A
Reckitt Benckiser
aumentou as vendas de seus produtos feitas no
Rappi
em sete vezes no ano passado. Em 2020, a alta já alcançou 4 vezes. Os
números, de fato, impressionam. Mas você pode se perguntar o que ganha
com isso. Segundo a fabricante e o Rappi, muito. Tudo o que é vendido
pela indústria no aplicativo sai de algum varejo parceiro. Além disso,
na plataforma, há produtos com boa procura que costumam ter um desempenho tímido nas lojas físicas. E mais: as ofertas, quando acontecem, não costumam prejudicar as redes que aderiram ao Rappi.
O nosso consumidor é, em geral, diferente daquele que vai às
lojas físicas ou compra no e-commerce do próprio varejista. Para se ter
uma ideia, há casos de redes em que 50% das vendas pelo nosso aplicativo
são de novos clientes, explica Raphael Daolio (foto abaixo),
head de brands do Rappi no Brasil. Ele acrescenta que, como a entrega é
feita rapidamente há casos em que chega em 30 minutos a uma hora ,
boa parte das compras são emergenciais, referindo-se a algum produto que
faltou naquele momento em casa. Presente em cerca de 60 cidades do
País, a empresa conta com um serviço premium de última milha, que custa
entre R$ 20 e R$ 30 e cujos participantes compram de 4 a 5 vezes por
semana no aplicativo. Dois pedidos já pagam a adesão ao programa,
calcula o executivo.