A categoria de embutidos tem sido favorecida pela pandemia em função do
aumento de refeições em casa e do apelo ao preparo rápido e prático.
Alguns segmentos também têm se tornado opção de menor desembolso, já que
o aumento da inflação, aliado ao desemprego, vem impondo ao brasileiro
um melhor controle dos gastos.
Em estudo feito com exclusividade para SA Varejo, a empresa de inteligência de mercado
Horus
mostra que, nos dois primeiros bimestres de 2021 em relação ao mesmo
período do ano passado, a frequência e a quantidade comprada pelo
brasileiro praticamente não oscilaram. Porém, preço e tíquete avançaram,
garantindo ao varejo e à indústria uma boa receita. Isso nos três
segmentos analisados: mortadela, salame/ salaminho e presuntaria. O
estudo se baseou nas notas fiscais coletadas pelo aplicativo Pinngo, que
compara preços, e excluiu produtos fracionados e a granel.
Preço e tíquete maiores
Parte do crescimento da receita nos embutidos vem dos repasses para
compensar o aumento do custo de produção. Entretanto, outra parcela
corresponde ao investimento dos fabricantes em versões de maior valor
agregado, que ajudam elevar o tíquete médio.