A rede paulista de supermercados Palomax decidiu substituir as sacolas plásticas comuns não recicláveis e não retornáveis por embalagens educativas e oxibiodegradáveis, apesar de não haver essa exigência legal nas cidades onde atua: Matão e Araraquara.
Tudo começou com um projeto do SESI, desenvolvido junto aos alunos do
6º e 9º ano do Ensino Fundamental pelo consultor de gestão ambiental
José Oliveira e pela professora Eliane Maria Miola. Na atividade, os
estudantes encaminharam cartinhas ao supermercado com mensagens
solicitando a adoção de sacolas ecológicas.
O Palomax foi a empresa escolhida pelos estudantes por contar com o maior número de lojas em Matão (SP) e estar presente no dia a dia das famílias. A rede varejista abraçou a causa e, em parceria com o SESI, deu início ao projeto Sacolinha Educativa Palomax. Felipe Buttignon, diretor-presidente da rede supermercadista, explica que nome de sacolinha foi definido para tirar o estigma que a embalagem têm junto à sociedade, uma vez que elas servirão, a partir de agora, como um veículo transmissor da mensagem ecológica. Já a palavra educativa foi escolhida por dois motivos: faz o papel de um professor, ensinando como descartar corretamente os resíduos, além do fato de ter nascido em uma escola (SESI), delegando aos alunos o papel de protagonistas da pauta educativa.
Os modelos escolhidos para embalar as compras dos clientes foram baseados naqueles fornecidos nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, nas cores verde e cinza identificando previamente a separação de resíduos. "Nossa proposta é conscientizar a população sobre os danos que as sacolas convencionais causam à natureza, afirma Felipe Buttignon, acrescentando que as novas embalagens são maiores, com capacidade para até 10 kg, e mais resistentes. Além disso, podem ser reaproveitadas para separar o lixo domiciliar e auxiliar a coleta seletiva do município e estimular a prática de reciclagem, completa o diretor-presidente do Palomax.