Vamos parar nacionalmente e a paralisação dessa vez vai ser maior do que a de 2018, afirmou José Roberto Stringasci, presidente da ANTB, ao portal Exame. Entre as principais reinvindicações da categoria aparece o cumprimento de preço mínimo em cada frete, medida acordada com a equipe do então presidente Michel Temer, em meio às negociações para encerrar a greve ocorrida há dois anos, porém questionado no STF pelo setor de agronegócio.
Outro ponto considerado crucial é o preço do diesel, que chega a impactar em 50% a 60% dos custos do transporte nacional rodoviário. A categoria exige uma nova política para a definição dos valores. "Queremos preços nacionais para os combustíveis, com reajuste a cada seis meses ou um ano. Essa é uma das maiores lutas nossas desde 2018, e até antes, e até hoje", destacou Stringasci em entrevista à CNN .
Em 2018, a greve dos caminhoneiros teve forte impacto no abastecimento dos supermercados e, claro, nas vendas de varejo e indústria, com reflexos no PIB. Depois disso, a categoria chegou a considerar novas paralisações que não se efetivaram. Vale acompanhar o desenrolar da situação nas próximas semanas para avaliar a necessidade de eventual reforço nos estoques de produtos.