Eduardo Terra lembrou, ainda, que sistemas de supply, abastecimento e logística também passam por transformação. Se antes bastava ter centro de distribuição, pessoas e processos para operar uma estrutura de distribuição e logística, agora essa operação passou a ser intensiva em tecnologia e inovação. Quando vemos as soluções de tecnologia da Manhattan que estão sendo adotadas pelas empresas, como o OMS, WMS e o TMS, vemos que elas estão construindo uma espécie de espinha dorsal com tecnologia e dados que começa no ponto de venda e passa por processos integrados que vão garantir fluidez, visão única de cliente e produto, e poucos erros e atritos, fazendo com que a cadeia de pedidos, abastecimento e visão de cliente funcionem bem em todo o processo, afirma.
Quem está puxando a nova agenda do setor é o próprio shopper, que mudou o comportamento durante a pandemia e exigiu adaptações por parte das redes varejistas. Antes da pandemia já tínhamos um mercado de cidadãos digitais, mas não tínhamos ainda um mercado de consumidores digitais, que é o que a pandemia trouxe com os pontos de venda físicos fechados. As pessoas foram 'forçadas' a comprar online e agora as empresas estão buscando atender essa nova jornada do consumidor, resume Eduardo Terra.
Nesse cenário, cresce o varejo digital em todas as suas plataformas e possibilidades, mas isso não significa que a loja física perdeu relevância. Pelo contrário, ganhou novas funcionalidades. A loja evolui seu papel para ser um ponto de entrega, de logística, retirada, serviço, engajamento e eficiência. Ela passou a ser muito mais proativa, explicou Alberto Serrentino, CEO da Varese Retail , também em apresentação no evento da Manhattan Associates.