Jereissati comentou que a empresa já tinha como prioridade valores como diversidade e inclusão, mas que, durante a pandemia, o foco se ampliou. Nós evoluímos essa área para diversidade, inclusão e saúde mental. Percebemos que cada um na companhia estava lidando de maneira diferente com a crise. E, o que acontece com a nossa equipe, é um reflexo do que acontece também com a comunidade, afirmou.
Para o executivo, questões como ansiedade e depressão já eram consideradas o mal do século antes da Covid-19. Sem dúvida, a socialização é uma das maneiras de lidar com esses aspectos, disse. E lembrou que o Brasil já vinha demonstrando uma autoestima baixa, com polarizações na sociedade. Para ele, o setor empresarial pode desempenhar um papel de protagonismo para inspirar e ajudar a levantar a autoestima do País. Mas sem deixar de lado a humildade, reforçou.
Jereissati comentou ainda que é importante aproveitar este momento para fazer as transformações necessárias. A digitalização do negócio vem, por exemplo, para democratizar o mercado, ressaltou. Lojas de bairro, além de bares e restaurantes locais, estão se conectando com seus clientes bem mais do que no passado, disse.
A transformação digital, aliás, é uma realidade na Ambev, que tem focado parcerias com startups e ferramentas para ajudar seus clientes de todos os segmentos. Para Jereissati, este é um início de recomeço e, como tal, é o momento de fazer questionamentos e buscar novos caminhos. Um exemplo vem da comunicação com o consumidor. É hora de se perguntar quantos seguidores você tem no instagram, se não é interessante trabalhar conteúdo nas redes sociais ou de evoluir o seu marketing digital e seu CRM, afirmou o executivo.
A Ambev faz parte do projeto, criado para ajudar o pequeno comércio a passar por esse momento e garantir sua reabertura. Além da companhia, também fazem parte do movimento Aurora, BRF, Coca-Cola, Heineken, Mondelez, Nestlé e Pepsico.