ele simplesmente vai responder que não se acostumou com a interface atual. Em um caso como esse, basta mostrar as vantagens da nova versão. Pode ser que o cliente seja convencido. Caso isso não aconteça, lembre-se da crítica. Talvez ele esteja certo mesmo. De qualquer forma, não se esqueça de pedir críticas menos vagas.
01/03/2018
Após mostrar evolução nos resultados ao longo de 2017, a Cervejaria Ambev fechou o ano atingindo bom desempenho trimestral no 4º tri. No Brasil, o destaque foram as vendas de cerveja, que registraram crescimento de 15,2% na receita líquida e de 5,1% nos volumes na comparação com o mesmo período do ano anterior, acima do desempenho da indústria, que ficou estável. No consolidado do ano, o volume de vendas de cerveja no Brasil cresceu 0,7% em 2017 ante 2016 também acima da indústria.
Estamos confiantes de que todas as iniciativas implementadas em nossa plataforma comercial ao longo do ano sustentaram essa evolução nos resultados, abrindo espaço para um crescimento consistente no longo prazo, afirma Ricardo Rittes, vice-presidente financeiro e de relações com investidores da Cervejaria Ambev.
01/03/2018
Depois de anos armazenando dados dos clientes inscritos nos programas de fidelidade, o varejo e as plataformas de comércio eletrônico começam a tirar proveito desse arsenal de números para ampliar as vendas. As milhões de transações já realizadas são convertidas em perfis de comportamento com a ajuda de ferramentas de inteligência artificial (baseadas em complexos algoritmos). Com base nessa matemática, é possível descobrir o que o consumidor quer ou qual o seu estilo de vida. Grupo Pão de Açúcar, Raia Drogasil e Mercado Livre estão entre as empresas que já adotaram essas ferramentas.
Ao fazer a oferta de acordo com o perfil do consumidor, a chance de concretizar a venda é maior. Algumas empresas também abrem os dados aos fornecedores, que, sabendo quem vai comprar seu produto, podem dar descontos específicos a cada grupo de clientes. No exterior, esse tipo de ferramenta é usada ainda para melhorar a gestão do estoque, o que significa, para os varejistas, um uso mais eficiente do capital de giro.
"Ao fazer uma oferta direcionada, a chance de venda é maior. Além disso, você atrai o cliente para o ponto de vendas e pode apresentar produtos relacionados, elevando o tíquete médio. Do lado do fornecedor, ele passa a fazer o uso compartilhado desses dados para planejar melhor os descontos que vai dar. É uma estratégia de ganha ganha", avaliou Ana Paula Tozzi, presidente da AGR Consultores.
Um dos principais casos de uso de dados de programas de fidelidade aliado à inteligência artificial é o do Grupo Pão de Açúcar. Há pouco mais de um mês, a empresa lançou os aplicativos do Pão de Açúcar Mais, com 17 anos de existência, e Clube Extra, criado há três anos. Segundo Renato Camargo, responsável pelos programas de fidelidade do grupo, a análise das informações de mais de 13 milhões de clientes cadastrados permite segmentar a oferta de descontos:
"Não usávamos da forma adequada a nossa base de dados. Agora, com os algoritmos, vimos o jeito que o cliente compra. Sabemos que ele quer algo de volta, que é um desconto. Deixamos de fazer isso de forma massiva para chegar ao consumidor de maneira mais exclusiva."
Mecanismo agiliza resposta
Esses dados foram abertos aos fabricantes, que começaram a fazer ofertas diretas ao cliente por meio do aplicativo. São três categorias de descontos. Uma válida para todos os clientes cadastrados no plano de fidelidade; outra tem produtos que o cliente já comprou; e uma terceira é relacionada aos seus hábitos. Por exemplo, se ele já comprou carvão e cerveja, a análise dos dados entende que ele costuma fazer churrascos, e aí vai fazer uma oferta de carne. O aplicativo já soma mais de dois milhões de downloads, o que mostra que a adesão, tanto por parte dos clientes como dos fornecedores, foi grande a expectativa era atingir esse número só no fim deste ano.
No Mercado Livre, os dados de buscas são coletados e analisados, para depois serem transformados em ofertas aos clientes. Um programa de fidelidade também foi criado para entender melhor esse usuário e fazer com que ele compre e venda mais itens no market- place (em que são comercializados produtos de diferentes vendedores). "Isso não seria possível sem o analytics. Tudo que fazemos é com base nesses estudos e dados cruzados. Diariamente, é uma avalanche de visitas. Só conseguimos dar uma resposta rapidamente devido a essas ferramentas", afirmou Daniel Ferian de Aguiar, gerente de Marketing e Vendas da empresa, que tem 191 milhões de usuários cadastrados na América Latina.
01/03/2018
As vendas nos supermercados registraram crescimento real - descontada a inflação - de 2,69% em janeiro, na comparação com igual período de 2017, conforme dados da Abras (Associação Brasileira dos Supermercados). Na comparação com dezembro, mês com elevada sazonalidade, houve retração de 21,44%.
Sem descontar a inflação medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), as vendas nos estabelecimentos foram 5,3% superiores em janeiro na comparação com igual período do ano passado, enquanto na variação com dezembro, caíram 21,21%.
O resultado das vendas de janeiro foi bastante positivo em relação ao ano passado, que registrou no mesmo período alta de 0,09%. Os números mostram a retomada do crescimento de acordo com a previsão da Abras, disse João Sanzovo Neto, presidente da entidade, em nota à imprensa.
A associação reafirmou a previsão de que o faturamento do setor supermercadista avançará 3% neste ano.
Em janeiro, a cesta de produtos verificada pela consultoria GfK e pelo departamento de economia e economia da Abras teve alta de 0,46%, para R$ 451,10. A maior elevação ocorreu no Centro-Oeste (1,12%), e o Norte teve queda de 0,04%, na comparação com o mês anterior.
28/02/2018
É importante destacar que o que cada um prefere saber de seu candidato irá depender da cultura da empresa e do real objetivo de ter uma nova pessoa na equipe. Em entrevistas de emprego, algumas perguntas caíram em desuso mas outras mantém-se na pauta de executivos e recrutadores. O que cada um prefere saber de seu candidato irá depender da cultura da empresa e do real objetivo de ter uma nova pessoa na equipe. O site Business Insider reuniu as opiniões de alguns executivos e criou uma lista com as perguntas que eles fazem (ou orientam que sejam feitas) a seus candidatos. Confira:
O que você não teve a chance de incluir em seu currículo?
Richard Branson, fundador do Virgin Group
Um bom currículo é obviamente importante, mas se você fosse contratar alguém pelo que escreve sobre ele mesmo, não precisaria gastar seu tempo em uma entrevista, escreveu Branson em seu livro The Virgin Way: Everything I know about leadership. É por isso que ele usa essa pergunta.
Dê um exemplo de uma vez em que você resolveu um problema difícil.
Laszlo Bock, chefe de Recursos Humanos do Google
Segundo Bock, a companhia preferiu trocar as perguntas enigmáticas por aquelas voltadas ao comportamento. O interessante é que, quando você pergunta a alguém sobre suas próprias experiências, terá dois tipos de resposta, disse ao New York Times. Uma é a percepção de como ela interage com uma situação real, mas a informação crucial é sobre o senso do candidato a respeito do que é dificuldade.
Você está em um ponto da Terra, anda uma milha ao sul, uma ao oeste e uma ao norte, chegando ao mesmo local. Onde você está?
Elon Musk, fundador da SpaceX e da Tesla
A biografia Elon Musk, de Ashlee Vance, diz que esse enigma é uma das preferências de Musk em entrevistas. O site Mashable diz que a resposta é o Polo Norte ou o Polo Sul. Ele ainda afirma que se você acha a entrevista ou o processo de contratação intimidador, nada se compara às exigências de trabalhar com Musk.
Qual é o seu superpoder... ou o animal que mais gosta?
Ryan Holmes, CEO do HootSuite
Durante sua entrevista, eu perguntei à minha atual executiva-assistente qual era o seu animal preferido. Ela me disse que era um pato, porque patos são calmos na superfície e loucos ao procurar por algo abaixo dela, contou Holmes ao escritor Jeff Haden. Eu achei uma resposta incrível e uma perfeita descrição do trabalho de uma executiva-assistente.
Como você pratica sua espiritualidade?
Oprah Winfrey, apresentadora
O Business Insider diz que Oprah fez essa questão a uma série de candidatos ao cargo de presidente de sua rede de televisão Oprah Winfrey Network. Ela afirma que a pergunta não era sobre religião, mas sobre suas relações pessoais consigo mesmo. O que você faz por si mesmo? O que você faz para manter-se centrado?, explicou Oprah em uma apresentação na Escola de Negócios de Stanford.
Se estivermos aqui após um ano comemorando o bom resultado que você obteve, o que teremos atingido juntos?
Randy Garutti, CEO da Shake Shack
O candidato deveria ter visão estratégica para não só falar sobre quão bom o ano foi mas para mostrar seu conhecimento a respeito da empresa e o porquê de querer estar nela, disse Garutti a Jeff Haden. Segundo o escritor, ele diz que precisa saber que o candidato fez seu trabalho, entendeu realmente a empresa e o seu papel... e realmente quer isso.
Conte algo que seja verdade, mas que quase ninguém concorde com você.
Peter Thiel, co-fundador do PayPal
O Business Insider diz que Thiel gosta de contratar pessoas que não têm medo de falar o que pensam. Em uma entrevista à Forbes, o executivo afirma que a pergunta é um tipo de teste para entender a originalidade de pensamento, além de testar a coragem de falar em um momento difícil.
Qual sua citação favorita?
Karen Davis, vice-presidente sênior da Hasbro
Karen revelou ao Business Insider que seu trabalho é retribuir e, por isso, procura candidatos que tenham senso de paixão e propósito. A citação a ajuda a entender com o que eles se preocupam. Eu quero ver que a pessoa está procurando por fontes de inspiração, disse, lembrando que não há uma resposta certa.
Quantos anos tinha quando teve seu primeiro trabalho com retorno financeiro?
Hannah Paramore, presidente da agência de publicidade Paramore
Se eles trabalharam em meio período durante o ensino médio ou a faculdade porque precisavam, especialmente em trabalhos considerados duros, isso mostra um alto nível de responsabilidade, disse Hannah ao Business Insider. Eu adoro pessoas que precisam olhar para diferentes ângulos para encontrar o sucesso.
O que você faria durante um apocalipse zumbi?
Ashley Morris, CEO da Capriotti
A pergunta do CEO de uma rede norte-americana de franquias de lanchonetes parece ridícula, mas ele diz que é a melhor forma de entender como os candidatos reagiriam sob pressão. Não há uma resposta certa, mas é interessante entender a opinião de alguém e como a pessoa pensa por si, diz Morris. A esperança é que possamos entender o que realmente importa à pessoa e qual a sua ideia de moral, para saber se está de acordo com a cultura da empresa.
Se você trabalhasse em um restaurante, qual função gostaria de exercer?
Ajeet Singh, CEO e fundador da ThoughtSpot
Singh deve ser o único executivo do Vale do Silício a fazer essa pergunta. Ele acredita que muitas respostas podem ser obtidas com ela. Essa pergunta pega a essência do que move a pessoa e o que ela realmente gosta de fazer, o que a inspira e o que a motiva, diz.
Qual a última fantasia que você vestiu?
David Gilboa, co-fundador da Warby Parker
O candidato precisa estar dentro do perfil da Warby Parker, empresa de vendas de óculos, livros e acessórios. Para isso, deve seguir um dos valores essenciais da empresa que é adicionar diversão e excentricidade ao trabalho, à vida e a tudo o que faz. Nós consideramos que pessoas que fazem do ambiente de trabalho algo divertido criam uma cultura corporativa mais integrada, disse Gilboa ao Quartz. Se nós contratarmos a pessoa mais tecnicamente hábil no mundo, mas cujo estilo de trabalho não se adequa ao nosso, ela não será bem-sucedida aqui.
26/02/2018
Grande parte dos profissionais de RH (recursos humanos) ainda trabalha num modelo convencional, "reativo", executando funções dentro de uma estrutura bem definida. Usam tecnologias novas apenas quando a ordem vem de cima, a despeito do impacto da transformação digital nas empresas e sociedade. A pesquisadora britânica Helen Rosethorn designa esses profissionais como "convencionalistas" -- e os considera não eficazes para garantir que empresas se mantenham competitivas e funcionários mantenham seus trabalhos, diante do avanço de robôs e inteligência artificial.
CEO da consultoria Prophet e autora do livro "The Employer Brand" (A marca do empregador, ainda sem edição no Brasil), Helen fez pesquisas para mapear de que forma o RH pode ajudar as empresas a criar valor para clientes e funcionários e trabalhar num modelo mais ativo e digital. No dia 6 de março, ela estará no Brasil para um palestra durante o HR Conference, realizado pela HSM.
Helen comenta que, embora os "convencionalistas" dominem o RH, há quem esteja disposto a mudar esse cenário. Estou ajudando muitos profissionais a entender quais são as reais necessidades dos funcionários, a criar experiências boas. Muitos RHs estão conseguindo fazer isso e de forma particularmente boa, diz. A mudança de pensamento e postura é gradual. A partir de uma pesquisa que realizou com 550 profissionais do setor incluindo 250 líderes ela mapeou seis arquétipos que vão do convencionalista (menos disposto à mudança e realizando tarefas burocráticas e padrão) ao provocador (pioneiro, ativo e impulsionador da transformação digital na empresa).
26/02/2018
O calor que acompanha o verão é motivo de comemoração para muita gente, mas também sinônimo de preocupação. O receio de contágio por algum vírus, como o da febre amarela, fez com que a população brasileira adotasse algumas boas práticas de prevenção, como o uso do repelente.
A expansão deste mercado tomou ritmo maior nos últimos tempos, beneficiando principalmente a indústria. Segundo dados da Nielsen, as vendas de repelentes em 2016, em comparação com 2015, cresceram 84% em faturamento e 46% em volume no Brasil. Entretanto, esse mesmo movimento não foi observado recentemente. Analisando 2017 versus 2016, as vendas anuais sofreram retração de 30,8% em unidade e 32.4% em valor. Ao observar apenas o mês de dezembro, os dados também não são positivos (-10,4% e -17,2%, respectivamente).
"A categoria não conseguiu superar o pico de vendas do verão de 2015, ocasião em que tivemos o estouro de casos de dengue, zika e chikungunya no Brasil. Outro fator que provavelmente impactou esse mercado foi o fenômeno La Niña que, em 2016, foi responsável por manter a temperatura mais baixa. O consumidor tende a comprar mais repelente, ou até mesmo pesticida, quando o ambiente está úmido e quente, em razão da sensação de incômodo e irritabilidade na pele, comenta Priscila Biancardi, especialista da indústria de Higiene e Beleza da Nielsen Brasil.
26/02/2018
Após oficializarem a intenção de destituir todos os membros do conselho de administração da BRF, incluindo o presidente do colegiado, o empresário Abilio Diniz, os fundos de pensão Petros (da Petrobrás) e Previ (do Banco do Brasil) começam a angariar o apoio de outros investidores para levar o pleito adiante.
A carta com o pedido de convocação de uma assembleia geral extraordinária para deliberar sobre as mudanças no conselho da empresa, dona da Sadia e Perdigão, foi entregue no sábado, conforme antecipou o Estado. Ontem, dois acionistas da BRF admitiram que ficarão do lado dos fundos de pensão na disputa.
O fundo inglês Aberdeen, que tem 5,02% da BRF, é um dos que apoiarão Petros e Previ. O primeiro passo é uma reforma na governança, o que significa uma atualização completa do conselho, incluindo o cargo de presidente, afirmou o diretor-geral de equities da Aberdeen Brasil, Peter Taylor. Segundo ele, a BRF está operando abaixo do esperado e a chegada de novos nomes ao conselho pode melhorar os resultados financeiros da companhia.
23/02/2018
O Magazine Luiza teve um crescimento de vendas muito acima da média do varejo de eletroeletrônicos e móveis. Nos últimos três meses do ano, o faturamento total do Magalu atingiu R$ 4,4 bilhões, uma alta de 31% em relação ao mesmo período de 2016. Foi o melhor resultado trimestral da companhia nos últimos cinco anos. No quarto trimestre de 2017, o lucro líquido foi de R$ 166 milhões, crescimento de 260%. No ano, o lucro líquido atingiu R$ 389 milhões, 350% superior ao registrado no ano anterior. Graças ao aumento das vendas, as despesas operacionais foram diluídas em 1,7 ponto percentual.
Graças a esse desempenho, o Magalu novamente ganhou participação de mercado nas principais categorias de produtos. No acumulado de 2017, o faturamento da empresa cresceu 28%. Segundo a Pesquisa Mensal de Comércio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, no mesmo período, a expansão do varejo brasileiro de eletroeletrônicos e móveis foi de 7,7%.
O crescimento acelerado foi registrado em todos os canais do Magalu. As vendas digitais de produtos próprios (1P) e de terceiros (3P) cresceram 60% no quarto trimestre, contra os 6,1% do mercado, registrados pelo E-bit.
O marketplace do Magazine Luiza, lançado em 2016 e que já reúne mais de 750 sellers e mais de 1,5 milhão de itens disponíveis, faturou 230 milhões de reais no ano passado. Mais da metade desse valor, R$ 120 milhões, foi registrada nos últimos três meses do ano, o que demonstra o ritmo da adesão de varejistas de todos os portes à plataforma.
No e-commerce tradicional da companhia, cada vez mais clientes optam pelos dispositivos móveis. Em 2017, o número de downloads do aplicativo de vendas para smartphone chegou a 10 milhões. Durante a última Black Friday, em novembro, o app do Magalu foi o mais baixado do Brasil, superando opções de entretenimento e de serviços.
As vendas das lojas físicas também apresentaram forte expansão: 20% entre os meses de outubro e dezembro do ano passado. No critério de vendas nas mesmas lojas (same store sales), a alta foi de 15%. Em 2017, o Magalu inaugurou 60 lojas físicas, instaladas principalmente na região Nordeste.
23/02/2018
Enfim o Brasil começa a sair da recessão. Em relatório recente divulgado pelo Banco Central, a economia brasileira cresceu em 2017 o suficiente para sair da recessão. Os números indicaram aumento de 1,04% na comparação com 2016. Segundo estudo recente da consultoria Tendências, publicado recentemente pela revista Exame, o Brasil deverá crescer 2,8% no PIB em 2018. Mas, infelizmente, nem todos os estados da federação podem dizer isto. "De fato, as diferenças regionais evidenciam aqueles que oferecem ambiente mais favorável para investimentos e onde o capital privado é mais importante, daqueles que dependem mais do setor público na sua economia", diz Marcos Hirai é sócio-diretor da GS&BGH Retail Real Estate.
23/02/2018
Um dos grandes desafios do mercado ainda tem sido atrair clientes. Em um tempo onde eles ainda estão escassos nas lojas, nunca a frase se entrasse mais gente, eu venderia mais parece ter feito tanto sentido à gestores, diretores e administradores do mundo do varejo.
Em tempos de crise, a produtividade vem sendo cada vez mais cobrada, focada principalmente nas equipes de venda. Não podemos perder vendas ou ainda não podemos perder clientes são mantras muito utilizados no dia a dia das equipes de atendimento.
E onde há clientes escassos, há sempre uma maior demanda para a área de marketing. Eventualmente, cabe ao time de marketing a solução mágica, ou um novo esforço para se atingir novos resultados. Mesmo nesse período pós-crise, a maioria das equipes ainda tem que lidar com orçamentos reduzidos e pressão por crescimento e melhores resultados.
Se propaganda e promoção sempre foram armas efetivas na atração de clientes, o problema é que todo o arsenal de mídia que o mercado tem a disposição do varejo parece estar cada vez mais caro e, pior do que isso, está trazendo cada vez menos resultados.
22/02/2018
Logo depois que Marcela Sapone e Jessica Beck começaram o Hello Alfred, um aplicativo de serviços de zeladoria como compras e limpeza, elas concluíram que para a empresa crescer, seus funcionários precisariam fazer uma pausa para reflexão. Uma parada nas operações e reuniões beneficiaria os seus trabalhadores. Em 2014, a empresa transformou as quartas-feiras no "dia da pausa".
Nele, os funcionários não visitariam as casas ou escritórios de clientes. "Quando um cliente pede, especialmente se é um cliente VIP ou um grande pedido, é difícil resistir. Mas uma vez que você explica a situação, eles entendem", afirma Sapone. Os clientes se adaptaram, enviando os pedidos com antecedência. Um ano atrás, as fundadoras perceberam que seus funcionários estavam presos a trabalhos tecnológicos monótonos. Então, elas reforçaram o dia da recuperação.
Elas consideraram implementar um "dia sem tecnologia", mas decidiram que isso seria draconiano demais - afinal de contas, elas fundaram uma empresa de tecnologia. Portanto, elas partiram para o "tech-light", encorajando os funcionários a não usar seus celulares e a desligar seus e-mails e outros programas de mensagens instantâneas. Todos foram desencorajados de usar o Slack, o sistema interno de mensagens, e solicitados a preparar postagens em redes sociais um dia antes.
22/02/2018
Nos processos seletivos, é comum que recrutadores levem em consideração a universidade onde se formaram os candidatos sobretudo para dar preferência aos que frequentaram as instituições mais renomadas. Para Jeff Weiner, CEO do LinkedIn, tal prática não faz o menor sentido. Durante uma palestra na ASU GSV Summit, o executivo defendeu o que acredita ser importante analisar na hora de contratar alguém. Segundo ele, o LinkedIn quer alguém com paixão pelo que faz, ética, perseverança, lealdade e mentalidade de crescimento (o "Growth Mindset" sobre o qual tem se falado tanto no mundo corporativo recentemente).
"Estas são qualidades que você não vê necessariamente em um diploma", defende Weiner. "Há habilidades que tendem a ser completamente negligenciadas quando as pessoas estão examinando currículos ou perfis do LinkedIn. E, no entanto, cada vez mais, achamos que esses são os tipos de pessoas que fazem a maior diferença dentro da nossa organização."
22/02/2018
A crise na área de segurança pública amplificou as dificuldades econômicas do município do Rio de Janeiro no fim do ano passado, de acordo com Aldo Gonçalves, presidente do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDL-Rio) e do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (Sindilojas-Rio). Ele diz que associados têm se queixado do menor fluxo de consumidores nas lojas.
"A crise de violência afeta a mobilidade urbana. As pessoas ficam com receio de sair de casa, ir para rua. Isso é reforçado também pela desordem urbana existente na cidade, com aumento de camelôs, moradores de rua. O quadro de violência é crescente. Por isso mesmo, vemos uma medida firme como a intervenção na segurança pública do Rio de Janeiro como necessária", disse Gonçalves.
Levantamento realizado pela CDL-Rio estimou que o comércio da cidade gastou, de abril de 2016 a abril de 2017, aproximadamente R$ 1,2 bilhão com medidas de segurança contra roubos e furtos. O valor foi obtido a partir de uma amostra de grandes redes de varejo instaladas na cidade e inclui variadas despesas, com alarme, grades, câmeras e seguranças.
22/02/2018
Ao longo de todo o dia de ontem (21/02), foi a maior baixa do Ibovespa, encerrando o pregão com recuo de 5,27%, a R$ 67,55. Após anunciar mudanças importantes no comando da companhia e publicar números do quarto trimestre - parte deles avaliados como fracos pelo mercado - o GPA (Grupo Pão de Açúcar) viu suas ações fecharem em queda ontem na B3. Ao longo de todo o dia, foi a maior baixa do Ibovespa, encerrando o pregão com recuo de 5,27%, a R$ 67,55, menor preço desde 21 de julho de 2017. A Via Varejo, controlada pelo GPA, caiu 3,3%, a R$ 25,80.
Apesar de já circularem informações no mercado, analistas se surpreenderam com as mudanças divulgadas - especialmente envolvendo o negócio alimentar. A varejista anunciou na segunda-feira a saída de Ronaldo Iabrudi da presidência do GPA e de Luis Moreno da linha de frente das redes Extra e Pão de Açúcar. Peter Estermann, atual presidente da Via Varejo, controlada pelo GPA, será o novo CEO do grupo. Ainda ontem os impactos estavam sendo melhor absorvidos pelo mercado.
Desde a noite de segunda-feira, o comando do grupo tem conversado com analistas para esclarecer e reforçar pontos positivos em torno da decisão. "Achamos a mudança mais inesperada a saída de Luis Moreno da chefia do multivarejo [Extra e Pão de Açúcar] ", escreveu em relatório ontem Richard Cathcart, analista do Bradesco BBI, ressaltando que a entrada de Estermann não deve alterar a estratégia do grupo, com foco no Assaí.
21/02/2018
São Paulo (Reuters) - O dólar fechou em alta e de volta ao patamar de 3,25 reais nesta terça-feira, acompanhando a cena externa e um dia depois de o governo ter jogado a toalha sobre a reforma da Previdência, considerada essencial para colocar as contas públicas em ordem.
O dólar avançou 0,63 por cento, a 3,2555 reais na venda, depois de fechar a véspera em alta de 0,43 por cento.
Na mínima da sessão, a moeda norte-americana marcou 3,2397 reais e, na máxima, 3,2577 reais. O dólar futuro tinha alta de cerca de 0,50 por cento no final da tarde.
"O mercado já esperava o enterro da reforma", afirmou o superintendente da Correparti Corretora, Ricardo Gomes da Silva, ao citar as cotações "comportadas" e a sintonia com o cenário externo neste pregão.
Na véspera, o governo formalizou que não votará a reforma da Previdência agora, como era previsto, sob a justificativa do decreto de intervenção federal no Rio de Janeiro. Como paliativo, anunciou um conjunto de medidas econômicas, boa parte já em tramitação no Congresso, numa tentativa de reafirmar o compromisso com o equilíbrio fiscal.
"O pacote é inócuo. O governo tenta jogar alguma migalha para o mercado com as medidas, que igualmente (à Previdência) terão que ser aprovadas pelo Congresso", acrescentou Gomes da Silva, ao lembrar da falta de apoio para passar a Previdência.
Entre as medidas, estão a privatização da Eletrobras e a reoneração da folha de pagamentos. Dentro da equipe econômica, no entanto, há avaliações de que esses projetos dificilmente serão aprovadas neste ano.
21/02/2018
Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta quarta-feira (21) que os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Eunício Oliveira, é quem são os responsáveis por definir a pauta de votações do Legislativo.
Nesta segunda-feira, após desistir de votar a proposta de reforma da Previdência Social antes da eleições, em outubro próximo, o governo anunciou uma lista de projetos considerados prioritários para melhorar a economia.
Entretanto, nesta terça-feira (20), o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que a nova pauta econômica apresentada pelo governo é um "equívoco", além de "desrespeito" ao Congresso e um "abuso".
De acordo com o ministro Meirelles, foram feitas diversas reuniões para definir "uma seleção entre projetos em andamento já no Congresso".
"A nossa visão, juntamente com líderes parlamentares, que participaram, de quais são os projetos mais importantes. Evidentemente, que o Congresso é soberano e compete aos presidentes das casas [Câmara e Senado] definir a pauta de cada um. É uma definição técnica, objetiva, de quais são, na nossa visão, os projetos mais importantes", afirmou o ministro da Fazenda.
A pauta proposta pelo governo contempla os seguintes projetos:
Reforma do PIS/Cofins e a simplificação tributária
Autonomia do Banco Central
Marco legal de licitações e contratos
Nova lei de finanças públicas
Regulamentação do teto remuneratório
Privatização da Eletrobras
Reforço das agências reguladoras
Depósitos voluntários no Banco Central
Redução da desoneração da folha
Programa de recuperação e melhoria empresarial das estatais
Cadastro positivo
Duplicata eletrônica
Distrato
Atualização da Lei Geral de Telecomunicações
Extinção do Fundo Soberano
21/02/2018
A Associação Brasileira de Supermercados realiza coletiva de imprensa no dia 19 de março, às 11h, no Riocentro, Rio de Janeiro para divulgar a prévia da Pesquisa Ranking ABRAS 2018 com o faturamento das 20 maiores empresas supermercadistas do Brasil. Na oportunidade também serão apresentados estudos sobre tendências de consumo no autosserviço e expectativas para o ano.
A coletiva acontece durante a 52ª Convenção ABRAS que reunirá os maiores líderes supermercadistas do País até o dia 21/3. Neste ano, o evento será realizado em parceria com a Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ), na 30ª edição da Super Rio Expofood.
A Convenção 2018 traz o tema "ABRAS Essencial" e debaterá a essencialidade do setor de supermercados, e os rumos para fortalecê-lo. Importantes nomes do varejo nacional já confirmaram presença no evento, dentre eles, o empresário Abilio Diniz, que fará palestra especial, no dia 19/3, em comemoração aos 50 anos de fundação da ABRAS....
21/02/2018
A divulgação da 19ª edição do Estudo Líderes de Vendas foi realizada na noite de ontem (20/2), em Coquetel que reuniu profissionais da indústria e do varejo no Rooftop 5 & Centro de Convenções, em São Paulo. A pesquisa, realizada pela Nielsen, com exclusividade para a revista SuperHiper, traz as marcas mais vendidas em 150 categorias de produtos em supermercados de todo o País.
O presidente da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), João Sanzovo Neto, destacou a tradição e a importância da premiação para o setor. "Essa homenagem foi criada pela revista SuperHiper, há 19 anos, para reconhecer as marcas que fazem a diferença nos supermercados. Sabemos o quanto esse prêmio é especial, em se tratando do ano difícil que passamos em 2017, e dos consumidores que estão cada vez mais exigentes e seletivos em relação às suas compras."
Sanzovo aproveitou a oportunidade para falar das prioridades da ABRAS para este ano. "Uma de nossas pautas é a derrubada do veto ao refis das micro e pequenas empresas. O refinanciamento das dívidas contribui para a sobrevivência dessas empresas e com os empregos que geram. Precisamos também de uma simplificação do sistema de crédito brasileiro. Os empresários precisam de incentivos para gerar mais postos de trabalho no Brasil."..
21/02/2018
O grupo Sonae negou ontem (14/02), por meio de nota, que avalia a aquisição do Walmart Brasil. A Sonae não tem por política comentar especulações de mercado. No entanto podemos dizer que não estamos envolvidos neste tema, informou a assessoria de imprensa da empresa. Nos últimos dias, a matriz da companhia em Portugal foi procurada para comentar o assunto, mas preferiu não se manifestar.
O Valor Pro, serviço de notícias em tempo real do Valor, antecipou em 13/02 que a empresa está no grupo de companhias que analisam o ativo no País, em conversas que envolvem interesse na aquisição de 100% da operação, segundo fonte a par do assunto. O plano envolve a entrada de um fundo de investimento como sócio da Sonae na operação.
Mas a negociação envolveria análises de um ativo que enfrenta dificuldades operacionais e divergências em relação à condução do negócio. A companhia deixou as operações de varejo no País em 2005, quando se desfez dos negócios para o grupo Walmart por R$ 1,7 bilhão.
Maior grupo varejista do mundo, o Walmart decidiu buscar sócios para o negócio no País, e estuda a venda de uma parcela da operação ou até de 100% do negócio - a depender da evolução das propostas que estão sendo discutidas. O Goldman Sachs assessora o Walmart. No caso da Sonae, as conversas iniciais envolvem a compra de 100% da operação brasileira.
21/02/2018
Seja na hora de disputar uma vaga no mercado, evoluir no ambiente de trabalho e cultivar relacionamentos, ter boa comunicação é fundamental. Mas não é uma tarefa fácil para todos. Para evitar que essa dificuldade atrapalhe sua vida, veja a seguir algumas orientações de Reinaldo Passadori , especialista em comunicação verbal e presidente do Instituto Passadori Educação Corporativa. Ele lista sete pontos que podem ser desenvolvidos no dia a dia.
1. A primeira é a intrapessoal, que tem a ver com a ponte que uma pessoa estabelece consigo mesma e até onde ela é capaz de trabalhar o seu comportamento e transformar a timidez em força para se expressar com confiança e entusiasmo
2. A segunda dimensão é a interpessoal, que não é exatamente o oposto da primeira, mas engloba o diálogo, a empatia, a importância do feedback, o elo com nosso interlocutor e a força da alteridade (a capacidade de se colocar no lugar do outro e de ouvir o outro)
3. Outra dimensão é a vocal, que lida com o como dizer. Cuidado com arrogâncias e em ser imperativo demais
4. A quarta dimensão trata da comunicação corporal: nossos gestos, expressões faciais, estilos, aparências e sinais são importantes para as mensagens sem palavras
5. A dimensão técnica, por sua vez, tem a ver com os recursos para uma comunicação adequada aos ambientes e circunstâncias, isto é, o ambiente ou ferramentas como aplicativos, audiovisuais, etc.
21/02/2018
Recentes estudos mostram que grande parte dos millenials não quer passar horas e horas trabalhando e que prezam pelo tempo que passam fora do trabalho .Estudo da Deloitte recente com profissionais de 29 países (incluindo o Brasil) mostrou que os jovens consideram "equilíbrio entre trabalho e vida pessoal" mais importante que progredir na carreira. Trabalho com horário flexível também foi apontado com um dos objetivos de carreira, à frente de treinamento oferecido pela empresa ou possíveis oportunidades de viagens internacionais. Eles querem chegar em casa logo - seja para cuidar dos filhos, para jogar Nintendo ou para praticar ioga.
Se a exigência pode causar arrepios em certos recrutadores, chefes ou empresas, já uma demanda que vem se tornando realidade em alguns países. Artigo publicado na edição impressa de fevereiro do Financial Times discorre sobre a tendência e cita particularmente o caso da Alemanha. Segundo a análise, "com a economia mundial crescendo desde 2011, candidatos qualificados estão escassos - e podem fazer exigências". O maior sindicato da Alemanha, o IG Metall, fechou um acordo que permite que os profissionais filiados possam ter uma jornada de trabalho semanal de 28 horas por até dois anos, no caso deles tenham filhos pequenos. "A criação não é só um problema da mãe alemã. A maioria dos filiados ao sindicato é homem", afirma o FT.
Tudo bem que as regras trabalhistas da Alemanha podem ser consideradas um "paraíso" perto da realidade de outros países. Mas o que a matéria indica é que se a economia mundial continuar a crescer, a carga de trabalho vai ganhar relevância. "Durante 'booms', muita gente quer trocar dinheiro por tempo'", analisa Simon Kuper, no FT. O tempo parece se tornar cada vez mais precioso às pessoas.
No mundo desenvolvido, é uma demanda plausível considerando o alto nível que os rendimentos alcançaram. Segundo a matéria, os salários estão acima do nível médio que vigorava antes da crise de 2008 nos países desenvolvidos (com exceção do Reino Unido e da Grécia). O desemprego na zona do euro é o menor - e os salários nos Estados Unidos estão crescendo.
Por esta e outras razões, o equilíbrio entre vida pessoal e trabalho vem se tornando uma questão importante. Gurus de auto-ajuda recomendam abandonar o Facebook, ignorar emails e meditar. Há best-seller já fazendo sucesso com dicas para as pessoas se desconectarem de seus celulares e "aproveitarem mais a vida ao redor". Há, porém, quem garanta que não são os indivíduos que precisam mudar - mas o sistema (Anne-Marie Slaughter, no livro Unfinished Business).
21/02/2018
A quantia deverá ser destinada à abertura de 20 lojas Assaí, incluindo conversões, e reforma de outras 20 lojas Pão de Açúca. A estimativa do GPA (Grupo Pão de Açúcar) em investir R$ 1,6 bilhão consta de projeções para o ano de 2018 divulgadas em conjunto com o informe de resultados referente ao quarto trimestre e total do ano de 2017. O valor previsto de investimento para 2018 é semelhante aos projetados nos dois últimos anos, de 2016 e 2017. Em 2015, o montante investido foi de pouco mais de R$ 2 bilhões, e em 2014, de R$ 1,9 bilhão. O objetivo é destinar a quantia para abertura de 20 lojas Assaí, incluindo conversões, e reforma de outras 20 lojas Pão de Açúcar.
O grupo também divulgou que as vendas em mesmas lojas, considerando apenas as unidades abertas há mais de 12 meses, do segmento Assaí devem crescer acima da inflação e multivarejo ficará em linha com a inflação alimentar, com continuidade dos ganhos de participação de mercado.
Para a margem de lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) do segmento multivarejo, a empresa prevê um aumento entre 0,5 ponto percentual (p.p.) a 0,6 p.p. Em 2017, a margem Ebitda foi de 5,6%.
Segundo a varejista, a melhora do indicador virá com a deflação alimentar, que deve se manter no primeiro semestre e recuperar progressivamente na segunda metade do ano, contribuindo em cerca de 0,3 p.p., e com ganhos de eficiência operacional em logística e quebra, com 0,2 p.p. Outros benefícios virão da recuperação da tendência de vendas, maturação de projetos e implementação de novos conceitos.
Já no segmento Assaí, a projeção é de aumento da margem Ebitda de 0,2 p.p. a 0,3 p.p., em função da menor deflação, maturação das lojas e da fidelização dos clientes. No ano passado, a margem Ebitda foi de 5,4%.
21/02/2018
Demanda reprimida deve elevar vendas, e analistas projetam valorização de até 66% para ações do setor.O consumo das famílias será a grande alavanca da economia em 2018 e irá responder por quase a totalidade do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), de cerca de 3%, esperado para o ano. Com base nesse cenário, crescem as apostas em ações ligadas ao setor, em especial varejistas, que ainda têm grande potencial de valorização.
Maior confiança dos consumidores, juros em patamares mais baixos, aumento da renda e melhora, mesmo que lenta, do mercado de trabalho contribuem para que os consumidores voltem a gastar. E, com a perspectiva de crescimento, os bancos também ficam mais confortáveis em conceder crédito, o que favorece a venda de produtos de maior valor.
Sandra Peres, analista-chefe da corretora Coinvalores, lembra que, após dois anos de consumo fraco, a demanda reprimida fará com que mais empresas consigam aumentar as suas vendas, melhorando seus resultados, o que se reflete na perspectiva de valorização das ações.
"As pessoas estão mais propensas a consumir, e as empresas também estão melhores. As companhias fizeram ajustes nos dois últimos anos e estão com custos e dívidas menores. Com a casa arrumada e a economia em crescimento, devem apresentar números melhores", explica Sandra, ressaltando que o fator de atenção para o setor, e para a economia de forma geral, será a corrida presidencial.
A analista lembra que dois fatores determinam a demanda pelo consumo. O primeiro é o conjunto de renda e emprego, que vem melhorando de forma gradual. O segundo é o crédito, que tem poder de ação mais rápido e favorece a venda de produtos de maior valor, como eletrônicos e eletrodomésticos.
21/02/2018
Os caixas desaparecem para dar lugar aos pagamentos automáticos pelo celular. Carros que seguem o cliente e esteiras rolantes que transportam os pedidos pelo teto já fazem parte do cenário. Ele é chamado de new retail (novo comércio), e dizem que é o futuro. Os gurus que buscam a fórmula perfeita para reinventar as lojas duradouras estão convencidos de que os negócios off-line só sobreviverão se conseguirem se integrar aos canais on-line e oferecer experiências que a internet não pode reproduzir. Em suma, não tem sentido ir às compras no supermercado um dos estabelecimentos que mais vão mudar nos próximos anos se tudo o que existe nas prateleiras pode ser adquirido através de um aplicativo que nos poupa de sair por aí carregando sacolas.
Ninguém duvida que a China está na vanguarda nessa área. A Amazon também atua forte, mas o gigante asiático está um passo à frente. O extraordinário desenvolvimento dos pagamentos móveis, somado à grande penetração dos smartphones e ao insaciável apetite da população por todas as novidades, fez com que diferentes estabelecimentos redefinissem, de uma maneira ou de outra, o processo de compra. Alibaba e JD estão entre os mais inovadores, mas nesse campo também jogam redes tradicionais, como os supermercados Carrefour, Olé e City Shop.
Os estabelecimentos da Hema, pertencentes ao Alibaba e inaugurados em 2015, são os mais veteranos do setor e servem para ver como será o futuro mais imediato. À primeira vista parecem supermercados comuns, mas os clientes logo descobrem que não são. O espaço destinado aos produtos à venda, por exemplo, é muito menor que em outras lojas tradicionais. A empresa decidiu que é melhor dedicar grande parte de sua superfície a pequenas ilhas temáticas onde os clientes podem degustar o produto.
Há um pequeno bar que serve cerveja, uma esquina de cafés administrada pela Starbucks e várias cozinhas onde vários cozinheiros preparam alimentos que o cliente quiser comer ali mesmo. Para isso, só é preciso pagar uma pequena taxa extra, calculada segundo o tipo de prato e o peso. O meio quilo sai no máximo por 30 yuans (cerca de 15 reais). Os mariscos são os favoritos do público chinês, mas lá é possível comer de tudo: de sopa de macarrão até um bife.
Antes, costumávamos ir a pequenos restaurantes perto do escritório, mas descobrimos que aqui o produto é melhor, fresco e muitas vezes importado, e o preço é mais baixo, diz a jovem Huang, que foi com colegas da sua empresa comer numa filial da Hema que o Alibaba abriu no bairro Changning, em Xangai. Os mariscos estão vivos, e cada um escolhe o que quer vendo o produto. Não como nos restaurantes, onde você não sabe bem o que te servem.
Além dessa vantagem sobre as vendas tradicionais, a Hema oferece três tipos de compra. Primeiro, pode-se comprar à moda antiga, pegando os produtos das prateleiras e levando-os num carrinho até o caixa de autoatendimento, embora só seja possível pagar através do aplicativo do supermercado, que está ligado à conta de pagamentos eletrônicos da Alipay. O cliente também pode comprar de casa através do app, e um entregador leva o pedido em menos de 30 minutos desde que o domicílio esteja no máximo a três quilômetros de distância. E, finalmente, pode-se optar por um modo híbrido, em que você escolhe o produto no supermercado, mas compra através do aplicativo escaneando os códigos de barra, que abrem sites com informações detalhadas sobre o que será adquirido. Os dados ficam registrados na conta de cada consumidor, e o aplicativo os utiliza em visitas posteriores para recomendar produtos que se ajustam ao gosto do usuário.
08/02/2018
As transformações em curso no mercado de trabalho chegam com certo atraso diriam recrutadores moderninhos a um dos documentos mais tradicionais das seleções de emprego: o currículo. Sem passar por grandes mudanças há décadas no Brasil, a versão clássica do currículo vai ganhar novos dados profissionais e deixar de lado algumas informações.
Candidatos a estágio e trainee são os primeiros a entrar em contato e a adotar a novas formas de apresentação. Vídeos, links para redes sociais e outras plataformas digitais não são novidade nas principais seleções de jovens no mercado brasileiro.
Ficar de olho no que aconteceu na última e no que vem por aí na próxima temporada de trainees, por exemplo, pode trazer bons insights sobre o que deve ocorrer em outros níveis hierárquicos, segundo Lucas Oggiam, consultor da Page Personnel. Pesquisar as seleções em mercados internacionais, também. O currículo é um reflexo do que o entrevistador quer ver. Por isso é um jeito no Brasil, nos Estados Unidos é de outro, na Europa e na Ásia também, diz Oggiam.
Confira o que vai entrar e o que vai sair no novo modelo de currículo:
1. Sem informações pessoais nem nome da universidade
Você já ouviu falar em currículo cego? É uma tendência mundial de mercado que elimina do currículo detalhes de gênero, raça, idade, nacionalidade, endereço.
Iniciais substituem o nome e até o endereço de email é adaptado para que não denuncie nenhuma informação pessoal do candidato.
Por aqui, esse tipo de ajuste no currículo para evitar interferência de preconceito no julgamento que um recrutador faz de um candidato, é raro, mas existe.
No Nubank por exemplo, uma parte da seleção é feita às cegas. Empresas que estão pensando à frente consideram isso um avanço natural, mas ainda depende da mentalidade do gestor da vaga em si, diz Oggiam.
Mudar a cultura da chefia no Brasil vai levar tempo, mas é caminho sem volta. Na França por exemplo, empresas com mais 50 funcionários são obrigadas por lei a usar o currículo cego. Na Holanda e no Reino Unido essa política também já ganhou força.
2. Sem fotos
Há quase uma década no mercado brasileiro de recrutamento, Oggiam ainda recebe currículos com foto. O espaço da imagem deve, desde já, ser substituído por links para redes sociais, como o LinkedIn, por exemplo.
Não me recordo de nenhum recrutador, que hoje em dia tenha contratado alguém sem fazer uma pesquisa sobre o candidato no LinkedIn ou em outra rede social, diz o consultor da Page Personnel.
08/02/2018
A arte de negociar não é fácil e para ajudar a melhorar suas habilidades nessa área, veja orientações de Ricardo Bellino, considerado pelo um mestre na área. Em seu currículo estão experiências de negociação com o atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Ele adianta que, para ter sucesso, é preciso um pouco de CDP (cara de pau), se preparar bastante e acreditar naquilo que você está negociando. Confira abaixo as 10 dicas de Bellino:
1) Preocupe-se mais em entender com quem você vai falar e menos com o que vai falar e alinhe expectativas na largada: uma negociação bem-sucedida deve ser tratada como um acordo pré-nupcial, aonde todas as expectativas e regras estão definidas. Pois quando o amor e sexo acabarem entre os sócios, você ainda poderá salvar o relacionamento empresarial.
2) Prepare-se para o imprevisível, como por exemplo ter que vender a sua ideia em apenas 3 minutos: pratique a apresentação em menos de cinco minutos. Pratique a sua introdução em menos de três minutos. Você descobrirá que você pode ser um editor eficaz cortando tudo o que não é absolutamente necessário. Sua audiência, ou seus superiores, agradecerão sua capacidade de destilar a essência para eles.
3) Nunca se deixe intimidar pelo poder ou arrogância de seu interlocutor: não perca o seu foco, caso contrário você perderá tempo na apresentação e cometerá erros desnecessários.
4) Demonstre pelo seu entusiasmo que você é a pessoa certa para aquela oportunidade: mostre ao seu interlocutor o motivo para você ser a melhor pessoa para o trabalho e por que merece ele. Compartilhe suas experiências que justamente mostram o por que você é ideal para o negócio.
5) Não terceirize a entrega de suas promessas e muito menos de desculpas por não as tê-las cumprido: terceirizar mostra falta de comprometimento e também a falta de responsabilidade já que a que você transfere a responsabilidade dos compromissos assumidos para outras pessoas, como forma de se blindar do não cumprimento. Mas conhecido como cover ass policy. Não peça desculpas, assuma o erro e se possível corrija ele.
08/02/2018
O Brasil é sinônimo de Carnaval, que é sinônimo de feriado, correto? Errado. Uma das festas símbolo do país, comemorada de Norte a Sul, não está prevista dentro da legislação brasileira como um feriado nacional. Em termos jurídicos, os funcionários ganham folga apenas por liberalidade do empregador, se assim ele quiser, ou pela determinação de acordos coletivos. Ou seja: a empresa pode exigir que o funcionário trabalhe qualquer dia entre segunda e quarta-feira. "Pela lei, nenhum dia do Carnaval é feriado. Nem a terça-feira ou quarta-feira até o meio-dia", diz José Carlos Wahle, do escritório Veirano Advogados.
08/02/2018
De acordo com o Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio, o movimento dos consumidores nas lojas de todo o País cresceu 0,1% em janeiro/18, já descontadas as influências sazonais. Em comparação com o mesmo mês do ano passado (janeiro/17), o crescimento foi de 6,0%.
O segmento de super e hipermercados está entre os que mais cresceram em janeiro/18 na comparação com o mesmo mês do ano passado. A alta foi de 3,5%. Em relação ao mesmo período de 2017, houve queda de 0,8%.
Segundo os economistas da Serasa Experian, a continuidade da expansão da renda real dos consumidores e a ampliação da oferta de crédito contribuíram para um resultado positivo da atividade varejista neste primeiro mês de 2018, especialmente quando comparado com o mês de janeiro do ano passado.
06/02/2018
A Convenção ABRAS acontece de 19 a 21 de março, no Riocentro, no Rio de Janeiro, e marcará a volta do evento à capital fluminense, local que, por muito anos, recebeu este que é o maior encontro de lideranças supermercadistas do Brasil.
Em 2018, a Convenção será realizada em parceria com a Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ), durante a 30ª edição da Super Rio Expofood.
Apesar da mudança de local, o conceito do evento continuará o mesmo, centrado em oferecer conteúdo de alta qualidade e relevância para auxiliar líderes supermercadistas em seus negócios, e em proporcionar um ambiente favorável ao relacionamento entre varejistas e fornecedores.
Com o tema "Abras Essencial", a Convenção 2018 debaterá a essencialidade do setor de supermercados, e os rumos para fortalecê-lo ainda mais, e trará conhecimentos estratégicos para enfrentar novos desafios.
"As expectativas para a Convenção 2018 são muito boas, temos um cenário econômico favorável, o Brasil está voltando a crescer, e essa parceria com a ASSERJ vai favorecer a realização de um grande evento que fará história na vida dos supermercadistas", destaca o presidente da ABRAS, João Sanzovo Neto.
16/01/2018
A loja está localizada em Resende, no interior do estado do Rio de Janeiro
A Rede de Supermercados Royal inaugurou a segunda loja do conceito Empório Royale, em Resende, no interior do estado do Rio de Janeiro. A unidade possui 1.800 m² de área de vendas, 1.400m² de estacionamento coberto e 1.300 m² de Royale Home, espaço com itens de decoração, presentes, cristais, louças, móveis e cama, mesa e banho.
De acordo com a direção da varejista, a nova loja tem como objetivo atender o consumidor mais exigente na qualidade de produtos e serviços. Um dos diferenciais da unidade é o espaço gourmet criado junto à cafeteria que proporciona praticidade e permite que o cliente faça a sua refeição no local.
O Empório Royale oferece mais de 12.000 itens, nacionais e importados. A inauguração gerou 140 empregos diretos e aproximadamente 420 empregos indiretos para o município.
A Rede de Supermercados Royal existe há 58 anos, possui 13 lojas, sendo uma em Bananal (SP) e nas cidades fluminenses de Nova Iguaçu, Resende, Barra Mansa e Volta Redonda. São 11 lojas com formato supermercado, sendo 9 com a bandeira Royal Supermercados e 2 com a bandeira Empório Royale. E mais 2 lojas com a bandeira Royale Home Center, unidade exclusiva para cama, mesa, banho , eletrodomesticos e decoração mais alto nivel.
11/01/2018
Após atingir o maior patamar em quase quatro anos, a expectativa dos empresários voltou a cair em dezembro e, com isso, o ICEC (Índice de Confiança do Empresário do Comércio) apresentou leve retração de 0,5%, passando de 109,7 pontos em novembro para 109,1 pontos no mês atual. Na comparação anual, o ICEC avançou 11,5%, quando atingia 97,9 pontos. Apurado mensalmente pela FecomercioSP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo), o ICEC varia de zero (pessimismo total) a 200 pontos (otimismo total).
09/01/2018
A varejista chilena Falabella disse nesta segunda-feira (9/1) que planeja investir 3,9 bilhões de dólares de 2018 a 2021 para expandir suas operações na América Latina, com planos para abrir 108 lojas e oito shoppings.
A empresa com sede em Santiago, cujas operações incluem lojas de departamentos, supermercados, redes de material para reforma de casa, shoppings e serviços financeiros, atua na Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Peru e Uruguai.
09/01/2018
Luciano Pascon, presidente da empresa, projeta que a companhia fechará o ano com receita bruta de R$ 2,4 bilhões, ante R$ 1,4 bilhão reportado em 2017.
Impulsionado pelos arrendamentos dos frigoríficos de Cachoeira Alta (GO) e Juruena (MT), o faturamento do Frigol crescerá 60% em 2018, afirmou ao Valor o presidente da empresa, Luciano Pascon. Ele projeta que a companhia fechará o ano com receita bruta de R$ 2,4 bilhões, ante R$ 1,4 bilhão reportado em 2017.
18/12/2017
Não é difícil achar ambientes de trabalho em que responder e-mails fora do expediente e levar trabalho para casa se tornaram parte da rotina. Um novo estudo da Universidade de Zurique, no entanto, chega como alerta para quem adotou esse estilo de vida.
Pessoas que não criam limites entre a vida pessoal e profissional reportam níveis mais baixos de bem-estar e mais altos de exaustão. Fazer atividades voltadas para o relaxamento e lazer é, segundo os pesquisadores, essencial para garantir a saúde.
A pesquisa, publicada no Journal of Business and Psychology, teve participação de quase dois mil funcionários de empresas de diversos setores localizadas em países germânicos. Deles, metade disse trabalhar mais de 40 horas por semana, enquanto 37,7% trabalhavam entre 30 e 39 horas/semana. Eles responderam questionários sobre a frequência com que levavam trabalho para casa, trabalhavam nos fins de semana ou se preocupavam com atividades profissionais durante o tempo livre.
Os participantes também indicaram se tinham tempo para relaxar participando do que os especialistas consideram atividades restauradoras, como socializar com amigos ou a família, praticar esportes ou hobbies e dedicar qualquer período ao relaxamento. O nível de bem-estar dos participantes foi medido com base no nível de exaustão física e emocional e no senso pessoal que cada um reportou de equilíbrio entre o trabalho e o resto da vida....
30/11/2017
A rede Villefort Atacado e Varejo vai inaugurar nesta quinta-feira (30/11) loja no bairro Fonte Grande, região próxima ao centro da cidade de Contagem, em Minas Geras. A unidade conta com 18 checkouts e estacionamento coberto. Será a 15ª loja da empresa. Foram contratadas 180 pessoas, com geração também de muitos empregos indiretos.
Ainda este ano será inaugurada uma outra loja no município de Contagem, desta vez na Via Expressa que liga Belo Horizonte a Contagem e Betim. Também irá reinaugurar a loja da Tito Fulgêncio, na região do Barreiro/Cidade Industrial, no município de Contagem, dobrando de tamanho a área de vendas e o estacionamento. E no início do ano de 2018, antes do Carnaval, será inaugurada a quarta loja em Montes Claros, no Norte de Minas Gerais.
De acordo com a direção da varejista, a rede está planejando chegar em 2020 com 32 lojas. Atualmente a empresa está presente nas cidades de Belo Horizonte, Contagem, Ribeirão das Neves, Montes Claros, Juiz de Fora, Coronel Fabriciano e Divinópolis.
Este crescimento é resultado principalmente da satisfação do consumidor que encontra todo dia no Villefort o produto que precisa, na quantidade certa e com o preço baixo de sempre informa Virgilio Villefort, presidente da empresa.
19/10/2017
O endividamento segue a trajetória de alta na capital paulista e, em setembro, 54,4% das famílias declararam ter algum tipo de dívida, alta de 1 ponto porcentual (p.p.) na comparação com agosto, quando 53,4% afirmaram estar nessa situação. No comparativo com o mesmo período do ano passado, quando a proporção era de 51,7%, houve um aumento de 2,7 pontos porcentuais. Em comparação a setembro de 2016, houve um aumento de quase 120 mil no número de famílias endividadas, ao passar de 1,989 milhão para 2,109 milhões.
04/10/2017
As ferramentas podem identificar onde há desperdício, ineficiências e áreas maduras para cortar a produção, mexer na cadeia de suprimentos e nas vendas.Pode uma companhia contratar uma tecnologia inovadora e dispendiosa enquanto reduz custos agressivamente? Francesco Tinto, diretor de tecnologia da Kraft Heinz, diz que sim, se você investir na tecnologia certa. As ferramentas com inteligência artificial, afirma, podem identificar onde há desperdício, ineficiências e áreas maduras para cortar a produção, mexer na cadeia de suprimentos, nas vendas e até mesmo nos próprios departamentos de TI. Da mesma forma, os robôs podem ser usados para aumentar as eficiências no processo de produção, disse ele.
26/09/2017
A loja possui 3 mil metros quadrados de área de vendas e 15 checkouts
A rede de supermercado e atacado Decisão Atacarejo inaugurou na sexta-feira (22/9) a sua primeira unidade em Lagoa Santa (MG). A loja possui 3 mil metros quadrados de área de vendas, 15 checkouts e com estacionamento. Também oferecemos seções de hortifrúti, açougue, padaria e a Escola de Culinária Decisão Atacarejo, acrescenta Valéria Bax, diretora de Marketing e RH.
Essa é a segunda das três lojas previstas da rede Decisão Atacarejo para inaugurar neste ano. Em agosto, a inauguração foi no Brazilian Shopping, em Santa Luzia (MG). A próxima será a unidade em Contagem (MG). De acordo com a executiva, com as novas unidades o resultado esperado é de 60% de crescimento geral. A estimativa é incrementar R$ 80 milhões no faturamento em 2017, considerando apenas o segundo semestre, que é quando as lojas estarão funcionando.
A rede de supermercado e atacado Decisão Atacarejo tem cinco lojas, duas em Belo Horizonte, (Centro e Venda Nova), duas em Santa Luzia (MG) e uma em Lagoa Santa (MG) e loja virtual www.decisaoentrega.com.br.
18/09/2017
A maior acionista da Reckitt Benckiser, a JAB Holdings, reduziu sua participação no grupo britânico de 8,9% para 7,9%. Uma década atrás, sua fatia era de 16%. Analistas de mercados começam a prever que a fabricante não conseguirá cumprir sua meta de vendas para este ano.
A notícia da venda das ações ocorre na esteira de mudanças na administração, com a saída de quatro dos dez diretores seniores da Reckitt. E segue-se a um ataque cibernético em junho, que disparou uma advertência sobre queda nas vendas bem no momento em que a empresa estava realizando sua maior aquisição a compra, por US$ 18 bilhões, da americana Mead Johnson, que fabrica fórmulas alimentares para bebês.
Eva Quiroga-Thiele, analista do Deutsche Bank, afirmou: "A JAB vem vendendo sua participação na RB gradualmente ao longo de vários anos e a decisão provavelmente reflete suas opções de investimento. Eles têm investido mais em café e na Coty e, presumivelmente, enxergam maiores oportunidades de longo prazo nesses negócios."
Um número crescente de analistas acredita que a Reckitt provavelmente não atingirá sua meta de crescimento de receitas de 2%, estabelecida em julho. Mesmo à época, o CEO Rakesh Kapoor disse que essa taxa não era uma estimativa final.
A Reckitt deve reportar mês que vem suas vendas no terceiro trimestre. Martin Deboo, analista da Jefferies, disse esperar um avanço de vendas de 1%. A companhia tem apresentado há bastante tempo um desempenho superior à média do setor de bens de consumo e ainda se beneficia de altas margens de lucro, em torno de 23%.
12/09/2017
Em tempos de crise, muitos gestores quebram a cabeça para engajar seus liderados. Mas motivar sem investir dinheiro é mais fácil do que se imagina. Veja como fazer.Grande parte das empresas está acostumada a promover a felicidade dos funcionários por meio de recompensas financeiras. Mas será mesmo que essa é a única forma de fazer com que um colaborador se sinta motivado e engajado?
Segundo Sofia Esteves, do Grupo Cia de Talentos, a resposta para essa pergunta é não, por mais estranho que isso possa parecer. Claro que dinheiro é importante e as pessoas valorizam e precisam disso, porém, existem várias outras formas de motivar as equipes, diz.
Muito mais que dinheiro, as pessoas querem sentir que há um propósito naquilo que fazem, que o tempo que dedicam ao trabalho trará satisfação pessoal. Ou seja, elas querem ter certeza de que tudo o que fazem tem algum sentido, explica. Veja a seguir as dicas da consultora:
O primeiro ponto importante para motivar e engajar as pessoas é trabalhar a liderança e a equipe, como um todo, para aumentar o nível de confiança na empresa e entre as pessoas. Para que isso seja possível, é fundamental entender que confiança não se ganha na declaração, mas em um processo de construção que envolve comportamentos consistentes. Ou seja, basicamente, é preciso ter coerência entre fala e prática: falar o que se faz e fazer o que se fala.
12/09/2017
Mas vai levar tempo para as famílias voltarem ao patamar de compras do período anterior à recessão. Isso deve ocorrer só em 2020, diz economista.O consumo das famílias, ainda que em ritmo gradual, deve avançar e sustentar o crescimento da economia neste ano e no próximo. A virada do consumo começou a ser registrada no segundo trimestre. Entre abril e junho, o consumo das famílias voltou para o terreno positivo, depois de dois anos de queda. O avanço de 1,4% do consumo garantiu o crescimento de 0,2% do Produto Interno Bruto (PIB) no período, segundo os dados do IBGE.
As projeções dos economistas para o consumo das famílias para este ano giram em torno 0,7% de alta. Nas contas do economista-chefe da MB Associados, Sergio Vale, 70% do crescimento do PIB, projetado também em 0,7% para 2017, virá do consumo. Para 2018, a expectativa da consultoria é que o consumo das famílias avance 2,8% e represente 60% do crescimento do PIB, estimado em 3%. O consumo responderá mais no ano que vem, quando o mercado de trabalho será mais robusto e a evolução real da massa de renda, de fato, começar a crescer, afirma o economista.
12/09/2017
Desde o dia 1º de setembro, os órgãos fiscalizadores podem multar os supermercados da capital paulista que não se adequarem aos novos modelos de sinalização de vagas para idosos e deficientes físicos em seus estacionamentos, em atendimento à Lei 13.146, de 06 de julho de 2015, que institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência.
Cid Torquato, secretário municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, diz também ser importante a loja orientar o cliente sobre o uso das vagas reservadas. Por este motivo, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) esclareceu aos estabelecimentos sobre os informativos, como placas e identificação no chão para alertar os motoristas. Se nenhuma destas abordagens adiantarem, o comércio pode denunciar pelo canal da CET, pelo telefone 1188. Após a verificação, o infrator receberá multa e terá registrado 7 pontos na CNH (Infração gravíssima), explica o secretário.
12/09/2017
As mercadorias ficam em consignação no site da startup e, caso sejam vendidos, as varejistas que os cederam recebem o valor recuperado.A Ndays é uma startup que viu no prejuízo do varejo com a perda de produtos vencidos uma oportunidade de negócio. A empresa, em operação desde dezembro do ano passado, usa a internet para vender com descontos, para consumo rápido, produtos que estão chegando mais perto do fim de vida útil.
Os produtos vêm de 30 diferentes parceiros. Entre elas, estão algumas lojas do Extra, que vem fazendo programa-piloto com a startup. Em visita ao site na quarta-feira (6), era possível encontrar um pacote de ração que custaria R$ 61 vendido por R$ 49 (15 dias de validade), uma garrafa de azeite que seria vendida por R$ 15,04 por R$ 9,78 (com 69 dias de validade) e um pacote de macarrão que custaria R$ 7,89 por R$ 5,98.
Gustavo Zanetti, diretor de marketing e cofundador da empresa, diz que a ideia do negócio veio do caso de um amigo dono de importadora, que percebeu que um lote de cervejas ficaria encalhado e chamou um grupo para tomar a bebida em um churrasco. O fato fez os fundadores da empresa se atentarem à realidade de grande parte da indústria e do varejo: as perdas são inevitáveis e fazem parte dos custos rotineiros.
31/08/2017
A taxa de desocupação foi de 12,8% no trimestre móvel de maio a julho de 2017, com queda de 0,8 ponto percentual em relação ao trimestre de fevereiro a abril de 2017 (13,6%). Na comparação com o mesmo trimestre móvel do ano anterior (11,6%), houve alta de 1,2 ponto percentual.
A população desocupada (13,3 milhões de pessoas) caiu 5,1% (menos 721 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e cresceu 12,5% (mais 1,5 milhão de pessoas) no confronto com igual trimestre de 2016. A população ocupada (90,7 milhões de pessoas) aumentou 1,6% em relação ao trimestre anterior (mais 1,4 milhão pessoas) e não apresentou alteração em relação ao mesmo trimestre de 2016.
O número de empregados com carteira de trabalho assinada (33,3 milhões de pessoas) manteve-se estável frente ao trimestre anterior, mas caiu 2,9% frente ao mesmo trimestre do ano anterior (- 1,0 milhão de pessoas). Já o número de empregados sem carteira assinada (10,7 milhões de pessoas) cresceu 4,6% em relação ao trimestre anterior (mais 468 mil pessoas) e 5,6% contra o mesmo trimestre de 2016 (mais 566 mil pessoas). O contingente de trabalhadores por conta própria (22,6 milhões de pessoas) subiu 1,6% na comparação trimestral (mais 351 mil pessoas) e na anual houve estabilidade.
O rendimento médio real habitual (R$ 2.106) ficou estável frente ao trimestre anterior (R$ 2.111) e ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 2.045). A massa de rendimento real habitual (R$ 186,1 bilhões) cresceu 1,3% frente ao trimestre anterior e não mudou estatisticamente em relação ao mesmo trimestre de 2016.
31/08/2017
No curto prazo, não há perspectiva de a bandeira de vizinhança virar franquia, segundo Grupo MGB.O Petit Mambo é a bandeira de vizinhança do Grupo MGB, também dono das redes Mambo e Giga Atacado, todas localizadas em São Paulo. Até o final de 2020, a companhia pretende abrir mais 50 lojas Petit, todas na Grande São Paulo.
Lançada em 2016, a bandeira de proximidade conta atualmente com quatro unidades uma em Barueri (Alphaville) e três em São Paulo (Consolação, Panamby e Jardim Bonfiglioli).
Segundo Francine Marcheto, diretora de marketing do Grupo MGB, a companhia está focada em expandir seu novo conceito de loja por conta das novas necessidades e desejos dos consumidores. Além disso, o modelo de negócio do Petit Mambo é de fácil ampliação e não precisa de grandes infraestruturas, por ter um processo de instalação e expansão mais simples do que de um supermercado tradicional, diz.
30/08/2017
As conversas chegaram a ocorrer em comitês do IDV (Instituto para o Desenvolvimento do Varejo) e entre associações setoriais para uma alteração ainda neste ano. Em 2018, o evento promocional deve migrar de novembro para o início de outubro, período sem datas comemorativas relevantes e mais distante do Natal.
Desta forma, a nova data não afetaria as compras de dezembro, que nos últimos anos têm sido antecipadas para a última semana de novembro, quando ocorre a Black Friday no Brasil. Este é um dos objetivos principais da alteração no calendário: evitar o esvaziamento do Natal.
Quando chegou ao País, há sete anos, a data ajudou a elevar as vendas em novembro, um mês com demanda mais fraca. Percebe-se que, agora, não só o Natal acabou se enfraquecendo como, com a crise, cresceu a caça às ofertas de produtos, muitas vezes, com rentabilidades baixas.
Já haverá, neste ano, um esforço das cadeias líderes de mercado em reduzir o volume de itens em oferta. Continuará a ser feito muito "barulho" em torno da data, diz um executivo do setor, com ações promocionais na TV e nos sites, mas o total de itens ofertados deve cair em relação à "Black Friday" de 2016. O Google estimou alta de 15% a 20% nas vendas da edição deste ano - em 2016, a alta foi de 17%.
Há três semanas, a mudança da data ainda este ano voltou a ser cogitada numa das reuniões dos comitês do IDV, mas houve uma oposição ao avanço do debate - em parte, porque as estratégias para o evento promocional já estão montadas.
O Valor apurou que redes como Renner, Grupo Pão de Açúcar e O Boticário já eram favoráveis a uma mudança neste ano. Representantes da indústria de eletrônicos e de eletrodomésticos defenderam a manutenção desta edição do evento em novembro mesmo.
"No fim, quem tem que definir o preço e as condições ao consumidor, como pagamento de frete, é o varejo. No dia do evento, se o nível de agressividade dos concorrentes é grande, é a loja que decide se reduz seu ganho e faz a venda para não perder cliente. A indústria não tem perda, porque já fechou a venda para a loja em determinadas condições", diz uma fonte que acompanha o assunto.
29/08/2017
A Mondelez International, dona de marcas como Lacta, Trident e Oreo, renovou seu portfólio em quatro principais áreas de atuação - chocolates, balas e gomas, suco em pó e biscoitos. E é na categoria de biscoitos que a companhia pretende ganhar mais relevância no País. A Mondelez lidera o mercado global de biscoitos doces, com o Oreo, mas no Brasil é a terceira colocada, com 8,4% de participação de mercado em valor, de acordo com dados da Nielsen de junho, perdendo para as brasileiras M. Dias Branco e Marilan.
22/08/2017
Em agosto, o IE (Índice de Estoques) do comércio varejista na região metropolitana de São Paulo registrou ligeira alta (1,2%), passando de 105,8 para 107,1 pontos. Em relação ao mesmo mês de 2016, quando o índice atingia 101,6 pontos, houve um aumento de 5,4%. Assim, a proporção de empresários com estoques adequados alcançou 53,5%, mantendo-se acima dos 50% pelo quarto mês consecutivo, mas ainda abaixo dos 60% a 65% vistos em momentos de boas vendas.
16/08/2017
Os supermercados paulistas registraram alta de 3,8% nas vendas em maio. Como um todo, o varejo paulista apontou alta de 5,6%, na comparação com o mesmo mês de 2016, alcançando faturamento real de R$ 50,4 bilhões, aproximadamente R$ 2,6 bilhões acima do valor apurado no mesmo período do ano passado. Com essa elevação, o setor já acumula três meses de crescimento no faturamento real na comparação interanual. Nos cinco primeiros meses deste ano, as vendas no varejo foram 3,3% maiores do que o mesmo período de 2016, com faturamento R$ R$ 7,8 bilhões superior. Considerando os últimos 12 meses, o setor apresentou alta de 2,5%.
27/07/2017
A bandeira Pão de Açúcar terá de 15 a 20 lojas renovadas nos próximos trimestres. O novo modelo foi implementado inicialmente na unidade Anália Franco, na capital paulista, que serviu de piloto. A ideia é ampliar a experiência de compras, fazendo com que o cliente possa ficar mais na loja, explicou Marcelo Bazzali, diretor do Pão de Açúcar, durante teleconferência com analistas de mercado, realizada hoje (26/07).
Para isso, ganharam ainda mais ênfase a área de serviços, como o espaço sushi e o tapioca. A área de perecíveis passa a formar um U no layout da loja. Nele, seções como padaria, confeitaria, hortifrútis, entre outras, contornam a área de vendas. O FLV, que são geradores de tráfego, ficam no final desse U. ...
27/07/2017
Considerando apenas as operações da Ambev no Brasil, o Ebitda teve queda 15,7%, para R$ 2,087 bilhões no trimestre. A receita caiu 4,1%, para R$ 5,325 bilhões, enquanto o volume total de bebidas comercializado pela cervejaria recuou 4,7%, para 22,979 milhões de hectolitros. Desse total, foram comercializados 17,430 milhões de hectolitros de cerveja entre abril e junho, volume .....
27/07/2017
O consumidor está mais conectado e exigente obrigando as lojas a se reinventarem. Tecnologias como internet das coisas (IoT) e big data, ou análise de dados, entram para renovar a experiência do cliente e dar ao lojista recursos para atender seus desejos de forma mais personalizada. As lojas investem em sistemas de informação sobre o perfil dos consumidores como sexo, idade, locais visitados, compras realizadas e ticket médio, não só para atender melhor esse cliente, como também para ter dados concretos na hora de negociar os alugueis cobrados pelos administradores. "Para continuar relevantes, os shoppings terão que mergulhar em sistemas como a internet das coisas, mobilidade e trabalhar em diferentes canais", afirma Roberto Vautier, especialista em varejo da AGR Consultores.
Alguns shoppings adotaram softwares que permitem saber a efetividade de anúncios em vitrinas e se a publicidade nos espaços comuns atrai os consumidores. "Isso gera comunicações mais assertivas e relevantes para o cliente final, além de permitir melhores negociações com agências e demais fornecedores", diz Vautier....
27/07/2017
São Paulo - O Comitê de Política Monetária (Copom) anunciou, ontem, um corte de 1 ponto percentual na taxa básica de juros. Com isso, a Selic recuou para 9,25% ao ano, o menor patamar desde outubro de 2013, quando a taxa estava em 9% ao ano.
Em nota divulgada no final da tarde, os diretores do Banco Central (BC) justificaram a decisão unânime, que veio em linha com as expectativas do mercado, e minimizaram o impacto do atual quadro de instabilidade no País.
Depois de admitir um aumento da incerteza sobre a implementação das reformas, o Copom disse que foi visto impacto "limitado" nos índices de confiança dos agentes econômicos".
Já para os índices de preços, os efeitos dessas incertezas "não se mostram inflacionários nem desinflacionários", avaliaram os executivos do BC.
Eles voltaram a destacar o cenário externo - "tem se mostrado favorável" - e o comportamento da inflação - "permanece favorável com desinflação difundida".
Sobre a próxima reunião, os membros do Copom indicaram que o ritmo de flexibilização da Selic "continuará dependendo da atividade econômica, do balanço de riscos, de possíveis reavaliações da estimativa da extensão do ciclo e das projeções e expectativas de inflação".
Segundo analista consultado pelo DCI, o corte deve ser menor no próximo encontro do comitê. "Isso porque a inflação deve acelerar, nos próximos meses, por causa do aumento recente no PIS/Cofins sobre os combustíveis", explicou Miguel de Oliveira, diretor executivo na Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac)....
26/07/2017
Diante de tempos difíceis para o consumidor brasileiro, a Nestlé ajusta sua estratégia. A empresa direciona investimentos para categorias em que é mais forte, acelera o ciclo de inovação e passa a buscar novos segmentos de mercado. A novidade mais recente é a comercialização de grãos de café torrados e processados em máquinas, que serão fornecidos a supermercados, bares, restaurantes, lojas de conveniência, confeitarias e outros pontos de venda, como parte de uma nova linha de café espresso.
Juan Carlos Marroquín, presidente da operação brasileira da Nestlé desde 2012, diz que a inovação nunca foi tão necessária na indústria quanto agora, quando o País atravessa a pior crise de sua história.
26/07/2017
A bandeira Pão de Açúcar terá de 15 a 20 lojas renovadas nos próximos trimestres. O novo modelo foi implementado inicialmente na unidade Anália Franco, na capital paulista, que serviu de piloto. A ideia é ampliar a experiência de compras, fazendo com que o cliente possa ficar mais na loja, explicou Marcelo Bazzali, diretor do Pão de Açúcar, durante teleconferência com analistas de mercado, realizada hoje (26/07).
Para isso, ganharam ainda mais ênfase a área de serviços, como o espaço sushi e o tapioca. A área de perecíveis passa a formar um U no layout da loja. Nele, seções como padaria, confeitaria, hortifrútis, entre outras, contornam a área de vendas. O FLV, que são geradores de tráfego, ficam no final desse U.
26/07/2017
Dias depois de estrear na Bolsa de Valores, a varejista abre unidade na capital paulista com foco em alimentos frescos e fabricação própria."Essa loja representa tudo o que tem de melhor numa loja Carrefour. A inauguração mostra o comprometimento do Carrefour no Brasil. O ano está difícil para o País, mas riquíssimo para o Carrefour aqui", afirmou o otimista Charles Desmartis, CEO do Carrefour no Brasil. Ele deu as boas vindas aos jornalistas, que visitaram o hipermercado, cujas portas serão abertas ao público nesta quinta-feira (27/7).
Após um ano e meio de reformas, a loja nascida há 46 anos como Supermercado Eldorado e que foi comprada pelo grupo Carrefour no ano de 1997, ganhou um segundo andar no novo Jardim Pamplona Shopping. O empreendimento está localizado no bairro do Jardins, entre a Rua Pamplona e a Avenida 9 de Julho, na capital paulista. .....
26/07/2017
As reformas da Previdência e política são dois dos principais temas pendentes de análise pelo Plenário da Câmara dos Deputados no segundo semestre deste ano. Cinco medidas provisórias (MPs) com relatórios aprovados por comissões mistas também serão pautadas.
Aprovada no começo de maio em comissão especial, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/16, do Executivo, aumenta a idade exigida para aposentadoria, tanto no INSS quanto no setor público, para 62 anos de idade, se mulher, e 65 anos, se homem.
De acordo com relatório do deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), estão previstas transições para os atuais segurados da Previdência, com o cumprimento de um pedágio para poder se aposentar e diminuição do valor da aposentadoria.
Para ser aprovada, a matéria precisa do voto favorável de ao menos 308 deputados, em dois turnos de votação.
Fundo para eleições
No caso da reforma política, composta por projetos de lei e propostas de emenda à Constituição (PEC), as mudanças na legislação precisam ser aprovadas, tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado Federal, até outubro de 2017 para poderem ser aplicadas nas eleições de 2018. O prazo exigido pela Constituição é de um ano antes do pleito.
O deputado Vicente Candido (PT-SP), relator do projeto de lei que altera as leis dos Partidos Políticos (9.096/95), das Eleições (9.504/97), o Código Eleitoral (4.737/65) e a minirreforma eleitoral de 2015 (13.165/15), apresentou uma nova versão do seu relatório à comissão especial relacionada ao tema, prevendo a criação de um fundo para financiar as campanhas eleitorais, o Fundo Especial de Financiamento da Democracia (FFD).
Para 2018, o FFD teria recursos da ordem de R$ 3,5 bilhões; e de R$ 2 bilhões para os pleitos sucessivos. Além desse fundo, permanecerá existindo o Fundo Partidário. O dinheiro para as campanhas será dividido a partir da configuração das bancadas na Câmara e no Senado em agosto de 2017, e não apenas em razão dos eleitos em 2014.....
26/07/2017
O Comitê de Política Monetária (Copom) deve manter o ritmo de corte de juros e baixar a taxa Selic em um ponto percentual nesta quarta-feira (26), de 10,25% para 9,25% ao ano. Essa é a expectativa da maior parte dos analistas do mercado financeiro. A decisão do BC será anunciada após as 18h.
Se confirmado, esse será a sétimo corte consecutivo na Selic - que levará a taxa novamente ao patamar de um dígito, ou seja, abaixo de 10% ao ano, algo que não acontece desde o final de 2013.
O novo corte de juros deve acontecer apesar do recente aumento da tributação sobre combustíveis, que pressiona para cima a inflação. Na terça, porém, uma decisão da Justiça derrubou o aumento.
A previsão do mercado financeiro é de que a taxa básica abaixo de 10% ao ano venha para ficar. A estimativa dos analistas do mercado, coletadas pelo BC na semana passada, é que o juro continue a recuar nos próximos meses, chegue a 8% ao ano no final de 2017 e permaneça neste patamar até 2021.
Sistema de metas
A definição da taxa de juros pelo BC tem como foco o cumprimento da meta de inflação, que é fixada todos os anos pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
Normalmente, quando a inflação está em alta o BC eleva a Selic na expectativa de que o encarecimento do crédito freie o consumo e, com isso, a inflação caia. Essa medida, porém, afeta a economia e gera desemprego....
25/07/2017
A Coca-Cola Femsa, maior engarrafadora da Coca-Cola na América Latina, fechou o segundo trimestre com vendas de 12,237 bilhões de pesos mexicanos (R$ 2,18 bilhões) no Brasil. Em comparação ao segundo trimestre de 2016, as vendas cresceram 32,1%. Em volume, as vendas no país aumentaram 12,4%, para 166,3 milhões de caixas
25/07/2017
Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) inicia hoje (25), em Brasília, a quinta reunião do ano para definir a taxa básica de juros, a Selic. Instituições financeiras, consultadas pelo BC, esperam que a Selic seja reduzida em 1 ponto percentual caindo para 9,25% ao ano.
Hoje, pela manhã, o presidente do BC, Ilan Goldfajn, e diretores do banco analisam o mercado. À tarde, é feita a análise de conjuntura. Amanhã (26), à tarde...
24/07/2017
Reforma da CLT que entra em vigor em novembro pode impulsionar rotatividade do mercado de trabalho, pois o custo para demitir ou contratar tende a ficar menor com as regras mais flexíveis
São Paulo - A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2018 prevê um aumento de 13,2% nas despesas com seguro-desemprego para R$ 44,23 bilhões, ante os R$ 39,07 bilhões esperados para o exercício de 2017.
Entre os parâmetros considerados pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda para esse avanço estão uma inflação de 4,50% para 2018, com a taxa básica de juros (Selic) em 9% ao ano, salário mínimo calculado em R$ 979 e uma expectativa de 2,5% de aumento do produto interno bruto (PIB).
"Chega a ser contraditório o governo projetar uma alta do PIB e sinalizar mais gastos com o seguro-desemprego", comentou a professora de economia da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (Fecap), Juliana Inhasz.
Uma possível explicação para elevação mais acentuada das despesas com esses benefícios pode estar relacionada a provável maior rotatividade da mão de obra em 2018, após três anos de crise econômica em que os empregados com carteira assinada tentaram se segurar em seus postos, sem buscar alternativas de melhor remuneração.
"Num primeiro momento, a reforma trabalhista não terá muito impacto. O custo de demissão ainda é alto e também há um custo de treinamento e de adaptação do substituto. Acredito que os empregadores não se arriscariam tanto a trocar trabalhadores qualificados por outros até terceirizados", diz Juliana.
A reforma trabalhista aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada em 13 de julho entrará em vigor em meados de novembro próximo.
Na avaliação do professor de finanças do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (Ibmec-RJ), Alexandre Espírito Santo, com um crescimento da economia da ordem de 2% em 2018, a rotatividade da mão-de-obra pode subir entre os mais qualificados. "A reforma trabalhista tem pontos positivos, pode facilitar acordos entre patrões e empregados", aponta Espírito Santo.
Os dados da LDO mostram que a alta rotatividade vinha caindo desde 2013, quando esteve em 43,4% entre os celetistas (pela CLT) e 37,4% entre os estatutários (ex. funcionários públicos com estabilidade definida em estatutos) para a faixa de 40,9% entre celetistas e de 35,4% entre os estatutários.
"Somado a elevada rotatividade de mão de obra e aos sucessivos aumentos do salário mínimo, a alta formalização do mercado de trabalho proporcionou significativos incrementos nos dispêndios com pagamento desses benefícios", considerou o documento da LDO 2018, ao analisar o período entre 2005 a 2016....
20/07/2017
Indicadores divulgados ontem apontam para uma reversão da recessão do País no primeiro semestre, porém com a perspectiva de uma retomada ainda muito frágil.
O alto nível de inadimplência das empresas e dos consumidores, a desconfiança com o cenário político e a contração persistente da construção civil e dos investimentos são os fatores que impedem uma recuperação mais acelerada da atividade.
Após avançar 0,5% na margem (contra trimestre imediatamente anterior) em abril, o Produto Interno Bruto (PIB) de maio recuou 0,9%, de acordo com o Monitor do PIB calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV). Na comparação com maio de 2016, porém, o PIB cresceu 0,7%, retomando trajetória de recuperação, já que, no mês de abril, o índice havia apurado queda de 1%.
14/07/2017
Apesar de a inflação desacelerar e da trajetória de queda da taxa de juros, alguns fatores como o desemprego elevado e a nova crise política ainda incomodam os consumidores paulistanos, que adotam uma postura conservadora no quesito endividamento. Em junho, 49,7% das famílias declararam ter algum tipo de dívida, queda de 2,7 pontos porcentuais (p.p.) na comparação com maio, quando 52,4% afirmaram ter dívidas. No comparativo com o mesmo período do ano passado, quando a proporção era de 49%, houve um leve aumento de 0,7 ponto porcentual.
10/07/2017
Pelo quinto mês consecutivo, o faturamento real do setor de serviços da cidade de São Paulo registrou alta no comparativo anual. Em maio, as receitas do setor cresceram 1,7% em relação ao mesmo mês de 2016, atingindo R$ 22,1 bilhões, aproximadamente R$ 376 milhões acima do valor apurado em maio do ano passado. No acumulado dos cinco primeiros meses de 2017, o faturamento real cresceu 2,5%, e apesar do resultado acumulado nos últimos 12 meses ainda ser negativo (-0,8%), observou-se uma forte desaceleração no ritmo de queda, já que em dezembro de 2016, essa taxa estava em -3,4%.
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Varejo alimentar teve queda de 1,3% em mesmas lojas no ano passado
Kimberly dobra o lucro em 2016
10/07/2017
O executivo que chega na empresa para liderar um processo de transformação digital é temido, encontra vários tipos de barreiras e, em alguns casos, abandona o projeto em poucos meses. Sai frustrado e cansado de dar murro em ponta de faca. Isso porque, ao ser contratado, o CEO lhe deu apoio e incentivo, mas pouco depois, ele está sozinho.
Mesmo assim, especialistas acreditam que o poder dos diretores digitais ou "chief digital officers" vai crescer e em breve eles estarão no comando das organizações. O perfil é raro e bastante disputado, diz Natascha van Boetzelaer, holandesa que lidera o segmento digital na consultoria global de seleção de executivos Egon Zehnder. Ela passou vários anos no escritório de Hong Kong da consultoria e já comandou diversos processos de transformação digital pelo mundo....
10/07/2017
O mercado financeiro voltou a reduzir suas estimativas de inflação para os anos de 2017 e de 2018 e também baixou a previsão de crescimento da economia brasileira neste ano.
As expectativas foram coletadas pelo Banco Central na semana passada e divulgadas nesta segunda-feira (10) por meio do relatório de mercado, também conhecido como Focus. Mais de cem instituições financeiras foram ouvidas.
Para o comportamento do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2017 a "inflação oficial" do país , o mercado baixou sua previsão de 3,46% para 3,38%. Foi a sexta queda seguida do indicador.
Com isso, manteve-se a expectativa de que a inflação deste ano ficará abaixo da meta central para o ano, que é de 4,5%. A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e deve ser perseguida pelo Banco Central, que, para alcançá-la, eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic).
A meta central de inflação não é atingida no Brasil desde 2009. À época, o país ainda sentia os efeitos da crise financeira internacional de forma mais intensa.
Pelo sistema vigente no Brasil, a meta de inflação é considerada formalmente cumprida quando o IPCA fica dentro do intervalo de tolerância também fixado pelo CMN.
Para 2017, esse intervalo é de 1,5 ponto percentual para baixo ou para cima do centro da meta. Assim, o BC terá cumprido a meta se o IPCA terminar este ano entre 3% e 6%.
Para 2018, a previsão do mercado financeiro para a inflação caiu de 4,25% para 4,24% na quinta redução consecutiva. O índice segue abaixo da meta central (que também é de 4,5%) e do teto de 6% fixado para o período.
Produto Interno Bruto
Para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2017, o mercado financeiro reduziu sua estimativa de crescimento de 0,39% para 0,34%.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos no país, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o comportamento da economia brasileira.
Em 2016, o PIB brasileiro caiu pelo segundo ano seguido e confirmou a pior recessão da história do país, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Para 2018, os economistas das instituições financeiras mantiveram sua estimativa de expansão da economia em 2%.
Taxa de juros
O mercado financeiro baixou sua previsão para a taxa básica de juros da economia, a Selic, de 8,5% para 8,25% ao ano no fechamento de 2017.
Ou seja, os analistas passaram a estimar uma redução mais forte dos juros neste ano. Atualmente, a Selic está em 10,25% ao ano.....
07/07/2017
São Paulo - O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp), da Fundação Getulio Vargas, recuou em junho, pela segunda vez consecutiva, sinalizando que a recente crise política reduziu as intenções de contratações nos próximos meses.
O IAEmp mostrou redução de 2,4 pontos em junho, para 96,9 pontos. De acordo com a FGV, após essa segunda queda seguida, pela primeira vez neste ano o indicador de médias móveis trimestrais diminuiu (1,2 ponto).
Da mesma forma, o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) caiu 0,7 ponto em junho para 96,6 pontos. No ano, o indicador já cedeu sete pontos. O ICD capta a percepção das famílias brasileiras sobre o mercado de trabalho, sem refletir, por exemplo, a diminuição da procura de emprego motivada por desalento.
"Se observar a curva de evolução do indicador antecedente, o nível está alto. E o ICD cai de forma consistente. Assim existem duas mensagens, uma de que a queda do desemprego deve continuar ocorrendo [nos próximos meses]. Não existe um motivo para que tenha recuperação do desemprego. A outra é que o fundo do poço no caso do mercado de trabalho já chegou", avaliou ao DCI o pesquisador do FGV/Ibre e economista, Fernando de Holanda Barbosa Filho.........
07/07/2017
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, voltou atrás e disse que mantém a previsão para o crescimento da economia em 0,5% este ano. No último dia 28, ele havia afirmado que o Produto Interno Bruto (PIB) do País deveria crescer menos do que este patamar.
Meirelles fez a declaração ontem à imprensa, após chegar a um hotel em Hamburgo, na Alemanha, onde participará da reunião do G20.
Na semana passada, ele chegou a classificar a alteração da previsão como "moderada" e disse que o governo iria divulgar oficialmente, nos próximos dias, a nova estimativa. Na ocasião, ele também mencionou que a previsão para o crescimento do PIB no último trimestre do ano, comparado a igual período de 2016 é de 2%. Questionado ontem sobre a redução da estimativa, o ministro disse que esta se encontra "dentro de uma faixa entre 2% e 2,7%".
Meirelles destacou ainda a queda da inflação e dos juros. "Em resumo, [o País está em] uma trajetória positiva, virtuosa: inflação caindo, juros caindo e a economia crescendo."....
07/07/2017
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve deflação de 0,23% no mês de junho, a primeira em 11 anos, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta sexta-feira (7). O resultado é o mais baixo para um mês de junho desde o início do Plano Real.
A última vez que o índice teve variação negativa foi em junho de 2006, quando a taxa caiu 0,21%. O IPCA nunca foi tão baixo desde agosto de 1998, quando a taxa atingiu -0,51%.
Na história recente do Brasil, constantemente marcada por inflação alta, só houve deflação no IPCA por no máximo três meses seguidos. Isso aconteceu entre julho e setembro de 1998. Entenda o que é deflação e por que ela é um problema.
O primeiro semestre do ano fechou em 1,18%, bem menos do que os 4,42% registrados em igual período de 2016, diz o IBGE. Considerando-se todos os primeiros semestres, é o resultado mais baixo da série histórica.
Nos últimos 12 meses até junho, o índice ficou com variação positiva de 3,00%, abaixo dos 3,60% referentes aos 12 meses imediatamente anteriores. É a menor taxa para o período desde março de 2007...
06/07/2017
Rio de Janeiro - As redes Extra e Pão de Açúcar, que fazem parte do Grupo GPA, estão com vagas abertas para pessoas com deficiência no Rio de Janeiro. São cerca de 200 vagas para a posição de Operador de Caixa. Para se candidatar, o interessado deve ter mais de 18 anos.
Os benefícios incluem salário compatível com o mercado, vale transporte, cartão cesta básica, refeição na loja, participação nos lucros e resultados, convênios médico e odontológico, cartão Multicheque (desconto de 5% nas compras realizadas nas bandeiras do Grupo), kit material escolar, extensão da licença maternidade, enxoval do bebê e cartão da mamãe para gestantes.....
06/07/2017
São Paulo - O preço pago ao produtor pelo litro de leite deve recuar 7,4% nos próximos três meses. Conforme projeção da Associação das Pequenas Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul (Apil), o valor pode cair para R$ 1,25 por litro.
O preço médio do litro pago ao produtor foi de R$ 1,35 no mês passado, o que já representa retração de 1,48% sobre o valor bruto praticado pelas indústrias em maio.
Entre os componentes que devem derrubar os preços está o aumento da produção, favorecida pelo clima chuvoso e a maior oferta de alimento aos animais no período de safra no Sul do País.
"É natural que a maior oferta reduza o preço", observa o presidente da Apil, Wlademir Dall'Bosco. Ele afirma, no entanto, que esse excesso de volume não é a preocupação principal do setor, por não ser acima do esperado.
"O que nos preocupa é a falta de demanda pelo produto no mercado interno", destaca.
Na avaliação de Dall'Bosco, o consumo de produtos lácteos vem sendo afetado pela crise econômica. "O aumento do consumo depende da geração de emprego e renda, já que hoje, o consumo não é suficiente para esse volume de produção", acrescenta ele.
O executivo também lista como razão para o recuo nos preços pagos ao produtor o aumento da importação de leite do Uruguai e da Argentina. Nos primeiros quatro meses do ano, a importação de produtos lácteos aumentou 6,7% em valor na comparação com mesmo período do ano passado e passou de US$ 204,2 milhões para US$ 218 milhões.
"O preço médio do produto brasileiro está mais caro que o dos países vizinhos", Dall'Bosco. Para ele, o alto custo de produção e a tributação elevada deixam o produto brasileiro menos competitivo no mercado e abre espaço para as importações. A entrada em quantidade elevada do produto (leite em pó) vindo desses dois países é uma queixa recorrente no setor. O Brasil estabeleceu cotas de aquisição para a Argentina, com limite de 4,5 mil toneladas mensais. Mas ainda negocia com o Uruguai um acordo semelhante....
06/07/2017
O movimento dos consumidores nas lojas encerrou o primeiro semestre de 2017 com retração de 1,5% frente ao mesmo período do ano passado, de acordo com o Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio divulgado nesta quinta-feira (6).
Segundo economistas da Serasa Experian, a retração é explicada pelo elevado desemprego no país e pelos juros ainda altos dos crediários.
Segmentos
Segundo a Serasa, a maior retração do consumidor no primeiro semestre de 2017 deu-se no segmento de material de construção, que registrou queda de 14,4% frente ao primeiro semestre de 2016, diz o indicador.
A segunda maior queda foi de 12,6%, observada no movimento dos consumidores nas lojas móveis, eletroeletrônicos e informática, seguida pela retração de 12,4% no segmento de tecidos, vestuário, calçados e acessórios. Houve recuo também significativo, de 10,0%, nas lojas de veículos, motos e peças.
Retrações menores ocorreram nos setores de combustíveis e lubrificantes (-6,8%) e nos supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (-1,4%), este último segmento tendo um desempenho melhor que os demais principalmente por causa da queda da inflação, puxada pela deflação dos alimentos.
06/07/2017
O fluxo cambial do ano até 30 de junho (última sexta-feira) está positivo em US$ 7,478 bilhões, informou ontem, o Banco Central (BC). Em igual período do ano passado, o resultado era negativo em US$ 10,409 bilhões.
A saída líquida de dólares pelo canal financeiro neste ano até 30 de junho foi de US$ 24,051 bilhões. Esse resultado é fruto de entradas no valor de US$ 242,040 bilhões e de envios no total de US$ 266,091 bilhões. Este segmento reúne os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, remessas de lucro e pagamento de juros, entre outras operações....
03/07/2017
São Paulo - A desocupação - que atinge 13,77 milhões de pessoas ou 13,3% da força de trabalho do País - deve seguir elevada no segundo semestre, sem perspectivas muito animadoras. A única boa notícia é que a renda dos 44,42 milhões de empregados mostra crescimento.
Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) referente ao trimestre de março a maio, o número de pessoas desocupadas aumentou 2,33 milhões em relação a igual trimestre de comparação de 2016 para um total de 13,77 milhões de desempregados.
Ao mesmo tempo, a renda média dos 33,258 milhões de empregados privados com carteira assinada cresceu 1,4% no período, assim como a renda média dos 11,165 milhões de trabalhadores do setor público tiveram uma evolução 1,9%, nessa comparação de iguais trimestres pelo IBGE.
A "esperança" de especialistas consultados pelo DCI, é que esse pequeno aumento da renda do trabalhador com carteira assinada possa gerar a contratação de postos temporários no quarto trimestre para atender alguma alta do consumo no final de 2017.
"O efeito do pagamento do Fundo de Garantia [de contas inativas] não foi nada desprezível na regularização de débitos das famílias, e com o 13° salário, a expectativa é de consumo em áreas como vestuário, calçados e supermercados no final do ano", aponta o assessor econômico da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP), Jaime Vasconcellos.
Outro fator que aponta uma pequena melhora para a renda e consumo no final do ano é o período de dissídios salariais em tempos de inflação baixa. "Nossos estudos mostram que a massa salarial deve crescer entre 1% a 2% acima da inflação. Os dissídios com reajustes reais tem sido mais recorrentes", identificou o economista.
Dados do Salariômetro, que acompanha negociações salariais coletivas da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) mostram ganho real de 1 ponto percentual nos dissídios do mês de abril, e de 1,3 ponto percentual nas negociações de maio. A Federação das Indústrias do Paraná (FIEP) também relatou ganho médio real de 0,84 ponto percentual nos dissídios de maio e 0,46 ponto percentual nas negociações do mês de junho.
30/06/2017
Embora reconheçam o impacto inevitável das novas tecnologias no mercado de trabalho, os jovens que estão iniciando a vida profissional no eixo Rio-São Paulo preferem trabalhar sob o modelo CLT, na comparação com um possível modelo mais flexível, inspirado nas leis trabalhistas americanas.
Segundo levantamento da empresa de recrutamento executivo Signium, a maioria enxerga a futura carreira como uma fonte de desenvolvimento pessoal e realizações e - na contramão do que se diz sobre a geração Y e sua pouca lealdade com empregadores- se imagina trabalhando na mesma empresa por mais de sete anos.
A pesquisa foi realizada com 600 pessoas de 18 a 25 anos, nos Estados do Rio de Janeiro e de São Paulo, a maior parte dos quais está em meados ou já terminou o ensino superior. Um quarto era apenas estudante, e 63% trabalhavam no período da pesquisa, realizada em abril.
Metade dos entrevistados considera a CLT o modelo de trabalho mais adequado para o Brasil nos próximos 10 anos. Cerca de um terço (34%) dizem preferir um modelo inspirado no americano, considerado mais flexível, com pagamento por hora e diversas fontes de renda. Já 17% consideram ambos inadequados.
30/06/2017
As vendas reais do setor supermercadista subiram 1,06% em maio, em relação a igual mês de 2016, segundo o Índice Nacional de Vendas calculado pela Abras (Associação Brasileira de Supermercados).
Na comparação com o mês de abril, houve recuo de 6,96%, considerada a inflação medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), do IBGE. No acumulado de janeiro a maio, é registrada alta de 0,61% sobre um ano antes.
Em valores nominais, as vendas do setor em maio apresentaram alta de 4,72% sobre igual mês de 2016, mas recuaram 6,67% na comparação com abril. Nos cinco primeiros meses do ano, o crescimento foi de 5,15%.
30/06/2017
ara uma empresa se diferenciar, é preciso ter liderança, conhecimento técnico e gestão, defende Vicente Falconi. Esses três pilares estão extremamente ligados, e não é tão difícil implementá-los quanto parece. Em palestra durante o Expert 2017, evento de investimentos, o consultor em gestão afirmou também que um ponto importante para fazer esse sistema funcionar é estipular metas. A meta é aquilo que cria o esforço que tem de ser feito para chegar lá, afirmou. Mas há uma dificuldade: Quando você estipula uma meta, cria-se um problema. Mas esse é o tipo de problema que é bom, pois você tem controle sobre ele. Ruim é o problema que cai no seu colo, brincou Falconi.
Uma dificuldade, que requer gestão para ser superada, é fazer com que todos dentro da empresa caminhem em direção à meta. Mas não é isso que acontece nas empresas normalmente: ainda que com boas intenções, cada um caminha para um lado". "Porém, se todos remarem na mesma direção, aumenta a velocidade do barco. Gestão é isso. Falconi fez, ainda, uma afirmação que pode parecer polêmica: nem sempre é preciso inovar para alcançar a meta. Não é necessário sempre inventar. Copiar é bom para alcançar uma meta.
30/06/2017
A bandeira de atacarejo Assaí, do GPA, inaugurou hoje (30/06) mais uma loja. Desta vez, em Carapicuída, região metropolitana de São Paulo, onde antes funcionava um Extra Hiper. Essa é a terceira unidade convertida neste ano. Com isso, a rede soma 110 filiais. O investimento foi de R$ 30 milhões. Durante a cerimônia de abertura, Ronaldo Iabrudi, CEO do GPA, lembrou que o Assaí cresce a taxas de dois dígitos num País que enfrenta dificuldades econômicas há cerca de quatro anos consecutivos. Em 2016, a receita da bandeira teve alta de 39,2% nominal, alçando R$ 15,7 bilhões. No primeiro trimestre deste ano, o ritmo se manteve, com um aumento de 28,9% nominal em faturamento.
30/06/2017
São Paulo - A redução da meta de inflação para 2019 e 2020 exigirá uma política de juros mais altos, avaliam especialistas, pontuando que a larga difusão da indexação no Brasil impede trabalhar com parâmetros de preços mais baixos.
Após 14 anos com uma meta de 4,5%, o Conselho Monetário Nacional (CMN) decidiu ontem estabelecer uma referência menor para a inflação: 4,25% para 2019 e 4,00% para 2020, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual, para mais ou para menos. Isso significa que, em 2019 por exemplo, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) poderá acumular, em 12 meses até dezembro, alta entre 2,75% e 5,75%, sem que o Banco Central (BC) descumpra a meta.
Para o professor de economia da Universidade de Brasília (UNB) José Luiz da Costa Oreiro, esta decisão é "temerosa", pois pode produzir juros reais muito altos os quais, por sua vez, geram apreciação do câmbio (valorização do da moeda nacional frente ao dólar) e recessão.
30/06/2017
O desemprego ficou em 13,3% em maio, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio da pesquisa Pnad Contínua. No mês passado, o Brasil tinha 13,8 milhões de desempregados.
Trata-se de uma redução em relação à taxa de abril, que foi de 13,6%. Mas, na comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o índice foi de 11,2%, o quadro foi de elevação (2,1 pontos percentuais). Segundo o instituto, é a segunda queda seguida da taxa desde 2014, mas a maior taxa para maio da série histórica, iniciada em 2012.
A taxa de desemprego é medida pelo IBGE por meio de uma média móvel trimestral, ou seja, de três meses, portanto, o dado de maio se refere ao período de março a maio. O instituto divulga a taxa mensalmente.
Para o IBGE, a taxa de desemprego permaneceu estável em relação ao trimestre de dezembro a fevereiro.
A população desocupada permaneceu estável em relação ao trimestre terminado em fevereiro e 20,4% (mais 2,3 milhões de pessoas) maior que no mesmo trimestre de 2016.
A população ocupada (89,7 milhões) manteve-se estável em relação ao trimestre terminado em fevereiro, mas caiu 1,3% (menos 1,2 milhão de pessoas) em relação ao mesmo trimestre de 2016.
No ano, é a primeira vez que o contingente de desocupados fica abaixo de 14 milhões.
"Nós tivemos uma desaceleração no processo de queda da população ocupada, mas essa desaceleração vem acompanhada de uma queda forte do contingente de carteira assinadas", analisa o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo....
27/06/2017
O pão com manteiga e o café com leite ficaram mais caros em 2017, aponta levantamento da APAS (Associação Paulista de Supermercados), com base no Índice de Preços nos Supermercados (IPS/APAS/FIPE).
A alta mais significativa foi notada no preço do café, que chegou a 14,58% só neste ano e em 12 meses foi a 26,44%. Já o leite longa vida tipo B registrou aumento de 6,55% no ano, mas teve queda de 2,35% em 12 meses. Este aumento se refletiu nos seus derivados: a manteiga subiu 7,86% ao longo deste ano e chegou a 19,80% nos últimos 12 meses. Quanto ao pão francês, este teve alta em 2017 de 0,43%, enquanto em 12 meses subiu 4,45%.
27/06/2017
A Secretaria da Fazenda de São Paulo (Sefaz) está notificando empresas que vendem para consumidores finais de outros Estados e que devem ICMS sobre essas operações (diferencial de alíquota). Com a medida, o contribuinte terá a possibilidade de quitar seus débitos sem o pagamento de multa punitiva, que pode chegar a 150% do tributo devido.
O Estado pretende encaminhar o alerta a 202 empresas paulistas e 31 de outros Estados, que comercializam alimentos, cosméticos, eletrônicos, medicamentos e vestuário. Ao todo, são R$ 296,3 milhões em débitos não declarados.
A ação faz parte do programa "Nos Conformes" do governo estadual, que tem por objetivo reduzir o número de processos administrativos e judiciais e, por consequência, aumentar a arrecadação. Segundo a Fazenda, de janeiro de 2016 a março deste ano, a arrecadação referente ao diferencial de alíquotas somou R$ 2,67 bilhões.
27/06/2017
O nível de produção da indústria mineira avançou 13,5 pontos em maio no comparativo com abril, chegando a 53,9 pontos, segundo a Sondagem Industrial divulgada ontem pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg). O indicador, no entanto, ainda não mostra recuperação do setor porque sofre o efeito calendário maio teve mais dias úteis que abril e veio acompanhado de índices que sinalizam desaquecimento da atividade, como recuo do emprego e acúmulo indesejado de estoque.
Quanto às expectativas para os próximos seis meses, todos os indicadores recuaram na comparação com o mês anterior, mostrando os efeitos da crise política desencadeada pelas delações envolvendo o presidente Michel Temer (PMDB). É um cenário de recuperação lenta e gradativa. E, com a instabilidade política, devemos continuar seguindo nesse ritmo, disse a economista da Fiemg, Annelise Fonseca.
O nível de produção de maio 53,9 também teve elevação no comparativo com maio de 2016 (46 pontos). Além disso, foi o segundo melhor resultado do ano, ficando atrás de março, que atingiu 55,3. Nos outros meses os resultados foram: janeiro, 43,2; fevereiro, 42,2; e abril 40,4. Percebemos oscilações fortes na produção, devido ao efeito calendário. Em relação ao ano passado, os índices estão melhores, mas ainda não podemos falar em tendência forte de recuperação, reforçou Annelise.
De acordo com a Sondagem Industrial, o nível de emprego ficou em 47,5 pontos em maio, tendo recuo no comparativo com abril (48,3). O índice mostrou avanço de 3 pontos na comparação com maio de 2016.
Já quanto à utilização da capacidade instalada efetiva considerada usual para o mês, houve um avanço de 6,3 pontos com relação a abril, elevando o índice para 40,7 em maio. Esse é o melhor resultado desde novembro de 2014 (40,9). Ainda assim, o índice continua menor que 50, indicando ociosidade...
27/06/2017
O índice de confiança do comércio da Fundação Getulio Vargas (FGV) recuou 2,9 pontos em junho, ao passar de 88,6 para 85,7 pontos, retornando ao nível de março.
A queda em junho ocorreu em 8 dos 13 segmentos pesquisados e foi determinada tanto pela piora no índice de situação atual, que recuou 3,3 pontos, para 79,6 pontos, quanto pelo índice de expectativas, que caiu 2,4 pontos, para 92,4 pontos.
"A redução da confiança do comércio em junho foi bastante influenciada pelo aumento da incerteza a partir de 17 de maio. Mas houve, além disso, piora da percepção das empresas em relação ao nível atual da demanda, sugerindo uma leitura pouco favorável da atual conjuntura", disse Aloisio Campelo Jr., superintendente de Estatísticas Públicas da FGV/IBRE.
Segundo ele, as expectativas dos revendedores de duráveis mantiveram em junho a fase ascendente, sustentada pela melhora das vendas após a liberação de recursos de contas inativas do FGTS e pelo otimismo com a tendência de queda dos juros...
26/06/2017
O ano de 2016 foi um dos piores da história da gigante de bebidas Ambev. A queda de 5,5% nas vendas reduziu os volumes da empresa ao nível mais baixo desde 2009. O resultado foi tão fraco que deixou os funcionários sem bônus. Desde o início do ano passado, os números ruins já se prenunciavam. Por isso, o diretor-geral da Ambev, Bernardo Paiva, colocou o pé na estrada para fazer uma gestão mais próxima de supermercados e bares, a fim de buscar soluções para o negócio. Desde então, ele passa ao menos dois dias por semana fora do escritório central, em São Paulo.
Essa peregrinação foi motivada pela forte queda nas vendas no primeiro trimestre de 2016, quando o volume da companhia caiu 7,5% ante o mesmo período de 2015. Ao longo do ano passado, vários desafios se impuseram à companhia, que sofreu com a alta de impostos de bebidas, os custos de uma operação de hedge (proteção) para a flutuação do dólar e a agressiva estratégia de preços da concorrência.
De certa forma, explica o analista Gabriel Vaz de Lima, do Bradesco BBI, a gigante brasileira das bebidas enfrentou uma tempestade perfeita. Em entrevista ao Estado, o diretor-geral da Ambev afirmou que era preciso achar uma forma criativa de superar os reveses. O mercado de cerveja depende da renda disponível do consumidor. Num cenário de crise, era necessário desenvolver estratégias para deixar nosso portfólio mais forte, conta Paiva.
26/06/2017
São Paulo - O topo da pirâmide social já percebe uma inflação menor para os próximos 12 meses, enquanto a população de menor renda ainda aponta os preços em elevação, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV).
Em um contexto geral, o levantamento mostra um recuo de 0,2 ponto percentual de expectativa de inflação ante maio para 6,9% em junho (menor desde janeiro de 2013, quando marcou 6,3%), de acordo com os consumidores. Comparada ao mesmo período no ano passado, a redução é de 3,6 pontos percentuais em 12 meses.
Na separação por faixa de renda, no entanto, a percepção do indicador de preços é consideravelmente diferente. Famílias cuja renda mensal chega até R$ 2,1 mil tiveram a percepção de queda na inflação, saindo de 8,3% em maio para 7,3% em junho. O inverso acontece com as famílias com renda entre R$ 2,100,01 e R$ 4,8 mil, que esperam aumento para 8,3% ante 7,5% do último mês. Apesar da expectativa de recuo entre na faixa de menor renda, a redução ainda é muito maior entre os mais favorecidos. Nas famílias cuja renda ultrapassa os R$ 9,6 mil mensais, a expectativa caiu de 5,4% em maio para 5,1% em junho....
26/06/2017
São Paulo - O topo da pirâmide social já percebe uma inflação menor para os próximos 12 meses, enquanto a população de menor renda ainda aponta os preços em elevação, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV).
Em um contexto geral, o levantamento mostra um recuo de 0,2 ponto percentual de expectativa de inflação ante maio para 6,9% em junho (menor desde janeiro de 2013, quando marcou 6,3%), de acordo com os consumidores. Comparada ao mesmo período no ano passado, a redução é de 3,6 pontos percentuais em 12 meses.
Na separação por faixa de renda, no entanto, a percepção do indicador de preços é consideravelmente diferente. Famílias cuja renda mensal chega até R$ 2,1 mil tiveram a percepção de queda na inflação, saindo de 8,3% em maio para 7,3% em junho. O inverso acontece com as famílias com renda entre R$ 2,100,01 e R$ 4,8 mil, que esperam aumento para 8,3% ante 7,5% do último mês. Apesar da expectativa de recuo entre na faixa de menor renda, a redução ainda é muito maior entre os mais favorecidos. Nas famílias cuja renda ultrapassa os R$ 9,6 mil mensais, a expectativa caiu de 5,4% em maio para 5,1% em junho....
26/06/2017
Os economistas do mercado financeiro reduziram suas estimativas de inflação e de alta do Produto Interno Bruto (PIB) para os anos de 2017 e de 2018. As expectativas foram coletadas pelo Banco Central na semana passada e divulgadas nesta segunda-feira (26) por meio do relatório de mercado, também conhecido como Focus. Mais de cem instituições financeiras foram ouvidas.
Para o comportamento do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2017 a "inflação oficial" do país , o mercado baixou sua previsão de 3,64% para 3,48%. Foi a quarta queda seguida do indicador.
Com isso, manteve-se a expectativa de que a inflação deste ano ficará abaixo da meta central para o ano, que é de 4,5%. A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e deve ser perseguida pelo Banco Central, que, para alcançá-la, eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic).
A meta central de inflação não é atingida no Brasil desde 2009. À época, o país ainda sentia os efeitos da crise financeira internacional de forma mais intensa. Pelo sistema vigente no Brasil, a meta de inflação é considerada formalmente cumprida quando o IPCA fica dentro do intervalo de tolerância também fixado pelo CMN.
Para 2017, esse intervalo é de 1,5 ponto percentual para baixo ou para cima do centro da meta. Assim, o BC terá cumprido a meta se o IPCA terminar este ano entre 3% e 6%.
No ano passado, a inflação ficou acima da meta central, mas dentro do intervalo definido pelo CMN. Já em 2015 a meta foi descumprida pelo BC naquele ano, a inflação superou a barreira dos 10%.
Para 2018, a previsão do mercado financeiro para a inflação caiu de 4,33% para 4,30%. O índice segue abaixo da meta central (que também é de 4,5%) e do teto de 6% fixado para o período.
Produto Interno Bruto
Para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2017, o mercado financeiro reduziu sua estimativa de crescimento de 0,40% para 0,39%. O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos no país, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o comportamento da economia brasileira.
Em 2016, o PIB brasileiro caiu pelo segundo ano seguido e confirmou a pior recessão da história do país, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)....
22/06/2017
O mercado de trabalho no setor de serviços do Estado de São Paulo demonstra recuperação. Em abril, o setor abriu 12.891 postos de trabalho formais, resultado de 174.889 admissões contra 161.998 desligamentos. Foi o terceiro mês consecutivo de saldo de empregos positivo, o que não ocorria desde o período de setembro a novembro de 2014. Na comparação com o mesmo mês de 2016, houve expressiva melhora, já que, na ocasião foram, fechados 5.145 postos de trabalho no setor. Já no acumulado de maio de 2016 a abril de 2017, houve eliminação de 78.857 postos de trabalho. Com isso, o setor de serviços paulista encerrou abril com um estoque total de 7.335.742 trabalhadores formais, 1,1% inferior ao apurado no mesmo mês de 2016.
22/06/2017
Na pesquisa global feita pela Kantar Wordpanel, o Brasil está entre os países que mais geraram valor em ofertas especiais (40,1%) no mesmo período.
Que já faz algum tempo que as promoções vêm se destacando nos pontos de vendas, não é novidade. Segundo conclusões do estudo Winning the Future, apresentado nesta quarta-feira (21/6), pela Kantar Worldpanel, elas continuam seguindo firmes e fortes entre as preferências do consumidor.
Dados da pesquisa confirmam que o brasileiro gosta e não ignora uma promoção na hora da compra. Cerca de 80% dos consumidores compraram itens em promoção no primeiro trimestre deste ano, sendo que 55% deles afirmaram que a oferta especial é o principal fator na hora da escolha da loja.
As promoções que permitem levar mais por menos são as favoritas (68%), seguidas por aquelas que oferecem desconto no preço (64%).
O estudo mostra que o Brasil está entre os países que mais geraram valor em ofertas especiais (40,1%) no primeiro trimestre de 2017 Argentina (40%), Reino Unido (38%), Itália (34,5%), Holanda (20,6%), Alemanha (17,4%), Espanha (14,5%) e França (13,5%) se seguem no ranking.
19/06/2017
Os trabalhadores com direito ao abono salarial do Programa de Integração Social (PIS) e o do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) referente a 2015 têm até o dia 30 de junho para ir a uma agência bancária sacar o benefício. O valor varia de R$ 78 a R$ 937, dependendo do tempo em que a pessoa trabalhou formalmente em 2015.
O Ministério do Trabalho (MTb) orienta os trabalhadores a não deixar para a última hora para não correrem o risco de perder o benefício. Depois de encerrado o período de saques, o dinheiro que não foi resgatado voltará para o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e será usado para o pagamento de benefícios como o seguro-desemprego e o abono salarial do próximo ano.
Até o dia 31 de maio, 1,83 milhão de trabalhadores ainda não tinham sacado o abono , o que corresponde a 7,56% do total de pessoas com direito ao benefício. O valor disponível para saque é de R$ 1,28 bilhão.
Quem tem direito
Tem direito ao abono salarial ano-base 2015 quem está inscrito no PIS/Pasep há, pelo menos, cinco anos; trabalhou formalmente por, pelo menos, 30 dias em 2015 com remuneração mensal média de até dois salários mínimo; e teve seus dados informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais)...
19/06/2017
Brasília - O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, disse nesta segunda-feira, 19, em São Paulo, que a retomada da economia pode ser mais (ou menos) demorada que a antecipada. O comentário, feito a uma plateia de investidores em evento do Bradesco, retoma ideia contida nos comunicados mais recentes do BC.
De acordo com Ilan Goldfajn, "a manutenção, por tempo prolongado, de níveis de incerteza elevados sobre a evolução do processo de reformas e ajustes na economia pode ter impacto negativo sobre a atividade econômica".
Desde que estourou a crise política trazida pelas delações de executivos da JBS, o BC tem externado preocupações quanto ao efeito da turbulência sobre o andamento das reformas - em especial, da Reforma da Previdência, que tramita na Câmara.
"O fator de risco principal é o aumento de incerteza sobre a velocidade do processo de reformas e de ajustes na economia", disse Ilan. "Isso se dá tanto pela maior probabilidade de cenários que dificultem esse processo quanto pela dificuldade de avaliação dos efeitos desses cenários sobre os determinantes da inflação."
Entre os determinantes da inflação, Goldfajn citou a atividade econômica, as expectativas de inflação, as estimativas da taxa de juros estrutural e os preços de ativos financeiros relevantes.
"É necessário acompanhar possíveis impactos do aumento de incerteza recente sobre a trajetória prospectiva da inflação", disse o presidente do BC. "Por um lado, a manutenção, por tempo prolongado, de níveis de incerteza elevados sobre a evolução do processo de reformas e ajustes na economia podem ter impacto negativo sobre a atividade econômica e, portanto, desinflacionário. Por outro lado, o impacto da incerteza sobre a formação de preços e sobre as estimativas da taxa de juros estrutural pode ter impacto oposto", disse. Para ele, as projeções condicionais do Copom envolvem hoje maior grau de incerteza....
19/06/2017
O mercado financeiro reduziu a projeção para a inflação e para o crescimento da economia este ano. Segundo do boletim Focus, publicação elaborada todas as semanas pelo BC (Banco Central) com base em estimativas de instituições financeiras, a projeção para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), passou de 3,71% para 3,64% este ano.
Essa foi a terceira redução seguida. Para 2018, a estimativa caiu de 4,37% para 4,33% no segundo ajuste consecutivo. As projeções permanecem abaixo do centro da meta de inflação, que é de 4,5%.
Para o junho, o mercado financeiro espera por deflação (-0,07%), após projetar estabilidade dos preços na semana...
08/06/2017
A Receita Federal liberou nesta quinta-feira (8), às 9h, a consulta ao primeiro lote de restituição do Imposto de Renda de Pessoas Físicas 2017. O primeiro lote também incluirá restituições residuais de 2008 a 2016, informou a Receita.
No total, R$ 3 bilhões serão transferidos a 1.636.218 contribuintes. O crédito será feito em 16 de junho. Por lei, idosos e contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou com alguma doença grave têm prioridade na restituição neste primeiro lote.
Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deve acessar a página da Receita na internet (http://www.receita.fazenda.gov.br/Aplicacoes/Atrjo/ConsRest/Atual.app/paginas/index.asp) ou ligar para o telefone 146.
As restituições começam a ser pagas em 16 de junho e seguem até dezembro, para os contribuintes cujas declarações não caíram em malha fina.
Balanço do IR
A Secretaria da Receita Federal informou que recebeu 28.524.560 declarações do Imposto de Renda até o fim do prazo, que terminou às 23h59 de 28 de abril.
Foram mais declarações do que o governo esperava (a expectativa da Receita era receber 28,3 milhões de declarações neste ano). Desse total, 184.348 foram enviadas por dispositivos móveis...
06/06/2017
Pelo quarto mês consecutivo, o setor de serviços na cidade de São Paulo registrou alta nas vendas. Em abril, o setor faturou R$ 23,2 bilhões, crescimento de 3,1% em relação ao mesmo período do ano passado. É a segunda maior cifra registrada para o mês e cerca de R$ 696 milhões acima do valor apurado em abril de 2016. No acumulado dos quatro primeiros meses de 2017, o setor registra alta de 2,7%. Ao observar os dados acumulados dos últimos 12 meses, verifica-se uma tendência de desaceleração do ritmo de queda nas receitas do setor desde setembro do ano passado, com o registro, em abril, de uma variação negativa de apenas 1,3%.
06/06/2017
Nos últimos cinco anos, a cervejaria Ambev, dona de marcas como Skol, Brahma, Antarctica e Guaraná, destinou mais de R$ 150 milhões para projetos ambientais em suas unidades. Com a ajuda desse investimento, segundo a companhia, ainda em 2015 a cervejaria bateu a meta global estabelecida para 2017 de usar ao máximo 3,2 litros de água para cada litro de bebida envasado. No último ano, a cervejaria foi ainda mais longe e chegou a 3,04 litros. A redução, em comparação a 2015, foi de 4,1%.....
06/06/2017
O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1), que mede a inflação de baixa renda, apresentou variação de 0,67% em maio, taxa 0,56 ponto percentual acima da registrada em abril, uando o índice registrou variação de 0,11%, segundo divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta terça-feira (6). Com este resultado, o indicador acumula alta de 1,98%, no ano e, 3,47%, nos últimos 12 meses.
O IPC-C1 calcula a variação de preços para famílias que ganham de 1 a 2,5 salários mínimos.
Em maio, o IPC-BR registrou variação de 0,52%. A taxa do indicador nos últimos 12 meses ficou em 4,05%, nível acima do registrado pelo IPC-C1.
Cinco das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação: habitação (-1,00% para 2,19%), vestuário (-0,65% para 0,52%), transportes (0,12% para 0,31%), despesas diversas (0,02% para 0,26%) e educação, leitura e recreação (-0,02% para 0,15%).
Por outro lado, os grupos: alimentação (0,71% para -0,29%), saúde e cuidados pessoais (1,27% para 0,81%) e comunicação (0,58% para 0,21%) apresentaram decréscimo em suas taxas de variação...
06/06/2017
São Paulo - O mercado de varejo no Estado de São Paulo deve faturar em junho R$ 48,6 bilhões, um crescimento de 3% na comparação com o mesmo mês de 2016. Já na cidade de São Paulo as vendas devem expandir 5% em igual período analisado. A projeção é da Federação de Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomércioSP).
Na análise da Federação, o impulso será dado pelo alívio no ambiente econômico onde a trajetória da inflação é de queda, há sucessivos cortes na taxa básica de juros, a Selic, e a renda agrícola cresce em decorrência da alta da exportação de commodities. Assim a crise política não deve prejudicar o avanço previsto para as vendas, ao menos até junho.
A análise da FecomércioSP aponta que a influência do Dia dos Namorados sobre o desempenho geral do comércio é menor quando comparada ao Dia das Mães, segunda melhor data do varejo, atrás apenas do Natal...
06/06/2017
São Paulo - O Dia dos Namorados deste ano, celebrado na próxima segunda-feira, deve levar 92 milhões de brasileiros (61% do total) a realizarem alguma compra para a data. A estimativa é que o movimento 'injete'
R$ 11,5 bilhões na economia.
O levantamento, realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), foi feito em todas as capitais.
Ainda que o número de pessoas interessadas em presentear alguém seja alto, a maior parte dos compradores não deve aumentar os gastos, em comparação com o ano passado. Apenas 9% dos consumidores disseram que têm a intenção de gastar mais com os presentes do que o valor desembolsado em 2016. A maior parte (32%) planeja gastar a mesma quantia, enquanto 24% pensam em diminuir. Os indecisos somam cerca de 16%.
A principal justificativa para 44% dos entrevistados que vão gastar menos na data é o orçamento apertado. Em seguida, 37% afirmam que pretendem economizar, 25% que vão gastar menos devido ao aumento da inflação e da economia instável e 18% por dívidas em atraso. Dentre a minoria, que pretende aumentar os gastos com presentes, o desejo de comprar um produto melhor (56%) e o encarecimento dos presentes (40%) são os fatores mais mencionados. Apenas 8% disseram que vão gastar mais por uma melhoria da renda.
25/05/2017
São Paulo - A confiança do consumidor brasileiro voltou a crescer em maio, após uma pausa no mês anterior, apontou a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Contribuíram para o avanço o recuo da inflação e dos juros.
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) avançou, segundo a FGV, 2,0 pontos percentuais e atingiu 84,2 pontos em maio, na comparação com abril. De acordo com a coordenadora de pesquisa, Viviane Seda Bittencourt, o estudo ainda não captou os impactos da crise política, iniciada na semana passada. O aumento das incertezas pode provocar, na visão da especialista, uma maior cautela dos consumidores brasileiros nos próximos meses.
"O resultado [de maio] foi influenciado pela melhora das expectativas com relação à situação financeira das famílias e o ímpeto de compras. Ambos influenciados positivamente pela inflação mais baixa e os juros nominais em trajetória de queda", afirmou, em nota.
O resultado decorreu do ganho de 3,5 pontos no Índice de Expectativas (IE), para 94,6 pontos. Já o Índice da Situação Atual (ISA) caiu 0,3 ponto.
25/05/2017
São Paulo - A demanda por crédito caiu 2,3% de março para abril deste ano, segundo dados da Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), divulgados ontem. A diminuição entre estes dois períodos segue a tendência dos últimos 12 meses, que registrou queda acumulada de 8,5%.
O cenário, segundo o levantamento, reflete o receio do consumidor em relação a despesas futuras, que ainda pode ser afetado negativamente caso a crise política, em ebulição desde a última quarta-feira (17) afete a saída do País da recessão.
Alguns aspectos de melhora também foram percebidos nos dados do SCPC. A singela estabilização da economia registrada nos últimos meses foi refletida pela desaceleração da queda registrada entre maio de 2016 e abril de 2017 frente aos 12 meses anteriores. "A demanda não está em um nível ideal, mas, na comparação com o ano anterior, tem uma melhora", comenta o economista da Boa Vista SCPC, Yan Cattani.
Para os próximos meses, a confiança sobre a queda da inflação e do repasse da trajetória de corte nos juros para o consumidor final é o que garante o otimismo em relação ao crescimento da demanda pelo crédito, de acordo com o especialista. "Demora entre seis e sete meses para que a diminuição dos juros comece a afetar essa procura", aponta Cattani.
O Banco Central do Brasil anunciou a primeira redução em outubro do ano passado, e a expectativa é que a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) decida pelo corte em 1 ponto porcentual da taxa Selic, de 11,25% para 10,25%.
A delação da JBS e a instabilidade do governo Temer também entram na balança das previsões sobre o crédito, em um cenário mais pessimista. Para Cattani, uma paralisação da retomada recairia sobre os investimentos do setor produtivo, aumentando as taxas de desemprego e a desconfiança do consumidor. "Ainda é muito difícil prever algo em cima deste cenário", ponderou, refletindo a reação geral do mercado, que espera desdobramentos da crise política para estabelecer novas projeções.
Instituições financeiras - Considerando os segmentos que compõem o indicador, na avaliação dos últimos 12 meses, as instituições financeiras representaram a queda mais acentuada, de 13,4%, mais que o dobro da procura no segmento não-financeiro, como o varejo que oferece crédito ao consumidor na hora da compra. Neste, foi registrada uma diminuição de 5,4% na demanda. "Bancos fecham e abrem mais rápido a peneira do crédito, mas cobram antes de quem deve."
Segundo Cattani, isso acontece porque o setor bancário é mais volátil, enquanto o segmento não-financeiro tem uma melhor relação com o consumidor.
O economista explica, ainda, que nas instituições não-financeiras existem outras formas de oferta de crédito, como por meio de carnês e boletos. "O parcelamento de compras nesses moldes pode ter incidência de juros mais elevadas, mas não são necessariamente maiores que outras modalidades de crédito rotativo, por exemplo."
23/05/2017
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou ontem que o cronograma da reforma da Previdência deverá sofrer atraso em função da nova crise política, mas disse que acredita na aprovação da proposta, mesmo sem o presidente Michel Temer.
Em conversa por telefone com investidores, Meirelles afirmou que seu cenário-base contempla a permanência de Temer no cargo. Ainda que isso não aconteça, ressaltou não enxergar possibilidade de a oposição contrária às reformas assumir o poder e mudar o curso da política econômica.
"A agenda de reformas nesse momento se tornou parte da agenda do Congresso. Os líderes mais importantes do Congresso já entenderam que as medidas fiscais têm de ser aprovadas e estamos seguindo adiante", disse ele.
Temer virou alvo de inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) por corrupção passiva, organização criminosa e obstrução da Justiça em investigação aberta com base em acordo de delação fechado por Joesley Batista, do grupo JBS. O plenário do STF decidirá na quarta-feira se aceita ou não o pedido de Temer para suspender o inquérito contra ele.
A divulgação na semana passada de conversa gravada por Joesley com Temer injetou forte volatilidade no mercado, com agentes passando a questionar a viabilidade das reformas, em especial a da Previdência, considerada crucial para o reequilíbrio fiscal.
Meirelles admitiu que o governo não possui os 308 votos necessários para aprovar a reforma da Previdência no plenário da Câmara dos Deputados com base no posicionamento público dos parlamentares. Porém, afirmou que vários deputados lhe disseram que irão apoiar a proposta no momento certo.
23/05/2017
O Índice de Estoques (IE) de maio, divulgado ontem (22) pela FecomercioSP, alcançou 105,6 pontos, registrando uma alta de 7%, frente ao mês de abril, e de 20,8% na comparação com maio do ano passado. Segundo a pesquisa, 52,7% dos empresários consideram seus estoques adequados.
A evolução do indicador foi motivada pela queda de 4,1 pontos percentuais (p.p.) no número de empresários que admitiam estar com estoques acima do ideal, na comparação com abril, e por um declínio de 7,8 p.p., no contraponto interanual.
O estudo tem como objetivo descobrir se os comerciantes do varejo do estado de São Paulo estão conseguindo equilibrar seus estoques. Em maio, cerca de 32% dos empresários afirmaram estar com os estoques acima do adequado, a menor proporção desde julho de 2015; enquanto outros 15,1% admitiram que estão operando com o estoque abaixo do considerado ideal.
23/05/2017
A prévia da inflação oficial, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15), ganhou força de abril para maio, passando de 0,21% para 0,24%, segundo divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (23). Mas foi a menor taxa para um mês de abril desde 2006, quando ficou em 0,27%. Em maio do ano passado, a taxa ficou em 0,86%
A alta do indicador ante abril foi puxada, segundo o IBGE, pelos preços dos remédios, que subiram 2,08%. O aumento do produto foi decorrente do reajuste anual aplicado a partir de 31 de março variando entre 1,36% e 4,76%.
18/05/2017
São Paulo - O dólar futuro disparava na abertura dos negócios desta quinta-feira, atingindo o limite máximo permitido de 3,3235 reais para este pregão, depois de denúncias envolvendo o presidente Michel Temer.
Segundo informações da B3, o dólar futuro tem limite de negociação diária de 6 por cento, para cima ou para baixo e, uma vez atingido, só podem sair negócios dentro desse nível. Ainda não foram registrados negócios no mercado à vista, com os investidores evitando tomar posições diante das graves denúncias.
Por enquanto, o Banco Central manteve a oferta de até 8 mil swaps cambiais tradicionais --equivalentes à venda futura de moedas-- para rolagem do vencimento de junho.
A autoridade monetária divulgou nota mais cedo informando que está monitorando o impacto das informações divulgadas e que atuará para manter a "plena funcionalidade dos mercados". Segundo o BC, isso inclui o mercado de câmbio.
Na noite passada, o jornal O Globo noticiou que Joesley Batista, um dos controladores do frigorífico JBS, gravou Temer concordando com pagamentos para manter o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha, que está preso.
Assim que a notícia chegou ao Congresso, a oposição não perdeu tempo para pedir o impeachment de Temer, enquanto líderes governistas, pegos de surpresa, pediam cautela com a informação, evitando fazer defesas mais taxativas.
Especialistas afirmaram que o governo foi fortemente abalado e, assim, as reformas consideradas essenciais para recuperar a economia serão afetadas.
18/05/2017
Os comerciantes de Belo Horizonte vêm sentindo uma melhora - ainda que lenta - nos resultados de vendas, segundo a Análise do Comércio Varejista (ACV) divulgada pela Federação do Comércio do Estado de Minas Gerais (Fecomércio-MG). De acordo com o levantamento, em abril deste ano, 52% do empresariado relataram desempenho nas vendas melhor ou igual no comparativo com março. No mesmo mês do ano anterior, o índice havia sido de 48,3%. Outro dado que revela recuperação no setor é que 78,1% dos entrevistados esperam vendas melhores em maio no comparativo com abril. No ano passado, esse índice havia ficado em 49,2%.
"Esse resultado mostra que a recuperação vem se mantendo. Ainda é um cenário de cautela, mas o comércio está conquistando melhores resultados que no ano passado", ponderou a analista de pesquisa da Fecomércio-MG, Elisa Castro. A ACV-Maio 2017 aponta o desempenho do comércio no mês de abril e identifica a percepção dos empresários para maio.
12/05/2017
O ano do ajuste. Um duro ajuste. Para economistas e analistas do mercado financeiro, assim foi o primeiro ano do governo de Michel Temer na gestão da economia. Há consenso de que, considerando o ponto de partida, o País está muito melhor. A maior vitória, consideram, ocorreu no terreno das expectativas. O Brasil recuperou a confiança, patrimônio essencial para a saúde financeira de qualquer nação. A regeneração das finanças públicas e a saída da recessão, porém, não seguiram na mesma velocidade. Em parte porque a herança do governo anterior era mais pesada do que se supunha, mas também como resultado de estratégias adotadas pelo atual governo, avaliam os economistas.
"Todo presidente da República precisa entender o seu mandato, pois, sobre cada um, recai uma expectativa diferente. Temer deveria mudar, em curto espaço de tempo, a estrutura da política econômica e estabilizar a bolha que estourou na economia: nisso, ele foi um sucesso", diz o economistas Luiz Carlos Mendonça de Barros, ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A estabilização aparece na reversão dos chamados indicadores de "alta frequência", sensíveis ao humor do mercado. O risco país - que, quanto mais baixo, melhor - é o principal exemplo da virada. Despencou. Estava encostando em 500 pontos, quando teve início o processo de impeachment. Ontem, fechou em 205 pontos.
Para Mendonça de Barros e outros economistas, a melhora nas expectativas foi fruto da habilidade na montagem de um tripé. "O mérito de Temer foi escolher uma equipe econômica de qualidade e credibilidade; estabilizar a queda no vácuo em que vínhamos - estabilizar, ainda não deu para reverter coisas como o aumento do desemprego; e criar a confiança no futuro, a partir do resgate da agenda de reformas. O resto são questões de segunda ordem", diz ele.
Ajustes
"Questões de segunda ordem", porém, começam a preocupar parte dos especialistas. Uma delas é a opção pelo ajuste de longo prazo, via reformas, como a da Previdência, sem que fossem feitas ações de curto prazo para tirar a economia do marasmo ou estancar a deterioração das contas públicas. Nisso, o governo teria perdido oportunidades.
Expectativas melhores são vistas como trunfos duplos. Ao mostrarem que o mercado financeiro tem confiança no futuro do País, permitem que os governos tenham espaço para serem mais ativos no presente, define a economista Mônica de Bolle, pesquisadora do Instituto Peterson de Economia Internacional, em Washington.
"Se a expectativa melhora, o Banco Central pode ser agressivo no corte de juros e o governo, acabar com desonerações. Não vimos nada disso, mesmo com a recessão derrubando a inflação e a arrecadação", diz ela. Segundo Mônica, colocar todas as fichas nas reformas, na expectativa, é uma estratégia arriscada. "Expectativas otimistas não derrubam o desemprego, não mudam o que empresários sentem na pele, numa recessão", diz Mônica.....
12/05/2017
Pelo menos seis pontos da reforma trabalhista poderão ser alterados no Senado, segundo o relator na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), Ricardo Ferraço (PSDB-ES). Diante dessa perspectiva e para evitar atraso na tramitação, ganha força a estratégia de aprovar o texto da Câmara sem alteração, com o compromisso do Palácio do Planalto de editar, em seguida, medida provisória com os ajustes dos senadores.
"Há, de fato, alguns pontos no texto que geram preocupação", disse o senador ao Estadão/Broadcast. Um dos temas é a atividade de gestante e lactante em locais insalubres. Pelo projeto, o afastamento do trabalho deixará de ser automático nas situações com risco "médio" e "mínimo" e, para deixar o trabalho, a gestante precisará apresentar laudo. Ferraço defende que a responsabilidade de afastar deve ser do empregado.
Outro item é a jornada intermitente - quando o empregado só trabalha quando convocado pelo empregador. "Achamos que (o texto) ficou muito aberto", diz, ao argumentar que o projeto pode permitir uso abusivo da regra. A mesma preocupação vale para a jornada de 12 horas trabalhadas com 36 horas de descanso. "Não podemos deixar banalizar", afirma o senador, considerando que o esquema é importante para segmentos como a saúde....
12/05/2017
O Dia das Mães será celebrado no próximo domingo (14) e 59% dos consumidores têm a intenção de presentear na data. Entre eles, o valor médio a ser gasto neste ano é de R$ 173, segundo dados revelados pela FecomercioSP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo).
O estudo aponta que o número dos que não pretendem presentear aumentou de 19% para 25% na passagem de 2016 para 2017. Esse porcentual, somado aos que dizem que não têm contato com as mães (que caiu de 21% para 15%), chega a 40%, valor também igual ao do ano passado.
O principal motivo citado pelos que não comprarão um presente é o endividamento ou a ausência de condições financeiras (45%), ante os 52% que alegaram o mesmo motivo no ano passado. Na sequência, outros motivos correspondem a 36% e 9% dizem que não costumam dar presentes em datas comemorativas.
Setores
O setor que poderá atrair mais consumidores é o de vestuário, calçados e acessórios, com 40% da preferência dos entrevistados. Em segundo lugar, aparecem os perfumes e cosméticos, com 19%.
Coincidentemente, os produtos mais desejados pelas mães para este ano são vestuário, calçados e acessórios (29%) e perfumes e cosméticos (13%), embora itens como celulares (10%), eletrodomésticos (9%) e aparelhos de TV e som (5%) também estejam na lista.
Dívidas
Os dados da pesquisa mostram ainda que desemprego e as condições financeiras desfavoráveis são fatores que ainda preocupam os paulistanos e intimidam um consumo mais expressivo para o Dia das Mães. Com isso, o consumidor quer evitar contrair novas dívidas. Por isso, 94% dos entrevistados diz não estar disposto a recorrer a financiamentos ou empréstimos para comprar presentes na data....
09/05/2017
Rio - O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) registrou estabilidade em abril ante março, no patamar de 100,5 pontos, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta terça-feira, 9. O resultado sucede uma sequência de três altas consecutivas. O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) apresentou queda de 3,2 pontos em relação ao mês anterior, atingindo 97,4 pontos. No ano, o indicador já cedeu 6,2 pontos.
"O índice Antecedente de Emprego manteve-se em patamar positivo demonstrando otimismo quanto a geração futura de emprego na economia. Ao mesmo tempo, o Índice Coincidente de Desemprego apresentou forte retração nos últimos meses indicando alguma percepção de melhora na margem no mercado de trabalho. No entanto, o nível elevado do indicador mostra a grande dificuldade ainda sentida pelos consumidores no mercado de trabalho e que são corroboradas pelo ICD e pelos dados oficiais", afirmou o economista Fernando de Holanda Barbosa Filho, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), em nota oficial....
09/05/2017
Se em anos anteriores o desejo, a necessidade ou a utilidade do presente eram os principais atributos observados pelos consumidores no momento de decidir pela escolha do presente para o Dia das Mães, em 2017 o fator preço desbancou as opções anteriores. Segundo pesquisa da Boa Vista SCPC, motivado pela projeção de gastos, o número de pessoas que pretende comprar em shoppings caiu 13 pontos percentuais (p.p) passando de 43% dos entrevistados ano passado para 36% neste ano.
Ainda sobre o local da compra, 90% disseram que vão para lojas físicas, e só 10% usarão a internet. Dos que irão comprar em lojas físicas, 41% buscarão as lojas de rua e bairro. O atributo "preço, promoção ou desconto" registrou um crescimento de 17 p.p, na hora de escolher o presente, passando de 26% para 43%, entre 2016 e 2017, seguido da "necessidade/utilidade de quem irá ganhar...
09/05/2017
O lucro líquido da Minerva Foods caiu 94% e alcançou R$ 2,5 milhões no primeiro trimestre do ano em relação aos mesmos meses de 2016. Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) recuou 21,5% no período, registrando R$ 197,6 milhões.
A receita líquida, por sua vez, somou R$ 2,1 bilhões de janeiro a março, com retração de 8,4% sobre igual período de 2016. Segundo Edison Ticle, diretor financeiro da empresa, além da depreciação do dólar, o resultado foi impactado pela queda de 10% nos preços dos produtos vendidos pela empresa no mercado interior e externo.
09/05/2017
Estudo realizado pela Mind Shopper, apresentado durante a Apas Show, que aconteceu na capital paulista na semana passada, identificou que os idosos frequentam mais os hipermercados. Em contrapartida, os jovens preferem os supermercados. Segundo Alessandra Lima, diretora da empresa, no primeiro caso, é preciso apostar em maior acessibilidade, facilitando manejo e melhorando a exposição dos produtos, além de informações de preço. Já no segundo, pode-se trabalhar mais com tecnologia para promover o sortimento.
05/05/2017
Interromper um desconforto, implementar uma nova ideia ou simplesmente resolver um problema que atinge seus membros estão entre os principais motivos de uma reivindicação feita em equipe.
No entanto, Sílvio Celestino, sócio-fundador da Alliance Coaching, explica não ser recomendável ao líder atender indiscriminadamente a todas as reivindicações, tanto quanto recusá-las simplesmente para mostrar força perante a equipe. O ideal, segundo o especialista, é antes de qualquer decisão, o gestor considerar alguns fatores. Veja quais Celestino listou:
1) Viabilidade da reivindicação
O líder deve observar se o que a equipe solicita cumpre as condições legais sob as quais a empresa é regida. Infelizmente, nossa legislação trabalhista é muito atrasada, e, por vezes, uma solicitação que parece ser uma questão de bom senso não é possível de ser atendida porque a lei não permite, ou colocaria a empresa diante de um risco jurídico.
Outro aspecto importante é saber se o que se está sendo solicitado está de acordo com as regras de segurança. Não é possível conceder algo que fira essas regras.
Observar, também, se não causará divergência de tratamento em relação aos membros de outros setores. Atender à reivindicação poderá causar problemas maiores na totalidade da empresa.
Uma última recomendação é verificar o custo do que está sendo reivindicado. Afinal, se algo não está no orçamento, não deve ser atendido, ou deve-se readequá-lo com as compensações pertinentes.
05/05/2017
O Carrefour reinaugurou ontem (4/5) mais um hipermercado na Grande São Paulo sob o conceito Nova Geração. Situada no Bosque da Saúde, a loja agora tem nova comunicação visual mais simples e intuitiva, setor de Eletro próximo à entrada da loja, além de um sortimento sazonal não alimentar no setor Casa e setor Mercado que permite ao cliente uma visão 360º dos produtos frescos. Atualmente, 73 hipermercados Carrefour operam sob o conceito Nova Geração.
Layout moderno
O hipermercado conta ainda com corredores amplos, mobiliários personalizados e iluminação diferenciada para melhor visualização dos produtos, em especial nos setores de Frutas, Legumes e Verduras e Eletro, onde a exposição dos itens foi valorizada e o sortimento renovado para oferecer os itens mais modernos e de alta tecnologia, como celulares, tablets e televisores. Além disso, contempla a formação de colaboradores, para um atendimento mais personalizado e qualificado.
05/05/2017
Com a participação do setor comercial, novas visões são agregadas ao processo, o que permite decisões mais assertivas
A área de compras, que está na linha de frente com o fornecedor, tem muito a agregar às decisões de GC (gerenciamento por categorias). Especialistas defendem que esse processo termina, sim, na loja, mas começa com as compras. O importante é o alinhamento das áreas.
Compras contribui com know-how. A questão é a melhor maneira de incluir o departamento no GC. O setor deve contribuir com sua visão no processo, mas não comandá-lo. O ideal é ter um gestor de categoria liderando. Ele seria a pessoa isenta, com capacidade para definir a melhor estratégia levando em consideração as opiniões de comercial, trade marketing, logística, operações e outras áreas. O papel do comercial nesse processo, seria a identificação de novos produtos para compor o mix e, obviamente, a negociação. Mas ele precisa estar alinhado com o GC e o trade. Ou seja, com negociações focadas no sortimento definido para o supermercado. Esse processo deve ser encarado como uma rotina de manutenção permanente....
05/05/2017
As cotações dos ovos continuam caindo em todas as regiões pesquisadas pelo Cepea, refletindo a atual oferta elevada. Segundo pesquisadores do Cepea, os consecutivos feriados na segunda quinzena de abril, somados ao período de final de mês (quando a demanda costuma diminuir), resultaram em uma maior disponibilidade de ovos neste início de maio.
Assim, entre 27 de abril e 4 de maio, o preço médio do ovo tipo extra, branco, colocado na Grande São Paulo, caiu 2,5%, com a caixa com 30 dúzias negociada a R$ 96,00 na quinta-feira, 4. Para retirada em Bastos (SP), houve queda de 2,7% na semana, com a caixa fechando a R$ 89,70 nessa quinta.
Quanto ao ovo tipo extra, vermelho, colocado na Grande São Paulo, os preços caíram 3,4% em sete dias, a
R$ 109,92 nessa quinta-feira. A retirar em Bastos, o produto se desvalorizou 3,9%, com a média passando para R$ 104,31/cx na quinta.
05/05/2017
No mercado independente do frango vivo os preços permanecem estáveis desde o início da semana. As agroindústrias seguem com postura cautelosa, mantendo estoques enxutos e ajustando a oferta.
Com os negócios ainda fragilizados, o preço do animal vivo nas granjas paulistas estão inalterados há quinze dias. O preço de R$ 2,50/kg é 7,2% menos que a média do março.
Nas praças mineiras a média das negociações com o animal vivo está em R$ 2,40/kg. Na ultima semana, o mercado em Minas Gerais registrou quatro recuos consecutivos, perdendo 7% do seu valor.
"A indústria frigorífica buscou se precaver de eventuais sobressaltos das exportações controlando a oferta. O ambiente de negociações esteve fragilizado, resultando em queda dos preços do frango vivo em grande parte do país", disse o analista, Fernando Henrique Iglesias, da Safras & Mercado.
26/04/2017
Rio - O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) ficou em 102,3 pontos em abril, alta de 2,1% ante março e de 27,7% em relação a abril de 2016, informou nesta quarta-feira, 26, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Foi a primeira vez, desde fevereiro de 2015, que o Icec ficou acima dos 100 pontos, considerado o "corte de indiferença" na pesquisa da CNC. Na comparação com igual período do ano anterior, abril foi o décimo mês seguido de alta....
26/04/2017
O Plenário da Câmara dos Deputados vota nesta quarta-feira (26) o projeto de lei que trata da reforma trabalhsita (PL 6787/16). O relatório foi aprovado ontem (25) na comissão especial que debateu o tema por 27 votos a 10 e nenhuma abstenção, com ressalvas aos destaques incluídos no relatório durante a discussão.
Depois de apresentar o relatório com nova redação, o relator Rogério Marinho (PSDB-RN) acatou algumas alterações sugeridas por parlamentares, entre as quais a proibição de que o pagamento de benefícios, diárias ou prêmios possam alterar a remuneração principal do empregado e a inclusão de emenda que prevê sanções a patrões que cometerem assédio moral ou sexual.
Marinho disse que, após a votação, vai se reunir com integrantes da bancada feminina para definir acordo sobre mais alterações em torno de alguns pontos, em especial o que trata do trabalho de grávidas e lactantes em ambientes insalubres.
O texto consolidado com todas as mudanças incorporadas ainda não foi divulgado. A oposição ainda tentará votar os destaques em separado antes do início da Ordem do Dia no plenário. O relator disse que poderá fazer mudanças até o momento da votação em plenário, prevista para começar no período da tarde.
Veja a seguir os principais pontos do parecer de Marinho:
Negociado sobre o legislado
Considerada a "espinha dorsal" da reforma trabalhista, esse ponto permite que as negociações entre patrão e empregado, os acordos coletivos tenham mais valor do que o previsto na legislação. O texto enviado pelo governo previa que o negociado sobre o legislado poderia ser aplicado em 13 situações, entre as quais plano de cargos e salários e parcelamento de férias anuais em até três vezes. O substitutivo de Marinho aumentou essa possibilidade para quase 40 itens.
O parecer mantém o prazo de validade de dois anos para os acordos coletivos e as convenções coletivas de trabalho, vedando expressamente a ultratividade (aplicação após o término de sua vigência).
Foi alterada a concessão das férias dos trabalhadores. A medida enviada pelo governo prevê que as férias possam ser divididas em até três períodos. No parecer, o relator propõe que não é permitido que um dos períodos seja inferior a 14 dias corridos e que os períodos restantes não sejam inferiores a cinco dias corridos cada um.
Além disso, para que não haja prejuízos aos empregados, vedou-se o início das férias no período de dois dias que antecede feriado ou dia de repouso semanal remunerado.
Para Marinho, ao se abrir espaço para que as partes negociem diretamente condições de trabalho mais adequadas, sem revogar as garantias estabelecidas em lei, o projeto possibilita maior autonomia às entidades sindicais, ao mesmo tempo em que busca conferir maior segurança jurídica às decisões que vierem a ser negociadas.
Por outro lado, a lista de pontos previstos em lei que não poderão ser alterados por acordo coletivo chegou a 29. O projeto original proibia mudanças apenas em normas de segurança e medicina do trabalho. O novo texto, prevê, entre outros, a liberdade sindical e o direito de greve; FGTS; salário mínimo; décimo terceiro salário; hora-extra, seguro-desemprego, salário família; licenças-maternidade e paternidade; aposentadoria; férias; aviso prévio de 30 dias; e repouso semanal remunerado.
Fim da contribuição sindical obrigatória
Marinho propõe que a contribuição sindical fique restrita aos trabalhadores e empregadores sindicalizados. O desconto do pagamento da contribuição deve ser feito somente depois de manifestação favorável do trabalhador ou da empresa.
"Criada em uma época em que as garantias constitucionais estavam suspensas, a contribuição sindical tem inspiração claramente fascista, uma vez que tinha como principal objetivo subsidiar financeiramente os sindicatos para que dessem sustentação ao governo", afirmou Marinho.
O tributo é recolhido anualmente e corresponde a um dia de trabalho, para os empregados, e a um percentual do capital social da empresa, no caso dos empregadores. Segundo o deputado, o país tem 17 mil sindicatos que recolhem R$ 3,6 bilhões em tributos anualmente.
"Não há justificação para se exigir a cobrança de uma contribuição de alguém que não é filiado e que, muitas vezes, discorda frontalmente da atuação de seu sindicato", destacou o relator. Para Marinho, os sindicatos se fortalecerão com o fim da obrigatoriedade da cobrança de um dia de trabalho por ano, e a mudança vai acabar com instituições sem representatividades, o que chamou de "sindicatos pelegos".
Trabalho intermitente
A proposta do relator prevê a prestação de serviços de forma descontínua, podendo o funcionário trabalhar em dias e horários alternados. O empregador paga somente pelas horas efetivamente trabalhadas. A modalidade, geralmente praticada por donos de bares, restaurantes, eventos e casas noturnas, permite a contratação de funcionários sem horário fixo de trabalho. Atualmente, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) prevê apenas a contratação parcial de forma descontínua, com duração que não exceda a 25 horas semanais.
O contrato de trabalho nessa modalidade deve ser firmado por escrito e conter o valor da hora de serviço...
26/04/2017
São Paulo - Depois de ter crescido 0,6% em 2016, em termos reais, o setor atacadista distribuidor enfrentou um cenário desafiador no início deste ano. No primeiro trimestre, o ramo acumulou uma queda de 6,15% no faturamento, na comparação interanual, impactado pelo quadro ainda fraco de consumo e pelo desemprego.
Os dados, divulgados ontem (24) pela Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (Abad) e pela Nielsen, sinalizam, no entanto, para uma tendência de reversão nos próximos meses, de acordo com a entidade.
17/04/2017
36 centrais de negócios venderam R$ 28,1 bilhões, ante 29,4 milhões do grupo americanoSe entrassem no Ranking SM, que classifica empresas, as 36 centrais se posicionariam como a 4ª rede do País, imediatamente abaixo do Walmart, com diferença de R$ 1,3 bi entre elas dados de 2016. Juntas, essas centrais agrupam 1.904 empresas e somam 2.353 lojas. Elas são formadas por supermercados pequenos, pulverizados pelo País, que atendem cidades onde os líderes nacionais e regionais não alcançam e, por uma questão de escala, nem gostariam de alcançar. Pelo menos, em parte dos casos....
07/04/2017
A economia brasileira crescerá menos de 0,4% neste ano, segundo a nova estimativa da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), disse, sem precisar o número, a secretária executiva da instituição, Alícia Bárcena. As novas projeções para a região serão divulgadas nas próximas semanas. A previsão de 0,4% apareceu em relatório publicado na virada do ano. O cálculo foi revisto para menos porque o consumo, sem a reação esperada, continuou muito fraco. Ao mencionar esse detalhe, a secretária lembrou o aumento do desemprego.
07/04/2017
Para esta Páscoa, o Carrefour reforçou os estoques de pescados em todos os hipermercados e supermercados da rede no país, com destaque para Salmão, Tilápia, Tambaqui, Pintado, Pirarucu, Corvina e Matrinchã. Ao todo, a Peixaria oferecerá cerca de 1.200 toneladas de peixes e frutos do mar frescos e congelados, estes disponibilizados em filés e postas, além de crustáceos.
04/04/2017
Brasília - As contas de luz de abril vão incluir a bandeira vermelha, o que vai implicar na cobrança de taxas extras para todos os consumidores do País. A decisão foi anunciada na sexta-feira pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Com a bandeira vermelha, que será aplicada em seu primeiro patamar, será adicionado R$ 3,00 a cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumidos.
O sistema de bandeiras é atualizado mensalmente pela Aneel, que avalia a situação dos reservatórios em todo o País para tomar uma decisão. Em março, as chuvas já tinha ficado abaixo das expectativas, o que levou à necessidade de acionar mais termelétricas para abastecer o País.
Na avaliação da agência, a situação se agravou. A preocupação agora é poupar água nos reservatórios para garantir que não haja escassez depois do fim do período chuvoso. Para guardar essa água, é necessário ligar mais usinas termelétricas.
Há mais de um ano a bandeira vermelha não era acionada. O recurso ficou acionado durante todo o ano de 2015 e janeiro e fevereiro de 2016. Desde então, as contas mensais oscilaram entre bandeiras verdes e amarelas.
A bandeira vermelha possui dois patamares de cobrança. Quando o custo das termelétricas ligadas supera R$ 422,56 por megawatt-hora (MWh), a Aneel utiliza o primeiro patamar da bandeira vermelha, que adiciona entre R$ 3,00 a cada 100 kWh consumidos. Se o valor for superior a R$ 610,00 por MWh, o sistema atinge o segundo patamar da bandeira vermelha, cujo acréscimo é de R$ 3,50 a cada 100 kWh.
Em março, esse custo ficou entre R$ 211,28 por MWh e R$ 422,56 por MWh, nível em que é aplicada a bandeira amarela, que adiciona R$ 2,00 para cada 100 kWh consumidos.
De dezembro a fevereiro, havia vigorado a bandeira verde, sem nenhuma cobrança adicional na conta de luz, porque o custo das térmicas acionadas ficou abaixo de R$ 211,28 por Mwh.
04/04/2017
BRASÍLIA - O presidente Michel Temer sancionou o projeto de lei que regulamenta a terceirização irrestrita, aprovado pela Câmara dos Deputados na semana passada. A lei foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União, com três vetos parciais ao texto aprovado na Câmara, conforme antecipou a Coluna do Estadão. A medida já tem efeito a partir desta sexta-feira, 31.
Com isso, as empresas já podem contratar trabalhadores terceirizados para qualquer função. Antes, o entendimento em vigor era de que essa contratação só era permitida para funções que não fossem a atividade-fim da empresa. Por exemplo, uma montadora poderia ter terceirizados nas funções de limpeza ou de segurança, mas não na linha de produção.
O principal veto no projeto sancionado por Temer é o que permitia que o prazo do contrato do trabalhador temporário poderia ser alterado mediante acordo ou convenção coletiva. Com isso, os contratos temporários terão 180 dias e poderão ser prorrogados por até 90 dias. Ou seja, a duração máxima dos contratos será de 9 meses.
Outros dois trechos, segundo o Palácio do Planalto, foram vetados porque dispunham sobre direitos trabalhistas que já são assegurados pela Constituição. Um deles obrigaria o registro, na carteira de trabalho, da condição de temporário. O outro assegurava aos trabalhadores temporários direitos como salário e jornada e equivalentes ao recebido por empregados na mesma função ou cargo. Ele também assegurava INSS, FGTS, férias e 13.º salário proporcionais.
De acordo com o Planalto, outros ajustes na lei serão realizados por meio de emendas à proposta da reforma trabalhista. Com a decisão de sancionar o projeto antes do prazo final (14 de abril), o governo desistiu de editar uma MP para colocar as proteções aos trabalhadores terceirizados. A expectativa é que a o texto da reforma trabalhista seja votado no mês que vem....
28/03/2017
Dependendo de como ela é comunicada, pode levar a comportamento antiético dos envolvidos
A competição é um elemento comum em muitos ambientes de trabalho, seja por meio de práticas formais como sistemas de avaliação de desempenho que classificam os funcionários em rankings, ou pela presença de culturas corporativas que valorizam sair na frente de colegas. Estudos apontam que os resultados de incentivar a competição interna nem sempre são positivos, podendo levar a "atalhos" pouco éticos na busca pelo primeiro lugar. Tudo vai depender, no entanto, de como a liderança da companhia apresenta a competição aos funcionários. A recomendação é de pesquisadores da London Business School, do Banco Mundial e da PwC, que detalharam suas descobertas em um artigo recente na Harvard Business Review.
Em um estudo com 204 funcionários de empresas de diversos setores, eles analisaram a relação entre políticas de recompensa como bônus, gestão de performance e promoções e os comportamentos adotados pelos profissionais para se destacarem junto aos colegas. Estes poderiam ser considerados criativos, como buscar novos processos e tecnologias, ou antiéticos, como receber o crédito pelo trabalho alheio ou sabotar os pares.
Os resultados apontaram que quando as políticas da empresa causavam empolgação nos funcionários, eles tinham mais propensão a usar a criatividade para atingir os objetivos. Já quando o efeito era gerar ansiedade em relação às práticas, a tendência era a adoção de comportamentos prejudiciais aos outros.
Em outro experimento com 475 gerentes, os pesquisadores focaram em como os gestores poderiam influenciar a maneira como os funcionários receberiam as práticas de competição, para tentar gerar empolgação e não ansiedade. "Apesar de empresas poderem, supostamente, influenciar as reações dos funcionários com o redesenho dos sistemas de gestão de performance e incentivo, mudanças estruturais tão grandes são muitas vezes difíceis de serem alcançadas por executivos individualmente", apontam....
28/03/2017
As novas unidades estão localizadas nos bairros de Pinheiro e Vila Olímpia, na zona sul da cidade
A rede Hirota Supermercados segue o cronograma de inaugurações de 2017, que prevê a abertura de 17 lojas até o final do ano. A varejista abrirá nos próximos dias mais duas lojas no formato Express. Inspirada nas konbinis japonesas, a varejista vai inaugurar duas unidades do Hirota Food Express. Localizadas na zona sul da cidade, a primeira será inaugurada no próximo dia 31 de março na rua Teodoro Sampaio, em Pinheiros, e a segunda no dia 5 de abril, na rua Cardoso de Melo, na Vila Olímpia.
Nosso objetivo é manter uma média de uma inauguração a cada 20 dias, até o final do ano. Dessa maneira cumpriremos nossa meta e teremos vinte lojas em atividade, somando as três unidades em operação com as dezessete inaugurações comenta Hélio Freddi, diretor de marketing do grupo....
28/03/2017
Após um alento no Natal, com ligeira queda dos estoques, o primeiro trimestre de 2017 não foi um bom momento para fazer ajuste dos produtos em excesso nas prateleiras. Em março, o IE (Índice de Estoques) atingiu 98,9 pontos, altas de 1,4% na comparação com fevereiro e 4,5% em relação ao mesmo mês de 2016. O crescimento do indicador no mês foi motivado pela queda de 0,7 ponto porcentual (p.p.) na parcela de empresários que afirmaram estar com estoques abaixo do ideal que passou de 14,4% em fevereiro para 13,7% em março.
17/03/2017
A Frente Parlamentar Mista em Defesa do Comércio, Serviços e Empreendedorismo (Frente CSE) e as líderes dos setores do comércio e serviços se reuniram ontem (15), em Brasília, para discutir dois temas em prol do desenvolvimento nacional: as reformas previdenciária e trabalhista.
Durante o debate que contou com cerca de 40 parlamentares e representantes da União Nacional de Entidades de Comércio e Serviços (UNECS) foram destacados os temas do trabalho intermitente e terceirização na pauta da reforma trabalhista; e o limite do tempo de contribuição e acúmulo de benefícios, além de outros pontos da reforma da Previdência.
A Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS) foi representada pelo presidente do Conselho Consultivo e coordenador da UNECS, Fernando Yamada, pelos vice-presidentes Mário Habka, Paulo Pompilio e Valdemar Martins do Amaral, e também pelo diretor de Relações Institucionais, Alexandre Seabra.
Reforma da Previdência
O crescimento populacional e o aumento da expectativa de vida são fatores que juntos ampliam o tempo de recebimento do benefício previdenciário. Foi o que pontuou o relator da proposta da reforma da Previdência, o deputado federal Arthur Maia (PPS-BA), na reunião. "A combinação desses dois fatores leva a uma situação muito difícil, além do que o Brasil é um dos pouquíssimos países do mundo que ainda mantém a aposentadoria pela via do tempo de contribuição", ressaltou Maia....
13/03/2017
Rio, 10 - A taxa de inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou fevereiro no menor nível para o mês desde o ano 2000, quando estava em 0,13%, informou nesta sexta-feira, 10, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com a alta de 0,33% no IPCA de fevereiro, o resultado acumulado em 12 meses desacelerou de 5,35% em janeiro para 4,76% em fevereiro, menor patamar desde setembro de 2010, quando estava em 4,70%. A inflação registrada no mês de fevereiro de 2016 tinha sido de 0,90%.
Alimentos
Os preços dos alimentos tiveram uma queda de 0,45% em fevereiro, contribuindo para conter a inflação do mês em 0,11 ponto porcentual, de acordo com os dados do IPCA divulgados pelo IBGE. O grupo Alimentação e Bebidas, maior impacto negativo sobre o índice, apresentou o menor resultado desde julho de 2010, quando os alimentos ficaram 0,76% mais baratos. Considerando apenas os meses de fevereiro, o resultado de alimentação foi o mais baixo da série histórica a partir do início do Plano Real, em 1994.
Considerando os alimentos para consumo em casa, o recuo nos preços alcançou 0,75% em fevereiro, devido a reduções em todas as regiões pesquisadas: de -0,39% em São Paulo até -1,57% em Campo Grande. Vários itens importantes na cesta de consumo do brasileiro ficaram mais baratos em fevereiro, como feijão-carioca (-14,22%) e frango inteiro (-3,83%). Já os alimentos consumidos fora do domicílio ficaram 0,11% mais caros.
13/03/2017
SÃO PAULO - Após a inflação surpreender para baixo em fevereiro, os economistas do mercado financeiro reduziram suas expectativas para os preços e os juros neste ano, segundo o boletim Focus, do Banco Central (BC). A mediana das projeções para o avanço do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2017 saiu de 4,36% para 4,19%. Em 12 meses, a expectativa passou de 4,56% para 4,54%. No caso de 2018, a projeção para a inflação seguiu em 4,50% pela 33ª semana consecutiva.
A previsão para o IPCA de março também recuou, de 0,30% para 0,27% de alta. O IPCA subiu apenas 0,33% em fevereiro, menor taxa para o mês desde 2000. O resultado ficou abaixo do piso das estimativas, de 0,38%. Em 12 meses, avançou 4,76%, menor taxa desde setembro de 2010, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na sexta passada....
13/03/2017
O Grupo Carrefour reinaugurou, na quinta-feira (9/3), cinco hipermercados sob o conceito Nova Geração nas cidades de Ribeirão Preto (SP), Campinas (SP), São José dos Campos (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Goiânia (GO). As unidades, que já operam sob esse modelo, passam a contar com novas mudanças como comunicação visual mais simples e intuitiva, setor de eletro próximo à entrada da loja, destaque para o sortimento sazonal não alimentar no setor Casa e setor Mercado que permite ao cliente uma visão 360º dos produtos frescos. Atualmente, 64 hipermercados Carrefour operam sob o conceito Nova Geração.
09/03/2017
Apesar de alguns indicadores apontarem para um início de recuperação da economia brasileira, a Páscoa 2017 não tem muito otimismo no setor supermercadista. Pesquisa de Páscoa, realizada pelo Departamento de Economia da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), divulgada na semana passada, mostra que os empresários não esperam muito da data neste ano.
As encomendas dos supermercados apontam para uma redução nominal de 4,9% nas vendas da Páscoa 2017. Deflacionada pela variação média dos produtos pesquisados, 3,1%, a redução real deverá ser de 7,7%. De acordo com o superintendente da Abras, Marcio Milan, o resultado já era esperado. O momento econômico atual, com taxa crescente de desemprego e vendas mais tímidas, está refletindo nas expectativas dos supermercadistas, que estão mais receosos, ressalta o superintendente.
O levantamento feito pela Abras aponta que apenas 12,1% dos empresários estão otimistas em relação à data, e projetam números superiores aos registrados em 2016. No entanto, 39,4% dos empresários acreditam que os resultados de 2017 serão inferiores aos apresentados em 2016.
Em relação às encomendas de chocolates, tradicionais na época, os varejistas preferiram ser mais cautelosos este ano, e apostaram nos produtos de menor valor agregado, como as caixas de bombons de 400 gramas (alta de 4%), chocolates em geral (barra, tablete, etc.), 4% e bombom bola (2,1%).
07/03/2017
São Paulo - Para conciliar saúde e alimentação, 66% dos brasileiros se mostram dispostos a pagar mais pelas refeições balanceadas. O número, divulgado pela Nielsen, aponta o potencial do consumo desses itens, ainda que o segmento de restaurantes voltados à alimentação saudável tenha crescido menos que a média do setor ano passado.
De acordo com dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF), o segmento de alimentação cresceu, em média 8,8% ao longo do ano passado, resultado um pouco melhor que de estabelecimentos especificamente voltados à alimentação saudável, onde o avanço no mesmo período, sobre 2015, foi de 6,6%. O motivo, segundo o diretor de inteligência de mercado da ABF, Claudio Tieghi, é que as empresas que não atuam especificamente nesse mercado - de olho no potencial desse tipo de alimento - têm incrementado opções mais balanceadas em seus cardápios.
"O que estamos observando, principalmente no Brasil, é o fato das pessoas estarem deixando de fazer alimentação no lar. Por conta disso, as empresas estão buscando um mix de produtos com alimentos mais saudáveis; com uma oferta mais balanceada e maior valor nutricional', contou o executivo ao DCI, lembrando que cerca de 51% das empresas de alimentação oferecem algum tipo de opção saudável em seu menu.
O Pedidos Já, plataforma de delivery on-line, admite a melhora na procura e demanda, mas alerta que o fenômeno pode estar ligado ao período do ano. "Sentimos uma alta no número de restaurantes no setor. Além de mais estabelecimentos, houve aumento da procura pelo consumidor. A estimativa é de continuar crescendo. Por ser verão, as pessoas querem colocar mais opções saudáveis no prato, seja na rua ou em casa", informa a gerente comercial da empresa, Bruna Rebello....
06/03/2017
Em parceria com a empresa Engie Solar, a Associação Catarinense de Supermercados (ACATS) promoveu na última quinta-feira (2/3), em Florianópolis, o lançamento do projeto "Supermercados Solares". Trata-se de uma parceria inédita no Brasil para possibilitar o uso de energia solar por parte dos supermercados catarinenses associados à entidade, aproveitando a disponibilidade dos telhados das lojas. Na oportunidade, o BRDE, formalizou um protocolo de intenções com o objetivo de disponibilizar linhas de financiamento a supermercados que participem do projeto Supermercados Solares.
Participaram do evento o presidente executivo da ACATS, Paulo Cesar Lopes, o presidente da Engie Brasil, Eduardo Sattamini, o presidente da Engie Solar, Rodolfo de Sousa Pinto e o superintendente de SC do BRDE, Nelson Ronnie dos Santos e a diretora do Imetro-SC, Elisabete Fernandes. A ACATS esteve também representada pelo vice-presidente Administrativo e Financeiro, Lucio Matos, também presidente do Singa, pelo vice-presidente Regional Delamar Silva Filho, pelo diretor executivo Antonio Carlos Poletini e pelo conselheiro Mário Cesar Pacheco.
Ineditismo do projeto
Em sua manifestação, o presidente da Engie Brasil, Eduardo Sattamini, afirmou que os negócios com a matriz da energia solar estão evoluindo no Brasil e torna-se estratégico para a empresa atuar neste segmento a fim de completar a oferta do serviço de fornecimento de energia para o mercado. Sattamini também destacou a oportunidade da parceria com a ACATS, a primeira Entidade a se posicionar de forma inovadora em favor dessa busca de uma nova alternativa energética.
O presidente executivo da ACATS, Paulo Cesar Lopes, considerou este lançamento uma data importante para o setor supermercadista catarinense, avançando mais uma etapa no Programa de Eficiência Energética (PEE/ACATS) lançado em 2015.
06/03/2017
Com a ajuda das safras de grãos e dos cortes na Selic, a melhora da economia já deve acontecer no primeiro trimestre deste ano; projeção para os últimos meses de 2016, entretanto, é de recessão
São Paulo - Um crescimento considerável da agropecuária e uma leve recuperação da indústria devem puxar o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro para cima neste ano, de acordo com projeções de consultorias entrevistadas pelo DCI.
Para a GO Associados, esse cenário já deve ser visto no primeiro trimestre de 2017, com uma disparada de 6% da agropecuária e um crescimento de 0,2% da indústria, na comparação com os últimos três meses de 2016 (na margem). O ramo de serviços, entretanto, deve ficar estável no período. Com isso, o PIB total avançaria 0,3% entre janeiro e março.
s safras no ano passado, a venda de grãos deve disparar em 2017, puxando a agropecuária (+3%) e ramos da indústria relacionados à produção de alimentos, o que deve resultar em um avanço de 1,5% para o setor de manufaturados, diz Bacciotti....
06/03/2017
SÃO PAULO - O Brasil já tem condições de ter uma meta de inflação mais baixa do que os atuais 4,5%, para 17 de 25 instituições do mercado financeiro ouvidas pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. Segundo analistas, o País poderia estipular uma nova faixa entre 4% e 4,25%.
Uma eventual mudança poderá ocorrer em junho, quando o Conselho Monetário Nacional (CMN) se reunirá para ratificar ou não a meta de 2018 e fixar a do ano seguinte. No ano passado, o CMN decidiu que a meta para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2018 seria de 4,5%, com uma margem de 1,5 ponto porcentual, para cima ou para baixo. O sistema foi adotado em 1999.
A desaceleração consistente da inflação corrente e das expectativas inflacionárias estão refletindo em grande parte os efeitos da pior recessão já enfrentada pelo País. Para alguns economistas, além desse cenário, o otimismo com o avanço nas medidas fiscais justificariam uma redução. Se a mudança for confirmada, o Banco Central passaria um sinal maior de confiança ao mercado.
No boletim Focus da última quarta-feira, 1.º, as projeções para o IPCA nos próximos anos já estão abaixo de 4,5%. Para este ano, a mediana caiu para 4,36% e foi mantida em 4,50% para 2018. Como o cenário parece favorável ao arrefecimento de preços, essas estimativas podem ceder ainda mais.
Para Heron do Carmo, economista da Universidade de São Paulo, o País tem hoje uma janela de oportunidade para trabalhar com uma perspectiva de inflação mais baixa.
"Tivemos uma situação parecida em 2006, em que o resultado de inflação ficou abaixo da meta, e não aproveitamos para reduzir. Foi um erro grave. Sinalizar que a intenção é chegar aos 3% é uma forma de não jogar fora o esforço que fizemos nos últimos 30 anos."
"A redução da meta ajudaria a coordenar as expectativas de inflação corrente, e o Banco Central atual tem confiança para isso. Na economia real, 0,5 ponto porcentual pode não fazer diferença em um primeiro momento, mas aliviaria o custo social em um período mais longo, impactando em contratos e preços", diz Claudio Adilson Gonçalez, da MCM Consultores Associados.
Em 2006, quando a inflação fechou em 3,14%, o Brasil tinha condições de reduzir a meta de inflação, mas não o fez pois, segundo o economista-chefe da MB Associados, Sergio Vale, acreditava-se que um pouquinho de inflação seria bom para o crescimento. "O que obviamente não é verdade. Ali, não foi apenas a meta que não foi baixada, mas toda a economia que foi desarranjada, especialmente com o começo da deterioração fiscal", relembra.
Hoje, Vale avalia que o cenário é o inverso, especialmente com o fiscal entrando nos eixos.
Cautela
Apesar de um horizonte favorável, alguns analistas afirmam que para ocorrer redução na meta seria necessária uma queda mais significativa nas expectativas, especialmente para os anos seguintes até 2020, que atualmente estão em 4,5%....
06/03/2017
Mesmo com a desaceleração da alta de preços no segmento de alimentos, o custo de vida na região metropolitana de São Paulo aumentou 0,25% no mês
Com alta de 0,22% em janeiro, o IPV (Índice de Preços do Varejo) sinalizou uma discreta desaceleração, tendo em vista a alta de 0,29% percebida em dezembro. No acumulado de 12 meses, a alta dos produtos foi de 5,60%. Em janeiro de 2016 o IPV registrava variação positiva de 0,92%, acumulando em 12 meses alta de 10,74%.
21/02/2017
A intenção dos micro e pequenos empresários de fazer investimentos aumentou 12,3% no início de 2017, mas ainda segue em baixa, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (20) pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes (CNDL).
Em janeiro, o indicador que mede a intenção de fazer investimentos em uma escala de 0 a 100 atingiu 29,4 pontos. Mesmo seguindo em patamar baixo, o resultado é o melhor desde outubro de 2015. A pesquisa mostra a intenção de realizar investimentos na empresa nos próximos 90 dias.
Entre os empresários entrevistados, 64% disseram que não pretendem investir nos próximos três meses. Nesse grupo, 43% dizem não haver necessidade, enquanto 24% apontam que não investem por conta da crise econômica e 13% afirmam que estão aguardando o retorno de investimentos anteriores.
Já os empresários que dizem que querem investir são 24%. Nesse grupo, a maioria, com 30%, afirma que pretende aumentar o estoque, enquanto 29% planejam reformar a empresa. Os que querem comprar equipamentos são 25%, e os que pretendem contratar serviços de mídia e propaganda, 21%...
21/02/2017
Uma das principais produtoras e distribuidoras de tomates do país, a Trebeschi, acaba de inaugurar um novo packing house - ou unidade de beneficiamento - no município de Lebon Régis, no oeste de Santa Catarina. O centro será responsável pela distribuição de frutos a todo o Brasil e a alguns países da América do Sul, com a utilização das tecnologias mais modernas para o controle de qualidade. A empresa já conta com um packing house em Araguari (MG) e pontos de distribuição no Ceagesp, em São Paulo (SP).
Rastreamos nossos frutos desde a colheita até a entrega aos supermercados. Eles são classificados eletronicamente de forma rigorosa e embalados de maneira a atender diferentes públicos e exigências. Depois de passar pelo packing house, são transportados sob refrigeração, garantindo qualidade em todo o ciclo, explica Edson Trebeschi, presidente da companhia.
A escolha pelos melhores frutos começa já na plantação, desde a seleção das sementes até a semeadura em viveiros automatizados. Em um segundo momento, a produção conta com acompanhamento técnico para utilizar os recursos naturais de forma otimizada e sustentável, priorizando a segurança do alimento, complementa Edson.
Na unidade de beneficiamento, os frutos são analisados por máquinas importadas, que realizam classificações por sensores de fotocélulas capazes de identificar 120 tonalidades diferentes de cores. A Trebeschi é auditada pelas principais redes de varejo brasileiras, que exigem o mais alto padrão de qualidade. O processo para garantir a escolha dos melhores frutos inclui o trabalho de uma equipe técnica experiente, além da estratégia de possuir plantações espalhadas em diferentes regiões do país, de forma a amenizar ricos climáticos e sempre garantir excelentes colheitas, acrescenta Edson.......
21/02/2017
O mapa de lojas do Walmart com a bandeira Nacional tem mais uma baixa. A multinacional confirmou que está encerrando hoje as atividades da unidade localizada no Rua da Praia Shopping, no Centro de Porto Alegre. Desde o ano passado, cerca de 15 pontos de venda pertencentes à rede norte-americana já foram encerrados no Rio Grande do Sul. Na Capital e na Região Metropolitana, parte desses locais tem sido ocupada por redes regionais, como Asun, como as lojas na Rua da República, avenida Plínio Brasil Milano, rua Francisco Trein, duas em Canoas e uma em Esteio. O grupo Zaffari negou interesse em ocupar os espaços deixados pelo Walmart.
De acordo com José Américo Cordeiro, tesoureiro do Sindicato dos Comerciários de Porto Alegre (Sindec), a empresa vem cumprindo acordo feito com a entidade, no ano passado, para realocar os empregados ou inserir os desligados em cursos de qualificação que facilitem uma recolocação profissional....
17/02/2017
Entender, atrair e fidelizar o consumidor não são tarefas fáceis, principalmente para o pequeno varejista que não tem muitos recursos à disposição. Pensando nesse público e também na necessidade dos consumidores de encontrarem ofertas em locais próximos, os empreendedores Eduardo Sampaio e Gabriel Fernandes se uniram para criar a Instaofertas, que é focada no setor supermercadista. A plataforma on-line, lançada em Belo Horizonte no fim de janeiro, divulga as ofertas dos estabelecimentos de forma inteligente, direcionando anúncios e promoções de acordo com o perfil do usuário. Até o momento, os sócios investiram cerca de R$ 40 mil na plataforma, que já funciona em fase de teste com cerca de oito supermercadistas.
Sampaio explica que a ideia surgiu a partir de uma experiência própria, quando ele viajou para outra cidade e teve dificuldade de encontrar supermercados e bons preços. Ao pesquisar plataformas para localização desses estabelecimentos, ele não localizou nada que fosse muito eficiente e decidiu começar um projeto nesse sentido. Para encontrar as ofertas dos supermercados hoje, os consumidores precisam pegar aquele panfleto de preços, o que não é muito prático. Então decidi construir uma plataforma on-line onde as pessoas podem não só encontrar essas ofertas onde estiverem, como também seguir e monitorar algum produto de interesse, afirma.
De acordo com o empreendedor, assim que o usuário se cadastra no site, ele preenche um questionário sobre seus interesses, que é o primeiro passo para a plataforma entender seu perfil. Em seguida, todas as ações desse consumidor dentro do site são monitoradas e processadas de forma a entender mais sobre o que ele quer, gosta ou está interessado. Quando navega pelos produtos, os usuários deixam rastros e isso é informação para nós, explica. É justamente esse rastro que permitirá que as ofertas certas e mais apropriadas sejam direcionadas para aquele consumidor....
17/02/2017
RIO - Os brasileiros ficaram mais propensos às compras em fevereiro, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) alcançou 77,1 pontos, o que corresponde a um aumento de 1,2% em relação a janeiro.
No entanto, o resultado permanece abaixo dos 100 pontos, o que indica uma percepção de insatisfação com as condições correntes. O indicador está 2,1% abaixo do patamar registrado em fevereiro de 2016.
Segundo a CNC, o custo elevado do crédito, o alto desemprego e a queda da renda ainda impedem resultados melhores da pesquisa. Mas os cortes recentes na taxa básica de juros aliados ao processo de redução da inflação devem promover um maior incentivo à recuperação do comércio e à confiança do consumidor.
"Mas é válido ressaltar que o ritmo de melhora das vendas e da atividade do setor ainda vai depender da velocidade de redução do endividamento das famílias, das empresas e da retomada do mercado de trabalho", ponderou Juliana Serapio, assessora econômica da CNC, em nota oficial.
Em fevereiro, os dois componentes ligados ao emprego registraram pontuação acima da zona da indiferença. A avaliação sobre o Emprego Atual atingiu 106,4 pontos, alta de 0,7% em relação a janeiro e elevação de 0,1% na comparação com fevereiro de 2016. Já a Perspectiva Profissional atingiu 101,8 pontos, aumento de 1,9% ante janeiro, mas 1,4% menor do que em fevereiro do ano passado....
17/02/2017
O e-commerce brasileiro fechou 2016 com faturamento de R$ 44,4 bilhões, crescimento nominal de 7,4% ante os R$ 41,3 bilhões registrados em 2015. O número de pedidos permaneceu estável, em 106,3 milhões, mas o tíquete médio registrou alta de 8% na comparação entre os períodos, passando de R$ 388 para R$ 417. Os dados constam no relatório Webshoppers, divulgado pela Ebit, empresa referência em informações sobre o varejo eletrônico nacional.....
17/02/2017
A Kraft Heinz informou em comunicado publicado na manhã desta sexta-feira (17/2) que fez uma proposta de fusão à rival Unilever. Segundo a companhia, a intenção é de combinar os dois grupos para criar uma empresa de bens de consumo líder com uma missão de crescimento a longo prazo e vida sustentável. Ainda de acordo com o documento, a Unilever recusou a proposta, mas a Kraft Heinz afirmou que espera trabalhar para chegar a um acordo sobre os termos de uma transação.
A Kraft Heinz afirmou que não se trata ainda de uma intenção firme de realizar uma oferta. Entretanto, de acordo com as leis do Reino Unido, dado o comunicado, a empresa tem até 17 de março para formalizar ou desistir da proposta.
As ações das duas companhias registram forte valorização após o informe, com os papéis da Unilever avançando 10,8% em Londres e os da Kraft Heinz subindo 4,26% no pré-mercado da Nasdaq, nos Estados Unidos.
17/02/2017
Na medida em que a organização se torna maior, mais lenta e burocrática, ela deixa de valorizar funções operacionais essenciais, diz o consultor inglês James Allen
Toda empresa começa inovadora e com clareza de qual é a sua função para clientes e consumidores mas, com o tempo, essa visão pode se perder - e é a capacidade de evitar isso que separa as companhias de sucesso do resto, na opinião de James Allen, sócio da consultoria Bain & Company e líder da prática global de estratégia.
Na medida em que a organização se torna maior e mais lenta e burocrática, ela deixa de valorizar funções operacionais essenciais, que acabam se tornando posições de onde os profissionais precisam "fugir" rumo aos supervalorizados cargos de liderança. "A empresa não existe para ajudar os gestores a serem promovidos. O papel da companhia é fortalecer a linha de frente para servir melhor os clientes", diz.
Allen é coautor, junto com Chris Zook, do livro "A Mentalidade do Fundador", lançado no Brasil no ano passado pela editora Novo Século, que descreve o "paradoxo do crescimento" das companhias que perdem a essência na medida em que se tornam maiores. O livro tem como base estudos de casos e pesquisas com empresas e executivos de diversos países, entre eles o Brasil, para onde Allen viaja com frequência desde 2013 para visitar clientes da Bain & Company e coletar informações para a obra. Em sua visita mais recente, neste mês, ele conversou com o Valor por telefone.
A "mentalidade do fundador" descrita por Allen não é algo que só existe quando a empresa é comandada por um fundador - na verdade, em muitos casos o melhor caminho é substituí-lo ou passá-lo para outras funções, como o conselho de administração - mas é uma combinação de três fatores comuns a companhias de sucesso nos primeiros anos de vida. "Toda empresa de sucesso começa em guerra com o seu setor em nome de consumidores mal servidos, e todos que trabalham nela sabem porque ela existe e entendem que eles precisam focar sua atenção em determinadas atividades", explica.
Mentalidade do fundador 1
Essa clareza de propósito é o primeiro fator da mentalidade do fundador desenvolvida por Allen e Zook, algo que ele chama de senso de "missão insurgente". Na medida em que as empresas crescem, diz Allen, ele é substituído por ambições como ganhar mercado e bater metas financeiras - que, embora sejam importantes para gestores, não são "a razão de a empresa existir". "Assim, as companhias perdem essa missão insurgente e se tornam defensoras dos lucros do setor", diz.
Mentalidade do fundador 2
O segundo aspecto da mentalidade do fundador é uma obsessão com a linha de frente e com a relação com os clientes e consumidores. "Falamos para CEOs que o trabalho deles é sair da sede administrativa e voltar ao campo para se conectar diretamente com as pessoas que estão executando o trabalho da empresa, e para traduzir a estratégia e as discussões da organização de forma que elas façam sentido na rotina deles", diz. Uma forma de colocar isso em prática é transformar uma estratégia mais ampla em "mini batalhas", desafios pontuais para resolver determinados problemas, que se tornam "pequenas experiências de fundadores". "Isso dá às pessoas a sensação de trabalhar como um fundador", diz.
Mentalidade do fundador 3
Pensar como o dono da empresa, seja na hora de considerar custos ou de entender as prioridades da companhia no momento, é o terceiro elemento da mentalidade do fundador descrita pelo consultor. "É diferente de ser um burocrata que trabalha apenas em prol da sua própria área", diz.
Segundo a pesquisa de Allen, embora todas as empresas de sucesso tenham os três aspectos, algumas valorizam mais um do que outro. A fabricante de brinquedos Lego, por exemplo, valoriza a missão de criar brinquedos criativos, enquanto a rede de varejo brasileira Magazine Luiza é um dos melhores exemplos do País de obsessão pelo cliente, na visão de Allen. Já a Ambev, famosa pela cultura competitiva, seria o grande símbolo de companhia que dissemina a postura de dono entre os funcionários.
"Quando a empresa ganha a vantagem do crescimento, que é real e importante, ela perde a cultura original. Ela se torna boa em exercer seu tamanho mas perde a missão de insurgência, a obsessão com a linha de frente e a mentalidade de dono. E não dá para operar para sempre sem recuperá-las", diz. Um dos primeiros passos é ter consciência desse paradoxo e das forças que trabalham contra a empresa na medida em que ela aumenta de tamanho.
14/02/2017
Carolina Hickmann O setor de refrigerantes no País está em franco recuo. Nos dois últimos anos, a retração foi de quase 6%, pior resultado desde 2010. A expectativa para 2017 é de manutenção destes índices. Parte considerável das indústrias agora busca atuar em outros segmentos, como o de água mineral, tendo em vista uma tendência de diminuição de gastos do consumidor e a procura por produtos saudáveis.
A avaliação do presidente da Associação dos Fabricantes de Refrigerantes do Brasil (Afrebras), Fernando Rodrigues de Bairros, é de que a atual crise financeira gerou esse impacto, não só em seu setor. "Existe uma retração no mercado que afetou todo mundo", comenta. O executivo ainda alega que o verão, um dos potencializadores de vendas do setor, não está tão rigoroso quanto em outros anos, especialmente no Sul....
14/02/2017
O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, afirmou nesta segunda-feira (13) que encaminhou pedido à Câmara de Comércio Exterior (Camex) para flexibilizar a importação de café robusta pelo Brasil, em um momento de escassez no mercado interno.
"Então, já na sexta-feira encaminhei o expediente à Camex. Agora, é com o Conselho. Particularmente, entendo que é necessário, neste momento, flexibilizar um pouco. E, dentro de cotas, não é uma liberação", afirmou ele a jornalistas, ao ser questionado sobre o assunto em Uberaba (MG), segundo relato da assessoria de imprensa do ministério....
13/02/2017
SÃO PAULO - Enquanto redes como Pão de Açúcar e Carrefour investem em pequenas lojas de bairro, com marcas como Minuto Pão de Açúcar e Carrefour Express, ainda há supermercados no Brasil que estão ampliando suas redes de megalojas, um modelo de negócio tido por muitos como ultrapassado. As empresas sulistas Angeloni, Zaffari, Muffato e Giassi estão entre as que ainda investem nos hipermercados e não pretendem alterar seus projetos.
Segundo analistas, essas redes continuam tendo êxito com o modelo porque sempre privilegiaram os produtos alimentícios eletrodomésticos e bazar entram apenas como complemento, enquanto vestuário nem é comercializado. A localização das lojas, não tão distantes do centro, e a forte identificação com a região em que atuam também favorecem essas companhias.
A paranaense Muffato, sexta maior rede do País em faturamento, está investindo em duas novas lojas. Suas unidades têm em média 6 mil m2, enquanto os mercados de vizinhança, principal tendência do setor, não costumam ultrapassar os 600 m2. Para Everton Muffato, diretor do grupo, os hipermercados são mais interessantes por permitirem que os custos se diluam por uma maior área de venda e por oferecerem um mix de produtos mais variado. Os minimercados são mais relevantes em cidades com problemas de locomoção, diz.
No Angeloni, de Santa Catarina, o projeto de expansão também continua explorando unidades maiores. Com 27 lojas em operação, a 12.ª maior rede do País aguarda autorização da Prefeitura de Curitiba para iniciar as obras de um mercado com 4,8 mil m2 de área de venda, 25 mil m2 de área construída, 15 lojas de apoio e 500 vagas no estacionamento....
13/02/2017
São Paulo - O desemprego e a busca dos brasileiros por alternativas de sustento fizeram com que o número de lojas virtuais crescesse consideravelmente. Só no Estado de São Paulo o avanço foi de 30% com mais de 45 mil novos empresários entrando em atuação.
O alto volume, no entanto, esconde um problema comum entre os lojistas menores: a falta de profissionalização. Para o especialista em varejo virtual e advogado Romero Andrade Filho, a falta de conhecimento tanto em legislação quanto em estruturação de negócio faz com que a taxa de mortalidade desse tipo de negócio ainda seja enorme. "É preciso tomar muito cuidado para que o sonho de empreender não vire um pesadelo", conta ele, ressaltando a importância do novo varejista se manter informado e participar de fórum que discutam as melhores práticas de operação.
Os números foram compilados pela Loja Integrada, plataforma virtual que reune pequenos varejistas. Segundo o estudo, o número de pedidos na internet também deu um salto: de 388.852 em 2015 para 911.298 no ano passado, quase o triplo.
O levantamento mostrou ainda que o segmento que mais se destacou em São Paulo durante o ano passado foi o de cosméticos, perfumaria e cuidados pessoais. Em 2016, esse nicho faturou quase R$ 30 milhões só na plataforma. Moda e Acessórios e Casa e Decoração também cresceram bem. "A economia e a praticidade são algumas das vantagens para quem compra. Para quem vende, o investimento inicial e o risco são muito baixos. Abrir uma loja virtual é simples e prático", diz o especialista em comércio eletrônico e diretor da Loja Integrada, Adriano Caetano.
13/02/2017
Os economistas do mercado financeiro baixaram sua estimativa de inflação para este ano, com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de 4,64% para 4,47% na semana passada. As expectativas dos analistas do mercado financeiro foram coletadas pelo Banco Central na semana passada e divulgadas nesta segunda-feira (13) por meio do relatório de mercado, também conhecido como Focus. Mais de cem instituições financeiras foram ouvidas.
Com isso, o mercado financeiro passou a estimar que a inflação ficará abaixo da meta central de inflação deste ano, fixada em 4,5% pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), e que o objetivo central será atingido. A última vez que o mercado havia estimado que a meta central de inflação deste ano seria atingida foi em outubro de 2013, quando os economistas estimaram um IPCA de 4,50% para 2017.
A meta central de inflação não é atingida no Brasil desde 2009. Naquele momento, o país ainda sentia os efeitos da crise financeira internacional de forma mais intensa, que acabou se espalhando pelo mundo. A piora da crise financeira veio após o anúncio de concordata do banco norte-americano Lehman Brothers, em setembro de 2008.
Pelo sistema de metas de inflação vigente, a meta não pode ser considerada formalmente descumprida quando o IPCA fica dentro do intervalo de tolerância - que, para 2017, é de 1,5 ponto percentual. Neste caso, a inflação pode oscilar entre 3% e 6%. A inflação já havia ficado dentro do intervalo no ano passado - após ter sido descumprida em 2015 ao superar a barreira dos 10%....
06/02/2017
O tamanho da produção de setores como o de calçados e eletrodomésticos caiu no ano passado, porém as quedas foram menos acentuadas que em 2015. A variação do volume de sapatos feitos no Brasil foi negativa em 1,8% em 2016, mas, mesmo assim, foi o melhor desempenho desde 2013, quando havia crescido 4,7%. No decorrer dos doze meses, os números melhoraram, diz Heitor Klein, presidente da Abicalçados (do setor).
"Houve recuperação ao longo do ano e tudo indica que esse ritmo deverá continuar em 2017: lento, gradativo e seguro", afirma. A estabilidade da inflação e um estancamento dos índices de desemprego contribuirão para uma volta da capacidade de consumo das famílias, segundo ele. Os indicadores de preços no varejo, no entanto, apontam uma redução de cerca de 2%, na média geral. O setor de eletroeletrônicos teve quedas mais acentuadas -a produção de televisores, por exemplo, caiu 15,8% em 2016 e 36,65% no ano anterior.
"Estamos atentos ao índice de emprego. Se ele se reverter, iremos vender mais", afirma Lourival Kiçula, presidente da Eletros (associação do segmento). A linha branca teve recorde de consumo em 2012, com 18,9 milhões de unidades. Os televisores chegaram ao auge em 2014, com quase 15 milhões de produtos fabricados. Para que os volumes voltem a crescer, diz ele, é preciso haver revisão de alíquotas de IPI, e não isenção temporária como no passado.....
03/02/2017
O ano de 2017 começou com maior gasto do consumidor ao encher o carrinho de compras no supermercado. Em janeiro, a cesta básica encareceu R$ 20,27 no Grande ABC, alta de 3,74% frente a dezembro. Para levar para casa conjunto de 34 itens de primeira necessidade, portanto, é preciso desembolsar, em média, R$ 561,61.
Em comparação com janeiro do ano passado, quando a cesta custava R$ 532,16, houve alta de 5,75%, equivalente a R$ 29,45. O levantamento é realizado pela Craisa (Companhia Regional de Abastecimento Integrado de Santo André). Os itens pesquisados são os de menor valor disponível, baseados no consumo de família com quatro pessoas (duas famílias e duas crianças) por período de 30 dias.
A maior alta do mês foi verificada na margarina, com incremento de 40%, para R$ 4,07 o pote de 500 gramas. O aumento se deveu ao estoque menor pós-festas de fim de ano. No entanto, os produtos que mais pesaram no bolso, por comporem a mesa do brasileiro e serem consumidos em maiores quantidades, foram o arroz e o leite. O cereal aumentou 7,44% e passou a custar, em média, R$ 12,71 o pacote de cinco quilos. A embalagem de um litro da bebida encareceu 6,99%, para R$ 2,45....
30/01/2017
No segundo semestre de 2017, a varejista vai abrir mais duas lojas no Espírito Santo
O ano de 2016, mesmo com crise, foi positivo para a rede capixaba Rede Extrabom. As vendas da empresa cresceram 4,56% em 2016. De acordo com a direção da empresa, a alta se deu por alguns motivos, entre eles a abertura de duas lojas, cujo investimento foi de R$ 27 milhões. São elas: Extrabom de Porto Canoa, no município da Serra, com 2.500 m² de áreas de vendas e Extrabom de São Silvano, em Colatina, região Noroeste do Estado, com 1.500 m² de área de vendas. Além das vendas nas novas unidades, a empresa informa que a boa performance no resultado operacional ocorreu também por meio da redução nos custos e despesas, sendo os principais: energia elétrica (por conta da migração do mercado cativo para o mercado livre), internalização dos serviços de limpeza e estacionamento e redução de perdas e estoques.
24/01/2017
A crise econômica, que reduziu a oferta de crédito, encarecendo as linhas bancárias para as empresas, levou fundadores ou sócios controladores a colocar capital do próprio bolso em seus negócios. "Não se trata de tirar do próprio patrimônio para planos de expansão, para investimentos olhando potencial de retorno. É dinheiro para sobrevivência, para capital de giro", afirma Enéas Pestana, que ficou 10 anos no GPA (Grupo Pão de Açúcar), sendo quatro no comando. "Ainda vamos ver empresas empurrando problemas com a barriga, esticando a corda, porque acham que uma hora a situação muda. Deve mudar, mas nada vai acontecer rapidamente", diz o presidente da Enéas Pestana & Associados, sem detalhar casos.
23/01/2017
O indicador de estoques, logo após o Natal, voltou a cair, mostrando que os empresários não conseguiram reduzir seus excessos de produtos com as vendas de final de ano. Em janeiro, o IE (Índice de Estoques) alcançou 102 pontos, queda de 3,8% na comparação com dezembro. A retração do indicador no mês foi motivada pelo aumento de 5,4% no número de empresários que afirmam estar com estoques acima do adequado e pelo crescimento de 1,2% dos estabelecimentos que contêm produtos abaixo do ideal. Com isso, quase 35% dos empresários estão vendo seus estoques acima e 14% abaixo do que consideram o nível ideal. Esse patamar de adequação continua muito abaixo do histórico de antes de 2015, quando o indicador rondava os 60%.
17/01/2017
Da Black Friday aos saldões de janeiro, desafio é equilibrar descontos e rentabilidade das lojas
Uma das estratégias mais tradicionais do varejo brasileiro é ser acelerado por promoções. O final do ano corrente e o começo do ano seguinte concentram, por exemplo, dois importantes eventos nesta direção, a "Black Friday" e a queima de estoque de janeiro, que sempre foi tradicional fora do Brasil e desde 2012 tem feito parte do nosso cotidiano. As duas promoções unem o útil ao agradável para ambas as partes, uma vez que os comerciantes precisam abrir espaço em seus CDs e lojas para as novidades que chegam. Os consumidores, por sua vez, aproveitam a Black Friday para antecipar compras de natal e os saldões de começo de ano para comprar utilidades domésticas e bens para seus lares. Para o varejista a promoção significa uma grande possibilidade de negócio, desde que se sustentem sem o sacrifício de margem e rentabilidade. Neste contexto é fundamental que os varejistas consigam identificar, dentro do conjunto de categorias, grupos de artigos que sejam atraentes em termos de preço e que possam influenciar positivamente a percepção de vantagem aos consumidores...
17/01/2017
O período para entrega da declaração da RAIS (Relação Anual de Informações Sociais) de 2016 será aberto no próximo dia 17 de janeiro e se estende até 17 de março. São obrigadas a preencher o documento todas as pessoas jurídicas com CNPJ ativo na Receita Federal no ano passado, com ou sem empregados, dos setores público ou privado, e todos os estabelecimentos com CEI (Cadastro de Empresa Individual) que possuem funcionários. A declaração é facultativa a MEI (Microempreendedores Individuais) sem empregados.
Quem não entregar a declaração da RAIS no prazo estabelecido ou fornecer informações incorretas pagará multa. Os valores, que variam conforme o tempo de atraso e o número de funcionários, vão de R$ 425,64 e podem chegar a R$ 42.641,00.
Para fazer a declaração da RAIS é preciso utilizar o programa GDRAIS 2016. O envio da declaração da RAIS deverá ser feita somente via internet. Em se tratando de estabelecimento sem vínculos empregatícios no ano-base, deverá ser utilizado o formulário próprio de Declaração de RAIS Negativa Web. Ambas as formas de declaração estarão disponíveis no site da RAIS (www.rais.gov.br). A Portaria Nº 1.464, que trata das regras sobre esse documento, foi publicada no Diário Oficial da União, em 30 de dezembro de 2016.
O coordenador-geral de Estatísticas do Ministério do Trabalho, Mário Magalhães, explica que a RAIS é a fonte de informação mais completa sobre empregadores e trabalhadores formais no Brasil. Nela constam dados como o número de empresas, em que municípios estão situadas, o ramo de atividade e a quantidade de empregados.
17/01/2017
A redução de custos e melhora nas vendas na França e no Brasil são motivos para a expectativa otimista
O varejista francês Casino disse nesta terça-feira (17/1) que está confiante de que poderia aumentar mais a receita e a lucratividade neste ano, em razão de redução de custos e melhora nas vendas na França e no Brasil. A companhia também disse a investidores que cumprirá sua previsão de lucro para 2016 na França, após as vendas no quarto trimestre mostrarem uma melhora no mercado doméstico no quesito mesmas lojas, principalmente nos hipermercados Geant e nas lojas Monoprix.
No Brasil, seu segundo maior mercado por receita, as vendas no varejo de alimentos foram robustas, impulsionadas pelas lojas do Assaí, que atua no segmento de atacado de autosserviço, e recuperação de vendas dos hipermercados Extra, disse o Casino.
"Nós acabamos 2016 com um bom ímpeto de vendas e estamos confiantes no ímpeto para 2017. A tendência de vendas na França nas últimas quatro semanas foi positiva", disse o diretor financeiro do Casino, Antoine Giscard d'Estaing, em teleconferência. "Nós esperamos que as vendas consolidadas do grupo e a lucratividade continuem a crescer em 2017", acrescentou.
A companhia, que controla o Grupo Pão de Açúcar no Brasil, registrou vendas de 10,929 bilhões de euros no quarto trimestre. Desconsiderando as aquisições, alienações, efeitos cambiais e combustíveis, as vendas do grupo aumentaram 5,1 por cento em relação ao ano anterior.
O Casino, que divulga o resultado do ano inteiro em 7 de março, disse que o lucro do exercício de 2016 na França - estimado e não auditado - foi ligeiramente superior a 500 milhões de euros, conforme previsto pela empresa. Os números foram publicados no site da empresa.
13/01/2017
Em relatório a clientes publicado nesta semana, o Deutsche Bank prevê uma desaceleração na expansão do Carrefour na América Latina, e isso deve refletir o aumento de competição, especialmente com Casino no Brasil - além de uma queda da inflação (que naturalmente reduz taxa de expansão em vendas). O banco projeta que as vendas totais do Carrefour na América Latina cresçam 13,5% de outubro a dezembro, versus 16,9% no trimestre anterior. Pelo critério "mesmas lojas" (pontos com mais de um ano em operação), a expansão prevista é de 10,5%, versus 14,2% de julho a setembro.
11/01/2017
As vendas do comércio varejista voltaram a crescer, após quatro quedas seguidas. No mês de novembro, em relação a outubro, a alta foi de 2%. Nessa base de comparação, a alta é a maior desde 2007, quando chegou a 2,3%. Ao considerar todos os meses, esse resultado é o maior desde julho de 2013, quando o avanço foi de 2,9%, segundo informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (10). Apesar do aumento de um mês para o outro, as vendas do comércio caíram 3,5% em relação a novembro de 2015 e acumularam no ano, de janeiro a novembro de 2016, queda de 6,4%, a maior da série histórica do indicador, iniciada em 2001.
29/12/2016
Ano novo chegando e, com ele, as inevitáveis compras de material escolar. Entre livros, cadernos, mochilas e lápis, pais e, principalmente, mães se acotovelam na busca de colocar todos os itens com a máxima qualidade dentro do orçamento apertado pela crise econômica. De outro lado, livrarias e papelarias se esforçam para não perder clientes. Seja lançando promoções, negociando descontos para quem vai fazer compra em grupo, apertando a margem de lucro ou selecionando com especial critério os produtos que compõem o mix, proprietários e gerentes não se mostram otimistas como em outros anos, mas preveem uma temporada equilibrada com a de 2016....
29/12/2016
-SÃO PAULO -As promoções pós-Natal vão começar com força hoje nos shoppings e no comércio de rua de todo o país. O objetivo é tentar melhorar o resultado ruim do Natal que, segundo a Serasa Experian, foi de retração de 4% nas vendas na comparação com 2015 segundo pior resultado desde 2003, atrás apenas dos -6,4% do ano passado. Agora, a expectativa dos varejistas é aproveitar o movimento de consumidores que visitarão as lojas para trocar os presentes de Natal e fisgá-los com as liquidações.
Seguramente, as promoções começarão de forma intensa. Quando a economia está represada, o período pós-Natal é de preços mais baixos e vendas aquecidas disse ao GLOBO Luiz Augusto Ildefonso, diretor da Alshop, associação que representa os shoppings centers.
As vendas natalinas dos shoppings tiveram o desempenho mais fraco desde 2004, ano que a Alshop começou a monitorar o volume de vendas. De acordo com os dados da associação, o faturamento dos lojistas de shoppings caiu 3% neste Natal sobre o mesmo período do ano passado.
Segundo Ildefonso, para compensar essa retração, os descontos chegarão a até 70% e serão em todos os tipos de itens, de roupas e sapatos a eletroeletrônicos e eletrodomésticos.
Marcela Kawauti, economista-chefe do SPC Brasil, reforça a ideia de que as promoções que começam agora são a chance de os varejistas reaquecerem as vendas até o fim de janeiro, na tentativa de compensar as perdas.
O comerciante tem agora a oportunidade de emplacar novas vendas para melhorar o fraco desempenho do Natal disse Marcela.
Lojas de departamento como a Zara, além das varejistas Leader, Ricardo Eletro e a Fnac já estampam em suas fachadas as liquidações. Os hipermercados, como o WalMart e o Carrefour, por sua vez, prometem liquidar os produtos passado o réveillon, a partir de 2 de janeiro.
DE OLHO NAS TROCAS DE NATAL Na Leader, começam hoje a valer os descontos em produtos destinados para a virada do ano. O gerente de marketing da empresa, Alberto Pirro, explica que a marca aposta justamente no movimento dos consumidores que trocarão os presentes de Natal para alavancar as vendas de itens selecionados:
São as promoções mais agressivas que já fizemos. Escolhemos produtos como jogo de taças, roupas e rasteiras brancas e colocamos o preço lá embaixo
O jogo de taças, por exemplo, ficará na gôndola com preço 40% menor, por R$ 29,99. A sandália rasteira branca para usar na virada, com as palavras amor e sorte chegam às prateleiras por R$ 14,99.
Já a Ricardo Eletro abrirá com a liquidação Eu vi primeiro, que tem descontos de até 70% nos produtos anunciados e em produtos sinalizados nas lojas. A promoção se estende até esta sexta-feira. Há ventilador, por exemplo, com preço 40% mais baixo que antes do Natal, sendo vendido por R$ 59,90. Tem também panela de pressão com 60% de desconto, a R$ 79,90...
26/12/2016
Saiba como estabelecer essa estratégia em parceria com os fornecedores
Um bom plano anual de compras feito em parceria com os fornecedores ajuda a elevar as vendas do supermercado. Afinal, a medida define com antecedência mix, volume, margens, introdução de lançamentos, além da participação da indústria em aniversário, inaugurações, tabloides, etc. A iniciativa do Plano Anual de Compras deve partir do próprio varejista, pois é ele quem conhece as estratégias do negócio. Mas isso sem ignorar os interesses do fornecedor. A seguir, entenda mais como funciona o plano anual de compras e como implementar na empresa....
26/12/2016
Após antecipar as tradicionais ofertas de início de ano para atender a demanda de consumidores com bolso apertado, itens remanescentes deverão dar continuidade à estratégia no início de 2017
São Paulo - A antecipação das ofertas para antes do Natal, que ocorreu em decorrência da queda do fluxo de clientes e da previsão de vendas fracas no comércio, não deve inibir que a política de descontos agressivos continue para o mês de janeiro. Na realidade, as varejistas devem intensificar a estratégia para desovar os estoques remanescentes.
"A antecipação não vai inibir que os lojistas façam promoções também em janeiro, que é um período onde as vendas caem bastante em razão da 'ressaca' do Natal e das férias. Veremos uma continuidade das promoções até que os estoques se esgotem", afirma o especialista em shopping center e varejo e diretor geral da consultoria Make it Work, Michel Cutait.
Na Armarinhos Fernando, localizada em uma das principais ruas do comércio paulistano, a 25 de março, a perspectiva é de que as promoções continuem em janeiro em níveis similares aos de dezembro. "Deve sobrar 30% de toda a linha que compramos. Como seguir com as promoções não vai gerar alta nenhuma nos nossos custos, vamos mantê-las para tentar desovar esses produtos que sobraram", conta o gerente da unidade, Ondamar Ferreira.
Segundo o superintendente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Márcio Milan, a aposta na antecipação das ofertas ocorreu de forma generalizada no setor. Mesmo assim, ele aponta que no primeiro mês de 2017 as ofertas podem se intensificar. "Temos que ficar atentos à semana entre Natal e Ano Novo, porque se houver desbalanceamento de estoque a tendência é de que as ofertas do pós-Natal sejam maiores", diz.
No supermercado da Cooperativa do Consumo (Coop) localizado na região de Santo André (SP), no entanto, poucos itens devem sobrar este ano, segundo o gerente da loja, Vagner Cordeiro. De acordo com ele, a unidade foi mais precisa nas compras de 2016, e no dia 24 de dezembro poucos produtos natalinos ainda restavam nos estoques. Mesmo assim, ele diz que as promoções na rede podem seguir em janeiro, dependendo da negociação com os fornecedores....
26/12/2016
Estimativa para crescimento do PIB de 2017 foi reduzida pela 10ª vez consecutiva; para a inflação, previsão de 2016 caiu para 6,4% e de 2017 para 4,85%.
Os economistas do mercado financeiro preveem um cenário de menos inflação para 2016 e para 2017, mas estimam uma queda maior no Produto Interno Bruto (PIB) em 2016 e um crescimento menor no próximo ano. As previsões foram divulgadas pelo Banco Central nesta segunda-feira (26), no relatório de mercado conhecido como Focus, e foram coletadas durante a semana passada. A expectativa do mercado para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano recuou de 6,49% para 6,40%, na sétima queda seguida do indicador oficial da inflação.
No relatório divulgado na semana passada, os economistas das instituições financeiras ouvidos pelo BC voltaram, após mais de um ano, a estimar que a meta de inflação de 2016 não seria descumprida, ao reduzirem a inflação prevista de 6,52% para 6,49%. A meta do Banco Central para a inflação deste ano é de 4,5%, mas há um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima e para baixo. Assim, a inflação pode oscilar de 2,5% a 6,5% sem que a meta seja descumprida. No ano passado, a inflação ultrapassou esse intervalo e fechou o ano em 10,67% - a maior desde 2002. Para 2017, a estimativa do mercado financeiro para a inflação caiu de 4,9% para 4,85%, o que deixa o IPCA do próximo ano ainda acima do centro oficial da meta de inflação, que é de 4,5%....
21/12/2016
Sondagem de SM aponta que serão inauguradas 177 unidades. O varejista quer ampliar escala, mas também é ousado para enfrentar adversidades. O risco, contudo, precisa ser calculado
A crise pode ter provocado muitas mudanças na gestão dos supermercados, mas não espantou os planos de expansão. Sondagem de SM com 80 varejistas de todo o País identificou que 70% vão inaugurar lojas de 2017 a 2020. Juntos, eles abrirão 177 novas unidades no período. O formato supermercado domina a preferência. Corresponde a 55,5% do total de lojas, seguido pelo atacarejo, com 21,2%. O Estado de São Paulo também sai na frente, concentrando 30,5% das unidades que serão abertas. Na sequência, vem Minas Gerais, com 19%. Ganhar escala, ocupar espaços antes da concorrência e se fortalecer para quando a economia voltar a crescer são A alguns motivos que explicam a manutenção dos planos de expansão. Mas, continuar investindo num momento crítico da economia, demonstra muito mais do que uma visão do futuro. Indica ousadia para empreender.
21/12/2016
Começa a surgir nas empresas um novo modelo de estágio cujo foco é investir, cada vez mais, no trabalho dos futuros profissionais. Muitas companhias aposentaram a imagem do novato que desempenha tarefas sem brilho para oferecer aos iniciantes uma linha de carreira própria. Também incentivam a participação dos jovens em processos decisórios e nas reuniões de planejamento estratégico.
Em algumas corporações, os programas de trainee, tradicionalmente mais valorizados para quem começa na profissão, nunca existiram ou estão dando lugar a estágios com mais responsabilidades. Especialistas em RH dizem que o movimento traz uma vantagem para as empresas: as chefias ganham profissionais mais alinhados à cultura corporativa e não fomentam apenas habilidades de liderança, como acontece nos programas de trainee. "Por conta do cenário econômico, as companhias apostam mais nos estágios para garantir o desenvolvimento de um futuro funcionário desde o início da carreira", diz Kiko Campos, CEO da Across, especializada na organização de programas de estágio e de trainee. Em 2016, a consultoria fez 40 seleções para estagiários em grupos como Natura e Coca-Cola.
Hoje, conta com mais de 150 vagas para trainees e 600 posições para estagiários, em 42 empresas.
Estudo realizado pela Across indica que, nos últimos anos, 20% das organizações aumentaram o número de estagiários. As diretorias estão deixando de fazer seleções de trainees, destinadas para quem é graduado, para melhorar os programas de estágio, diz Campos. "Alguns grupos mais maduros querem construir estágios vinculados ao 'pipeline' de liderança."
Exemplo do Google
É o caso do Google Brasil, que nunca fez seleção para trainees, mas está na sétima rodada de estágios, criados em 2011. "A experiência ideal é aquela que expõe o estudante a situações reais e o prepara para assumir posições no futuro", diz Daniel Borges, gerente de atração de talentos do Google para a AL. No Brasil, a empresa mantém 21 estagiários e está com 20 vagas abertas, válidas para 2017. O estágio dura seis meses. "É o período necessário para que mostrem impacto nos times", diz Borges.
Para Viviane, que já foi estagiária em duas empresas e sempre desejou atuar no Google, a oportunidade a levou para a equipe de performance de grandes anunciantes do portal de buscas. No dia a dia, dá consultoria a clientes e ajuda a desenvolver ferramentas que dinamizam os contratos. "O que me atraiu foi o estágio ser desafiador."...
16/12/2016
Campinas, 16 de Dezembro de 2016 - Em novembro, embora o preço médio mensal da dúzia de ovos ao produtor tenha sofrido retração mensal de 0,8%, permaneceu com evolução anual positiva de 5%. Na outra ponta, ou seja, no varejo paulistano, a dúzia de ovos sofreu queda mensal maior, de 3,6%. De toda forma, no ano, o índice de aumento superou o alcançado pelo produto na granja e ficou em 6%...
16/12/2016
O feriado, assim como a possibilidade de emendá-lo, é visto por grande parte da população como uma ótima oportunidade para programar viagens e passeios com a família ou amigos. Em 2017, a maioria dos recessos no País cairá em dias próximos aos fins de semana, o que aumenta a chance de colocar em prática os planos de lazer. Entretanto, o que para boa parte pode ser motivo de comemoração, para o comércio é razão de muita preocupação. Na capital mineira, a Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH) estima que o elevado número de feriados em dias úteis, no ano que vem, pode gerar um prejuízo de quase R$ 1 bilhão para o setor. Com base no faturamento dos lojistas, a CDL-BH calcula que, em apenas um dia de comércio fechado, o varejo deixa de faturar R$ 64,26 milhões no município. Estendendo este valor pelos feriados de 2017 contabilizados pela entidade, chega-se a um montante de R$ 976,75 milhões.
Vale destacar que, na Quarta-Feira de Cinzas e no domingo de Páscoa, em que há funcionamento parcial do comércio, calcula-se um faturamento de 40% do valor apurado em um dia normal (R$ 25,7 milhões), e no Corpus Christi e Assunção de Nossa Senhora um prejuízo de 120% (R$ 77,1 milhões) pelo fechamento dos estabelecimentos. Apenas no Carnaval, quando as lojas fecham as portas na segunda e só retornam após as 12h de quarta-feira, a perda será de R$ 154 milhões, afirma o presidente da CDL-BH, Bruno Falci.
Considerando o atual cenário de crise econômica no Brasil, a situação, na avaliação do vice-presidente da entidade, Marco Antônio Gaspar, pode ser ainda mais grave para os lojistas. Isso porque, segundo ele, a estimativa da CDL-BH é feita com base apenas no dia do feriado. Ou seja, em situações em que há recesso prolongado, os prejuízos podem ser bem maiores. Quando há um feriadão, temos uma perda até maior do que a contemplada nesta estimativa. Isso porque não contabilizamos os prejuízos dos dias que as pessoas emendam e também deixam de consumir, explica...
16/12/2016
A edição 2016 da pesquisa As empresas que mais respeitam o consumidor, realizada há 14 anos, revelou que 40% dos brasileiros acreditam que o bom atendimento dos funcionários é um dos principais aspectos valorizados pelos consumidores. Já 27% confia na qualidade dos produtos e serviços como atributos importantes enquanto critério que ajuda a determinar a empresa que mais respeita o consumidor em seu segmento.
Além dos quesitos bom atendimento dos funcionários e qualidade dos produtos serem apontados como preponderantes para a escolha daqueles que respeitam o consumidor, agilidade no atendimento em diferentes canais de contato (loja física, web, atendimento telefônico), além de preços atrativos foram pontos relevantes indicados pelos entrevistados, com 12% e 11% das respostas, respectivamente.
Em contraposição, variedade de produtos, promoções e ofertas, facilidade de pagamento e estrutura/ambiente dos produtos, foram itens pouco apontados como importantes.
O estudo foi conduzido pela Shopper Experience, em parceria com o Centro de Estudos Padrão, sobre quais as empresas e os segmentos que mais respeitam os clientes. A amostra foi feita com 1.493 brasileiros, homens e mulheres maiores de 18 anos, das classes A, B, C e D, de oito regiões do País
16/12/2016
Pesquisa da Boa Vista SCPC mostra também que apenas 11% acreditam que a ceia será mais farta este ano, percentual inferior aos 14% do ano passado
Cerca de 47% dos consumidores acreditam que a Ceia de Natal deste ano será menos farta que a do ano anterior. O dado é da pesquisa nacional Hábitos de Consumo, da Boa Vista SCPC, que mostrou também que esse percentual é ainda maior nas classes D/E (55%), assim como na região Norte (55%). Outros 42% dos consumidores declaram que a Ceia de Natal deste ano terá a mesma fartura em comparação a última ceia. Para 11% a Ceia de Natal deste ano será mais farta, contra 14% registrados no ano passado.
O levantamento revelou também que o valor médio total pretendido com todas as despesas no Natal e Fim de Ano não deve ultrapassar R$ 449,84, gasto 25% inferior à renda familiar de 56% dos respondentes. Fazem parte das despesas, compras de alimentos, presentes, viagens e itens de outras necessidades. Outros 37% dos respondentes afirmam que o comprometimento com a renda neste período do ano ficará entre 25% a 50% e os outros 7% superior a 50% da renda...