06/01/2020
Varejo cresce em todas as regiões de São Paulo em 2019, segun
A consolidação da última edição da
Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (PCCV) realizada pela
Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo
(FecomercioSP) aponta um crescimento acumulado de 5,7% no varejo
ampliado do Estado entre janeiro e setembro.
As estimativas da
entidade demonstram melhorias em todos os segmentos varejista e projeta
que o setor em São Paulo deve fechar o ano com alta de 6% em relação ao
ano passado - com faturamento total de R$ 741,4 bilhões.
O
setor de bens duráveis mostra a maior projeção de vendas, segundo a
entidade. Um crescimento previsto de 8% em relação ao último ano,
seguido pelos bens de consumo semi e não duráveis que devem crescer em
um patamar de 5%.
Na análise por área, as lojas de móveis e
decoração indicam um maior crescimento do faturamento do trimestre na
comparação ano a ano (15%). Em arrecadação, a categorias de
supermercados fecha o trimestre com a maior projeção R$ 244,7 bilhões.
Segundo a FecomercioSP, se as vendas reais no quarto trimestre seguirem
essa projeção, 2019 registrará o maior crescimento de vendas dos
últimos oito anos no varejo paulista.
Desempenho regional
A estimativa dos resultados regionais para 2019, levando em
consideração o quarto trimestre, indica Osasco com a região que mais
deve crescer em vendas (9%), seguida pelas regiões do Litoral, Campinas,
São José do Rio Preto com resultados estimados em 7% acima dos apurados
em 2018.
Serviços
Conforme a pesquisa, até setembro, o
setor de serviços apresentou um crescimento acumulado de 17%. Seguindo
as projeções para o último trimestre do ano, a FecomercioSP estima que
na cidade de São Paulo o segmento deve encerrar 2019 com alta de 16% em
relação ao ano passado - com receita de R$ 409,9 bilhões.
A
entidade ainda firma que com os resultados apurados até setembro e pelas
projeções do quarto trimestre, as atividades que devem se destacar em
2019 são: serviços bancários, financeiros e securitários (56%),
mercadologia e comunicação (15%), saúde (12%) e educação (11%). A
categoria de serviços de representação é a única que deve ter queda
(-13%)